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sexta-feira, 7 de dezembro de 2018

Tiroteio durante ataque a bancos acaba com 12 mortos no interior do Ceará



Informações divulgadas pela imprensa local dão conta de que seis vítimas eram reféns

Ao menos doze pessoas foram mortas em uma tentativa de assalto a um banco na madrugada desta sexta-feira, 7, em Milagres, na região do Cariri, no Ceará. Informações divulgadas pela imprensa local dão conta de que seis vítimas eram reféns. A Polícia Militar trocou tiros para conter a quadrilha, que não conseguiu levar o dinheiro.  

 Tentativa de assalto ocorreu em rua onde duas agências bancárias estão a poucos metros Foto: Google Street View/Reprodução

O município de Milagres fica a 487 quilômetros de Fortaleza e já havia sofrido uma tentativa de ataque na semana anterior, segundo o diretor do Sindicato do Bancários do Ceará Gabriel Mota. Por conta disso, a polícia vinha investigando a ação da quadrilha, interceptando no momento da tentativa.  

Ainda segundo o diretor do sindicato, outra agência bancária sofreu uma tentativa de explosão no mesmo horário, mas no município de Itatira, na microrregião de Canindé. Porém, as ações são de quadrilhas diferentes. Segundo o Sindicato dos Bancários do Ceará, pelo menos 44 ataques contra bancos foram registrados neste ano no Ceará.

Um grupo de criminosos armados e com reféns tentou assaltar duas agências bancárias da cidade de Milagres, na Região do Cariri do Ceará, na madrugada desta sexta-feira 7. Houve intensa troca de tiros e pelo menos 12 pessoas morreram, segundo informou o prefeito do município Lielson Landim. As informações são do G1.

De acordo o prefeito de Milagres, entre os mortos estão duas crianças, que eram feitas reféns pelo grupo criminoso. A polícia ainda não conseguiu identificar todos os mortos no confronto.  A tentativa de roubo aconteceu por volta de 2h17 da madrugada. Houve confronto entre os policiais e os criminosos. Diversos carros da PM foram usados para conter a quadrilha. Devido à ação da Polícia Militar, o grupo criminoso não conseguiu levar o dinheiro de nenhum dos estabelecimentos bancários. Os dois bancos ficam na Rua Presidente Vargas, no Centro do município, que tem 28 mil habitantes.
Agentes da Coordenadoria de Medicina Legal (Comel) da Perícia Forense (antigo IML) informaram que dois veículos foram acionados para recolher os corpos e, em seguida, realizar a identificação das pessoas.  A Polícia Militar acrescentou que equipes realizam investigações na região, com objetivo de identificar e prender o restante do grupo, que conseguiu fugir. Durante essas buscas, um homem com um colete balístico foi encontrado morto dentro de uma caminhonete. Ele ainda não foi identificado, mas a polícia suspeita que ele seja um dos assaltantes que tentou fugir.

2º ataque na madrugada
Ainda durante a madrugada, um outro grupo armado explodiu uma agência bancária no município de Itatira, que fica no Sertão Central do Ceará. Segundo informações da Polícia Militar, cerca de 15 homens participaram do crime. A polícia informou que o grupo estava armado de fuzis, pistolas, espingardas e explodiram a agência por volta da 3 horas.


quarta-feira, 21 de novembro de 2018

A reforma e a crise dos Estados



Sete Estados já informaram ao governo federal que não conseguirão respeitar o teto de gastos estabelecido

Se a aprovação em 2018 da reforma da Previdência pode parecer uma tarefa politicamente muito difícil, vale não ignorar as consequências dolorosas de protelá-la. Sem a alteração das regras previdenciárias, é inviável qualquer ajuda da União aos Estados. E a situação financeira de muitas administrações estaduais é periclitante. Além dos desastrosos efeitos para as contas do governo federal, o adiamento da reforma daria margem para a produção de uma grande crise financeira e política em muitos Estados. De forma muito realista, a aprovação da reforma da Previdência é, no atual cenário, o caminho mais suave e mais seguro, tanto do ponto de vista fiscal como do político. 

Sete Estados - Acre, Ceará, Mato Grosso, Pará, Pernambuco, Rio Grande do Sul e Santa Catarina - já informaram ao governo federal que não conseguirão respeitar o teto de gastos estabelecido no programa de refinanciamento de dívidas. No acordo feito em 2016 com a União, estabeleceu-se que o crescimento das despesas correntes teria de se limitar à variação da inflação. O desrespeito ao teto pode provocar a perda de vários benefícios concedidos pela União aos Estados, como o prazo de 20 anos para pagamento da dívida. 

MATÉRIA COMPLETA, clique aqui

sábado, 10 de novembro de 2018

Eunício trata verba pública como dinheiro grátis

O senador Eunício Oliveira virou um personagem perigoso. Candidato à reeleição, sofreu um acidente. Os eleitores o atropelaram. Teve traumatismo eleitoral. Deveria estar no pronto-socorro reservado a velhos oligarcas da política. Mas seu mandato atual só termina em fevereiro. Por uma trapaça do destino, Eunício está sentado no trono de presidente do Senado. E transformou a pauta de votações numa xepa de feira.

Alheio à ruína fiscal que envenena o Orçamento da União e anestesia a economia brasileira, Eunício levou a voto um projeto que cria gastos e outro que reduz receitas. Aprovados, adicionaram ao déficit público um buraco extra de pelo menos R$ 6 bilhões por ano. Jair Bolsonaro torceu o nariz. Mas Eunício, numa entrevista ao Estadão, revelou que não aprendeu nada com o tranco dos eleitores. “Não estou preocupado se Bolsonaro vai gostar ou não”, disse Eunício, sem se dar conta de que a vítima de sua irresponsabilidade não é Bolsonaro, mas o Brasil.

Empresário, Eunício fez fortuna encostando seus negócios em cofres públicos. Numa conjuntura de crise, não concederia aos seus empregados o reajuste salarial que o Senado deu aos ministros do Supremo. E jamais privaria a caixa registradora de suas firmas das receitas que ajudou a tirar dos cofres da União na xepa em que os senadores serviram isenção tributária a fabricantes de automóveis. Eunício e outros zumbis que vivem seus últimos dias no Senado não notaram. Mas foi essa mania de tratar dinheiro público como se fosse dinheiro grátis que revoltou o eleitorado.

Blog do Josias de Souza 

LEIA TAMBÉM: Deltan: Moro mudará ‘engrenagens do sistema’

 [Comentário:
O trágico para o Brasil é que Eunicio não atentou solitariamente  contra a economia brasileira - contou com o apoio de algumas dezenas de senadores, alguns dos quais foram reeleitos. 

Saiba um pouco sobre o comandante do desastre, senador Eunicio Oliveira:

De origem humilde como filho de lavrador cearense, enriqueceu montando empresas especializadas em vencer licitações, e hoje possui um patrimônio avaliado em 99 milhões de reais.

Disputou a reeleição ao senado nas eleições estaduais do Ceará em 2018, porém não obteve êxito. Ficou ao equivalente a 0,16% atrás do eleito a segunda vaga, Eduardo Girão.[15] No dia seguinte, manifestou-se em nota afirmando que recebeu com respeito e reverência o resultado das urnas, desejando sorte aos eleitos e que se recolhe à vida pessoal.[16] MENOS de um mês após as eleições, faltando menos de dois meses para acabar seu mandato, ele coloca em pauta a votação do aumento do salário do STF, sendo aprovado horas depois, algo que em efeito cascata custará bilhões de reais ao Brasil. Será lembrado sempre pelo favorecimento e a política asquerosa que o Brasil repudia nas urnas. Mas deixou o Brasil com esperança, esperança que este senador seja preso e pague muitos anos na cadeia.]

terça-feira, 6 de novembro de 2018

PM quer metralhadoras do Exército para impedir resgate de Marcola

Arma do Exército


A Polícia Militar de São Paulo enviou metralhadoras MAG, calibre 7,62 mm, para agentes da corporação que cobrem o perímetro da Penitenciária 2 de Presidente Venceslau e negocia empréstimo de metralhadoras de calibre .50 do Exército para proteger o entorno da prisão onde está a cúpula do Primeiro Comando da Capital (PCC), no oeste paulista. Homens das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota) foram treinados na semana passada para usar esse tipo de armamento no quartel do 37.º Batalhão de Infantaria Leve, em Lins, também no interior do Estado.

Metralhadora .50 Uma das armas de guerra mais potentes, fura a blindagem de carros-fortes e de aeronaves. Atinge com precisão um alvo a 1 km e provoca danos a 2,5 km

Oficialmente, o Comando da PM informou apenas que a operação na região “conta com o apoio e suporte logístico do Exército Brasileiro, sem envolvimento de efetivo”. Esta é a primeira vez desde 2006 que a polícia paulista pede apoio do Exército para garantir a segurança das penitenciárias. Tudo porque a inteligência da polícia detectou um plano de resgate de Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, e de outros integrantes da cúpula da facção em que o PCC contaria até com a ajuda de mercenários.

Para o plano, era previsto ainda o uso de lança-foguetes, metralhadoras e aeronaves. “A cúpula do PCC tem urgência. Eles acreditam que o futuro governo (Jair) Bolsonaro vai endurecer ainda mais a situação deles”, afirmou um dos envolvidos na investigação. Marcola está condenado a 332 anos de prisão e não tem perspectiva de sair da penitenciária. A cúpula da facção teme ser transferida para um presídio federal – diferentemente dos líderes de outras facções pelo País, os chefes do PCC não foram enviados a penitenciárias geridas pela União.

A PM reforçou na semana passada o efetivo na região. Há um mês já havia enviado um pelotão da Rota e outro do Comando de Operações Especiais (COE). A eles se juntou outro pelotão da tropa de choque, um esquadrão do Regimento de Cavalaria e dois blindados do Comando de Policiamento de Choque. A região está com dois helicópteros Águia e o aeroclube de Presidente Venceslau foi interditado. Mais de cem homens participam da ação. Em nota, o comando da Polícia Militar informou que “mantém o aumento de efetivo policial, com apoio do Comando de Policiamento de Choque, no município de Presidente Venceslau”.

De acordo com as investigações, o plano de resgate de Marcola foi tramado por Gilberto Aparecido dos Santos, o Fuminho, um dos maiores narcotraficantes da América do Sul. Trabalhando da Bolívia e do Paraguai, Fuminho opera com o PCC para enviar cocaína para a Europa e para a Ásia. Ele estava planejando a contratação de mercenários que soubessem manejar o armamento de guerra para resgatar os chefes do PCC. Fuminho estaria envolvido no assassinato de Rogério Jeremias de Simone, o Gegê do Mangue, líder da facção que foi morto no Ceará em fevereiro deste ano. Conversas interceptadas pela polícia mostram que a facção estaria disposta a usar até R$ 100 milhões no plano.
Exército

O Comando Militar do Sudeste (CMSE) confirmou que o 37.º Batalhão de Infantaria Leve é usado para o treinamento de policiais militares independentemente da situação criada pelo PCC no Estado. Na avaliação do Comando, será difícil a cessão das metralhadoras à PM. Como são armas de guerra, seria necessário alteração legal. O interesse da Polícia Militar pela arma, além do poder de fogo, é por seu caráter dissuasório.


Em São Paulo, a ação do Exército na área de segurança pública é incomum. Ela ocorreu só em três oportunidades: as visitas do papa Bento XVI e do presidente americano George W. Bush e os ataques do PCC nas ruas em 2006. Se nos dois primeiros houve emprego de tropa, no terceiro não. Mais uma vez é este o modelo procurado pela polícia de São Paulo.  Em 2006, o Exército assinou convênio com a Secretaria da Segurança para permitir o uso de helicópteros do Comando de Aviação do Exército para o deslocamento rápido de tropas policiais ao oeste do Estado. Agora, mais uma vez, a PM está atrás de um equipamento do Exército de que ela não dispõe: as metralhadoras calibre .50.

IstoÉ


terça-feira, 9 de outubro de 2018

O preso e o oficial

O cidadão decidirá de uma vez se quer continuar sob a gestão do Estado-empresário que virou larápio ou se ainda lutará contra políticos que dele se servem

José Nêumanne 

A eleição de 2018, a ser decidida em 28 de outubro próximo, foi disputada sob a égide das fake news, expressão inglesa da moda que serve para disfarçar palavras mais duras na língua do caolho Camões, tais como mentira, lorota e estelionato. O Tribunal Superior Eleitoral finge combater as que circulam nas redes sociais e ficaram famosas por causa dos twitters do presidente dos EUA, Donald Trump. Mas não se conhece autoridade no Estado brasileiro que investigue pra valer as notícias falsas que deturpam e fraudam, de verdade, a decisão soberana do eleitor em campanhas e palanques, do bico de pena da Primeira República às urnas eletrônicas.

Coleguinhas apressados no Brasil e no exterior, acadêmicos militantes e analistas ignorantes e improvisados em geral detectam na revolta contra o Estado estroina e espoliador uma onda “conservadora”. O termo é suave para definir esse discurso infame. A palavra direita, usada com nojo e sem pudor, até por jornais de alta circulação, passou a ser mero eufemismo, quando cotejada com as lembranças do Holocausto e da ditadura militar, cujos fantasmas pairam em discursos de candidatos alijados do processo pelo poder soberano do eleitor. Um desses candidatos, Ciro Ferreira Gomes, coronel da República de Sobral nascido em Pindamonhangaba, usa termos como nazi-fascistas para definir os quase 50 milhões de brasileiros que deram o primeiro lugar no primeiro turno ao deputado e capitão reformado Jair Bolsonaro. O espelho do multipartidário do Ceará deve estar quebrado, porque filhote da ditadura é ele mesmo, civil servil dos militares de 1964, na condição de parlamentar da Arena. E com irrelevantes serviços prestados aos desgovernos petistas de Lula e Dilma, dos quais se aproxima e se afasta de acordo com as próprias conveniências.

Se tivesse frequentado aulas de História no grupo escolar, talvez lhe fosse permitido vislumbrar a realidade que muitos acadêmicos, incluindo historiadores, fingem não ver. Getúlio Vargas, estancieiro de São Borja, no Sul, tornou-se o pai dos pobres e a mãe dos ricos ao fundar o Estado-empresário na cidade onde os cavaleiros gaúchos amarraram seus pingos, antiga Corte e capital da República, São Sebastião do Rio de Janeiro. Desde os idos da ditadura do Estado Novo, os cidadãos brasileiros têm sustentado a ineficiência de uma casta burocrática incompetente e gulosa, pendurada nos milhões de cabides de empregos da máquina pública. Os militares, dos quais o candidato do partido fundado para manter a herança getulista foi valet de chambre (criado de quarto), insurgiram-se contra o populismo do caudilho, cuja memória é desde sempre patrimônio político do engenheiro Leonel Brizola e de seus prosélitos no atual PDT.

Só que, como diz a juventude dourada das praias de Fortaleza, Gegê já era. Agora a moda é Lula, o presidente mais popular da História da nossa República. Ciro Gomes não sabe e não quer aprender que, da mesma forma que serviu aos militares antigetulistas que aprenderam a tratar os políticos civis a seu serviço como “vivandeiras de quartel”, está fadado a passar a vida invejando e louvando os usuários de macacão e colarinho branco que hoje compõem a república da roubalheira. Sob os auspícios do ferramenteiro de Garanhuns, essa república bestializa o populacho inerte, sob o signo do Estado larápio, no qual o contribuinte espoliado sustenta não apenas os marajás, que se servem do serviço público, mas também os socialistas de araque, que surrupiam o erário sem deixar moeda.

Fora do jogo, Ciro voltará ao aprisco a que sempre pertenceu, apoiando Lula, que, driblando a leniente e serviçal dita “Justiça” Eleitoral, concorre à Presidência da República, ao transformar seu poste, preboste, preposto, pau-mandado e moleque de recados num simples codinome. Assim como Dilma Rousseff era Estela para confundir a repressão à guerrilha no regime militar, a que Ciro serviu, Lula fez a barba, vestiu a beca do Professor Preguiça e cobra a conta dos cidadãos que alimentou na urna mais próxima. Esta é outra lorota desta eleição: o ringue de MMA do espaço cívico não sedia lutas entre pobres e ricos, socialistas de araque e nazi-fascistas de ocasião, em suma, esquerda e direita. Trata-se apenas de uma disputa que vencerá ou a garantia da manutenção incólume do Estado-empresário, que sobrevive da miséria dos pobres e distribui prebendas entre miliardários, sob a gatunagem do bem, ou o justiceiro, que não parece bem saber como, mas promete ao cidadão indignado combater violência e furto.

Quase 50 milhões de brasileiros foram às urnas com medo, coragem, raiva e juízo para acabar com a farra do Estado-empresário que virou larápio. Não acabou no primeiro turno. E mais uma vez, no segundo, a cidadania brasileira decidirá de que lado está: se se disporá a desmontá-lo ou se se renderá ao carisma de Lula. Ou seja, perdoará  liminarmente seus crimes, fartamente comprovados, em gratidão pelos anos de alívio em que se beneficiaram do Bolsa Família, frequentaram escolas nas quais nada aprenderam, viajaram de avião e compraram automóveis a perder de vista, que depois, desempregados pelo “gópi”, não tiveram mais como pagar?

Pode parecer cínico e cruel, mas se trata apenas da realidade nua, dura e crua dos fatos. Foram tão bons os tempos do padim que não pode ser verdadeiro o discurso de quem atribui a felicidade àquela bonança, que, na verdade, fartura nunca foi. Não é simples mesmo estabelecer uma conexão lógica entre a carne gorda das vacas de antanho e os esqueletos esquálidos destes tempos de milhões de desempregados dormindo ao relento e pedindo uma esmola para matar a fome e um cobertor para suportar os rigores do inverno de nossa desesperança. Quem achar que a história não é boa não perderá por esperar o pior, que há de vir.

O capitão teve quase a metade dos votos válidos dos brasileiros, que não suportam mais pagar com seu emprego a incompetência do Estado-empresário, somada à volúpia infinita do Estado-larápio. Eles armaram uma tempestade de votos para dar uma goleada no primeiro tempo, mas o jogo, como diria Abelardo Barbosa, o Velho Guerreiro, só acaba quando termina. Nele o PT de Lula, vulgo Haddad, elegeu a maior bancada na Câmara dos Deputados, Casa do poder que manda na República da coalizão. Se ganhar a parada final, o que é muito difícil, mas nunca impossível, o partido dos tesoureiros onipresentes nos escândalos de corrupção escolherá entre velhos aliados suspeitos sob a mira da Lava Jato um presidente do Senado para chamar de seu. E a suprema casa da tolerância federal, que mantém o “guerrilheiro” José Dirceu ­- cumprindo pena de 30 anos e meio por corrupção passiva e lavagem de dinheiro – solto pelo presidente Toffoli, ex-advogado dele, e do solta-tucanos Gilmar.

A classe média reclamou do Estado que queimava sua poupança nas manifestações de rua em 2013 e foi traída na eleição fraudada de 2014, em que Dilma e Temer gastaram 1 bilhão e 400 milhões de reais, segundo Palocci, que coordenou a primeira campanha de madama tatibitate. E por Aecinho, que vendeu o ânimo opositor pelas migalhas que caíram da mesa do churrasco dos irmãos Batista e pelo propinoduto de uma empreiteira da Bahia de todos os demônios, onde Jaquinho das candongas reina mais absoluto. Os tucanos sapatearam na cova reservada para o PT no massacre das eleições municipais de 2016 e agora se escondem num túmulo abandonado, imaginando que serão esquecidos pelos que esqueceram.

O Senado sem Dilma será menos ridículo mercê do eleitor mineiro que tornou inócua a penada de Lewandowski, que lhe permitiu que ela disputasse cargo público antes de completar oito anos do quarentene após o impeachment. Bob Dylan será poupado dos assassinatos de Blowin in the Wind por Eduardo Suplicy. Lindbergh ficará rouco de responder a xingamentos de populares quando pensar que terá sido esquecido e sair às ruas. Requião e Ciro treinarão sua grosseria sem freios em torneios retóricos particulares entre eles. Ou seja, os lugares que eles não mais frequentarão se tornarão mais civilizados e agradáveis.


Mas é cedo para saber se a República larápia ainda será combatida por policiais, procuradores e juízes federais que atuam desde 2014 na Lava Jato. Isso dependerá da decisão medrosa, corajosa, raivosa e racional do cidadão no domingo 28. Graças a Deus, ele continua dono dos destinos da República. E resolverá se chegou, ou não, a hora da libertação do jugo de quem furta nosso suado dinheirinho se fazendo de defensores do povo.

José Nêumanne (publicado no Blog do Nêumanne)
 

quinta-feira, 16 de agosto de 2018

Haddad: Defesa de Lula vai ao STJ por candidatura e TSE deveria esperar


Candidato a vice na chapa, ex-prefeito afirmou que pedido questionará inelegibilidade e chamou impugnação de Dodge de parte da 'perseguição sem fim'


Após o registro da candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência, PT e a defesa do ex-presidente já definiram o próximo passo na tentativa de mantê-lo na disputa: vão recorrer ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), em ação que tratará exclusivamente da inelegibilidade do petista, pedindo à Corte que suspenda o efeito da Lei da Ficha Limpa no caso do ex-presidente.

A movimentação foi anunciada pelo candidato a vice na chapa, o ex-prefeito Fernando Haddad, após o primeiro ato oficial da campanha de rua, uma sabatina promovida pela ONG Todos Pela Educação. Haddad criticou a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, por ter pedido a impugnação da candidatura de Lula, o que chamou de parte da “perseguição sem fim” da Justiça aos direitos do ex-presidente e defendeu que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aguarde uma manifestação do STJ para definir sobre as manifestações contrárias à candidatura feitas após o registro. [Haddad esqueceu de citar que Lula tem tanto direito a ser candidato à presidência da República quanto o Marcola e RFernnadinho Beira-Mar.]   “Se estamos ingressando, pela Lei da Ficha Limpa, com um recurso liminar, para suspender os efeitos da condenação em segunda instância, como é que o TSE vai se manifestar antes do posicionamento do STJ? Me parece que é incompatível com a legislação em vigor”, afirmou o ex-prefeito. Além da Procuradoria-Geral da República (PGR) o ativista Kim Kataguiri, do Movimento Brasil Livre (MBL), e o ator Alexandre Frota, ambos candidatos a deputados federais, também propuseram a impugnação da postulação do ex-presidente.

Lula já havia apresentado um recurso ao STJ contra a sua condenação a doze anos e um mês de prisão no âmbito da Operação Lava Jato. A diferença do pedido de agora, portanto, é uma nova ação que versa apenas sobre o efeito da condenação na situação eleitoral do ex-presidente e terá como “fato novo” o registro da candidatura na Justiça Eleitoral. Quando o pedido chegar ao Tribunal, deve ser distribuído ao relator, o ministro Félix Fischer, que já negou diversos outras solicitações do ex-presidente ao longo do seu processo.
Procurado por VEJA, o STJ afirmou que o pedido ainda não havia sido protocolado até as 12 horas desta quinta-feira, 16.

Campanha
Fernando Haddad também negou que o PT posa desistir da candidatura e adotar um “plano B” assim que a postulação de Lula for indeferida na Justiça Eleitoral, o que deve ocorrer pelo atual entendimento da Ficha Limpa. A preocupação de parte do partido é que, se Haddad, cotado para ser o substituto, entrar na corrida muito tarde, ele pode ter pouco tempo para divulgar seu nome.  “Nós sempre trabalhamos em exaurir todos os recursos que estiverem à nossa mão para garantir a candidatura. Estamos falando aqui de uma questão democrática, não estamos preocupados com calendário nesse momento”, afirmou. Neste final de semana, o ex-prefeito vai ao Piauí, para um ato com estudantes.

A previsão era que ele só fosse ao Nordeste na próxima terça-feira, mas o cronograma foi antecipado após um pedido do governador desse estado, Wellington Dias (PT), que se queixava da ausência de um representante nacional do partido no evento, considerado importante em sua candidatura à reeleição. A “caravana” de Haddad para divulgar o programa de governo no Nordeste – e também para torná-lo conhecido antes de uma eventual substituição do cabeça-de-chapa – começa na próxima terça-feira e vai até sábado.

Ele deve passar pelos estados da Bahia, Sergipe, Paraíba, Ceará e Maranhão nesta primeira rodada. Depois do conflito envolvendo a candidatura de Marília Arraes (PT) ao governo de Pernambuco, retirada após um acordo do partido com o PSB do governador Paulo Câmara, a campanha petista decidiu não ir para o estado nesse primeiro momento, para evitar desgastes. Já no Ceará, Haddad deve enfrentar a sua única saia-justa, já que o governador, o petista Camilo Santana, divide seu palanque entre a campanha do partido e a do seu padrinho político, Ciro Gomes (PDT).

Dallagnol
Haddad também respondeu a uma manifestação do procurador Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba, que, de acordo com o jornaFolha de S.Paulo, questionou em despacho a presença dele e da presidente nacional do PT, a senadora Gleisi Hoffmann (PR), como advogados do ex-presidente, o que lhes dá livre acesso a Lula.

O ex-prefeito de São Paulo afirmou que, como coordenador do programa de governo do PT, um documento que o ex-presidente tinha a obrigação de apresentar à Justiça Eleitoral, precisava de acesso ao candidato do partido. Ele também ressaltou que não tem obrigação de informar ao Ministério Público as conversas entre advogado e cliente. “Eles não estão lá para saber do que a gente trata? Ou botaram uma escuta?”, questionou. Ainda nesta quinta, Haddad viaja à Curitiba para visitar o ex-presidente na carceragem da Polícia Federal em Curitiba, onde o petista está preso desde o dia 7 de abril.


Veja


segunda-feira, 21 de maio de 2018

Alunos fazem rifa e dão R$ 400 para professor com salário atrasado


Bruno Rafael de Paiva, que dá aula em uma escola do Ceará, está substituindo uma colega 

[dos TRÊS PILARES para o crescimento de uma Nação, a Educação é o primeiro e, por extensão o Professor tem que ser prestigiado.

Pela ordem de importância: Educação, Saúde e Segurança - não é exagero assegurar que a primeira indo bem as duas seguintes são consequência.

Apenas para informação: O Ceará é governado por um petista, sendo público e notório que aquele que foi a maior liderança do PT - sendo inclusive quem organizou aquela partido para funcionar como organização criminosa - tem entre seu maior orgulho o de NUNCA TER LIDO UM LIVRO.] 


Um grupo de alunos de um colégio em Brejo Santo, no Ceará, surpreendeu o professor Bruno Rafael de Paiva com uma atitude inesperada. Os estudantes do 1º ano da EEEP Balbina Viana Arrais fizeram uma rifa para arrecadar dinheiro para o docente que estava há quase dois meses sem receber. Ao receber os R$ 400, Bruno ficou visivelmente emocionado.

 Bruno no momento em que abre a caixa com o presente - Reprodução Facebook

O vídeo do momento em que os estudantes fazem a surpresa foi publicado pelo próprio professor nas redes sociais e já alcançou mais de 90 mil compartilhamentos. O professor contou que, para arrecadar o dinheiro, os estudantes compraram uma cesta de chocolates e venderam rifas. "Esses alunos ficaram sabendo da minha situação financeira, minha dificuldade pra continuar na escola e por estar até dormindo em local emprestado já que não sou da cidade de Brejo Santo", escreveu.

Para ver o vídeo da entrega do presente e postagem do professor, clique aqui

No mesmo post, Paiva fala sobre as dificuldades de ser professor e elogia a turma que considera mais "danada" da escola, mas que teve um ato tão nobre. "São alunos como eles, que me fazem ainda acreditar na Educação do país, acreditar no amor ao próximo, na compaixão de se colocar no lugar do próximo, e acreditar principalmente, no respeito e amor do aluno para com o #Professor de sua escola", disse o docente na publicação.

Após a repercussão do caso, Bruno esclareceu que está cobrindo a licença maternidade de outra professora e, devido à burocracia, seu nome ainda não foi incluído na folha de pagamento. No post ele defende o governo do Ceará das críticas e atribui o atraso à burocracia do sistema público:  " Estou cobrindo licença de outra amiga. E a licença tem uma burocracia enorme de receber licença, anexar no sistema, mandar documentos do novo professor, receber documentos, depois criar e mandar contrato do professor, assinar contrato, pra anexar no sistema, e por fim colocar o nome do professor na folha de pagamento do mês. Essa burocracia enorme e lamentável é algo que está em todo sistema do nosso país."
Em nota, a Secretaria de Educação do Ceará afirmou que não há atraso no salário e que o docente foi contratado temporariamente por 60 dias. A pasta diz ainda que o pagamento de Bruno será feito no dia 1º de junho.