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quinta-feira, 9 de julho de 2020

A vida, o vírus e a política – Editorial


Nos tempos atuais, é preciso relembrar: não se deseja a doença de quem quer que seja. Política é arena de vida, não de morte

Não se comemora doença de ninguém, por pior que possa ser seu desempenho público. Não se torce pelo falecimento de ninguém, por mais deletéria que seja sua conduta. São princípios básicos de civilidade e de respeito à dignidade humana, que não precisariam ser lembrados. São pressupostos mínimos da vida em sociedade, sobre os quais não deve haver nenhuma dúvida. No entanto, nos tempos atuais, assustadoramente esquisitos, é preciso relembrar: não se deseja a doença, e muito menos a morte, de quem quer que seja. A política é – e deve ser – arena de vida, e não de morte.

Num Estado Democrático de Direito, a oposição política, por mais ferrenha que possa ser, nunca almeja ou propõe a aniquilação do adversário. Assim, diante da notícia de que o presidente Jair Bolsonaro contraiu a covid-19, não há opção civilizada a não ser desejar o seu pronto restabelecimento, com votos de que tenha os menores e mais leves sintomas possíveis. Tal atitude não é um favor ou privilégio que se concede ao presidente da República, mas a única reação minimamente humana diante da doença de outro ser humano. [concordamos com a valorização da vida e lamentamos que colunista de outro jornal, conceituado e com história - o periódico - pense diferente e se regozije, com a doença do presidente - admitindo que torce para que morra.]

A luta política não entra nos domínios da morte, mesmo que o adversário político não tenha escrúpulos de se valer dessa seara. Por exemplo, quando era deputado federal, Jair Bolsonaro transformou o fuzilamento do então presidente Fernando Henrique Cardoso em verdadeira obsessão. Algumas das frases de Jair Bolsonaro: “O governo militar deveria matar pelo menos 30 mil, a começar por Fernando Henrique”, “o erro do governo militar foi não fuzilar o Fernando Henrique”, “defendo o fuzilamento do presidente”. Depois, Jair Bolsonaro alegou que “fuzilamento” era força de expressão, o que, longe de servir de desculpa, ratifica uma mentalidade de barbárie e violência.[temos uma política em relação ao ex-presidente - ignorá-lo o máximo possível;
Entendemos que já passa do tempo de privilegiar os brasileiros com o seu silêncio.] 

A mesma atitude pôde ser observada em entrevista de setembro de 2015. Questionado se a então presidente Dilma Rousseff concluiria o segundo mandato, até o final de 2018, Jair Bolsonaro respondeu: “Espero que o mandato dela acabe hoje, infartada ou com câncer, ou de qualquer maneira”. De enorme brutalidade, a declaração é absolutamente despropositada, a revelar profunda incompreensão não apenas do exercício da política, mas de cidadania e humanidade.

Quase cinco anos depois dessa declaração sobre Dilma Rousseff, o País tomou conhecimento de que o menosprezo de Jair Bolsonaro em relação à vida não era circunscrito a adversários políticos. A pandemia do novo coronavírus revelou um presidente da República capaz de submeter a saúde da população a interesses e cálculos políticos, fosse qual fosse o número de vidas que a doença poderia ceifar. Entre estupefata e incrédula, a população ouviu o “e, daí?” de Jair Bolsonaro, em relação às dezenas de milhares de óbitos pela covid-19. [o estilo extremamente espontâneo do presidente Bolsonaro, o leva a vez ou outra fazer manifestações que podem, se interpretadas com rigor extremo, destacar o  lado mais negativo.]

A confirmar sua indiferença com a saúde pública, no mesmo dia em que recebeu o diagnóstico positivo para o novo coronavírus, Jair Bolsonaro difundiu desinformação sobre o uso de hidroxicloroquina no tratamento da covid-19. Contrariando as evidências médicas, o presidente Bolsonaro atribuiu a ausência de sintomas mais graves da doença ao uso do medicamento que, além de não ter eficácia comprovada, apresenta efeitos colaterais graves. Como se vê, o inquilino do Palácio do Planalto é contumaz na falta de limites.

No entanto, por mais que causem repugnância, as atitudes de Jair Bolsonaro em relação à vida, ao vírus e à política não autorizam outra expectativa que o imediato restabelecimento da saúde do presidente da República. Fazer oposição política não inclui adotar as atitudes do adversário. Se o bolsonarismo manifesta, com estonteante clareza, seus antivalores, a reação contrária não pode ser mero sinal invertido. Não se combate autoritarismo com desumanidade. Num país civilizado, não se enfrenta barbárie pregando a barbárie.

Editorial - O Estado de S. Paulo



segunda-feira, 28 de outubro de 2019

O STF precisa ser salvo - Alerta total

O jurista Modesto Carvalhosa foi exato no recente diagnóstico sobre o Supremo Tribunal Federal do Brasil: A legitimidade do STF não é mais reconhecida pelo povo brasileiro. Espere-se que o Senado vote e aprove, com urgência, a PEC número 5, que restitui a prisão em segunda instância. Vamos apoiar esta iniciativa do Movimento Muda Senado”. [a turma a favor da impunidade torce para que o STF libere a SOLTURA GERAL, deixando os criminosos graúdos livres para roubar mais;
só que ao mesmo tempo receiam que uma lufada de bom senso leve o STF a decidir pela prisão após a condenação ser confirmada por órgão colegiado.
A solução do Senado - confirmar a prisão em 2ª Instância por PEC - não cola = os pró impunidade já argumentam que por ser cláusula pétrea, não pode ser modificada pelo Congresso.
Bom lembrar aos pró impunidade que se é possível reformar toda uma Constituição, mudar um inciso ou um artigo não será dificil - bem mais fácil do que mudar toda a Constituição, o que não é impossível.]  



Eis a saída política para evitar a indesejável e perigosa desmoralização do STF. A mudança na Legislação é o jeito mais seguro de impedir que a insensata decisão do Supremo contra a prisão após sentença colegiada em segunda instância consagre a impunidade e a injustiça. O momento de reconstrução moral não pode permitir dúvidas sobre intenções malévolas em benefício ao Crime Institucionalizado.



A pressão da sociedade tem de subir. A tolerância precisa ser zero contra a impunidade e a injustiça. Não interessa à construção da Democracia (a segurança do Direito, através do exercício da razão pública) a existência de uma Corte Suprema desmoralizada.  
Por isso, é fundamental pressionar, ainda mais, pela derrubada daquela PEC da Bengala que aumentou para 75 anos a idade limite para permanência no setor público.  

Só isso já abre caminho para a substituição de três ministros na atual composição do STF.



É fundamental tomar cuidado com os ataques ao STF. O problema não é a instituição, mas sim a composição dela. O time tem de ser mexido. 


Afinal, foi escalado na Era PT/PMDB – que se notabilizou pela gestão incompetente e, pior ainda, criminosa. Esta renovação será fundamental para acelerar o processo verdadeiro de redemocratização do Brasil – hoje sabotado e inviabilizado pela hegemonia criminosa sobre as instituições.



A mudança no STF deve demorar um pouco, mas deve ser consolidada a partir da segunda metade do governo Jair Bolsonaro a não ser que a PEC da Bengala seja derrubada antes
Além disso, é fundamental que se conheça e apóie o projeto de José Dias Toffoli para a informatização intensa do Judiciário brasileiro, em benefício direto da celeridade dos processos, agilizando o tão desejado “trânsito em julgado”.



Uma Corte Suprema desmoralizada socialmente beneficia a Ditadura do Crime. O Supremo Tribunal Federal não pode trabalhar contra o sistema Republicano e contra o regime Democrático – que ainda não atingimos no Brasil. Por isso, o STF precisa ser salvo! Urgentemente...   
Alerta Total - por Jorge Serrão

sexta-feira, 27 de setembro de 2019

Raoni merece o Nobel - O Globo


É um homem digno que só busca o bem

[O Prêmio Nobel, com destaque para o Nobel da Paz, já representou uma grande honraria, motivo de intensa satisfação por parte do laureado, dos que o admiravam e por representar um justo reconhecimento a quem se destacou com honra no campo em que foi homenageado.

Mas, de uns tempos para cá, o Nobel foi se desvalorizando - os homenageados passaram a ser escolhidos por um certo bairrismo e dentro do 'politicamente correto'.

Um único exemplo da desvalorização da homenagem:
Quando o presidiário Lula, ex-informante do DOPS, ex-presidente da República, o maior ladrão do Brasil, atualmente puxando cadeia por corrupção, lavagem de dinheiro, formação de quadrilha, e outros crimes - teve sua sentença condenatória confirmada em todas as instâncias do Poder Judiciário - teve seu nome seriamente cogitado para ser agraciado com a honraria, o Prêmio Nobel acabou-se.
Que mal faz Raoni ser indicado - será, no máximo, mais uma péssima indicação.]

Já em 1984 Raoni Metuktire era um dos maiores líderes indígenas brasileiros e o principal chefe da etnia caiapó. Meu primeiro encontro com o cacique pode parecer bizarro e levantar suspeitas sobre sua sensatez e serenidade. Como repórter da extinta TV Manchete, fui até uma aldeia caiapó no Xingu para cobrir a libertação de cinco sertanistas da Funai que Raoni mantivera sequestrados numa das muitas disputas que travava em torno da demarcação da sua reserva no Xingu. Quando Raoni saiu vitorioso do episódio, os sertanistas sequestrados, que também estavam do lado da causa indígena, festejaram mais a vitória do cacique do que a sua própria libertação.

Raoni já tinha o porte  majestoso que mantém até hoje. Era ao mesmo tempo doce e duro. A luta pela demarcação definitiva do Parque do Xingu, criado pelos irmãos Villas Bôas em 1961, se estendeu no tempo e se desdobrou em outros momentos importantes. Um dos mais emblemáticos ocorreu no dia em que o cacique enfrentou Mário Andreazza, o último ministro dos Transportes do regime militar. Pintado de vermelho para a guerra e portando uma borduna, o líder indígena se reuniu com Andreazza e produziu uma frase que entrou para a história. Ao final do encontro, o ministro disse para Raoni que o considerava um amigo e ouviu a seguinte resposta de um índio insatisfeito com o resultado da reunião: “Aceito ser amigo, mas você tem que ouvir o índio”.

Não ocorreu no governo militar a demarcação do Xingu, mas apenas em 1993. Antes disso, o mais carismático líder indígena brasileiro recebeu em Altamira, no Pará, o cantor Sting, que estava então no auge da sua popularidade. Também fiz a cobertura jornalística deste encontro, que durou quase uma semana, mas já pelo GLOBO. Foi um evento memorável. Jornalistas de diversos veículos estrangeiros e dos principais órgãos brasileiros se amontoaram em pequenos hotéis, casas alugadas de famílias locais ou acampados dentro de um ginásio de esportes, para acompanhar a reunião. Sting era a celebridade, mas quem se destacou foi o índio botocudo, que desde os 15 anos tem implantado no seu lábio inferior um grande disco de madeira pintada que o distingue de todos. Sting virou coadjuvante.

Raoni nunca fala alto, embora seja sempre firme. Não se conhece episódio em que tenha agredido fisicamente alguém, embora seu porte atlético seja assustador. Raoni, que há um mês foi recebido pelo presidente da França, Emmanuel Macron, não se surpreendeu com o Palácio do Eliseu porque lá já estivera uma vez, no ano 2000, quando foi recebido pelo então presidente Jacques Chirac. Pompa não é novidade para este líder guerreiro. Ele já esteve em outros palácios com presidentes, reis e Papas, e nunca se deslumbrou. Seu sorriso é comedido, para não dizer raro, seu ar é sério e seu discurso é coerente. Não há por que demonstrar felicidade, entende o cacique. Sua luta, que um dia foi por demarcação de terra, hoje é em defesa dos direitos e da dignidade dos povos indígenas.

Raoni é um patrimônio brasileiro que atravessou todos os governos militares e depois os civis que se sucederam até aqui. Contra todos se insurgiu. Contra todos levantou sua borduna e se pintou de vermelho. Seus detratores gostam de dizer que ele é produto da mídia, por causa do botoque e porque gosta de usar cocares coloridos. E também porque anda com rainhas e Papas. Parece desrespeito ou preconceito. Quem sabe, despeito. Essas pessoas tampouco respeitavam Juruna, outro líder indígena que se destacou por gravar promessas vãs de autoridades em um velho gravador de fita cassete. E que um dia virou deputado federal.

Raoni merece cada um dos salamaleques que recebe em suas andanças pelo país e pelo mundo afora. É um do maiores e mais autênticos brasileiros de todos os tempos. Um homem digno que só busca o bem. O bem coletivo, para o seu povo, para os seus irmãos. Sua lembrança para o Prêmio Nobel da Paz é justa. Não apenas porque um dia atacou o governo de Jair Bolsonaro ou porque foi objeto da sua fúria no discurso da ONU. Não! Raoni merece o Prêmio Nobel da Paz porque é em seu nome que vem lutando desde que viu pela primeira vez um homem branco, em 1954, aos 23 anos de idade.
Ascânio Seleme, jornalista - O Globo

terça-feira, 9 de abril de 2019

Agenda nova na economia - Agenda econômica já tem uma nova série de propostas

Equipe econômica tem pronta agenda pós-Previdência, com divisão de receita de petróleo, reforma tributária, desvinculação e abertura comercial

A área econômica tem uma série de propostas para os próximos meses. A avaliação feita é que a reforma da Previdência vai ser aprovada neste primeiro semestre e depois virá a agenda que eles acham que será nova e positiva. O governo pretende propor a reforma tributária, a abertura comercial, o chamado “pacto federativo”, que tem como ponto mais atraente para estados e municípios a descentralização dos recursos. Essa nova divisão do bolo começaria com algo concreto, que é a distribuição de 70% dos recursos do pré-sal do megaleilão previsto para outubro.

A Previdência é sempre um assunto difícil,
e por isso tanto o presidente Bolsonaro quanto o ex-presidente Lula começaram com ela. Mas já está em preparação o cardápio das próximas medidas. Na visão dos economistas do governo, todas serão assuntos mais populares do que a reforma da Previdência. A verdade não é tão simples. Algumas podem provocar muito debate, divisão e polêmica. Não é assim que a agenda é vista na área econômica.  O que eles chamam de novo pacto federativo inclui a desvinculação das receitas e a redistribuição de recursos. Para estados e municípios, falar em nova divisão das receitas é, de fato, muito atraente até porque começa pela divisão da renda do petróleo que fica com a União. O argumento na equipe é que quem centralizou foi o governo militar e que o ideal é fortalecer a Federação.

Já a desvinculação, que o ministro Paulo Guedes sempre apresenta como a devolução ao Congresso do poder de decidir sobre os recursos, sempre será polêmica. As bancadas temáticas que têm recursos carimbados, como educação e saúde, não vão querer, evidentemente, abrir mão da garantia constitucional à parcela dos recursos. Se realizado, dará mais poderes ao Congresso, de fato. Hoje, o Orçamento é feito por técnicos do Planejamento e a decisão está nas mãos de poucas pessoas. Antes eram o ministro da Fazenda e do Planejamento que decidiam o Orçamento. Hoje, os dois ministérios estão na mão de Paulo Guedes. Ele, por sua vez, tem um falso poder, já que tudo está definido previamente por regras, muitas vezes, estabelecidas na Constituição. O discurso de que desengessar será bom para os políticos acaba de ter um sinal contrário, porque a Câmara e o Senado votaram a favor de engessar ainda mais a destinação das receitas. Mas, nas conversas com os líderes do Congresso, o ministro Paulo Guedes repete sempre que essa agenda é positiva porque aumenta os poderes do parlamento.

A reforma tributária é outro tema que já estará ocupando a pauta nos próximos dias. Ideias começaram a ser discutidas. O próprio presidente Jair Bolsonaro falou recentemente em taxação de dividendos, sem entrar em detalhes. Esse é um ponto que esteve em quase todos os programas da última campanha eleitoral, do PT ao PSL. A ideia é reduzir o imposto sobre as empresas e aumentar a taxação sobre o acionista através do tributo sobre dividendos.  A reforma incluirá também alguns pontos que têm estado em todos os estudos sobre a estrutura de impostos brasileira: a de unificação de vários tributos num só para redistribui-los pelos estados e municípios. A grande vantagem é a da simplificação, e quando se tratar apenas de impostos federais, haverá acordo em todas as unidades da federação. Quando envolver o ICMS, estadual, ou o ISS, municipal, a avaliação das cidades e dos estados poderá ser bem diferente.

Outro ponto da agenda econômica de Paulo Guedes é a abertura comercial, que o ministério acredita que terá um efeito “exponencial”. Se, por um lado, essa reforma tem a chance de elevar a competitividade dos produtos brasileiros, por outro, tem perdedores e mexe com lobbies cristalizados. É apresentada na área econômica como agenda positiva, mas ela provocará muito debate, pressão e divisão. A última vez que o Brasil fez um forte movimento de abertura foi no governo Fernando Collor. O Brasil precisa se abrir e integrar-se a outros mercados. O fechamento nos trouxe até aqui: a uma indústria que encolhe como percentual do PIB a cada ano. A indústria tem dito é que antes de abrir será necessário mudar a economia. Essa nova agenda será apresentada aos poucos. No governo se diz que não tirará o foco da Previdência, que continuará sendo a primeira das reformas.


Miriam Leitão - O Globo
 

sábado, 30 de março de 2019

Ditadura, nunca mais! e Frase do dia

Memória das trevas

Digamos que não foi golpe o golpe militar que derrubou o presidente João Goulart no final de março de 1964. Nem foi ditadura a ditadura que se estabeleceu no país durante os 21 anos seguintes. [comentário 1: 
- a VERDADE é que estava na iminência da ocorrência de um GOLPE DE ESTADO, pelos comunistas infiltrados no governo Goulart, e restou aos militares atendendo ao clamor do POVO BRASILEIRO, desferir um CONTRAGOLPE, que apesar do maciço apoio das Forças Armadas e da população civil, só ocorreu com maior rapidez pela decisão, determinação, de um general de divisão que determinou o deslocamento de tropas de Juiz de Fora para o Rio - general Olimpio Mourão Filho - tornando irreversível o MOVIMENTO REVOLUCIONÁRIO de 31 de março de 1964.
- não cabe chamar de ditadura o Governo Militar, devido entre outras práticas, a salutar e regular eleição para o cargo de presidente da República, sendo mais adequado considerar que se tratava de um GOVERNO FORTE.]
- Então por que durante esse período foram mortos ou desapareceram pelo menos 423 opositores do regime? 
- Por que 6 mil militares foram punidos? Por que milhares de pessoas foram torturadas?
- Por que crianças foram seviciadas na frente dos seus pais para que eles confessassem supostos crimes? 
- Por que algumas delas foram entregues para ser criadas por famílias de militares sem filhos? [comentário 2: os questionamentos acima em sua maior parte são resultado de mentiras criadas por elementos da esquerda, buscando dar características de desumano ao Governo Militar.
 
Algumas vezes, por razões operacionais, as forças de segurança envolvidas no combate ao terrorismo e a ações guerrilheiras, tiveram que proceder  a interrogatórios enérgicos  buscando obter informações para desencadear ações buscando impedir que nossa Pátria se tornasse um satélite da extinta URSS e restabelecer a ordem no Brasil.
 
Tortura, assassinatos na frente de parentes foram cometidos pelos terroristas e guerrilheiros quando cortaram em pedaços, vivo, um mateiro acusado de servir de guia para as forças militares na Guerrilha do Araguaia;
quando mataram um americano, Chandler, em frente de sua casa e na frente da esposa e filhos que a tudo foram obrigados a assistir - apenas por desconfiarem que ele era agente da CIA.]
- Por que censores, designados pelo governo para dar expediente nas redações de jornais e de revistas, proibiram a publicação de notícias que desagradassem o governo?
- Por que letras de músicas, filmes, peças de teatro e até novelas de televisão não puderam ser cantadas nem exibidas?
- Por que as autoridades proibiram passeatas de protesto, prenderam e espancaram seus líderes? 
- Por que padres católicos estrangeiros foram presos e devolvidos aos seus países de origem?
- Por que o Congresso foi cercado por tropas armadas e fechado mais de uma vez? - - Por que mandatos de parlamentares foram cassados?
- Por que foram suspensos os direitos da magistratura, e aposentados os juízes considerados incômodos ao regime?
- Por que os direitos civis foram castrados? 
- Por que o governo pôde perseguir e prender quem quisesse independente de ordem judicial? 
- Por que o habeas corpus deixou de valer?
- Por que os brasileiros não puderam votar para eleger o presidente da República? 
-  Por que cinco generais se sucederam na presidência da República?
[comentário 3: o Governo Militar foi, indiscutivelmente, um Governo forte e com importantes ações a executar - uma delas, a principal, manter o Brasil como NAÇÃO SOBERANA - e para executar suas atribuições necessitou impedir a divulgação de notícias  mentirosas que pudessem afetar a moral do povo brasileiro, impedir que estrangeiros se imiscuíssem em assuntos brasileiros, que maus brasileiros se valendo de cargos públicos que exerciam conspirassem contra a Segurança Nacional, que recursos comuns em um país vivendo em condições normais fossem utilizados contra a SEGURANÇA NACIONAL e também a necessidade de manter uma linha de governo a ser seguida.]

Por fim, por que o governo editou uma lei de anistia que beneficiou os políticos cassados, os exilados, os banidos, mas também os militares autores de crimes de sangue? [comentário 4: a Lei de Anistia beneficiou também porcos terroristas e guerrilheiros - poderíamos citar algumas dezenas de assassinos, mas vamos ficar com dois exemplos:
 -  Clemente, terrorista, assassino frio e sanguinário - chegou a executar companheiros de crimes e seus depoimentos contando com detalhes as barbaridades que praticou estão disponíveis na internet (clique aqui e assista vídeos com seus depoimentos) foi anistiado, tanto que circula livremente;
- Diógenes do PT, especialista em explosivos e um dos autores do atentado que vitimou o soldado Mario Kozel Filho, foi anistiado, indenizado e pensionado - tendo inclusive exercido cargos públicos no governo petista do RS.
- Theodomiro Romeiro frio guerrilheiro que chegou a ser condenado à pena de morte por Tribunal Militar, em julgamento no qual teve direito a ampla defesa, foi anistiado, chegando ao cargo de Juiz do Trabalho de Recife - PE.]
 
Se nada disso caracteriza o que universalmente é conhecido como ditadura, o que mais precisaria ter acontecido para que pudéssemos chamar de ditadura a ditadura que existiu no país de 1964 a 1985? Em parte alguma do mundo os governos celebram aniversários de tempos tenebrosos que se deseja esquecer. Os aniversários só são lembrados – e com justa razão – pelas vítimas da ignomínia.

Por aqui, um aliado dos carrascos, desta vez por meio do voto, chegou ao poder. Ao invés de se ajustar às regras de uma democracia ainda em construção, prefere atentar contra elas.
Com qual objetivo? 


domingo, 13 de janeiro de 2019

A esquerda chora”, diz Eduardo Bolsonaro sobre prisão de Battisti

No Twitter, Eduardo Bolsonaro, filho do presidente, disse que terrorismo não pode receber o mesmo tratamento de crime comum.

O italiano Cesare Battisti foi preso em Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia, na noite de sábado, 12. O deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente Jair Bolsonaro, diz que a esquerda chora com a prisão de Battisti.
“Assassinou policial, matou pai na frente do filho, atirou e deixou homem paralítico, foi condenado à  prisão perpétua por 4 homicídios qualificados e fazia parte do grupo terrorista de esquerda na Itália PAC (Proletários Armados para o omunismo). “Ciao Battisti”,a esquerda chora!”, escreveu ele no Twitter.

Eduardo disse ainda que terrorismo não pode receber o mesmo tratamento de crime comum. A Itália só teve “anos de chumbo” porque antes teve anos de terrorismo. Bombas, autoridades sequestradas, assassinatos políticos e etc. Não dá para combater terrorismo como se fosse crime comum.” [Epa... mesmo tratamento vírgula - o terrorismo é um crime na maior parte das vezes mais covarde do que o crime comum;
o criminoso comum merece ser severamente punido; só que o terrorista além do motivo fútil, torpe, ataca de forma mais covarde, traiçoeira, buscando inocentes tendo como único objetivo causar terror, quando mais inocentes morrem, melhor para o terrorista;

Marighella, terrorista dos tempos da guerrilha e das ações terroristas contra os brasileiros durante o Governo Militar, pregava que não importava quantos e quem morresse, o importante era o cadáver.

E quando da aprovação da nova Lei Antiterrorismo, quando da tipificação do crime de terrorismo, deve ser incluído invasão de propriedade alheia, o que ensejará a justa punição para quadrilhas tipo MST, MTST.]

Foragido desde dezembro, Batistti foi condenado à prisão perpétua na Itália acusado de cometer quatro assassinatos nos anos 1970. Battisti nega os crimes e se diz vítima de perseguição política. [Lula também diz ser um perseguido político.]
Battisti chegou ao Brasil em 2004, onde foi preso três anos depois. O italiano foi solto da Penitenciária da Papuda, em Brasília, em 9 de junho 2011. Ele voltou a ser preso em outubro de 2017 na cidade de Corumbá, em Mato Grosso do Sul, perto da fronteira do Brasil com a Bolívia. 
Revista Veja
 

segunda-feira, 22 de outubro de 2018

Ministros do STF acham declaração de filho de Bolsonaro extremamente grave

Avaliação geral no tribunal é a de que discurso de Eduardo Bolsonaro, de que 'basta um soldado e um cabo para fechar o STF', não pode ficar sem resposta; Celso de Mello classifica afirmação como 'inconsequente e golpista'

[logo, logo, algum partido - PT, Psol ou PDT -  entra com uma representação no TSE para cassar a candidatura de Bolsonaro, tentando responsabilizá-lo pelo comentário feito por seu filho.

Filho este que é maior de idade e foi reeleito no primeiro turno por mais dedo 1.800.000 votos.]

Três ministros do Supremo consideraram extremamente grave a declaração do deputado Eduardo Bolsonaro . Um deles lembrou que, para fechar o Supremo Tribunal Federal, “o que nem a ditadura tentou”, será preciso “antes disso revogar a Constituição”. Eles preferiram falar sem serem citados porque a decisão tomada é a de que o STF fale por uma única voz - do presidente Dias Toffoli, que estava em um congresso em Veneza, ou do decano Celso de Mello. 

Dias Toffoli ainda não se pronunciou, mais de 24 horas depois de o vídeo do deputado irromper nas redes sociais. O presidente da Corte " não quis botar mais lenha na fogueira ", disse um assessor direto ao colunista do GLOBO Lauro Jardim. Outros dois ministros também preferiram fingir que o vídeo não teve maior gravidade: Marco Aurélio Mello, numa declaração mais moderada que a costumeira, e Rosa Weber, que também baixou a bola das declarações do filho de Jair Bolsonaro, escreve o colunista. A exceção foi o decano Celso de Mello, que classificou a afirmação como "inconsequente e golpista" em nota enviada por escrito ao jornal "Folha de S. Paulo". O ministro ressaltou na mensagem que a votação recorde do deputado - o mais votado da História do país - não legitima "investidas contra a ordem político-jurídica". [alguém precisa lembrar ao ilustre decano que o comentário foi proferido há  quase quatro meses, portanto, mais de três meses antes do primeiro turno - quando o deputado recebeu a maior votação da História do país.

O nobre decano também esquece que o Governo Militar cassou três ministros do Supremo em 1969 e fez alterações profundas na Constituição, portanto, manteve o Supremo aberto apenas por entender que o órgão é necessário e deve ser respeitado.]

"Essa declaração, além de inconsequente e golpista, mostra bem o tipo (irresponsável) de parlamentar cuja atuação no Congresso Nacional, mantida essa inaceitável visão autoritária, só comprometerá a integridade da ordem democrática e o respeito indeclinável que se deve ter pela supremacia da Constituição da República!!!! Votações expressivas do eleitorado não legitimam investidas contra a ordem político-jurídica fundada no texto da Constituição! Sem que se respeitem a Constituição e as leis da República, a liberdade e os direitos básicos do cidadão restarão atingidos em sua essência pela opressão do arbítrio daqueles que insistem em transgredir os signos que consagram, em nosso sistema político, os princípios inerentes ao Estado democrático de Direitos", destacou o decano Celso de Mello. [outro aspecto que não está sendo considerado é que o comentário foi feito respondendo a uma pergunta: "se Jair Bolsonaro fosse eleito presidente já no primeiro turno e houvesse alguma ação do STF para impedir sua posse o que o Exército faria?"
Óbvio que impedir a posse de um presidente eleito, seja a ação do STF ou do TSE, é flagrante violação da Constituição, é estabelecer um ESTADO DE EXCEÇÃO, o que justifica a intervenção das Forças Armadas para IMPOR ao infrator (no exemplo STF ou TSE) o DEVER de respeitar a Carta Magna. 
Segue a resposta do parlamentar:
"—Aí já está encaminhando para um estado de exceção. O STF vai ter que pagar para ver. E aí, quando ele pagar para ver, vai ser ele contra nós "—disse o parlamentar, para depois insinuar que os militares não teriam dificuldade em fechar o STF. —" Será que eles vão ter essa força mesmo? O pessoal até brinca lá: se quiser fechar o STF, você sabe o que faz? Você não manda nem um jipe. Manda um soldado e um cabo" — completou.

Um dos ministros que não se identificar avaliou ao GLOBO a manifestação de Eduardo Bolsonaro como "uma mistura de autoritarismo com despreparo".
— É uma declaração despropositada, sequer a matéria envolve o Supremo, a matéria é de competência do TSE. É uma mistura de autoritarismo com despreparo. Já é o segundo pronunciamento de gente das hostes dele nesse sentido em poucos dias — disse um dos ministros. 

Ele se referia ao general Eliéser Girão, eleito deputado pelo PSL do Rio Grande do Norte, que propôs a prisão de ministros do Supremo que soltassem condenados por corrupção. — O que ele falou, e ele já é deputado, é golpista. Nem a ditadura fez o que ele disse que é fácil fizer. Em 1969, foram cassados três ministros, mas o STF nunca foi fechado. 

Outro ministro disse que tem ficado cada vez mais claro o risco da eleição de um populista de direita, mas que o STF não faltará à nacionalidade. Um terceiro ministro disse que o país está muito tumultuado e que, por isso, todos preferem que o pronunciamento seja de uma só voz. O momento é grave demais para que várias vozes falem pelo STF. Contudo, a avaliação que fazem é que o assunto deve ser levado a sério porque Eduardo Bolsonaro chega a dizer que “nós estamos conversando isso lá”.
— É de baixíssimo nível, impressionante. Sequer a matéria envolve o Supremo. Depois de tantos meses discutindo a chapa Dilma-Temer, eles ainda não entenderam que esse assunto é do TSE? 

Um ministro ouvido acha que as Forças Armadas, apesar da ambiguidade de algumas declarações, são ainda “um elemento de contenção” do grupo, porque não querem “ser confundidos”.
A visão geral no STF é que é grave o que o deputado Eduardo Bolsonaro falou e que não pode ficar sem uma resposta.

O Globo
 

quinta-feira, 20 de setembro de 2018

Historiador: 'O que fizemos da democracia para que Bolsonaro tenha tantos votos?'




 [Fácil de responder: elegemos coisas como Lula e Dilma - sem condições de ser sequer síndico de condomínio em favela invadida, foram eleitos, e pior, reeleitos presidente da República.

Tem mais: o Governo Militar quando passou o poder aos civis esqueceu de cobrar/aplicar  punição a todos que atentaram contra o Brasil e deu no que estamos vendo.]

O que é isso, companheiro?


Do historiador Daniel Aarão Reis, que militou no MR-8, um dos grupos da luta armada contra a ditadura:
— À guisa de autocrítica (mas sem deprimir): O que fizemos da nossa democracia para que Bolsonaro tenha 40% de intenção de votos num segundo turno de eleições presidenciais? Como desfazer o que fizemos?
É. Pode ser.               
                                 


Lá e cá
O número de pesquisas sobre Bolsonaro no Google, nos últimos sete dias, é duas vezes maior do que o de buscas sobre Fernando Haddad, Ciro Gomes, Geraldo Alckmin e Marina Silva juntos. A análise é do jornalista Carlos Alberto Ferreira, especialista em redes sociais.
Fenômeno parecido se viu em torno de Trump na reta final das últimas eleições nos EUA. [e os Estados Unidos vão bem, apesar da torcida de muitos contra o governo Trump - só a aproximação coreana, uma pequena, mas, promissora, flexibilização da ditadura da Coreia do Norte, mostra que foi o vencedor das eleições nos EUA foi o homem certo.]