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sábado, 5 de maio de 2018

A corrupção revolucionária do PT

Corrupção, de fato, sempre houve em toda parte, mas a do PT atingiu níveis tais que quebrou as finanças do país.  A militância petista, não mais podendo ocultar a conduta criminosa e predadora do partido, em quatro governos sucessivos, busca diluí-la no quadro geral da corrupção histórica do país.  O PT teria feito apenas o que todos fizeram, não merecendo o destaque que lhe é dado, de recordista mundial na categoria. O destaque, no entanto, é indiscutível – e mede-se em números. Corrupção, de fato, sempre houve em toda parte, mas a do PT atingiu níveis tais que quebrou as finanças do país.
Desdobrou-se, basicamente, em duas frentes: numa, a convencional, enriquecia os seus agentes; noutra, sem precedentes, financiava uma revolução, que, no limite, poria fim à própria nação, em nome de outra, denominada Pátria Grande.

Uma nação ideologicamente forjada, a partir de manobras de cúpula, sem que as respectivas populações dos países que a integrariam – América do Sul e Caribe – fossem jamais consultadas ou sequer informadas. Um dia amanheceriam em outro país. A instância de planejamento estratégico e de execução de tal maracutaia era o Foro de São Paulo, criado em 1990, por Lula e Fidel Castro. Reunia partidos e entidades de esquerda do continente, nela incluídas organizações criminosas, ligadas ao narcotráfico, como as Farc (Colômbia) e o MIR (chileno). PCC e Comando Vermelho não lhe eram (e não lhe são) indiferentes, para dizer o mínimo.

O PT só chegaria ao poder federal doze anos depois, com Lula, mas, nesse período, amealhou gradualmente prefeituras e governos estaduais, que, em alguma medida, passaram a servir àquele projeto. Uma vez na Presidência da República, o PT impôs-lhe um up grade, financiando-o por completo. Pôs a máquina governista a serviço da causa, depenando, entre outras estatais, Petrobrás, Eletrobrás, Caixa Econômica, Banco do Brasil e, sobretudo, BNDES. Os desvios, somados, ultrapassam a casa dos trilhões. O TCU examina empréstimos irregulares ao exterior, pelo BNDES, em torno de R$ 1,3 trilhão. Nenhum deles cumpriu o imperativo constitucional de ser submetido à aprovação do Congresso. Ao contrário, receberam tarja de ultrassecreto no BNDES, que captava esses recursos, não disponíveis em seus cofres, no mercado, pagando juros de 14,5% e cobrando do destinatário juros de 4%. A diferença, como de hábito, ficou por conta do contribuinte brasileiro.

Mesmo com essas facilidades, o país não se livrou do pior: o calote. Venezuela e Equador já avisaram que não irão pagar a conta, o que resultou em aumento da dívida interna nacional.  Além dos países do continente, a manobra beneficiou ditaduras africanas, contempladas com obras de infraestrutura empreendidas pelas empreiteiras nacionais que figuram no Petrolão (Odebrecht, OAS, Queiroz Galvão etc.), tendo Lula como lobista. O resultado é a presente recessão, com mais de 14 milhões de desempregados e orçamento deficitário em mais de R$ 130 bilhões pelo terceiro ano consecutivo.  O PT quer pendurar essa conta no governo Temer que, no entanto, por mais que se esforçasse, não teria tempo de construir tal desastre. Aécio, Temer, Geddel, Eduardo Cunha são os corruptos convencionais, cuja escala é mensurável. Lula, José Dirceu et caterva são os corruptos revolucionários, sem limites e sem pátria.

Ruy Fabiano - Blog do Noblat - Veja
 

terça-feira, 6 de fevereiro de 2018

Vale-tudo nas estatais



Estatais que dependem de socorro do Tesouro somaram prejuízos de R$ 62,5 bilhões. Mas pagaram bônus a diretores e empregados, como se fossem lucrativas

Uma empresa estatal acumulou mais de R$ 9 bilhões de prejuízos nos últimos cinco anos. Já recebeu um socorro de R$ 6,8 bilhões do Tesouro, mas continua perdendo R$ 5 milhões por dia. Significa uma drenagem de R$ 3,5 mil por minuto dos cofres públicos. 

Ela abriga dez mil pessoas na folha de pagamentos, e considera que quatro em cada dez são “excedentes” porque perdeu 50% da receita. Muitos nem têm mais o que fazer. Em Florianópolis, por exemplo, há uma centena à espera de demissão ou remoção desde meados do ano passado, quando o Aeroporto Hercílio Luz passou para a iniciativa privada.
Ainda assim, a Infraero começou fevereiro com a nomeação de 200 novos assessores “de confiança”. Essa estatal combalida é apenas uma das que foram entregues pelo governo Michel Temer ao Partido da República. 

O donatário, chefe do PR, é um ex-presidiário, condenado e perdoado no caso mensalão. Valdemar Costa Neto não tem mandato, função pública ou cargo partidário, mas desfruta de intimidade com o poder porque administra 37 votos no plenário da Câmara, reaberta ontem. Ele gerencia um caixa partidário que neste ano vai engordar 256%, apenas com transferências diretas do Tesouro. Valdemar já garantiu R$ 146 milhões para as eleições do PR. 

A influência do partido sobre os negócios e cargos-chave em estatais, ministérios e agência reguladoras, como a de Transportes, é parte do jogo para ampliar a bancada em outubro.  O caso do PR de Valdemar é exemplar do loteamento governamental intensificado nos governos Lula, Dilma e, agora, Temer. O resultado está visível nas contas federais e de empresas como Petrobras, Eletrobras, Caixa Econômica, Infraero, Correios e da maioria das outras 144 estatais na última década e meia. Mês passado, técnicos da Fazenda e do Planejamento analisaram o desempenho de 18 empresas públicas que dependem de repasses mensais do Tesouro Nacional para pagar sua existência — de salários a contas de água e luz. 

Essas estatais receberam R$ 49,1 bilhões em injeções de recursos entre 2012 e 2016. E somaram um prejuízo líquido de nada menos que R$ 62,5 bilhões nesses quatro anos — as perdas correspondem a 39% do rombo estimado nas contas federais deste ano (R$ 159 bilhões). O loteamento somado à incúria deixou empresas em situação pré-falimentar, como ocorre com a Infraero, Correios, Casa da Moeda, Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência Social (Dataprev) e Empresa Gestora de Ativos (Emgea), entre outras. Em comum, elas têm as despesas crescentes com pessoal e uma contínua e significativa redução de receitas. 

A lógica nas decisões administrativas é a de que se a empresa é pública, ela é de ninguém. O regime de vale-tudo permite coisas como a alquimia da ineficiência em virtude.
O Ministério do Planejamento acaba de relatar ao Tribunal de Contas que, apesar das perdas acumuladas, mais de uma dezena de empresas estatais dependentes do Tesouro distribuíram gratificações a diretores e empregados sob a justificativa de participação nos resultados.
Socializaram o prejuízo e privatizaram um lucro que nunca existiu. Nem no papel.

José Casado, jornalista - O Globo 
 

terça-feira, 6 de junho de 2017

INsegurança Pública no DF - Quatro criminosos explodem caixa eletrônico durante a madrugada no DF

O crime ocorreu por volta das 3h30 desta terça-feira (6/6), quando um carro VW Gol parou em frente ao local. De acordo com o vigilante da agência, os homens estavam portando armas longas. 

Durante a madrugada, quatro indivíduos encapuzados explodiram um caixa eletrônico na agência da Caixa Econômica Federal, na 915 da Asa Sul. O crime ocorreu por volta das 3h30 desta terça-feira (6/6), quando um carro VW Gol parou em frente ao local. De acordo com o vigilante da agência, os homens estavam portando armas longas. 
 
[explosão de um caixa eletrônico no DF não é ocorrência que sequer mereça ser noticiada - trata-se de algo rotineiro.
Estamos dando destaque a esta por ter ocorrido no Plano Piloto, Asa Sul - ex-área nobre de Brasília - e na 915 Sul.
Que tem de especial ter sido na 915 Sul?
Simples, esta quadra além de ser em ex-área nobre fica próxima a 1ª Delegacia de Polícia, bem próximo também fica o Setor Policial Sul - abriga vários quartéis da Polícia Militar do DF, o Quartel-general da PMDF,   o 1º Batalhão de Polícia Militar e várias outras unidades da PMDF.
O próprio BOPE fica na região, um pouco distante em relação aos citados, mas, fica na área.
Também a 915 Sul fica próxima da Superintendencia Regional da Polícia Federal.
Tantas unidades policiais tão próximas entre si, leva a uma maior movimentação de viaturas, situação que não fosse o quadro de INSEGURANÇA Pública instalado no DF, serviria de fator dissuasório para a prática de crimes na região.]
 
Depois de roubarem o dinheiro, a quadrilha fugiu do local. O Esquadrão Anti-Bombas da Polícia Federal, o Corpo de Bombeiros e a Polícia Civil foram acionados. Já por volta das 4h, um veículo com as mesmas características do automóvel supostamente utilizado no assalto foi incinerado na quadra 615 da Asa Sul. A ocorrência está a cargo da Polícia Federal. 
 
Fonte: Correio Braziliense

 

sábado, 14 de janeiro de 2017

A incompetência, uma praga em nossas estatais

Juiz afasta por falta de qualificação seis vice-presidentes dos Correios indicados pelo governo Temer 

Um juiz federal em Brasília mandou afastar seis vice-presidentes dos Correios. Por falta de qualificação técnica. Em outras palavras, por incompetência para o cargo. Quem indicou os seis dos oito vice-presidentes (e para que os Correios precisam mesmo de oito vice-presidentes?) foi a Casa Civil do presidente Michel Temer. Quem pediu o afastamento foi a Associação dos Profissionais dos Correios, cansada de pagar o pato pelo aparelhamento da empresa.

A base do pedido foi a recente Lei das Estatais, em vigor desde junho do ano passado. Como o Brasil é, historicamente, um país que valoriza o Q.I. (Quem Indica), foi necessário aprovar uma lei que estipula o óbvio. Tenta-se evitar, nas empresas estatais, as indicações políticas que beneficiam o amiguinho, o afilhado ou o parente de alguém importante ou muito chegado, numa troca amoral de favores. Diz o texto da lei que diretores de estatais devem ter “reputação ilibada, notório conhecimento mediante comprovação de experiência profissional, formação compatível com o cargo e ficha limpa”. Não deveria ser sempre assim?

Nenhum desses seis vice-presidentes dos Correios, eleitos em agosto, comprovou qualificação técnica. Não foram analisados seus currículos. O Conselho dos Correios pediu a análise, mas não foi ouvido. Maria Inês Capelli, presidente da Associação dos Profissionais dos Correios, foi ouvida pelo Bom Dia Brasil: “O prejuízo [dessas indicações] estamos vendo agora. [Os Correios são] uma empresa deficitária, por muito tempo reconhecida por sua alta credibilidade e pelo serviço que prestava. O aparelhamento da empresa é a causa maior de sua decadência”.

No fim, os Correios convocam seus próprios funcionários a cobrir o rombo com descontos no contracheque ou com a adesão a programas de demissão voluntária. Em 2015, o prejuízo dos Correios passou de R$ 2 bilhões. No ano passado, chegou perto: R$ 1,9 bilhão no vermelho. Agora, os vice-presidentes dos Correios prometem recorrer da sentença do juiz Márcio de França Moreira. Afirmam não ter tido chance de se defender. Não sabemos se o afastamento é justo ou não. Mas os Correios não estão sozinhos no apadrinhamento de incompetentes nas estatais.

Se algo ficou claro para os brasileiros no expurgo da Lava Jato é que a politicagem estimula a corrupção. O que aconteceu com Petrobras, BNDES, Caixa Econômica, Banco do Brasil – e por aí vai – foi uma injustiça com o país e com o trabalhador. A imagem do Brasil sofre lá fora. Pela primeira vez, passamos a China num ranking internacional de propina, elaborado nos Estados Unidos por um site especializado em legislação anticorrupção. Os três campeões nesse ranking são Brasil, China e Iraque. [Caixa Econômica - uma autarquia federal que exerce as funções de um banco - e Banco do Brasil,  disputam cabeça a cabeça o primeiro lugar em pior atendimento - ontem, ficamos sabendo de que a caixa passou à frente do BB e se mantiver o ritmo ganhará o primeiro lugar em PIOR ATENDIMENTO.
A Caixa e Banco do Brasil além do péssimo atendimento se destacam pela arrogância dos seus funcionários, que fazem questão de considerar os clientes dependentes deles e não o contrário.
Ontem, um amigo do Blog por não conseguir resolver um problema com a CEF e pelo desprezo com que os funcionários da Caixa o tem tratado, resolveu protestar no Site RECLAME AQUI - especializado em ajudar clientes que tem suas reclamações desprezadas por fornecedores, bancos, prestadores de serviços, etc - apresentou seu protesto, o RECLAME AQUI acatou e publicou, mas, na página da aceitação fez constar a observação que a Caixa costuma ignorar os protestos publicados - por aí se percebe que funcionários da CEF se consideram acima de todos.] 
 
O preço da má gestão, aliado à cobrança de subornos, é muito alto. O desemprego vai aumentar em 2017. Será o pior quadro entre as 20 maiores economias no mundo, segundo a Organização Internacional do Trabalho. Mais de 1,2 milhão de brasileiros perderão seu emprego. Ao todo, teremos 13,6 milhões de desempregados, ou 12,4% da população com idade para trabalhar.

Os Correios não têm concorrente. Estão sozinhos no mercado. Precisava ser uma empresa tão deficitária e crivada de denúncias de desvio e fraudes, também no fundo de pensão, o Postalis? Precisava ter gestores nomeados por partidos políticos, para encher as burras individuais de dinheiro? Todos devem lembrar que o escândalo do mensalão começou com a CPI dos Correios, em 2005. Um vídeo mostrou um executivo dos Correios, Maurício Marinho, negociando propina com empresas e agindo em nome do deputado Roberto Jefferson. Jefferson cunhou o neologismo “mensalão”. Seu depoimento derrubou o ministro-chefe da Casa Civil de Lula, Zé Dirceu.

Governos após governos ignoram o anseio da sociedade para acabar com os cabides enferrujados de empregos, onde se penduram marajás não qualificados para os cargos. Isso não quer dizer que a privatização resolva os males da incompetência. Uma empresa privada precisa de boa gestão tanto quanto uma estatal. O Q.I. pode levar à falência empresas privadas.  O presídio de Manaus é um exemplo drástico de como uma “semiprivatização” malsucedida serve para disfarçar a omissão do Estado. Era o Estado que deveria ter saneado as condições carcerárias explosivas em Manaus, detectadas desde 2013. É o Estado que precisa agora dar as devidas respostas para a segurança dos presídios, em vez de defender o indefensável: que se gravem as conversas entre advogados e presos. [preso é criminoso, criminoso é bandido e não tem sentido que se grave a conversa entre suspeitos e as conversas entre advogados e bandidos não possam ser gravadas = o certo é gravar tudo.] Michel Temer ainda não percebeu os males da incompetência em seu Ministério. Como Dilma Rousseff, cercou-se de vários ministros que podem afundá-lo.

 Fonte: Época - Ruth de Aquino

 

quarta-feira, 12 de outubro de 2016

Banco do Brasil troca diretores e planeja demitir 18 mil funcionários

Reestruturação do banco começa com a extinção das áreas de crédito imobiliário e de relações com funcionários. Perderam os cargos 10 dirigentes e outros cinco mudaram de área. Próxima etapa é enxugamento do quadro [vejam o absurdo: o Banco do Brasil é o segundo colocado no quesito  PIOR atendimento ao cliente - o primeiro lugar é Caixa Econômica Federal e os funcionários da Caixa (funcionários públicos, já que a Caixa tem status de autarquia) garantem que não perdem o primeiro lugar em PÉSSIMO atendimento para nenhum outro órgão - e tem um departamento, que felizmente será extinto, unicamente para relações com funcionários, enquanto os clientes enfrentam fila, má vontade e péssimo atendimento.]

O Banco do Brasil (BB) iniciou ontem o profundo processo de reestruturação que vem sendo planejado desde o início do governo de Michel Temer. Das 27 diretorias, duas foram extintas: a de Crédito Imobiliário (Dimob) e a de Relações com Funcionários e Entidades Patrocinadas (Diref), que ficará com a recém-criada diretoria de Governança de Entidades Ligadas. Perderam os cargos 10 diretores do banco e outros cinco mudaram de área. A área de Estratégia da Marca foi cindida para dar lugar às diretorias de Estratégia e Organização e de Marketing e Comunicação.

Além dessas mudanças, O BB deve anunciar nos próximos dias um plano de demissões voluntárias. Os números ainda não estão definidos. Comenta-se nos corredores da instituição que a meta é reduzir em até 18 mil o atual quadro de 115 mil colaboradores. A ideia do governo é tornar a instituição mais leve, o que poderá também reduzir o escopo de negócios.

Aviso
Os 93 funcionários da Dimob foram avisados no final da tarde de ontem que a área será integrada à Diretoria de Empréstimos e Financiamentos (Diemp), na qual trabalham outras 133 pessoas. O enxugamento será inevitável. O diretor da Dimob, Hamilton Rodrigues, vai se aposentar. As áreas reunidas ficarão sob o comando de Edson Pascoal Cardozo, servidor de carreira do banco, que foi promovido.

A Dimob é extramente simbólica. Foi criada há cinco anos, separando-se da Diemp, quando a economia brasileira bombava e a popularidade de Dilma Rousseff estava nas alturas. Não há dúvidas de que a área perde prestígio dentro do banco. O foco era o Minha Casa Minha Vida, uma das principais vitrines da administração petista. O programa habitacional já vinha perdendo importância há pelo menos um ano na instituição financeira.

O BB é hoje o segundo no mercado de crédito imobiliário, com 8,63% do mercado, perdendo apenas para a Caixa Econômica Federal, isolada em primeiro lugar, com fatia de 51,72%. [a hegemonia da Caixa na área imobiliária justifica com sobras que a área que cuida de operações com imóveis seja transformada em uma gigantesca imobiliária - e a área bancária da Caixa seja vendida para bancos privados.
O negócio de Banco é financiamento, inclusive de imóveis, nada de compra e venda. Também não tem sentido que um Banco seja uma autarquia.] Mesmo com a diferença grande, o BB tem uma carteira respeitável, de R$ 53 bilhões em empréstimos. Isso tende a diminuir muito nos próximos anos, com a mudança de foco da instituição.

A diretoria de Entidades Ligadas, que será comandada por Cícero Przendsiuk, ficará subordinada à vice-presidência de Finanças e passará a acumular as funções da extinta Unidade de Gestão de Entidades Ligadas. A área será responsável pelo relacionamento com a Previ, fundo de pensão dos empregados da estatal, com a Cassi, plano de saúde dos empregados do banco, e com a Economus, fundo de pensão dos funcionários da Nossa Caixa, comprado pelo BB. Todas as alterações foram aprovadas pelo Conselho de Administração do BB. O colegiado, presidido pelo secretário-executivo da Fazenda, Eduardo Refinetti Guardia, também deve promover trocas nas vice-presidências. O processo tem sido conduzido pelo presidente do banco, Paulo Rogério Caffarelli, com respaldo do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles.

Fernando Florencio Campos passará a comandar a diretoria de Mercados de Capitais e Infraestrutura. O chefe da diretoria de Tecnologia será Gustavo de Souza Fosse. A diretoria de Agronegócios passará a ser comandada por Reinaldo Kazufumi Yokoyama. Para a diretoria de Marketing e Comunicação foi designado Alexandre Alves de Souza. Fabiano Macanhan Fontes será diretor de Soluções de Atacado; José Eduardo Moreira Bergo, de Segurança Institucional; Marco Túlio de Oliveira Mendonça, de Crédito; e Márvio Melo Freitas, de Controladoria. Técnicos envolvidos na reestruturação do Banco do Brasil dizem que todas as mudanças buscam a sobrevivência do banco, que perdeu muita competitividade nos últimos anos. A rentabilidade média caiu à metade, de cerca de 14% para 7% ao ano. [atendimento ruim destrói qualquer empresa - até mesmo o Banco do Brasil e a CEF. Se percebe na matéria que o BB tem diversos departamentos para relacionamento com outros departamentos do próprio Banco mas não tem um Departamento para relacionamento com clientes. 
É notório que milhares de clientes do Banco do Brasil que não são clientes categoria ESTILO não tem direito a atendimento presencial nas agência em que tem conta.
Na agência tem direito apenas aos serviços de Caixa e máquinas automáticas - serviços que são prestados a clientes/não clientes;
mas, se precisam de qualquer outro serviço - contratação de um empréstimo, informações sobre serviços bancários e assemelhados - são obrigado a se dirigir a uma agência específica que presta tais serviços aos clientes NÃO ESTILO.
O cliente ESTILO é atendido na própria agência em que mantém conta o NÃO ESTILO vai para agências específicas onde são atendidos as dezenas por um único funcionário. ]

Caffarelli tem comentado com interlocutores que é inconcebível o maior banco do país estar tão distante de seus concorrentes privados. Atribui-se no governo e no BB a perda de competitividade ao uso da instituição durante as administrações petistas para promover políticas equivocadas de crédito. O atual presidente, funcionário de carreira do banco, foi secretário-executivo de Guido Mantega no Ministério da Fazenda.
 

Fonte: Correio Braziliense

 

quinta-feira, 8 de setembro de 2016

BANCÁRIOS e RODOVIÁRIOS (baderneiros) são categorias com as quais o Governo deve jogar duro e não ceder

Governo tem que forçar os bancários a voltar ao trabalho, sem ceder a nenhuma exigência. 

Segundo dia de paralisação dos bancários em todo o Brasil - Rio tem 274 agências fechadas no segundo dia da greve dos bancários

O segundo dia da greve nacional dos bancários começou com 274 agências fechadas na cidade do Rio, além de seis unidades administrativas, segundo informou o sindicato dos bancários da cidade. Um número significativamente maior em relação ao primeiro dia de greve, na última terça-feira, que começou com 150 agência fechadas. A maioria dos bancos fechados estão localizados na região central do município. 
A assessoria do sindicato informou também que cresceu muito o número de denúncias de trabalhadores que estão sofrendo assédio das chefias para não aderirem a greve.  "Nós do Sindicato tomaremos todas as medidas judiciais que forem necessárias para impedir esse processo. A greve é um direito constitucional de todo trabalhador”, afirmou em nota Adriana Nalesso, presidente do Sindicato dos Bancários Rio.

Comentários do Blog Prontidão Total

Mais uma vez os bancários realizam greve que mais parece um movimento de extorsão. Os bancários estão entre uma das categorias de trabalhadores mais bem remuneradas, que além de salários acima da média, são anualmente reajustados (sempre com ganhos reais) e recebem uma série de outras benesses.

Todo ano é sempre  a mesma coisa. Paralisam o Brasil, sabotam os meios de atendimento bancário que independem da vontade das lideranças sindicais da categoria, conseguem aumentos acima da inflação e uma série de outras vantagens. Já passa da hora que isto acabe.

Sugerimos que seja regulamentada a cobrança ao Sindicato dos Bancários de todo o Brasil a cobrança de multas elevadas - que sejam realmente cobradas e se necessário executadas judicialmente - por cada agência fechada e por dia de paralisação. 

É inaceitável que que uma categoria de 'trabalhadores', bem remunerada, com vantagens inúmeras e que sempre consegue mais e mais vantagens paralise todas as suas atividades e o mais grave sabote os sistemas informatizados que os bancos possuem e que, se não fossem sabotados,  permitiriam realizar uma série de operação bancárias - hoje, grevistas da  Caixa Econômica e Banco do Brasil simplesmente retiraram das agências que permaneciam com os pontos de atendimento automático abertos, os envelopes para depósito e com isso impediram que qualquer cliente que necessitasse realizar um depósito, em  dinheiro ou cheques, lograsse êxito. 

Ser cliente bancário hoje é além de arcar com juros abusivos, taxas extorsivas, ainda tem que aceitar ser maltratado pelos bancários.

ISTO É SABOTAGEM, ISTO É CRIME; uma prática desta tem que ter seus autores demitidos por JUSTA CAUSA e processados criminalmente. E o sistema de câmeras de vigilância existente em cada local permite a identificação dos criminosos.

Com uma agravante: os funcionários do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal são os campeões nacionais em PÉSSIMO ATENDIMENTO.

Os empregados dos bancos particulares ainda prestam um atendimento razoável, mas, os da Caixa e do BB, atendem mal, tem desprezo pelo cliente e se consideram 'donos' da Caixa e do BB.

Existe um estudo para desmembrar a Caixa, passando a parte propriamente bancária a constituir um Banco - que seria uma sociedade de economia mista nos moldes do que já é o Banco do Brasil - e a parte não bancária passaria a ser uma imobiliária para cuidar de todas operações imobiliárias atualmente realizadas pela CEF e seus empregados não seriam bancários.

Temer, está na hora de fazer esta mudança. Tem que acabar com o atual Estatuto da Caixa que torna os empregados da Caixa Econômica Federal  - especialmente na hora de investigar denúncias contra o péssimo serviço que prestam - servidores públicos com estabilidade e na hora de remunerá-los são BANCÁRIOS com todas as mordomias da categoria.

Acabar também com essa 'estabilidade', sem fundamento legal, dos empregados do BB - são funcionários de uma empresa de economia mista e assim devem ser tratados em todos os aspectos.

IMPORTANTE: os bancários em termos de realização de greves abusivas, ilegais, só tem uma categoria equivalente: os rodoviários do DF (mais conhecidos como baderneiros).

Perguntas ao TRE-DF: qual o motivo desse Tribunal sempre considerar legal as greves dos rodoviários do DF - até mesmo as famigeradas paralisações relâmpago - e obrigar os metroviários do DF a voltar ao trabalho, mesmo sem a greve dos funcionários do Metrô  ser considerada ilegal?

E as multas aplicadas ao Sindicato dos Rodoviários = baderneiros = são realmente cobradas? pagas?


A forte adesão dos bancários, no primeiro dia de greve da categoria, levou a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) a retomar as negociações com os trabalhadores. De acordo com a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), cerca de 7.359 agências e centros administrativos tiveram as atividades afetadas pela paralisação em todo o Brasil, um aumento de 17,6% em relação à mobilização do ano passado.

Uma nova rodada de negociações foi marcada para sexta-feira, às 11h. Apesar da sinalização favorável ao entendimento, a greve continua na quinta e sexta-feira. Os bancários marcaram assembleias para avaliar uma eventual nova proposta dos bancos apenas para a tarde de segunda-feira.

Em 2015, a greve nacional dos bancários durou 21 dias, e o diálogo somente foi retomado 11 dias após o início do movimento. O resultado garantiu melhora na proposta dos bancos, que iniciaram as negociações oferecendo reajuste de 5,5% e, no fim concordaram em conceder 10%, com ganho real de 0,11%.

Fonte: O Globo

quarta-feira, 25 de maio de 2016

Sargentona Miriam Belchior está desempregada - foi escarrada da Caixa

Publicada exoneração de Miriam Belchior da presidência da Caixa

Nessa terça-feira (24/5), o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, confirmou que os nomes dos escolhidos por Temer para comandar os bancos públicos seriam anunciados nos próximos dias

O Diário Oficial da União publicou nesta quarta-feira (25/5) a exoneração de Miriam Belchior da presidência da Caixa Econômica Federal. Assume o cargo interinamente o vice-presidente de Tecnologia da Informação da Caixa, Joaquim Lima de Oliveira, funcionário de carreira do banco. Ele tem 59 anos, ingressou no banco em 1979 e ocupou anteriormente a vice-presidência de Governo e Loterias. A nomeação dele também está publicada na edição desta quarta-feira.

Miriam assumiu a presidência do banco, considerado principal fornecedor de crédito habitacional do Brasil, em fevereiro de 2015, após ter ocupado o posto de ministra do Planejamento durante todo o primeiro mandato da presidenta afastada Dilma Rousseff.


Antes, ela ocupou a função de secretária executiva do Programa de Aceleração do Crescimento (PACo), depois de ter assumido cargos na Casa Civil e de assessora especial da Presidência da República durante os governos de Luiz Inácio Lula da Silva. A ex-ministra foi casada com o ex-prefeito de Santo André Celso Daniel, assassinado em 2002.

Nessa terça-feira (24/5), o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, confirmou que os nomes dos escolhidos pelo presidente interino Michel Temer para comandar os bancos públicos – como a Caixa e o Banco do Brasil – seriam anunciados nos próximos dias.
 

Fonte: Correio Braziliense
 
 

sábado, 16 de abril de 2016

Não vai ser golpe - Editorial - Isto É

A mudança necessária

Não vai ser golpe. O impeachment da presidente Dilma Rousseff, que terá seu processo de votação iniciado pela Câmara neste histórico domingo, 17, é fruto de uma árvore de horrores adubada com muita corrupção, crimes, gestões temerárias e fraudes que afundaram o nosso País na mais grave crise moral, política e econômica da história.

As pedaladas fiscais, mais do que evidente crime de responsabilidade, serviram como arma para o governo praticar o estelionato eleitoral derradeiro, nas eleições de 2014. Alguns, oportunisticamente, fecham os olhos para esta óbvia peça do arsenal bélico utilizada pela presidente para se manter no poder. Outros (a grande maioria), integrantes do universo de 54 milhões de brasileiros que Dilma Rousseff vangloria-se de terem votado nela, foram enganados! Porém, agora, podem enxergar a verdade com clareza. Tanto que, apenas um ano e meio após a eleição, a desaprovação a seu governo é quase unânime e o apoio ao impeachment está no mesmo patamar observado às vésperas do impedimento de Collor.
O impeachment, se aprovado ao final deste tortuoso processo, terá cumprido à exaustão todas as etapas constitucionais e será o justo desfecho de uma gestão que se corrompeu de forma nunca antes vista na história deste País e que priorizou amigos e aliados (muitos já presos) em detrimento do povo brasileiro. O governo tenta emular argumentos farsescos de movimentos socias que visam a tumultuar o processo e convulsionar o ambiente. 

 Muitos deles, hoje, são convidados ao Palácio do Planalto para bradar ameaças, diante da mandatária em pessoa, que assiste impassível, como a concordar, sem nem sequer desautorizar a violência. Não é digno de uma chefe da Nação tal papel. A farsa do golpe, arquitetada pela “inteligência” do Palácio do Planalto, nunca se sustentou de pé. Não há o mínimo desvio constitucional ou muito menos conspiração antidemocrática quando os preceitos legais são seguidos à risca.
Existe um vasto conjunto probatório de desvios que maculam o exercício da presidência por Dilma Rousseff. As pedaladas fiscais em si estão descritas e tipificadas como crime de responsabilidade na Constituição. E isso não é pouca coisa. Elas levaram o País à completa desestruturação orçamentária e à ruína das conquistas econômicas e sociais dos últimos 20 anos. Não bastasse o dano dessas operações contábeis ilegais, que levaram boa parte do povo brasileiro à ilusão (para dizer o mínimo), às vésperas das eleições de 2014, a presidente ainda incorreu em inúmeros atos que ferem o decoro do cargo. A nomeação de Lula para o ministério, por exemplo. Ficou ali absolutamente escancarada, a viva voz, uma tentativa de obstrução da Justiça com o claro objetivo de dar foro privilegiado ao seu criador. O STF suspendeu liminarmente a decisão e o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, a classificou como manobra com “desvio de finalidade” que “ocultava propósito e efeitos contrários ao ordenamento jurídico”. Doações ilegais para a sua campanha apontadas em várias delações, que servem como provas testemunhais e o uso da sede do governo para eventos político-partidários entram no rol de flagrantes crimes da mandatária que tornam insustentável a sua permanência no poder.
Ao longo de todo esse processo, a incansável equipe de jornalistas da Revista ISTOÉ, na sua prática cotidiana de produzir um jornalismo investigativo, responsável e fiscalizador do poder, deu sua contribuição com reportagens exclusivas e decisivas que desnudaram parte das fraudes. Mostramos, em primeira mão, a gênese das pedaladas, em agosto de 2014 — portanto, ainda antes da reeleição de Dilma —, denunciando como o governo retinha recursos e obrigava bancos públicos a arcar com benefícios sociais. Logo a seguir, revelamos com exclusividade o confisco secreto da Caixa Econômica, que encerrou irregularmente mais de 525 mil contas de poupança dos correntistas e usou o dinheiro para engordar o seu lucro em mais de R$ 700 milhões. Foi por meio das páginas da ISTOÉ que, em fevereiro do ano passado, o Brasil soube pela primeira vez dos empréstimos suspeitos que o pecuarista José Carlos Bumlai, amigo íntimo de Lula, conseguiu junto ao Banco Schahin para repassar ao PT. Na prática, Bumlai foi apresentado aos investigadores da Lava Jato naquela reportagem. Assim também, os leitores de ISTOÉ foram os primeiros a tomar conhecimento das bombásticas denúncias do ex-líder do governo, Delcídio do Amaral, numa reportagem que se converteu em divisor de águas rumo ao impedimento da presidente, quando este arrefecia por conta das inúmeras (e por que não assumir, astutas) manobras do Palácio.
E é pelo conjunto de evidências e provas que gradativamente foram surgindo que hoje a Revista ISTOÉ está plenamente segura ao defender o impeachment de Dilma Rousseff. São incontáveis as demonstrações de que ela e o Partido dos Trabalhadores, que lhe dá sustentação, promoveram e forjaram a imagem de um governo que mirava o desenvolvimento social do País. Cabe dizer que esta revista também acreditou neste discurso, quase que isolada no âmbito da mídia, por tantos e tantos anos, até as evidências não permitirem mais enganos. Almejaram apenas um projeto de perpetuação no poder para os fins já conhecidos por todos os cidadãos brasileiros com amplo acesso à informação.
Virada esta página, para o bem da Nação, é primaz que a limpeza ética tenha continuidade, retirando do protagonismo político outros atores pilhados em desvios, como o próprio presidente da Câmara, Eduardo Cunha. A necessidade de um pacto de salvação nacional, com forças partidárias e líderes realmente comprometidos com os interesses do País, deve ser priorizada. Não há mais tempo a perder. A mudança, além de importante, é também urgente. O Brasil anseia por ela e espera que os seus parlamentares cumpram com o papel cívico que ganharam nas urnas, atendendo à vontade majoritária dos eleitores, muito mais do que amparados, motivados pela Constituição brasileira. Não vai ter golpe. Não vai ser golpe. 

Por:  Caco Alzugaray


terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Governo vai vender 239 imóveis a juros de mercado - Chega do governo ser imobiliária

Governo vai vender 239 imóveis funcionais desocupados e terrenos da União

Meta é arrecadar R$ 1,5 bilhão até o fim do ano. Compradores poderão ser financiados pela Caixa a juros de mercado

[é aceitável que a venda seja efetuada diretamente aos atuais e legítimos moradores - mas que seja a preço de mercado (de mercado mesmo, ao preço de imóvel idêntico, sem subavaliação e que havendo financiamento sejam aplicadas as taxas e condições que qualquer cidadão - ou seja, um contribuinte - paga quando adquire um imóvel financiado.
Chega de doar imóvel para servidor público, vender meses depois a preços exorbitantes.
E já que no Brasil a regra em tudo que envolve o governo - especialmente governo petista - é a fraude, atenção com esse leilão. Tem que ser sério, sem fraudes, sem mutretas, sem enrolação.
Teve a grana - ou condições de arcar com o financiamento - compra; não teve desocupa o que não lhe pertence e pronto. O trabalhador que ganha salário-mínimo paga aluguel na periferia da periferia, qual o motivo do funcionário público ter tratamento privilegiado.
O concurso público dá direito a um cargo público.
E o mais desonesto é que a maior parte dos atuais moradores dos apartamentos funcionais são protegidos da administração do órgão em que trabalha.
Nos tem chegado notícias de casos de funcionários públicos que são 'atropelados' na lista de espera ou mesmo perdem a função (que é o que permite morar no imóvel pagando taxas irrisórias) para um que tem padrinho mais forte possa ocupar o imóvel.]

O governo colocou à venda 239 imóveis funcionais desocupados e terrenos da União em 21 estados e no Distrito Federal. A lista, que está publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira, inclui as mansões da Casa Civil e do Ministério da Fazenda na Península dos Ministros, no Lago Sul. Os bens serão levados a leilão pela Caixa Econômica Federal, que poderá financiar os interessados cobrando taxas de mercado.  “A Caixa será a responsável pelo processo de alienação. Ela vai avaliar os imóveis e incluirá aqueles com maior demanda nos primeiros lotes. Nossa expectativa é que o primeiro leilão ocorra em 45 dias”, afirmou Guilherme Estrada Rodrigues, titular da Secretaria de Patrimônio da União (SPU), vinculada ao Ministério do Planejamento. Ele adiantou que o governo publicará novas listas a cada bimestre, e que a expectativa é arrecadar R$ 1,5 bilhão até o fim do ano com essas operações.

Rodrigues destacou que os recursos serão destinados a um fundo administrado pelo Tesouro Nacional, o Programa de Administração Patrimonial e Imobiliária da União (Proap). “Esse fundo é responsável pelas despesas com a adequação de imóveis de interesse do serviço público, como reformas e melhorias para alcançar padrões de sustentabilidade e menor consumo de energia elétrica”, explicou o secretário.

Ele explicou que, antes, o Proap era usado apenas para pagar despesas de manutenção e taxas de condomínio de imóveis funcionais que ficavam vazios. Em 2015, o fundo movimentou R$ 46 milhões. Com a Lei 13.240, de 30 de dezembro de 2015, ele foi remodelado para as novas finalidades. O governo ainda estuda o uso do Proap para a aquisição de imóveis que hoje são alugados, como forma de reduzir os custos do governo com locação.

Estratégia
Apesar de o governo necessitar de qualquer forma de recurso para cumprir a meta de superavit primário (economia para o pagamento dos juros da dívida pública) deste ano, de 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB), Rodrigues afirmou que, por questões legais, a arrecadação com a alienação de bens não pode ser utilizada no pagamento de dívidas. No entanto, admitiu que “a receita da União como um todo auxilia na questão fiscal”.


Fonte: Correio Braziliense