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segunda-feira, 9 de maio de 2016

O deputado vigarista que tentou deter o avanço do impeachment vai morrer daquela espécie de idiotia que induz seu portador a julgar-se esperto demais

Waldir Maranhão subiu a bordo de um navio sem salvação depois da colisão com o iceberg

“Vossa Excelência está desrespeitando o presidente de outro poder!”, gritou a senadora Vanessa Grazziotin, do PCdoB do Amazonas. (Curioso: os parlamentares a serviço do governo agonizante jamais discursam, pedem apartes ou formulam questões de ordem em tom civilizado; as mulheres gritam, os homens berram. [e os gays e assemelhados dão cusparadas.] Mas isto é assunto para outro post. Voltemos à sessão desta segunda-feira e ao chilique da comunista do Brasil, dedicado ao presidente do Senado).

Motivo: Renan Calheiros acabara de sepultar a mais recente safadeza dos bucaneiros sob o comando do Planalto. Nesta manhã, o presidente interino da Câmara, Waldir Maranhão, decidiu anular a sessão que aprovou o julgamento do impeachment pelo Senado. Renan resolveu ignorar o ofício enviado pelo deputado maranhense e manter o andamento do caso que vai chegando ao clímax no Senado. A chefe de um governo devastado pela incompetência e pela corrupção, fora o resto, não tem cura.

Até virar vice de Eduardo Cunha, o veterinário maranhense que se elegeu deputado pelo PPS do Maranhão em 2006, e conseguiu mais dois mandatos pelo PP, era apenas mais um prontuário driblando o camburão. Submerso no baixo clero da Câmara, ele se contentava com barganhas de verbas, votos e empregos públicos. Até a primeira quinzena de abril, a tropa do Planalto enxergava em Waldir Maranhão só um vassalo de Cunha engajado no golpe tramado para derrubar a presidente.

Às vésperas da sessão que acelerou a demissão da presidente, conversas reservadas com o governador do seu Estado, Flávio Dino, convenceram Waldir Maranhão a mudar de rumo e de lado. Sem revelar as razões ou o preço da metamorfose, tornou-se admirador de Dilma desde criancinha e inimigo do impeachment desde a adolescência. Com o afastamento de Cunha, aumentou suficientemente o cacife para acertar a revisão do contrato de aluguel.

A julgar pela audaciosa decisão autocrática desta segunda-feira, foi um negócio de bom tamanho ─ que, de quebra, fez de Waldir Maranhão o caçula dos heróis da pátria lulopetista. No domingo, viajou de São Luiz para Brasília no jatinho da Câmara, com Flávio Dino no papel de carona. No mesmo dia, encontrou-se no Palácio do Planalto com José Eduardo Cardozo, advogado de Dilma disfarçado de advogado-geral da União.

Nesta tarde, depois de promovido por Vanessa Grazziotin a “presidente do Poder Legislativo”, tratamento negado a Eduardo Cunha pela tropa governista, o parlamentar do PP arrendado pelo Executivo foi reverenciado por Gleisi Hoffmann como o estadista que faltava ao Congresso. Lindberg Farias, que enxerga em Michel Temer um traidor golpista, berrou que vê em Maranhão um sucessor com mais legitimidade que Eduardo Cunha.

Passados os dez minutos de fama, o bandido juramentado não demorará a descobrir que o bando ainda no poder não desperdiça tempo nem afagos com parceiros que falharam no cumprimento da missão. Ficou combinado que Waldir Maranhão impediria (ou pelo menos retardaria) o avanço do impeachment. Como não entregou a mercadoria, o veterinário especializado em compras e vendas ilícitas será alojado no canto do porão reservado aos que subiram a bordo depois da colisão com o iceberg.

Os poucos botes disponíveis já estão reservados aos tripulantes graduados. Não há esperança de salvação para o vigarista maranhense que embarcou tardiamente e no navio errado. Oficialmente, vai morrer afogado. A realidade grita que lá se vai outra vítima daquela espécie de idiotia que induz seu portador a julgar-se esperto demais.

Fonte: Coluna do Augusto Nunes 


 

sexta-feira, 29 de abril de 2016

Neurônio conquistador

Dilma ensina que uma conquista precede outra conquista

“É difícil falar tudo que nós fazemos, mas vou tentar. Primeiro, eu queria dizer uma coisa: para nós, toda conquista, toda e qualquer conquista, é sempre apenas um começo. Você conquista e depois você tem que continuar conquistando. Então, toda conquista é apenas um começo. Nós sabemos que a luta é uma luta contínua, quando a gente fala de direitos. A conquista é só o começo”.

Dilma Rousseff, nesta quinta-feira, na Conferência Nacional dos Direitos Humanos, explicando em dilmês castiço que uma conquista é o começo de outra conquista, sem esclarecer o que pretende conquistar depois da conquista do impeachment.

Fonte: Coluna do Augusto Nunes 

 

 

quarta-feira, 23 de março de 2016

Homem Sem Visão - Comissão Organizadora oficializa cinco candidaturas

Comissão Organizadora do HSV oficializa cinco candidaturas e divulga o calendário da disputa do troféu de março



Ao fim da reunião realizada nesta quarta-feira, a Comissão Organizadora do Prêmio Homem sem Visão divulgou o seguinte comunicado:

Senhores Leitores-Eleitores:
Os integrantes desta egrégia comissão oficializaram nesta tarde o registro do primeiro lote de candidaturas ao título de Homem sem Visão de Março. O prazo para novas inscrições será encerrado no dia 27, domingo. Na segunda-feira, 28, serão publicadas as fichas resumidas dos concorrentes e começará a votação na enquete que no dia 31, quinta-feira, apontará o ganhador do troféu do mês.
 
Lembramos que não poderão participar da eleição os campeões de janeiro (Luís Roberto Barroso) e fevereiro (Rui Falcão), já com vaga assegurada na finalíssima de dezembro. 

Por enquanto, cinco feras estão em aquecimento para a briga de foice:
EDUARDO PAES. Prefeito do Rio, filiado ao PMDB até o presente momento, consultor de Lula para assuntos rurais e urbanista especializado em determinar quais cidades combinam com ricos e quais rimam com pobres.
EUGÊNIO ARAGÃO. Ministro da Justiça, ex-adepto do Santo Daime convertido ao catolicismo não-praticante e dono de um olfato tão apurado que lhe permite ver qualquer coisa não com os olhos, mas pelo cheiro.
JANDIRA FEGHALI. Deputada federal do PCdoB do Rio de Janeiro, repórter de televisão em começo de carreira e especialista em divulgar com muita segurança informações desmentidas pelo que está ocorrendo às suas costas.[também conhecida por JANDIRONA, foi a primeira a divulgar vídeo que mostra a predileção do estrupício Lula da Silva em mandar que autoridades enfiem em determinada parte do corpo humano objetos que irritem o 'demiurgo de Garanhuns']
JAQUES WAGNER. Ex-chefe da Casa Civil obrigado a ceder a Lula o gabinete que Lula ainda não pode ocupar, rebaixado a chefe do Gabinete Pessoal da Presidenta e parceiro de Rui Falcão em conversas grampeadas.
MARISA LETÍCIA LULA DA SILVA: Ex-primeira-dama oficial, comentarista de panelaços, reformadora de triplex, paisagista de sítios e autora do Manual de Etiqueta de Botequim para Filhos de Presidente da República.

Era o que tínhamos a informar. Como sempre, que vença o pior!

Fonte: Coluna do Augusto Nunes - Revista VEJA
 

segunda-feira, 14 de março de 2016

O Brasil acordou disposto a decretar o impeachment nas ruas. E foi dormir feliz



Nunca antes neste país tanta gente manifestou-se no mesmo dia nas ruas de tantas cidades para gritar as mesmas palavras de ordem. Neste 13 de Março de 2016, a maior mobilização política ocorrida desde a chegada das primeiras caravelas anunciou o fim da Era da Canalhice inaugurada há mais de 13 anos pela ascensão do cleptopopulismo.

O coro das multidões decidiu sepultar em cova rasa ─ e já ─ o governo que pariu e amamentou a maior conjunção de crises de todos os tempos. O impeachment da presidente da República, constatou o comentário de 1 minuto para o site de VEJA, foi decretado nesta tarde. Resta ao Congresso descobrir que todo o poder emana do povo, e cumprir a ordem berrada em quase 500 pontos do território nacional: Fora Dilma!  E chega de PT.

Respirando por instrumentos, Lula resolveu desafiar os ofendidos a enfrentá-lo nas ruas. Péssima ideia. Enquanto uma plateia de circo mambembe se juntava diante do prédio onde mora em São Bernardo, mais de 3 mil pessoas protestavam em frente do edifício no Guarujá que abriga o triplex com mais bandidagens por metro quadrado do planeta. O campeão mundial de bravata & bazófia amargava em casa a derrota transmitida ao vivo pela TV.

Lula teve de engolir, entre outros golpes no queixo, o entusiasmado endosso aos condutores da Operação Lava Jato. A sórdida campanha difamatória movida contra Sergio Moro foi silenciada pelos rugidos de solidariedade ao juiz sem medo. Centenas de milhares de vozes recomendaram a Lula que se prepare para trocar discurseiras de comício por depoimentos em tribunais ─ e, pelo andar da carruagem, o palanque pela cadeia.

Nada mais será como antes, atestam . A contemplação da Avenida Paulista curou o estrabismo dos doutores em miudezas políticas, que subitamente começaram a ver as coisas como as coisas são. O Datafolha segue promovendo amputações que mantêm a contagem de cabeças abaixo do milhão visível a olho nu, mas já ensaia o recuo. Por exemplo: dobrou a meta atingida em março de 2015.

Os degoladores de manifestantes também admitiram que, na hora do crepúsculo, foi enfim superado o recorde estabelecido na campanha das Diretas Já. Se não demitiram a sensatez e o instinto de sobrevivência, os cardeais do Legislativo e do Judiciário ficarão mais espertos. E farão com que tudo ande bem mais rapidamente. Neste domingo, as vítimas da corrupção e da incompetência acordaram decididas a fazer História. Os embusteiros perderam o sono. O Brasil decente foi dormir feliz.

Fonte: Coluna do Augusto Nunes


sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Lula: ele é o alvo do "Triplo XXX"


No Sem Edição, Marco Antonio Villa e Augusto Nunes comentam o pior momento de Lula: ‘É ele o alvo da Triplo XXX’

Clique e veja o vídeo: É ele o alvo da Triplo XXX

 Lula continua fazendo de conta que nada sabe sobre o triplex no Guarujá reformado de graça pela OAS, uma das empreiteiras afundadas no Petrolão. As investigações policiais já constataram que o ex-presidente e seus parentes inspecionaram as obras mais de uma vez. Como decifrar o claro enigma?


São três as explicações possíveis. Primeira: para os Lulas, visitar imóveis que não lhes pertencem é programa turístico.  
Segunda: já que os convites para palestras minguaram, o camelô de empreiteira se prepara para seguir ampliando a fortuna como corretor de imóveis.  
Terceira: Lula está mentindo de novo.

Examine as opções e responda: qual é a única que não parece absurda aos olhos dos investigadores da Lava Jato?

Fonte: Coluna do Augusto Nunes

 

 

 

segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

Petrobrás lulopetista próxima do fim

10 coisas que valem mais do que uma ação da Petrobras lulopetista, cotada abaixo de R$ 5,00 nesta segunda-feira de cinzas

1 – CHÁ-MATE COM LIMÃO NAS PRAIAS NO RIO (R$ 5,00)
2 - (...)

 3 – SABÃO EM PÓ, PACOTE DE 1KG (R$ 5,69)
(...)

10 - UM PAR DE SANDÁLIAS HAVAIANAS  (R$ 20,90)
Ler na íntegra............................ 
http://veja.abril.com.br/blog/augusto-nunes/feira-livre/10-coisas-que-valem-mais-do-que-uma-acao-da-petrobras-cotada-abaixo-de-r-500/#more-864843

Coluna do Augusto Nunes - VEJA


 

sábado, 16 de janeiro de 2016

A guinada a esquerda

Por:J. R. Guzzo: Publicado na revista EXAME

Há mais ou menos um ano, foi feita nesta página a seguinte pergunta: “o ministro Joaquim Levy vai ficar no governo até o final ou já está no corredor da morte, contando os dias que faltam para sua demissão?” Era uma indagação esquisita para fazer logo nos primeiros dias de uma administração — se o homem tinha acabado de ser escolhido pela presidente da República, por que diabos já estariam querendo que ele fosse embora? Mas o governo Dilma Rousseff é o governo Dilma Rousseff: qualquer disparate pode acontecer a qualquer momento em relação a qualquer assunto.  

No caso, não demorou muito para se perceber que Levy estava, sim, senhor, no corredor da morte, e nele permaneceu até o convidarem para ser torrado na cadeira elétrica com uma descarga de 5 000 volts. Qual a necessidade de uma coisa dessas? Nenhuma. Era só terem chamado para o cargo alguém que pensasse diferente dele. Chamaram agora, após um ano de perda de tempo, e lá vamos nós para o terceiro ministro da Fazenda em cinco anos de Dilma — o que levanta, entre outras suspeitas, a de que o Brasil talvez esteja voltando à era dos ministros da Fazenda de alta rotatividade, uma praga que acompanhou o país durante décadas de desatino econômico, até ser extirpada com o Plano Real. Fernando Henrique teve um só ministro da Fazenda em seus oito anos na Presidência. Lula teve dois no mesmo período de tempo. Já com Dilma não dá para apostar em nada, nem uma nota de 2 reais.

Ministros que entram e saem de seus cargos como de um motel em beira de estrada não deveriam ser motivo de preocupação séria para ninguém. São apenas ministros, no fim das contas; o país já teve possivelmente milhares deles desde o governo de Dom Pedro I, todos merecidamente esquecidos há longo tempo, sendo que a maioria não conseguiu desfrutar nem dos 15 minutos de fama previstos pela praxe. Mas há preocupação, e muita, quando se sabe que ficar trocando toda hora o ministro da Fazenda, especialmente, é sinal de desordem mental, política e administrativa no governo. É um dos clássicos da Teoria Geral da Incompetência: quando quem está no galho mais alto da árvore não resolve problemas, não tem nada que se possa chamar de ideia e na prática não governa, [a unanimidade foi geral: é a Dilma.] a saída de sempre é trocar o ministro encarregado da economia. 

Falou-se, no parágrafo anterior, em “outras suspeitas”, além da rotatividade do cargo. Podem botar suspeita nisso. Já se atribui ao novo ministro Nelson Barbosa a incumbência de fazer um cavalo de pau na orientação que vinha sendo seguida por Joaquim Levy, e tomar a direção inversa à dele que não vinha dando em nada de útil, é bem verdade, mas pelo menos indicava a intenção de não continuar fraudando as contas públicas, ou gastando com a irresponsabilidade alucinada dos últimos anos. Seria a “guinada à esquerda”.

O próprio Barbosa não tem falado muito sobre essas coisas; para saber melhor o que ele quer será preciso esperar pelo que ele fará. Mas em volta de sua caneta a fornalha está rugindo. O ex-presidente Lula cobra um “retorno imediato ao crescimento” como se isso dependesse de assinar papéis com o carimbo do Ministério da Fazenda. O PT, em graus variados, quer “mudanças” na política econômica “conservadora” do ex-ministro. 

Exige “investimento social”, crédito e mais gasto do governo, mas não admite corte em nenhuma despesa pública; propõe que Barbosa arrume dinheiro criando, aumentando ou ressuscitando impostos. Governadores de estados falidos, a começar de Minas Gerais e Rio Grande do Sul — que não conseguem pagar nem mesmo a folha de salários —, cercam a presidente e sua nova estrela econômica em busca de dinheiro que o Tesouro Nacional não tem. No seu rastro vão empresários com o quadro de desgraças em suas áreas — que, para complicar, é perfeitamente real. Segue-se muito mais do mesmo. Não ocorre a ninguém que o problema não é, e nunca foi, a política de “direita” de Levy.  

É, simplesmente, a bancarrota política, econômica e moral do governo que está aí.

Transcrito da Coluna do Augusto Nunes - VEJA 

quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Lula doou a BR Distribuidora ao mesmo Collor que acusou de ladrão e débil mental

Em 1993, pouco depois do impeachment de Fernando Collor, o radialista Milton Neves quis saber o que Lula achava do adversário escorraçado do gabinete presidencial por ter feito o que a seita petista faria anos depois em escala industrial. [apenas para registro: Collor não foi impedido e sim renunciou a presidência da República antes que seu impeachment fosse decretado.] “Você tem pena de Fernando Affonso Collor de Mello?”, pergunta o entrevistador no começo do áudio hoje transformado numa peça essencial para os estudiosos da Era da Canalhice. Ouça a resposta de Lula. 


“Tenho. Não é que eu tenho pena. Como ser humano eu acho que uma pessoa que teve uma oportunidade que aquele cidadão teve de fazer alguma coisa de bem para o Brasil, um homem que tinha respaldo da grande maioria do povo brasileiro, ou seja… e, ao invés de construir um governo, construir uma quadrilha como ele construiu, me dá pena, porque deve haver qualquer sintoma de debilidade no funcionamento do cérebro do Collor.

Efetivamente eu fico com pena, porque eu acho que o povo brasileiro esperava que essa pessoa pudesse pelo menos conduzir o país, se não a uma solução definitiva, pelo menos a indícios de soluções para os velhos problemas que nós vivemos.
Lamentavelmente a ganância, a vontade de roubar, a vontade de praticar corrupção, fez com que o Collor jogasse o sonho de milhões e milhões de brasileiros por terra.
Mas de qualquer forma eu acho que foi uma grande lição que o povo brasileiro aprendeu e eu espero que o povo brasileiro, em outras eleições, escolha pessoas que pelo menos eles conheçam o passado político”.
[evidências:

- Lula tem praticado com mais intensidade todos os atos criminosos dos quais Collor foi acusado - e inocentado pelo STF; resta claro que o apedeuta padece em maior grau do problema cerebral que ele quis atribuir a Lula quando disse: "  sintoma de debilidade no funcionamento do cérebro do Collor". 
Sabemos que sintoma é consequência. assim, as acusações contra Collor - que não restaram provadas - não tinham a procedência apontada pelo estrupício de Garanhuns;
- já a decantada  honestidade de Dilma - apesar da incapacidade que a impede de governar, inclusive impedindo-a de conter os 'malfeitos' em seu desgoverno, não pode ser atribuída a nenhum problema cerebral, haja vista a aridez daquela região do corpo da atual presidente.]
 
O chefão do PT vinha rascunhando o diagnóstico desde a campanha presidencial de 1989, quando acusou de “corrupto” o inimigo que acabaria por derrotá-lo nas urnas. “Isso é uma tremenda maracutaia”, berrou Lula no ano seguinte, ao saber que o presidente da República tentara favorecer um empresário amigo com dinheiro desviado da Petrobras. A negociata gorou, mas logo se constatou que havia ali um caso sem cura. Enquanto Fernando Collor percorria o atalho que o devolveria à planície, Lula seguia tateando a estrada certa para o Planalto.

Finalmente vitorioso em 2002, ele chegou lá em 2003. Quatro anos mais tarde, o homem despejado da Presidência por ter desonrado o cargo voltou à Praça dos Três Poderes, agora como senador por Alagoas filiado ao PTB. Em 2009, os antagonistas que viviam trocando chumbo passaram a trocar elogios que pavimentaram o caminho da reconciliação. Logo descobriram que haviam nascido um para o outro. Viraram amigos de infância. Além de comparsas, confirmam descobertas recentes da Operação Lava Jato.

Aparentemente impossível, a parceria nada tem de ilógica. Vista de perto, a dupla tem almas gêmeas. Escancarado pela grossura explícita, o primitivismo de Lula aparece claramente por trás do falso refinamento de Collor. Escancarado pela arrogância de oligarca, o autoritarismo de Collor é perfeitamente visível por trás do paternalismo populista de Lula. Os dois são, em sua essência, primitivos e autoritários. Ambos também acham que os fins justificam os meios. E, como atestam revelações recentes, acham que demonstrações de amizade devem incluir barganhas extraordinariamente lucrativas ─ tudo por conta dos pagadores de impostos.

Já em 2009, Lula expressou seu contentamento com a conversão de Collor: premiou a “lealdade” do representante de Alagoas com duas diretorias da BR Distribuidora, uma das mais cobiçadas subsidiárias da Petrobras. Em dezembro, na denúncia enviada ao STF contra o deputado Vander Loubert (PTB-AL), o procurador-geral Rodrigo Janot resumiu a bandalheira no trecho abaixo reproduzido:
“Após o fim do período de suspensão de direitos políticos, Fernando Affonso Collor de Mello retornou à vida pública. Na condição de senador pelo Partido Trabalhista Brasileiro do Estado de Alagoas (PTB-AL), por volta do ano de 2009, em troca de apoio político à base governista no Congresso Nacional, obteve do então Presidente da República, Luís Inácio Lula da Silva, ascendência sobre a Petrobras Distribuidora- BR Distribuidora”.

Quando Dilma Rousseff assumiu a chefia do governo, o padrinho já havia doado ao senador quase todo o latifúndio uns poucos lotes foram reservados ao PT. Como sempre, o poste escorou o serviço sujo do fabricante. No depoimento prestado à Procuradoria Geral da República, Nestor Cerveró, um dos pajés do Petrolão, confirmou que a afilhada endossou a obscenidade: “Fernando Collor de Mello disse que havia falado com a Presidente da República, Dilma Rousseff, a qual teria dito que estavam à disposição de Fernando Collor de Mello a presidência e todas as diretorias da BR Distribuidora”, revelou Cerveró.

As escavações nessas promissoras catacumbas estão ainda em seu começo. Vem muito mais por aí. O que já se sabe é suficiente, contudo, para reiterar que o Brasil, como ensinou Tom Jobim, não é mesmo para amadores. No tempo dos tiroteios entre Lula e Collor, o país inteiro apostou que os dois pistoleiros jamais seriam vistos do mesmo lado. Acabaram juntos para sempre no saloon do Petrolão.

Fonte: Blog do Augusto Nunes

sábado, 9 de janeiro de 2016

MEC = o "Ministério da Verdade"

 MEC não pode virar o 'Ministério da Verdade'

O projeto criminoso de poder quer destruir a estrutura da educação brasileira. 

Entenda a mudança curricular proposta pelo governo no 'Sem Edição', com Marco Antonio Villa e Augusto Nunes.

Clique para assistir o VÍDEO:  MEC não pode virar o 'Ministério da Verdade'

http://veja.abril.com.br/multimidia/video/mec-nao-pode-virar-o-ministerio-da-verdade

 

quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

Os sete inquilinos da Casa Covil

Desde janeiro de 2003, quando Lula transformou o Planalto no templo principal da seita que sonha com o pesadelo socialista, o ministro encarregado de comandar a Casa Civil é escolhido não pelo currículo, mas pelo prontuário; não pelas raríssimas virtudes, mas pelos defeitos incontáveis. Isso explica por que, 13 anos e sete chefes depois, o latifúndio situado no 4° andar do palácio presidencial mudou de nome. O que existe ali é uma Casa Covil.

O desfile de casos de polícia começou com José Dirceu, devolvido recentemente à cadeia por ter reprisado no Petrolão o papelão desempenhado no Mensalão. O guerrilheiro de festim repassou o gabinete à camarada de armas Dilma Rousseff, que hoje tenta escapar do impeachment fantasiada de pingo de honestidade no oceano de bandalheiras protagonizadas por delinquentes de estimação.

O que era péssimo ficou ainda pior quando o neurônio solitário indicou Erenice Guerra para substituí-la. Onde Dilma só enxergava a melhor amiga havia uma mãe de quadrilha disfarçada de mãe de família. Impedida de manter Erenice no emprego, a sucessora de Lula mostrou que não havia perigo de melhorar com a nomeação de Antonio Palocci, estuprador de contas bancárias de caseiros e médico especializado em operações ilegais.

Com o segundo despejo de Palocci, chegou a vez de Gleisi Hoffmann, que entrou para mostrar que Casa Civil não é bordel e saiu transformada em forte candidata a Musa do Petrolão

A sexta escolha contemplou Aloizio Mercadante, general da tropa de larápios que Lula chama carinhosamente de “aloprados”. A relação de antecessores informa que Jaques Wagner mereceu tornar-se o sétimo companheiro a chefiar a Casa Covil.

Ele é o homem certo numa sala cujo dono tem por missão fazer sempre a coisa errada.

Fonte: Blog do Augusto Nunes 

 

quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

Barroso, o ministro que só vê o que lhe convém imagina que malandragem revoga vigarice

O ministro Luís Roberto Barroso resolveu revogar com vogais e consoantes a vigarice eternizada por registros sonoros e visuais. Inútil. 



Barroso perdeu uma boa chance de ficar calado, comprova a tréplica da Tribuna da Internet, assinada por Carlos Newton, cuja essência está reproduzida abaixo
Faz pouco tempo que o doutor estreou no Supremo Tribunal Federal.
Pelo andar da carruagem, logo estará brilhando no time dos reincidentes irrecuperáveis. AN 

VÍDEO: Barroso omite trecho do Regimento Interno em voto contra eleição secreta

BARROSO SE DEFENDE EM SEU BLOG, MAS NÃO CONSEGUE CONVENCER
Por: CARLOS NEWTON

Um famoso advogado carioca me ligou para avisar que o ministro Luís Roberto Barroso mantém um blog na internet e usou o espaço para responder às denúncias sobre os erros cometidos no julgamento da ação movida pelo PCdoB sobre o rito do impeachment.

Imediatamente acessei o blog para tomar conhecimento do que escreveu o ministro. Comecei pelo texto intituladoEdição fraudulenta do meu voto na internet”, que não contém nenhum vídeo e traz apenas um artigo de Barroso, sob o título “O Estado de Direito, o Golpismo e a Verdade”. Trecho:
“As pessoas na vida têm direito à própria opinião, mas não aos próprios fatos. Há uma edição fraudulenta do meu voto correndo a internet, com cortes na intervenção inicial e final do Ministro Teori, o que muda inteiramente o sentido da minha manifestação. Eu não suprimi qualquer passagem de qualquer dispositivo. Limitei-me, ao responder a ele, a repetir o mesmo trecho do art. 188, III do Regimento da Câmara que ele havia lido. Há uma onda de maldade, má-fé e desinformação que procura contagiar a opinião das pessoas de bem. Abaixo, um breve texto meu explicando a situação e o vídeo, em 2 minutos corridos, sem os cortes manipuladores”.

Leia a íntegra do texto de Barroso.

(…) Depois deste texto, o blog de Barroso exibe o que é apresentado como principal prova material: o vídeo sem a edição truncada. É exatamente o mesmo vídeo divulgado pelo Portal Vox e reproduzido na coluna de Augusto Nunes na VEJA. [vídeo acima.]

A gravação não mostra nada que favoreça Barroso. Pelo contrário: comprova que ele realmente manipulou os fatos. Ele aparece dizendo, com ar blasé, que conferiu o Regimento da Câmara e nele não há nada que justifique o voto secreto. É então interrompido por Teori Zavascki, que pede licença e começa a ler o inciso III do art. 188. Quando vai chegando ao final da leitura, Zavascki se atrapalha ao folhear o documento (…) e é interrompido por Barroso, que recomeça a leitura do trecho do Regimento até parar quando topa com as quatro palavras finais: “e nas demais eleições”.

Em seguida, Barroso volta a ironizar o voto secreto, diz que no Regimento não existe nada que o ampare e encerra a falácia com a frase peremptória e ardilosa: “Considero, portanto, que o voto secreto foi instituído por uma deliberação unipessoal e discricionária do presidente da Câmara no meio do jogo”. Falso: o presidente da Câmara apenas cumpriu uma norma do Regimento aprovado em 1989, quando Eduardo Cunha não sonhava com a vida de deputado e Barroso nem sequer sabia o que é uma toga.

Sem ter exibido a prometida “Edição fraudulenta do meu voto na internet”, Barroso complementa a argumentação defensiva com a postagem Comissão no caso Collor teve votação aberta, antecedida pelo seguinte texto:
Como expliquei em post anterior, a escolha dos membros da comissão especial da Câmara dos Deputados que dará parecer sobre o impeachment tem os seus membros indicados pelos líderes, e não eleitos pelo plenário. É o que está no regimento interno. Não há eleição na hipótese. No impeachment do presidente Collor, os membros da comissão foram de fato indicados pelos líderes, mas houve uma (desnecessária) ratificação pelo plenário. Ao contrário do que divulgado por alguns colunistas, tal ratificação em plenário se deu por votação simbólica e ABERTA. Colo abaixo o Diário Oficial que documenta o fato. E, como gosto de dizer, as pessoas têm direito à própria opinião, mas não aos próprios fatos“, repetiu, para em seguida indicar o link Diário Oficial – Votação aberta.

Foi mais um argumento falacioso. Conforme já assinalei na Tribuna da Internet, em artigo publicado no dia 28 de dezembro, não houve voto aberto no caso Collor.

Em entrevista ao Valor Econômico, Barroso já abordara o importante assunto “en passant”. “O voto para eleição da comissão especial tem que ser aberto, como foi no caso Collor, e indicação dos líderes [para integrar a comissão especial], como foi no caso Collor”, disse. “O voto do relator originário é que mudava muito o que foi feito no impeachment de Collor”.
Para defender seu voto equivocado, Barroso não hesitou em criticar o ministro Edson Fachin. E o fez de maneira aética, porque Fachin votou na forma da lei e não tentou mudar o Regimento da Câmara.

Também nesta tópico Barroso falseou a verdade: a eleição da Comissão Especial que aprovou a cassação de Collor não se deu pelo voto aberto. Na ocasião, nenhum bloco parlamentar lançou chapas avulsas. Assim, nem houve eleição. Os integrantes da Comissão foram endossados por aclamação. “Os Senhores Deputados que a aprovam, permaneçam como se encontram”, orientou o então presidente Ibsen Pinheiro. Nada a ver com voto aberto. Nem aqui nem na China, como se dizia antigamente.

Fonte: Coluna do Augusto Nunes

O VÍDEO abaixo, abate a cacetadas, as falácias que Barroso tenta vender como verdades:

VÍDEO: Ministro Barroso, do STF, barrou o impeachment com fraude

 

domingo, 3 de janeiro de 2016

HSV de 2015, Janot revela que só vai investigar outros bandidos depois de examinar a conta de Cunha na padaria

Rodrigo Janot, procurador-geral da República, eleito merecidamente o HOMEM SEM VISÃO 2015

Como sempre vence o pior

 

“Dedico este triunfo à presidenta Dilma, que me garantiu o emprego, e ao deputado Eduardo Cunha, que me permitiu retribuir a gentileza”,  

declarou Rodrigo Janot na noite deste sábado, ao abrir o discurso de agradecimento pela conquista do título de Homem sem Visão de 2015. O procurador-geral da República venceu a disputa na enquete com 18.431 dos 48.028 votos válidos, correspondentes a 38% dos leitores-eleitores.

A extraordinária performance do candidato vitorioso foi valorizada pela abrangência representativa do bloco de finalistas. “Faço questão de registrar que enfrentei um grupo impetuoso, ecumênico e diversificado”, constatou Janot na saudação aos concorrentes. Além de craques dos três Poderes, estiveram na briga de foice humoristas a favor, o primeiro senador engaiolado no exercício do cargo e até mesmo um instituto especializado em multiplicação, aumento, redução e sumiço de multidões.

O segundo colocado foi o Datafolha (11.105 votos, 23%) e a medalha de bronze ficou com Jô Soares (3.905, 8%). Seguiram-se, por ordem de votação, os candidatos Fernando Pimentel (3.066), Sibá Machado (2.904), Fernando Haddad (2.510), Luis Fernando Verissimo (1.774), Delcídio do Amaral (1.720), Álvaro Dias (1.141), Dias Toffoli (1.100) e Aldemir Bendine (374).

Na entrevista coletiva concedida depois da cerimônia de premiação, o campeão de 2015 resumiu a receita da vitória: “Em vez de investigar todo mundo que tem culpa no cartório, eu me concentrei num alvo só, menos conhecido da polícia que gente como o Renan e o Collor.”   A escolha de Eduardo Cunha deu tão certo que a maior parte da imprensa nem notou que, como os demais meliantes enquadrados pela Operação Lava Jato, o atual presidente da Câmara entrou de cabeça na roubalheira da Petrobras no primeiro governo do padrinho Lula.

A um jornalista interessado em saber quando começará a tratar das delinquências e traficâncias dos bandidos de estimação do Planalto, o HSV de 2015 explicou que “ainda falta apurar muita coisa prioritária”. Segundo um dos 136 assessores de Janot, não faz sentido, por exemplo, ir atrás do que andaram aprontando por aí o ex-presidente Lula ou a presidenta Dilma antes de examinar minuciosamente a conta do presidente da Câmara na padaria na esquina.

“O chefe diz que já perdeu um tempão com a história do Delcídio do Amaral”, sussurrou a mesma fonte. “Ele só não deixou o senador pra mais tarde porque aquela gravação caiu no colo dele sem aviso prévio”. Janot também acha “essencial para a manutenção da ordem pública” a tomada dos depoimentos de 50 vizinhos pra cá e 50 vizinhos pra lá de Eduardo Cunha. Pelos cálculos do próprio procurador, ele começará a procurar outros procurados em agosto. Ou setembro.

O discurso e a entrevista confirmaram que o troféu de 2015 está em ótimas mãos, amigos! Como sempre, venceu o pior!

Fonte: Coluna do Augusto Nunes