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quarta-feira, 31 de maio de 2017

Coréia do Norte: a brutal perseguição comunista contra os católicos

Ninguém conhece o destino dos bispos católicos da Coréia do Norte, informou a agência AsiaNews. No Anuário Pontifício eles figuram como titulares de suas dioceses, porém os considera “dispersos”, um eufemismo por “desaparecidos”.  Para o regime comunista, trata-se de “perfeitos desconhecidos” e desde os anos 80 funcionário algum fornece qualquer informação sobre eles.

A Coréia do Norte esta subdividida em três diocesesPyongyang, Chunchon e Hamhung além da Abadia Territorial de Tomwok.  Nos anos 50, 30% dos habitantes da capital Pyongyang professavam a fé católica, mas no resto do país atingiam só o 1%.
Durante a Guerra de Coreia (1950-1953) as tropas comunistas massacraram missionários, religiosos estrangeiros e católicos coreanos. O regime norte-coreano, satélite de Rússia e da China, tentou varrer toda presença cristã.

No Norte foram destruídos todos os monastérios e igrejas, e os monges e sacerdotes foram condenados à morte.  Naquela guerra o delegado apostólico no país, Mons. Patrick James Byrne foi condenado à morte. A execução não teve lugar, porém o representante Vaticano foi deportado a um campo de concentração onde faleceu em virtude das privações.  Desde aquela época não se têm mais notícias dos 166 sacerdotes e religiosos presentes no país pelo fim da guerra. “São perfeitos desconhecidos” respondem sempre os burocratas socialistas.

Oficialmente não ficou nem clero nem culto. Fontes de AsiaNews no país afirmam que os “verdadeiros” católicos que restam, não são mais de duzentos, na sua maioria idosos.  O regime autoriza apenas a igreja de Changchung na capital Pyongyang. Na realidade, é mera “vitrina” de propaganda do regime.  Os fiéis devem professar a fé em secreto. Se forem descobertos numa missa podem ser presos, torturados e condenados à pena capital. O simples fato de possuir uma Bíblia é crime punível com a morte.

Mons. Hong Yong-ho foi nomeado Vigário Apostólico de Pyongyang em 24 março de 1944 pelo Papa Pio XII.  Em 10 março de 1962, a Santa Sé elevou o Vicariato à condição de diocese em protesto contra a perseguição do regime comunista. Mons. Hong tornou-se um símbolo da resistência católica, mas hoje está “desaparecido”.  Se ele estiver vivo teria mais de cem anos, e o Vaticano julga que “não pode se excluir que ainda esteja prisioneiro em algum campo de reeducação”.  Enquanto isso, na Coréia do Sul, num regime de liberdades, os católicos aumentam continuadamente e já superaram a barra de 10% da população total, segundo a agência UCANews.

Luis Dufaur
edita o blog Pesadelo Chinês.


domingo, 11 de dezembro de 2016

Os Três Poderes da República

A República, aparentemente, parece ser uma boa forma de governo. Tratar as coisas do Estado como públicas, retirando o monarca da jogada, é algo realmente sedutor. 
Na concepção moderna, República tende a ser sinônimo de democracia. Entretanto, a história nos mostra que uma coisa não tem relação com a outra. Um país republicano pode ser tão ou mais totalitário do que as monarquias absolutas da Europa medieval. Aliás, muito mais autoritário. Cuba, China, Coréia do Norte e a antiga URSS são exemplos. 
Montesquieu, propôs a divisão dos poderes do Estado em três: Executivo, Legislativo e Judiciário, que seriam harmônicos e independentes. Esta noção foi abraçada pela grande maioria dos países do mundo, sejam eles Repúblicas ou Monarquias. A noção de bem público e a divisão dos três poderes foram as inspirações para que reis fossem depostos e substituídos por presidentes.
Nas terras brasileiras, o regime republicano chegou com um golpe militar. O que se sucedeu foi uma estrutura positivista de centralização do poder nas mãos do presidente. De golpe em golpe, de constituição em constituição, ultrapassamos o século XX e chegamos ao século XXI como uma República Federalista dotada de seus Três Poderes constitucionais que nos moldam e definam. São eles que definem o funcionamento dela. Ou não? [considerando o comportamento da maioria dos membros do Ministério Público a criação de Montesquieu deve ser ajustada, pelo menos no Brasil, de forma a manter os três poderes originais, com pequenas adequações no organograma, permitindo que o Poder Judiciário  se sobreponha aos dois restantes,  que permanecerão no mesmo nível hierárquico e se  oficialize a criação de um QUARTO Poder, que será constituído pelo Ministério Público que ficará acima do Poder Judiciário, sendo o Poder Supremo.
O comportamento de uns tempos para cá do Ministério Público e do Poder Judiciário, - não aceitando que seus atos sejam questionados, se opondo a qualquer norma que permita aos que se sentirem prejudicados possam representar contra os autores daqueles atos - ainda que o questionamento,  tenha que ter o aval do MP e com este aval a demanda será julgada por um juiz, portanto, pelo Poder Judiciário - não deixa dúvidas que o MP deseja ser o Poder dos Poderes e que o Poder Judiciário já age como um Poder superior aos dois restantes.]
Apesar de, formalmente, o Brasil ter sua República inspirada no Espírito das Leis, na prática não é assim que ela funciona. Sim, o Estado brasileiro tem  Três Poderes que o regem e nos governam. Mas não são aqueles que ocupam os palácios de Brasília. São eles: o Poder Econômico, o Poder Político e o Poder Cultural. São estes que, de fato, norteiam a forma com a qual é conduzido o país.
Como vimos, a inspiração positivista centralizou a administração do Brasil. Ao longo da República, esta centralização fica cada vez mais forte e tem crescido ainda mais. A concentração de poderes nas mãos da União sufoca os demais entes federados, aprisiona a população e mina, quase que irreversivelmente, a identidade nacional. Assim, surge uma máquina pesada, corrupta e ineficiente. Tudo isso fruto da influência dos verdadeiros três poderes.
A carga e a estrutura tributária brasileira, aliada a uma quantidade imensa de fundações, empresas e bancos nas mãos da União, dá a ela o Poder Econômico quase hegemônico. Brasília passa a sugar os recursos da nação e utilizá-los conforme suas conveniências de momento. Ele transforma os estados e municípios (que geram a riqueza) em seus mendigos. 
Governadores e prefeitos têm que implorar por recursos que eles mesmos produziram, mas que são obrigados a entregar à União. Como resultado, obras que deveriam ser feitas por eles são dependentes da boa vontade do governo central. O mesmo ocorre com o pagamento de funcionários e o custeio da máquina pública. Associado ao Poder Econômico, há o Poder Político. Sendo detentor dos maiores bancos e empresas do país, o governante pode, simplesmente, comprar adversários. Para isso, basta lhes dar algum cargo de chefia nos Correios, Petrobrás ou BNDES e, voi-lá! Tem-se um novo aliado. O mesmo acontece com o apoio de governadores e prefeitos. Não é por acaso que a corrupção é endêmica em toda a estrutura do Estado e atinge todos os Poderes Constitucionais. 
Livre da necessidade de gerar lucro, o governo se vê livre para nomear quem quer que seja para ocupar cargos de alta direção em suas empresas. O resultado se reflete em todo o serviço público que é ineficiente, deficitário e corrompido. Para sustentar tamanho peso, o Estado brasileiro recorre à prática mais antiga para equilibrar as contas: aumento de impostos, encargos, contribuições e taxas.
Com todo esse poderio em mãos, fica muito fácil centralizar o terceiro poder, o cultural. Sendo o principal anunciante publicitário do país, o governo pode, também, escolher quais são os veículos de imprensa e mídia em geral que receberão maiores recursos. Aplica-se, assim, o poderio econômico para a compra de jornalistas e canais de televisão. Quanto a estes, caso tudo falhe, basta lhes cortar a concessão estatal para seu funcionamento. 
No final, todos ficam felizes: os governantes, que não são criticados; os jornalistas, que recebem dinheiro para noticiar apenas o que convém ao governo e os proprietários das redes de comunicações que, além do recurso financeiro, mantém suas concessões. Poderíamos inferir que o sistema educacional seria a chave para a ruptura deste domínio. Mas não é. O Ministério da Educação e a Secretaria da Cultura centralizam currículos escolares e determinam quais artistas receberão seu financiamento. Para isso, devem seguir a agenda de dominação cultural proposta por Brasília e transformar a nova geração de cidadãos brasileiros em pessoas lobotomizadas e alinhadas com o status quo. 
Qualquer um que tente ir de encontro a essa política é condenado ao ostracismo e exposto ao ridículo. A identidade nacional da população está sendo (aliás, já foi) substituída por um novo tipo de consciência que é incapaz de perceber suas raízes históricas e culturais herdadas e passa a adotar outra completamente nova, que foi produzida desde cima. Sem que percebamos, o Estado impõe à população novos valores éticos e morais, destruindo os antigos. É um processo de engenharia social.
O Estado ao concentrar em suas mãos esses três poderes, exerce sobre nós um domínio tal que nem César possuía sobre a população romana. Sua pesada carga tributária transfere o dinheiro dos pobres a ele, que passa a subsidiar e financiar os empreendimentos no país. O governo assume o risco do investimento que deveria ser do empresário, que é financiado pelos pobres. 
Ainda, compra apoio político, transforma prefeituras e estados em mendigos e determina o que podemos saber. Substitui nossa herança cultural por uma ideologia alienígena e impõe sobre cada um de nós uma nova identidade nacional artificial e formatada que nos mantém com seus escravos. É urgente que o Estado abdique de tamanha quantidade de poder para que possamos encontrar novamente o caminho do desenvolvimento real e recuperar nossa identidade como brasileiros. Do contrário, seguiremos sucumbindo aos verdadeiros três poderes da República, mergulhados em uma espiral de decadência e escravidão.

quarta-feira, 15 de junho de 2016

Ódio, força motriz da mente revolucionária



A Revolução Francesa causou (e ainda causa) assombro em todo o mundo, e por diferentes motivos. O morticínio provocado pelos revolucionários deixou atrás de si um rastro de sangue inocente, e foi um divisor de águas na história do homem sobre a terra. Mais do que uma característica inerente aos processos revolucionários que se seguiram, o extermínio do inimigo e a destruição de tudo o que ele representa é um traço essencial da mentalidade revolucionária. De fato, a principal força motriz de todo revolucionário tem um nome: ódio – puro, cristalino, manifestado sobretudo no terror. 

 Uma análise objetiva dos fatos que se deram durante todos os processos revolucionários bastaria para revelar isso – desde a guilhotina dos jacobinos, passando pelos gulags soviéticos e campos de concentração nazistas, até os campos de trabalho e reeducação de Cuba, China e Coréia do Norte. Apesar de hoje a mentalidade revolucionária não ser uma exclusividade marxista – há diferentes ideologias que compartilham desse ódio, mesmo sem advogar uma revolução violenta –, ela foi profundamente influenciada pelo marxismo. Para que não haja dúvida, deixemos que os próprios revolucionários falem a esse respeito.

Maximilien de Robespierre, o mais virulento dos líderes da Revolução Francesa (aliás, profundamente admirado por Karl Marx), em seu discurso Sobre os princípios da moral política”, de 5 de fevereiro de 1794, disse: O terror não é outra coisa que a justiça expedita, severa, inflexível; é, pois, uma emancipação da virtude. É muito menos um princípio contingente do que uma conseqüência do princípio geral da democracia aplicada às necessidades mais urgentes da pátria.

Na mesma linha, Karl Marx defendia com ardor o ódio, plasmado através do terror, como princípio universal de atuação do revolucionário: Há apenas um caminho pelo qual os estertores agonizantes da velha sociedade e os sangrentos espasmos do nascimento da nova sociedade podem ser encurtados, simplificados e concentrados, e esse caminho é o terror revolucionário. (Karl Marx, “A Vitória da Contra-Revolução em Viena”. Neue Rheinische Zeitung, 7 nov. 1848)

Nós não temos compaixão, e não lhes pedimos compaixão. Quando nossa hora chegar, não haveremos de inventar desculpas para o terror. (Karl Marx, artigo da última edição do Neue Rheinische Zeitung, 18 maio 1849)

Vladimir Lênin, líder máximo da Revolução Bolchevique de 1917, não hesitava em defender e aplicar o terror. Um exemplo claríssimo disso foi a maneira como lidou com uma revolta de kulaks (proprietários rurais de médio porte que empregavam mão-de-obra em suas fazendas) na região de Penza Oblast em 1918. Ao orientar os líderes comunistas da região Vasily Kurayev, Yevgenia Bosch e Alexander Minkina como suprimir a revolta, em telegrama datado de 11 de agosto de 1918, Lênin assim ordenou:
Camaradas! A insurreição dos cinco distritos kulak deve ser impiedosamente suprimida. Os interesses de toda a revolução dependem disso, pois ‘a última batalha decisiva’ com os kulaks está acontecendo em toda parte. É preciso dar exemplo.
  1. Enforquem (e se certifiquem que os enforcamentos aconteçam aos olhos de todos) não menos do que cem proprietários conhecidos, homens ricos, sanguessugas.
  2. Divulguem seus nomes.
  3. Confisquem toda sua produção.
  4. Façam reféns de acordo com o telegrama de ontem.
Façam-no de tal forma que, num raio de centenas de quilômetros, o povo possa ver, tremer, saber, gritar: “eles estão sufocando, e vão sufocar até a morte, esses kulaks sanguessugas”.
         Seu, Lênin.
         Encontrem pessoas realmente duras.

Esse mesmo ódio assassino, manifestado pelo terror, é apaixonadamente defendido por Che Guevara admirado até mesmo por grupos LGBT, a despeito de ter defendido que a homossexualidade era uma doença da burguesia e ativamente perseguido gays. Em sua “Mensagem aos Povos do Mundo Através da Tricontinental”, de 16 de abril de 1967, escreveu:
O ódio como fator de luta: o ódio intransigente ao inimigo, que impulsiona mais além das limitações naturais do ser humano e o converte numa efetiva, violenta, seletiva e fria máquina de matar.

Mesmo a Nova Esquerda, que se apresenta de modo quase sempre tão romântica e inocente ao recusar a violência do marxismo-leninismo, enxerga a importância e a necessidade do ódio. Herbert Marcuse, um dos luminares da Escola de Frankfurt, declarou-o sem receio ao palestrar na Universidade Livre de Berlim Ocidental em julho de 1967: Não há dúvida de que, no curso de movimentos revolucionários, emerge o ódio, sem o qual a revolução é simplesmente impossível, sem o qual não há libertação. Nada é mais terrível do que o sermão “não odiais o vosso inimigo”.

Paulo Freire, que usava a própria aparência – longa barba branca, jeito manso de falar, linguajar hermético cheio de neologismos “poéticos”, a típica imagem de sábio presente no inconsciente coletivo – como arma de propaganda, defendia, em “Pedagogia do Oprimido”, que o ódio, manifestado na rebelião, era um gesto de amor dotado de superioridade moral ímpar: Na verdade, porém, por paradoxal que possa parecer, na resposta dos oprimidos à violência dos opressores é que vamos encontrar o gesto de amor. Consciente ou inconscientemente, o ato de rebelião dos oprimidos, que é sempre tão ou quase tão violento quanto a violência que os cria, este ato dos oprimidos, sim, pode inaugurar o amor. […] Um ato que proíbe a restauração deste regime [dos opressores] não pode ser comparado com o que o cria e o mantém.

Todo revolucionário alega que luta por um mundo melhor. Todo revolucionário atesta que, por enfrentar um inimigo violento, é preciso utilizar táticas violentas, ora de forma explícita, ora de forma sorrateira. E todo revolucionário acredita que a beleza de suas bandeiras justifica a baixeza de suas ações. No entanto, é cristalino que, sob tudo isso, o que age é o ódio – essa força poderosamente bestial que perverte a alma humana e nos desumaniza à condição de monstros.


Publicado no
Politburo.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Parece comédia, mas é fato



Ser 'xará' de Kim Jong-un é proibido na Coreia do Norte
Segundo emissora sul-coreana, regra foi definida por Kim Jong-il, ao apontar o filho como seu sucessor. Quem já tiver o nome deve ‘voluntariamente’ mudar seus documentos
Um ano antes de morrer, Kim Jong-il determinou que qualquer pessoa que tivesse o mesmo nome de seu herdeiro deveria mudá-lo. A ‘ordem administrativa’, assinada em janeiro de 2011, pouco depois de Kim Jong-un ser apontado como sucessor do pai, foi distribuída a policiais e militares para que fiscalizassem a aplicação da nova regra. “Todos os órgãos do partido e autoridades de segurança pública devem fazer uma lista de moradores chamados Kim Jong-un e orientá-los a voluntariamente mudar de nome”, diz um documento interno divulgado pela rede de TV sul-coreana KBS.

Kim Jong-il morreu em dezembro de 2011 e o filho tornou-se o ditador juvenil da Coreia do Norte – e único Kim Jong-un do país. Proibições semelhantes foram impostas para Kim Jong-il e Kim Il-sung, como parte do culto à personalidade, um padrão  de regimes totalitários.

Pais, obviamente, não podem dar o nome do tirano para o filho e quem já foi registrado como Kim Jong-un deve tratar de mudar sua certidão de nascimento e registro de residência, informou a KBS. O rastreamento em busca de ‘xarás’ do ditador envolve até mesmo a verificação de documentos como diplomas.

O Ministério de Unificação sul-coreano, que trata de ligações com o Norte, não confirmou de imediato a informação sobre o veto ao nome Kim Jong-un, mas considerou a informação plausível. “A proibição é bem possível, já que a Coreia do Norte aplicou a mesma política na era de Kim Jong-il e Kim Il-sung”, disse um oficial da pasta.

Park Jin-he, desertora norte-coreana que trabalha para a KBS e que obteve o documento, disse ter certeza de que a regra está em vigor. “Não há ninguém no Norte chamado Kim Il-sung ou Kim Jong-il, então resta pouca dúvida de que a mesma política se aplique a Kim Jong-un”, disse, segundo o jornal britânico The Guardian.

Não é possível saber quantas pessoas na Coreia do Norte atendem pelo nome de Kim Jong-un, mas Kim é um sobrenome muito comum, assim como Jong-un é um nome bastante comum -- ou pelo menos, era.

Clique e conheça 10 fatos absurdos daCoreia do Norte de Kim Jong-un


quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Comunismo e cara-de-pau



Passou praticamente  despercebido do noticiário da semana passada a decisão da direção da Câmara Federal de revogar uma resolução dela própria, de 1948, em que cassou o mandato de 14 deputados do Partido Comunista. A cassação fora baseada em sentença do Tribunal Superior Eleitoral, confirmada pelo Supremo, porque baseada na Constituição.
 
Conhecida como constituição liberal, ela vedava, no entanto o Partido Comunista, porque ele não aceitava a pluralidade de partidos, nem a liberdade, nem a democracia nos países em que estava no poder. Recuperaram os mandatos, entre outros, o escritor Jorge Amado, o mentor da guerrilha do Araguaia, João Amazonas e o autor do Manual da Guerrilha Urbana, Carlos Marighella – todos agora mortos. O Senado, por sua vez, devolveu o mandato a Luís Carlos Prestes que, patrocinado por Moscou, tentou tomar o governo em 1935, num levante que matou 32 militares, a maioria enquanto dormia no quartel da Praia Vermelha. [felizmente todos esses traidores estão mortos e os diplomas que provavelmente foram expedidos devolvendo os cargos, corretamente cassados,  poderão ser usados  para aumentar, ainda que minimamente, o calor do inferno onde pagam seus pecados.]

A líder do Partido Comunista do Brasil, a gaúcha Manuela d`Ávila, num discurso patético, disse que demorou o reconhecimento da injustiça feita contra quem lutou pela democracia e pelos direitos humanos. Ela deve julgar que todos sofrem de alienação mental. Quem mais oprimiu a democracia e os direitos humanos no planeta, no século XX foi o Partido Comunista. Onde tomou o poder, a partir de 1917, suprimiu todos os direitos e impôs ditaduras cruéis, torturadoras, sanguinárias, de que hoje ainda temos resquícios, em Cuba e na Coréia do Norte. Foi o Partido Comunista que baixou uma cortina de ferro sobre parte da Alemanha, sobre a Polônia, a Hungria e tantas outras infelizes nações da Europa e Ásia.

Foi a maior praga do século XX, afetando a vida de milhões de habitantes de países que ficaram sob seu jugo, e de outros milhões em que os comunistas tentaram tomar o poder pela força das armas, como no Brasil, por duas vezes. O terror comunista matou mais que o nazismo de Hitler – com quem  aliás, Stálin fez acordo para massacrar a Polônia. Calcula-se que os assassinatos genocidas praticados por ditadores comunistas na Europa e Ásia chegam a 100 milhões. O holocausto de Hitler matou 6 milhões de judeus.

Escapamos da ditadura comunista graças à incompetência monumental de Prestes e seus companheiros, na tentativa de golpe em 1935. Moscou, que pagava tudo e mantinha observadores em torno de Prestes, como Olga Benário, ficava atônita com os erros dos comunistas brasileiros, como pesquisou em arquivos soviéticos William Waack para o livro “Camaradas”. Mesmo assim, quando Prestes foi a Moscou no início de 1964, obteve de novo a promessa de auxílio político e militar. Em troca, garantia que “uma vez a cavaleiro do aparelho de estado, converter rapidamente, a exemplo da Cuba de Fidel, a revolução nacional-democrática em socialista.” Isso é História, que relembro agora porque muita gente, com a maior cara-de-pau vem nos falar de democracia e de direitos humanos dos comunistas. 

MAIS UMA TENTATIVA DE QUERER MUDAR A HISTÓRIA.
JÁ, JÁ, ELES CONSEGUEM PÔR ISTO TUDO NOS LIVROS, PARA ENSINAR ESSA MENTIRA TODA PARA OS NOSSOS JOVENS.
AOS POUCOS ELES ESTÃO CONSEGUINDO.

Fonte: Alexandre Garcia – A Verdade Sufocada