Jatos reservas da Presidência deixam Brasília para buscar um grupo que, por enquanto, é de 29 pessoas. Expectativa de chegada a Wuhan, na China, é na sexta-feira. Brasileiros devem desembarcar sábado, direto em Anápolis
[Atualizando: 2 aviões da FAB decolaram do Aeroporto de Brasília, pouco depois do meio-dia de hoje, dia 5/1.
Novidades sobre o repatriamento devem surgir só na próxima sexta.]
Abaixo segue um Post que ao ser lido merece um destaque especial, especialmente por parte dos que dizem que os militares tem regalias, aposentam mais cedo, etc.
O Brasil não optou por aviões da Força Aérea Brasileira - FAB, ao contrário, foi obrigado por se tratar de uma MISSÃO e só quem cumpre MISSÃO são os militares, sem questionar, tendo sempre em conta: cumprir a missão, custe o que custar.
Empresas aéreas temiam fazer o regaste de brasileiros e perder clientela
Coluna Brasília-DF
Antes de o presidente Jair Bolsonaro ordenar o uso dos dois aviões da Presidência da República para buscar os brasileiros em Wuhan, a Aeronáutica moveu mundos e fundos em busca de uma aeronave de grande porte para essa tarefa. Não conseguiu. Nos bastidores do comando aéreo brasileiro, a coluna soube que nem as empresas queriam expor suas marcas nesse serviço, com receio de perder clientela, nem as tripulações estavam dispostas a assumir a tarefa, com medo de contágio.Afinal, buscar essas pessoas é uma missão. E, nesse caso, só mesmo militares fazem sem questionar.
A Força Aérea não tem um avião de grande porte para realizar o serviço, seja um Airbus, seja um Boeing. A licitação de leasing está suspensa por ordem do Tribunal de Contas da União (TCU), que apura se houve irregularidades na operação. Enquanto a pendência não for resolvida, o país está sem uma aeronave destinada a resgate de brasileiros em situação de risco, como no caso do coronavírus. Num país deste tamanho, a situação é um fiasco aéreo.
Para quem não acompanhou, vale lembrar: no ano passado, a Comissão Aeronáutica Brasileira em Washington (CABW) do Comando da Aeronáutica cancelou uma licitação de US$ 30 milhões, do Grupamento de Apoio Logístico do Comando da Aeronáutica (GAL), ainda no governo Michel Temer, para a compra de um Boeing, vencida pelo consórcio Cloud Aria. Depois, abriu outra licitação para leasing do mesmo tipo de aeronave. Resultado, a Aria foi ao TCU e pediu que se abrisse uma investigação, alegando ato antieconômico, uma vez que o leasing estava mais caro do que a compra do avião em US$ 10 milhões. O processo está em fase de parecer do Ministério Público.
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Diferenças
A série de escalas prevista para os voos rumo a Wuhan poderia ser evitada se fosse um Boeing. Já havia, inclusive, uma rota definida, com apenas uma escala, em Israel. Sem essa aeronave, o jeito é seguir “pingando” por outro caminho.
Dez lugares
Até ontem estava prevista uma equipe de cinco profissionais de saúde em cada avião para acompanhar os brasileiros durante todo o percurso.
Aliança
Sempre que perguntado se vai assumir algum cargo no governo ou se tornar senador a partir de uma eventual indicação de Izalci Lucas para o Ministério da Educação, Felipe Belmonte responde, com bom humor, que o casamento com Bolsonaro foi por amor e não por interesse. “O meu apoio ao Bolsonaro e à criação do Aliança surgiu da admiração pelo presidente e da vontade de contribuir para um projeto que vai transformar o Brasil. Esse é meu único interesse”, disse a interlocutores.
“Sextou” na terça
Muitos imaginaram que o Congresso ficaria vazio apenas na sessão de abertura, por ser uma segunda-feira, em que as excelências costumam ficar nas bases. Nada disso. Ontem, alguns deputados já estavam no aeroporto voltando para casa, em plena terça-feira. Isso, depois de 40 dias de férias. E olha que serviço não falta.
Blog da Denise - Denise Rothenburg- Correio Braziliense
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