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quinta-feira, 4 de agosto de 2016

Justiça determina que policiais civis suspendam greve

Justiça decreta ilegalidade da greve da Polícia Civil do DF


A Justiça decretou na madrugada de hoje (04) ilegal a greve dos policiais civis, em atendimento a uma ação do Núcleo de Controle da Atividade Policial (NCAP) do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT).  A greve foi decretada ontem (03) por 48 horas em assembleia da categoria.

Pela decisão, fica proibida qualquer manifestação no perímetro do Estádio Nacional Mané Garrincha, sob pena de pagamento de multa de R$ 500 mil por parte dos sindicatos ligados à categoria (Sinpol e Sindepol).  Os policiais civis devem voltar às atividades. A multa diária por descumprimento dessa decisão é de R$200 mil.

O Sindepol já foi notificado. Um oficial de Justiça deve notificar ainda nesta manhã os dirigentes do Sinpol.  Na decisão, em caráter liminar, tomada no plantão, o desembargador Sebastião Coelho sustenta o receio de que a suspensão do trabalho da Polícia Civil prejudique a segurança na abertura dos jogos olímpicos em Brasília.

Sebastião Coelho ressalta: “A segurança pública, definitivamente, é um dos pontos mais sensíveis deste evento, em face dos recentes e cada vez mais recorrentes atentados de natureza terrorista acontecidos em vários países do mundo”.

E reforça: “Não é possível que a segurança da população do Distrito Federal e de todos aqueles que a está capital se dirigem para assistir aos jogos seja utilizada como moeda de troca nessa negociação”.

[inadmissível que policiais - militares ou civis, rodoviários ou ferroviários - ou qualquer servidor público da área de SEGURANÇA PÚBLICA participem de greve.
Além do CAOS que domina a SEGURANÇA PÚBLICA em todo o Brasil - o DF se destacando por ser um dos entes da Federação com pior segurança pública - e que não recomenda a suspensão, a qualquer pretexto, da atividade policial, EXISTE UMA AGRAVANTE: SERVIDORES PORTANDO ARMAS NÃO PODEM PARTICIPAR DE MOVIMENTOS GREVISTA, seja piquete, passeada, manifestação, etc.
O Estado permite que portem armas para cuidar da Segurança Pública e não para perturbar, piorar o que já é péssimo.
A Segurança Pública em todo o Brasil, incluindo o DF, é tão ruim que ser melhor denominada de INsegurança Pública.
Curioso: para combater bandidos, garantir a ordem pública os policiais se declaram em greve, mas, não abrem mão do direito de andar armado.
Direito este que é garantido por ser o PORTE DE ARMAS INERENTE À FUNÇÃO POLICIAL - policial em greve não está exercendo função policial.
Se insistirem em descumprir a decisão judicial que as multas sejam aplicadas e COBRADAS e as FF AA procedam ao desarmamento e prisão dos grevistas.
Os policiais, civis e militares, merecem reajuste, salários dignos. O salário dos policiais está defasado, mas, não podem usar a FORÇA, a AUTORIDADE, o PODER que o Estado concede para obter reajustes salariais.
O exercício da função policial é um pouco 'sacerdócio' e exige dedicação e sacrificio.
Os militares das FF AA estão com salários ridículos, defasados, imagine se vão para as ruas com tanques reivindicando aumento de salário??? 

Fonte: Blog da Ana Maria Campos - Correio Braziliense

segunda-feira, 25 de julho de 2016

Terrorismo contra os “lobos” olímpicos



Com o Estado Islâmico (EI) desesperado por feitos irracionais, tendo o Brasil de fato entrado na agenda com a prisão de um suposto grupo preparado para agir durante as Olimpíadas, e estando o nosso País envolvido em disputas políticas, não há saída: o Rio de Janeiro será ocupado militarmente. A presença maciça de tropas nas vias públicas da cidade maravilhosa certamente dará a população local, e a todos no geral, o sentimento de segurança pública, mas pouco representa de inibição para com os dois focos principais do problema, ou seja, o radicalismo do Estado Islâmico e a divisão interna entre brasileiros.

O EI age em locais com alta concentração de pessoas e em pequenos grupos. Já as manifestações políticas internas contra o governo, contra as Olimpíadas ou por qualquer outra razão, têm sucesso se atrapalharem e conseguirem a atenção de mídia. Em ambos os casos, muito pouco no dia a dia as tropas regulares em vias públicas podem fazer. Nos anos do Regime Militar, nem o uso maciço das Forças Armadas surtiu efeito. Colocado de forma simplista, porém, realista, quanto maior o número de prisões e de porrada desferidas contra os opositores, mais a tese original – combate à ditadura – era provada.

Agora, em pleno Século 21, com a vitória da democracia, estando o País em pleno Estado de Direito, lembremos a recente reunião do G20, na Europa. Ocorreram manifestações, que eram reprimidas na medida em que o cinturão de segurança era rompido. Nas Olimpíadas cordões de segurança estarão prontos a agir.

Contra o EI, a única maneira de agir é preventiva, com inteligência e colocando policial a paisana entre as multidões. O terreno de guerra é qualquer lugar que tenha gente. Difícil! Mas passadas as Olimpíadas vamos focar os investimentos no bem-estar dos brasileiros, resolvendo as crises política e econômica. Que os grandes eventos fiquem com outros países, e deles participaremos sem nenhum complexo de inferioridade
[a realização das Olimpíadas 2016 é fruto do pensamento megalomaníaco de um individuo que por notória e reincidente incompetência do eleitorado brasileiro,  foi eleito e reeleito presidente da República e nos seus arroubos de grandeza conseguiu convencer o COI que o Brasil tem condições de realizar uma Olímpiada.

Mesmo sendo um megalonanico aquele indivíduo agiu  e ainda age como um  megalômano, tanto que em seus devaneios – que felizmente serão tratados em uma cela de prisão, local onde ilustre ex-presidente terminará seus dias – cogitou ser Secretário-geral da ONU e membro do triunvirato que planejava forma  para governar o mundo – sem prejuízo de outras asneiras que ruminou.]

Fonte: Ricardo Boechat


domingo, 17 de julho de 2016

Ação de lobos solitários se tornará ataque cada vez mais comum

Governo afirma que o país está preparado para receber os jogos, mas, para presidente do COI, "ninguém controla" o terror

Intensivo antiterror: por que o Brasil está vulnerável a atentados

O atentado terrorista em Nice, na França, alarmou as autoridades brasileiras para o risco de episódios violentos no Brasil durante as Olimpíadas, que começam em 5 de agosto. Ouvidos pelo Correio especialistas consideram elevado o risco de o país sofrer ataques como os que vitimaram centenas de pessoas nos últimos meses na França. Eles identificam ainda erros pontuais nas ações do governo para prevenir que o país seja alvo de possíveis ameaças. “Não estamos preparados (para conter atos terroristas)”, alertou o doutor em segurança internacional e professor na University of Central Florida, nos Estados Unidos, Marcos Degaut. Questionado sobre o risco de o Brasil ser alvo durante as Olimpíadas, Degaut enfatizou: “O risco é elevado. Não se trata de falso alarmismo ou de querer criar nenhum tipo de paranoia, mas todas as variáveis com que se pode trabalhar indicam para a realização de um atentado no Brasil”. Na última quinta-feira, após o episódio da França, o governo anunciou a revisão de todo o plano de segurança a fim de evitar qualquer incidente no Rio e nas cidades que recebem jogos. [o Brasil utiliza nos dias atuais técnica antiterroristas que teriam sido eficazes se utilizadas em Munique, 1972; se preocupa com o pós ataque, quando a prevenção deve ser a prioridade.]

O ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Sérgio Etchegoyen, afirmou que vai trocar o “pouco conforto (com o trânsito) por muita segurança” frisando que novas barreiras serão instaladas para impedir acessos de carros próximos a pontos de jogos. Ele alertou que a Agência Brasileira de Inteligência se reuniu com representantes franceses para buscar informações. Além disso, o espaço aéreo do Rio estará restrito a partir do dia 24. Em nota enviada ontem ao Correio, o Planalto informou que “O plano de segurança do governo federal está em permanente ajuste para garantir que os jogos sejam disputados com total segurança para as delegações e todas as pessoas que venham ao Brasil”.
À Globonews, o presidente interino Michel Temer afirmou que o país está preparado. “Nós resolvemos fazer uma reunião, tendo em vista os acontecimentos da França, ou seja, a segurança será muito maior, para dar conforto e segurança” disse na sexta-feira.

Estratégia reativa

As medidas anunciadas pelo governo, porém, foram duramente criticadas por Degaut por considerar que não se antecipam aos atos. “Quer focar muito em contraterrorismo (pós-ataque) e pouco ou quase nada em estratégia de prevenção (antiterrorismo)”, avaliou. “O foco foi um estabelecimento de protocolos de atuação para o caso de terem sido realizados atentados. O que teria feito era focar nas políticas de prevenção aos atos”, alertou.

Para o professor, a cultura de país de boas relações exteriores, sem ataques, corroborou para que o tema não fosse discutido. “Não existe no Brasil, a cultura de prevenção, combate ou conscientização do que é o terrorismo. É um tema maldito e as pessoas usam a estratégia da negação. Não são alocados recursos humanos, tecnológicos e administrativos contra o terrorismo.”

Ex-secretário de segurança pública do Distrito Federal, o professor Arthur Trindade ponderou que o país está preparado para possíveis ataques. “Não é verdadeiro afirmar que a preocupação acontece depois de o caminhão, pois a área de segurança está trabalhando há anos com essa preocupação. O Brasil corre risco, mas não diria que é alto”.

Especialista em segurança pública, George Dantas afirmou que a preparação inclui a necessidade de se antecipar métodos de ataque. “O terrorismo, ao envolver a inteligência e a ardilosidade humana, faz com que seus prepostos estejam constantemente em processo de adaptação e ajuste a novos métodos de prevenção e resposta”, analisou. Hoje, a principal preocupação dos especialistas são os chamados lobos solitários, pessoas sem vinculação com células terroristas, mas dispostos a cometer ataques individuais.

Simulações no Rio

O presidente do Comitê Organizador Rio-2016, Carlos Arthur Nuzman, disse ontem que o Brasil se preparou contra possíveis atos de terrorismo durante as Olimpíadas, mas que não há como controlar os terroristas. “Nunca houve tanta gente (forças de segurança) assim nos Jogos Olímpicos. É só ver nas ruas. Mas vamos torcer, pois o que acontece hoje no mundo ninguém controla”, disse. Durante o fim de semana, uma série de eventos de treinamento tem ocorrido em diferentes pontos do Rio de Janeiro.

Ontem, forças de segurança fizeram uma simulação na estação de trens de Deodoro — bairro na Zona Oeste que concentra sete instalações olímpicas. A ação envolveu 500 pessoas e incluiu até mesmo a explosão de uma bomba. O explosivo foi colocado em uma mochila abandonada em uma plataforma, ao lado dos trilhos. Voluntários que trabalham na organização da Olimpíada se passaram por passageiros feridos e foram levados para a plataforma, onde receberam os primeiros socorros. Também foram simuladas intensa troca de tiros e perseguição a terroristas.

De acordo com a Secretaria de Segurança do Estado do Rio, o objetivo foi “testar o planejamento e as ações de resposta em um cenário crítico”. No treinamento, foi testada a capacidade de resposta coordenada a atentados, com acionamento das forças de segurança, neutralização de agressores, varreduras, isolamento da estação, atendimento a vítimas e tentativa de identificação de terroristas. A região no entorno da estação de trem foi isolada e houve alterações no trânsito da região. O exercício foi acompanhado em tempo real pelos funcionários do Centro Integrado de Comando e Controle (Cicc), que abrigará agentes de inteligência e segurança de 106 países.

Neste domingo, equipes de segurança, transporte e trânsito farão treinamento para a cerimônia de abertura da Olimpíada. A simulação acontecerá em vários pontos da Zona Sul, Barra da Tijuca (Zona Oeste), no entorno do estádio (Zona Norte) e no Centro. Serão testados os deslocamentos de atletas, organizadores, voluntários e autoridades, com interdição e liberação das ruas. As simulações começarão de madrugada, às 5h, e deverão ser encerradas às 12h.
 

Fonte: Correio Braziliense
 

 

 

 

 

quarta-feira, 13 de julho de 2016

Abin minimiza terrorismo no Rio. Preocupação, porém, é altíssima

Relatório de inteligência revelado por VEJA classificou como “nível 4”, em uma escala de 1 a 5, risco de atentado durante Jogos

A 23 dias do início dos Jogos Olímpicos no Rio, o governo brasileiro concentra esforços para, publicamente, minimizar os riscos de atentados terroristas no país. A medida é parte de uma operação de redução de danos coordenada pelo Palácio do Planalto e tem por objetivo evitar que a propagação de informações sobre riscos de ocorrência de atos extremos possa desestimular turistas e até atletas que se preparam para viajar ao país. 


“Não é momento de tratarmos disso publicamente, sob pena de contribuirmos para prejudicar os Jogos que estamos sediando”, disse a VEJA uma alta autoridade encarregada de coordenar os preparativos na área de segurança.  A estratégia foi combinada há pouco mais de um mês, em reunião no Palácio do Planalto que contou com a presença do presidente em exercício, Michel Temer, e dos ministros incumbidos de tratar do assunto. 

Nesta quarta-feira, o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República apresentou a jornalistas o Centro Nacional de Inteligência – uma sala de pouco mais de 200 metros quadrados instalada na sede da Abin (Agência Brasileira de Inteligência), em Brasília. É a partir desse centro que agentes do serviço secreto brasileiro e de países estrangeiros vão monitorar e trocar informações sobre eventuais ameaças terroristas durante o evento.

“Não achamos nenhum dado que nos faça deixar a população preocupada com a probabilidade (de atentados)”, declarou o ministro-chefe do GSI, general Sergio Etchegoyen. O  discurso oficial é cuidadosamente calculado, até porque descartar a existência de riscos pode representar um problema: se algo ocorrer, como explicar depois que as ameaças haviam sido negligenciadas? A alternativa está no meio do caminho: dizer que todas as medidas de prevenção estão sendo adotadas. “Estamos hoje garantidos pelas melhores práticas, pelos procedimentos que têm dado certo no mundo inteiro”, disse o general. “Todos os riscos são considerados, independentemente da probabilidade.”


Se em público o discurso é tranquilizador, internamente a preocupação é grande. Neste momento, as autoridades se esforçam para localizar pelo menos dois suspeitos de ligação com organizações extremistas que entraram clandestinamente no país. Um deles é o sírio Jihad Ahmad Deyab, ex-prisioneiro de Guantánamo que vivia no Uruguai e que, segundo autoridades que acompanham o caso, atravessou a fronteira para o Brasil. “Há várias operações em andamento neste momento em várias partes do país”, diz um oficial. Há três semanas, VEJA revelou um relatório reservado em que a própria Abin estipula em 4, numa escala de 1 a 5, o nível de ameaça terrorista ao Brasil durante os Jogos Olímpicos do Rio.

Nesta quarta-feira, veio a público na França o teor de uma investigação conduzida pelo serviço secreto do país segundo a qual o Estado Islâmico (EI)  estaria planejando um ataque contra a delegação francesa no Rio – o atentado seria perpetrado por um combatente brasileiro do EI. Indagado sobre o assunto, o diretor-geral da Abin, Wilson Trezza, disse que a inteligência brasileira não recebeu qualquer informação da França acerca do assunto. Na mesma entrevista, como parte da estratégia de minimizar os riscos, Trezza afirmou que a Abin não classifica numericamente o nível de risco de atentados nos Jogos.  Confrontado com o relatório revelado por VEJA em que a própria agência classifica como a ameaça como 4  (algo “sem precedentes” no país, de acordo com o documento), ele acabou desmentido por um subordinado, diante de mais de uma dezena de jornalistas.

 Fonte: VEJA


terça-feira, 12 de julho de 2016

Policiais do DF ameaçam fazer greve durante Olimpíadas e impeachment - Não existe motivo para preocupação com a Segurança: as dicas da ABIN publicadas na Internet garante a segurança total

Às vésperas da maior competição esportiva do planeta, que terá 10 jogos em Brasília, e do processo final de cassação do mandato da presidente afastada Dilma Rousseff, policiais civis e militares do DF anunciam paralisações. PM faz carreata hoje

Clique aqui para conhecer as DICAS da ABIN

Os responsáveis pela segurança pública no DF terão uma prova de fogo no próximo mês. Cabe a eles a missão de garantir a tranquilidade da capital da República durante os jogos de futebol das Olimpíadas e no processo final do impeachment da presidente afastada, Dilma Rousseff. As 10 partidas ocorrerão de 4 a 13 de agosto e vão atrair delegações, jornalistas e turistas de países visados por terroristas, como Iraque, Alemanha e Estados Unidos. O Senado começa a votar a cassação de Dilma Rousseff em 9 de agosto, mas o resultado deve sair só duas semanas depois. Em meio a esse cenário, policiais civis e militares de Brasília se mobilizam. As delegacias estão em Operação PCDF Legal, com agentes deixando de ouvir depoimentos. Agentes e escrivães ameaçam uma greve geral. Na PM, praças organizam uma operação tartaruga e hoje promovem uma carreata.
A operação de segurança montada para as competições olímpicas em Brasília começa em 23 de julho, com a chegada das delegações, e termina em 15 de agosto. Ela envolverá 4,5 mil agentes do setor por dia, com o reforço de 4 mil militares das Forças Armadas, que ficarão na rua e de prontidão em quartéis. Diferentemente do que ocorre no Rio de Janeiro, sede oficial da competição, as autoridades de Brasília mantêm segredo sobre números relativos a veículos, helicópteros e outros equipamentos a serem empregados durante o evento na capital. A Secretaria de Segurança do DF deu respostas por meio de nota oficial, sem detalhar o planejamento.

Em Brasília, haverá interdição de vias, como ocorreu na Copa do Mundo de futebol de 2014, mas nada a respeito também é divulgado. Há ainda um plano só para as áreas de hotéis e os quatro centros de treinamento que receberão as seleções. Ele prevê ações específicas para casos de terrorismo, manifestações, violência e até desastre natural. Outra estratégia tem protocolos de atuação para 168 possíveis eventos durante os jogos. Eles vão de acidentes de trânsito a atentados no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha.

Metade do necessário
Na prática, o governo pode ter problemas com pessoal. Agentes e escrivães estão instruídos, desde a semana passada, a não desempenharem atividade fora das atribuições pertinentes a cada cargo. Assim, a Polícia Civil promete radicalizar o movimento. “Até agora, a atividade mais atingida é a de produção de prova testemunhal. Colhemos, em média, 30 mil depoimentos por mês. Desde a semana passada, 80% são deixados de serem feitos. Vale lembrar que os depoimentos são essenciais às investigações porque embasam pedidos de prisão de mandados de busca”, ressalta o presidente do Sindicato dos Policiais Civis do DF (Sinpol-DF), Rodrigo Franco. “Agora, vamos organizar uma paralisação de 72 horas. Se não formos atendidos, vamos entrar em greve antes das Olimpíadas”, completa.

Fonte: Correio Braziliense 

quinta-feira, 23 de junho de 2016

A onça e o mico

Antes de Olimpíada começar, pódios já estão cheios de micos pagos pelo Brasil para o mundo

O presidente em exercício Michel Temer não fez questão nenhuma de esconder que o déficit de R$ 170 bilhões nas contas públicas tinha embutido um mimo aos vendilhões dos Estados, quando lhes destinou um terço do total. Como bem disse o governador do Espírito Santo, Paulo Hartung, do mesmo partido dele, quem fez o dever de casa pagou a conta e quem esbanjou o dinheiro do contribuinte, inchando folhas de pagamento e gastando a rodo, recebeu o prêmio pela própria desfaçatez.


O que talvez nem ele esperava foi a esperteza de Francisco Dornelles, seu colega vice em exercício do poder provisório, decretando estado de calamidade pública justamente no Estado mais estroina e mais ostensivo espertalhão da Federação: o Rio de Janeiro. Foi a deixa para um dos anspeçadas do chefe federal, o ex-governador fluminense Wellington Moreira Franco, genro do genro (o célebre almirante Alzirão, justa homenagem à consorte, Alzira, filha favorita de Gegê Vargas), sapecar uma frase digna de substituir o lema Ordem e Progresso na bandeira, agora emprestado ao governo provisório por ideia providencial do marqueteiro do chefão, Elsinho Mouco. “O Brasil não pode pagar esse mico”, disse Moreira. O gato angorá (apud Brizola) não teme a esperteza engolir o dono quando demasiada, como alertava Tancredo Neves, com quem o marinheiro Amaral Peixoto convivia muito no “raposário” do PSD.

Pelo visto, ninguém avisou ao ex-marido de Celina Vargas do Amaral Peixoto Moreira Franco que os pódios da Olimpíada do Rio, que já foi Cidade Maravilhosa e agora virou o Paraíso do Pó (cocaína ou calcário), ainda nem foram montados, mas já estão invadidos pelos malfeitos dos campeões da má gestão nesta Pátria Incompetenta.  Em agosto de 2015, o velejador sul-coreano Wonwoo Cho, da classe RSX, passou mal num evento-teste na Baía da Guanabara e foi levado ao hospital. Antes do réveillon de Copacabana, foi a vez do holandês, campeão olímpico em Londres 2012, Dorian Rijsselberghe, vencer uma competição e sair maldizendo os riscos das águas da baía cantada por Cole Porter na letra do standard De-Lovely. Ele vaticinou: “Ninguém fez nada. Todos os alarmes tocaram, mas nada mudou.”

Inaugurada em janeiro, a ciclovia Tim Maia, parte do “legado olímpico”, não resistiu a uma ressaca no Vidigal e desabou em março. Todas as evidências de negligência no planejamento e na realização da obra desastrada foram negligenciadas pelo prefeito e seus subordinados. Foi dito até que as ondas violentas, que desde o Gênesis sazonalmente se chocam contra as pedras à margem da Av. Niemeyer, surpreenderam gestores e técnicos. 

Laudos sérios e isentos deram conta de deficiências estruturais de sustentação da pista. Mas entre as desculpas esfarrapadas dadas por figurões que desprezam a inteligência e o senso comum dos cidadãos só faltou uma: a de que a ciclovia foi feita para voar sobrevoar o mar, como aqueles teco-tecos que arrastam publicidade sobre as praias da Zona Sul nos meses de verão.

Os recordes dos astros olímpicos ainda não assombram o mundo, mas os reis da malandragem têm incorporado novos feitos à crônica policial, além de cenas de violência explícita transmitidas nos noticiários do planeta perplexo com a irresponsabilidade da escolha da sede pelo Comitê Olímpico Internacional. Os últimos protagonistas foram a paratleta australiana Liesl Tech e a fisioterapeuta Sarah Ross, assaltadas à mão armada  no Aterro do Flamengo domingo. Tiveram a sorte de sobreviver para contar. E o Comitê Olímpico Australiano fez o que devia: exigiu segurança dos organizadores brasileiros.

O vigilante Ronaldo Luiz Marriel da Silva não teve a sorte delas. Naquele domingo foi ao hospital citado na propaganda da Olimpíada como modelo de atendimento ao público, o Souza Aguiar, buscar socorro e saiu num ataúde. Baleado na invasão do hospital por cerca de 15 bandidos armados de fuzis e granadas para resgatar o traficante  Nicolas Labre Pereira Jesus, vulgo Fat Family, morreu imediatamente. Mais três ficaram feridos. Avisada antecipadamente da ação dos delinquentes, a autoridade (ir)responsável só agiu a posteriori: o comandante da Polícia Militar, coronel Edson Duarte, exonerou dois dias depois o tenente-coronel Wagner Gaurci Nunes, comandante do 5º BPM (Praça da Harmonia), responsável pelo policiamento da área onde fica o hospital. Aí, o mundo ficou sabendo que a única providência que se toma no território minado da sede da Olimpíada é instalar na porta arrombada um ferrolho frouxo.

Assim como a Copa da Fifa em 2014, a Olimpíada do Rio foi anunciada e programada como uma espécie de quarup para cultuar a personalidade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, disposto a mostrar ao mundo que o Brasil elegeu um operário braçal presidente e que ele próprio estava à altura de repetir Hitler, Mussolini, Stálin, Mao e Pol Pot. Deu no que deu. Respondendo a inquéritos policiais por haver assistido inerme o assalto também programado da organização criminosa à qual entregou chaves e segredos dos cofres públicos, o ex-dirigente sindical não sobreviveu sequer à condição de símbolo da riqueza ostensiva da nova classe dirigente brasileira, que saiu da periferia pobre, frequentou palácios e morre de medo de terminar na prisão. Enquanto aguarda a polícia bater à  sua porta, Lula vê evaporar até o status de símbolo dos Jogos que consagram atletas pelo suor e governantes pelo oportunismo. O lugar foi tomado por uma mártir de verdade: depois de acorrentada para ser fotografada cercada de soldados do Exército fardados e com metralhadoras em riste, a onça-pintada Juma, mascote do Centro de Instrução de Guerra na Selva, Centro Coronel Jorge Teixeira, foi abatida por um tiro de pistola para não ferir, machucar e talvez até matar um garboso soldado.

A fotografia, publicada na página 16 do Estadão de hoje, é, ao mesmo tempo, pungente e lastimável: dois sujeitos fantasiados de guerreiros da paz erguem uma tocha olímpica, objeto cênico usado para fingir uma harmonia que o país deixou de viver há muito tempo. O animal à frente, evidentemente irritado, serve de símbolo de uma nação espoliada por um bando de canalhas que, além de roubá-la, ainda sai pelo mundo afora a ostentar o produto de sua rapina. Com a cumplicidade tácita de um bando de exibicionistas que põem a própria vaidade acima de tudo na vida, inclusive a vergonha alheia.

Por enquanto, a Olimpíada do Rio só serviu mesmo para mostrar que os colonizadores de antanho tinham razão quando advertiam que feras selvagens vagueiam pelas ruas de nossas favelas. Enquanto paspalhos exibem seus tacapes com a borda superior em chamas.

Fonte: Blog do Nêumanne

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Movimentos sociais de trabalhadores podem ser violentos



"Lei antiterror segue para sanção de Dilma; entenda o que foi aprovado

Texto foi apreciado em votação simbólica. Procuradores criticam a proposta
A ameaça de órgãos internacionais enquadrarem o Brasil como um país de risco durante as Olimpíadas de 2016 e o apelo do Palácio do Planalto fizeram com que a Câmara dos Deputados aprovasse ontem, em votação simbólica no plenário, o projeto de lei que tipifica o crime de terrorismo no país. (...)

Na votação de ontem, os deputados rejeitaram o texto aprovado em outubro do ano passado pelo Senado — elaborado pelo senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) — e aprovaram a redação feita pelo relator da matéria na Câmara, deputado Arthur Maia (PSD-BA). A principal diferença entre os dois textos está relacionada aos movimentos sociais. A redação aprovada na Câmara deixa claro que manifestações individuais ou coletivas durante atos políticos, movimentos sociais, sindicais, religiosos, de classe ou categoria profissional não poderão ser enquadrados na lei antiterrorismo. 

Este ponto tinha sido retirado durante a votação no Senado, o que provocou críticas de partidos mais à esquerda, como PT, PSol e PCdoB e, inclusive, da Organização das Nações Unidas (ONU). O órgão internacional considerou o texto uma “ameaça à liberdade” e um risco “ao exercício dos direitos humanos”.
 
OBSERVAÇÂO DO SITE WWW.AVERDADESUFOCADA.COM

Leia o trecho sobre MANIFESTAÇÕES 
O MST E OS MOVIMENTOS SOCIAIS
NÃO SERÃO CONSIDERADOS TERRORISMO OS PROTESTOS DE GRUPOS SOCIAIS, QUE ÀS VEZES, PODEM SER VIOLENTOS , COMO Os DOS MOVIMENTOS DE TRABALHADORES SEM-TERRA OU  OS OCORRIDOS EM TODO  O PAIS EM JUNHO DE 2013 E EM JANEIRO DESTE ANO.


Evidentemente serão considerados como grupos sociais O MST, O MTST, E os congêneres, nacionais e estrangeiros e os genéricos, criados na última hora todos que estiverem defendendo Dilma, Lula e o PT.
 
Estarão, com essa Lei Antiterror, intimidando o povo para que se afastem das ruas no dia 13 de março. 

E nós que estaremos nas ruas teremos que aceitar os quebra-quebra, as agressões? Nós também não somos trabalhadores? Não Fazemos parte de grupos sociais? Não pagamos impostos e não temos direito de sermos protegidos durante nossas manifestações onde reivindicamos punição para corruptos que querem tomar o poder, como se o Brasil fosse uma terra sem dono?

Fonte: A Verdade Sufocada