Organização emitiu nota em que destacou que o Conselho da Amazônia não tem meta e nem orçamento
[desde quando uma ONG multinacional, a serviço de interesses estrangeiros, mantida não se sabe como, tem a ver com os assuntos do Brasil, uma NAÇÃO SOBERANA?]
O presidente Jair Bolsonaro atacou, na manhã desta quinta-feira (13/2), na saída do Palácio da Alvorada, a ONG ambientalista Greenpeace.
Ao ser questionado pela imprensa a respeito de uma nota emitida pela
organização, Bolsonaro disparou: “Quem é Greenpeace? Quem é essa
porcaria chamada Greenpeace? Isso é um lixo. Outra pergunta.”
Em nota, o Greenpeace destacou que a o conselho será formado
exclusivamente pelo governo federal, sem participação dos governadores
dos estados da Amazônia.
[agora até para criar um Conselho, assunto de competência constitucional do presidente da República, é necessário ouvir os gringos?]
"Se você quiser que eu bote governadores, secretários de grandes
cidades, vai ter 200 caras. Sabe o que vai resolver? Nada. Nada", disse
Bolsonaro, que acrescentou: "Tem bastante ministros. Nós não vamos tomar
decisões sobre estados da Amazônia sem conversar com governador, com a
bancada do estado. Se botar muita gente é passagem aérea, hospedagem,
uma despesa enorme, não resolve nada", reagiu Bolsonaro.
Para o Greenpeace, o Conselho da Amazônia "não tem plano, meta ou
orçamento". "Ele (o Conselho) não anulará a política antiambiental do
governo e não tem por finalidade combater o desmatamento ou o crime
ambiental. Os governadores, indígenas e a sociedade civil não fazem
parte da sua composição", disse a entidade internacional.
No texto, o Greenpeace também fala que a transferência do conselho do
Ministério do Meio Ambiente para a vice-presidência da República tenta
"minimizar o impacto negativo da gestão do ministro Ricardo Salles".
"Bolsonaro retirou o Ministro do Meio Ambiente do comando de políticas
ambientais para a Amazônia e espera que isto já seja o suficiente para
enganar a opinião pública e os investidores internacionais. Mas os
resultados continuarão sendo medidos diariamente pelos satélites que
medem o desmatamento", disse. [a leitura da matéria deixa claro que a ONG pretende ser consultada, dar palpites, sobre tudo que diga respeito ao meio ambiente.
O Brasil tem o direito de explorar, preservando a sustentabilidade, suas riquezas naturais - incluindo as da Amazônia.
Não pode, a pretexto de conservação ambiental, para satisfazer estrangeiros, manter quase 1/5 do território nacional intocável, a pretexto de ser reserva indígena.]
Em conversa com jornalistas, Bolsonaro disse que cogita criar um
ministério extraordinário para cuidar de assuntos da floresta amazônica.
A sugestão teria partido do deputado Átila Lins (PP-AM), que esteve com
Bolsonaro pela manhã. A decisão, no entanto, dependeria de uma avaliação sobre seu impacto
econômico. Além disso, Bolsonaro indicou que espera a aprovação do
projeto sobre autonomia do Banco Central para considerar a criação de
outra pasta.
Leia também: Governo deve liberar exploração de terras indígenas
Portal Terra
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