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segunda-feira, 8 de abril de 2019

Militares do Exército são atacados em favela do Rio

Dois veículos blindados foram atingidos por tiros na manhã deste domingo, mas, segundo Comando Militar do Leste, ninguém ficou ferido


Uma guarnição do Exército foi atacada a tiros na comunidade do Muquiço, na zona oeste da cidade do Rio de Janeiro, quando fazia patrulhamento na região, por volta das 11h deste domingo, 7. Os militares trocaram tiros com os criminosos e receberam reforços do próprio Exército.  Segundo o Exército, depois da troca de tiros, a Polícia Militar foi chamada e começou uma operação na favela. De acordo com o Comando Militar do Leste (CML), duas viaturas blindadas do Exército foram atingidas pelos tiros, mas ninguém ficou ferido.

Os militares patrulham a área porque há uma pequena vila residencial militar no local, diz nota divulgada pelo CML. “Se não fossem blindadas, o resultado sobre a tropa seria bem diferente, o que apenas confirma o acerto na aquisição desse tipo de veículo para as peculiaridades da violência criminal da cidade”, acrescenta o texto.


O CML informou que o patrulhamento do Exército na localidade continua. A Polícia Militar também atua na comunidade, uma vez que parte da área está fora da jurisdição militar. 
 



Edição da semana 2629 01/01/1970 


quinta-feira, 4 de abril de 2019

Bolsonaro e Doria elogiam ação policial que matou 11 após assalto em SP

Quadrilha com cerca de trinta criminosos tentou roubar duas agências bancárias em Guararema, região metropolitana da capital paulista

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) e o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), se manifestaram nesta quinta-feira, 4, sobre a ação policial que resultou na morte de onze suspeitos após o assalto de duas agências bancárias em Guararema, na região metropolitana de São Paulo.

Ambos comentaram o ocorrido nas redes sociais. Bolsonaro classificou a ação como “rápida e eficiente” e destacou o fato de que “nenhum inocente saiu ferido”. Ele ressaltou que a ação foi realizada pelas Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota), divisão de elite da Polícia Militar de São Paulo.
“Parabéns aos policiais da Rota (PM-SP) pela rápida e eficiente ação contra 25 bandidos fortemente armados e equipados que tentaram assaltar dois bancos na cidade de Guararema e ainda fizeram uma família refém. Onze bandidos foram mortos e nenhum inocente saiu ferido. Bom trabalho!”, escreveu o presidente.

O governador João Doria, por sua vez, parabenizou os policiais e publicou um vídeo em que classifica os agentes como heróis e diz que “quem tem que ter vergonha do que faz são os bandidos”. Em nota, a Secretaria de Segurança Pública também elogiou a “rápida ação” dos agentes.
A orientação padrão da Polícia Militar é de evitar, sempre que possível, a letalidade policial.
“A intervenção policial evitou que qualquer morador do município ficasse ferido, inclusive uma família que foi feita refém em uma residência nas proximidades”, afirmou.


Por volta das 3h da manhã, um grupo de cerca de trinta criminosos invadiu as agências do Banco do Brasil e do Santander de Guararema.

Os criminosos explodiram os caixas eletrônicos do Banco do Brasil e atacaram a outra agência, mas não conseguiram levar o dinheiro. O bando já era monitorado pelo Ministério Público Estadual e a Polícia Militar conseguiu cercar os criminosos ainda durante a ação.

O grupo foi atacado na estrada que liga Guararema à cidade de Santa Branca.
 
 
 
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sábado, 16 de março de 2019

Professor armado com besta invade Secretaria de Educação do DF e é preso

Governador em exercício afastou o profissional, que chegou até o andar onde despacha o secretário Rafael Parente, com quem tentou se encontrar

Um professor entrou armado com uma besta na sede da Secretaria de Educação do Distrito Federal na manhã desta sexta-feira, 15, mas foi preso por policiais e nenhum incidente foi registrado. A informação foi confirmada pela assessoria do órgão. O governador em exercício, Paco Britto (Avante), determinou o afastamento imediato do professor.

De acordo com a secretaria, além da besta, equipamento que lança flechas e foi uma das armas usadas no ataque à Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano (SP), nesta semana, o homem portava uma faca.  O professor chegou a subir até a assessoria do gabinete do secretário de Educação, Rafael Parente, que fica no 12º andar do prédio da secretaria localizado no Setor Bancário Norte, região central de Brasília. No entanto, funcionários perceberam o cabo da besta para fora da mochila que carregava e logo chamaram a Polícia Militar.

“Dois policiais chegaram rapidamente e o renderam”, diz a secretaria em nota. O caso foi registrado na 5ª Delegacia de Polícia. Pelo Twitter, o secretário Rafael Parente confirmou a ocorrência. “É fato que um homem entrou armado na Sede I agora. Ele já foi preso e não conseguiu agir”, escreveu.

Parente também divulgou na rede social a determinação do governador em exercício, Paco Britto, de afastar o professor. “Secretário, determino o afastamento imediato e abertura de PAD do professor que entrou armado (divulgado na imprensa) na SEDE I”, diz a determinação assinada por Britto.

Veja e CB

 

quarta-feira, 13 de março de 2019

Ataque a tiros em colégio de SP deixa ao menos 10 mortos e 16 feridos

[essa tragédia reforça uma das ideias do presidente Bolsonaro: MILITARIZAÇÃO DAS ESCOLAS]

Dois adolescentes entraram na escola e abriram fogo; as mortes confirmados são de cinco estudantes, uma funcionária e duas vítimas não identificadas

Dois atiradores abriram fogo dentro da Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano, na manhã desta quarta-feira, 13, e mataram cinco alunos, uma funcionária e duas vítimas não identificadas. O crime aconteceu durante o intervalo entre aulas na escola.
Dois atiradores encapuzados fizeram disparos a esmo no horário do intervalo, mataram sete estudantes, uma funcionária do colégio e se suicidaram


Segundo informações da Polícia Militar (PM), dois adolescentes encapuzados e armados teriam entrado na escola pela manhã, durante as aulas, e efetuado os disparos. Os indivíduos cometeram suicídio depois do ataque. Até o momento, 23 pessoas foram socorridas.   A polícia encontrou, dentro da escola, um arco e flecha e garrafas de coquetel molotov – arma química incendiária.

No Twitter, o governador João Doria lamentou as mortes e afirmou que está indo para o local do crime. “Acabo de receber a triste notícia de que crianças foram cruelmente assassinadas na escola estadual Professor Raul Brail, em Suzano”, escreveu. “Cancelei minha agenda e estamos a caminho de Suzano para acompanhar o resgate e atendimento aos feridos.”

Veja - sujeito a atualizações
 

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2019

Projeto de escolas com gestão da PM é lançado no CED 1 da Cidade Estrutural

Alunos e professores participaram de cerimônia na quadra de esportes do colégio. Diretora acredita que disciplina trazida pela PM melhorará qualidade do ensino 

 Com a volta às aulas da rede pública de ensino, nesta segunda-feira (11/2), quatro escolas do Distrito Federal deram início a um projeto-piloto de gestão compartilhada de colégios pelas Secretarias de Educação e da Segurança Pública. Com a iniciativa, policiais militares cuidarão da organização disciplinar dos centros de ensino. A cerimônia de inauguração aconteceu em uma das unidades escolhidas para dar início à iniciativa: o Centro Educacional (CED) 1, da Cidade Estrutural.
Policiais conduziram os alunos à quadra de esportes da escola para a execução do Hino Nacional, tocado pela banda da Polícia Militar (foto: Ana Rayssa/Esp. CB/DA Press)


"Escola ideal"
Diretora do Centro Educacional, Estela Acioli deu boas-vindas aos militares. "Com a disciplina da Polícia Militar, teremos condições de dar a escola ideal para as nossas crianças. Hoje, estamos transformando um sonho em realidade", disse. A apresentação do novo modelo deixou os alunos esperançosos. Gabriel Magalhães, 11, que estuda há três anos na escola, foi escolhido para mostrar aos outros estudantes o uniforme que passará a ser utilizado durante o ano letivo. "Todos vão receber quatro camisas brancas até o uniforme do colégio militar chegar. Ter ido lá na frente de todo mundo mostrar as camisas foi um momento muito legal, me senti importante", disse.

Apesar da pouca idade, Gabriel tem planos ambiciosos para o futuro. "Eu quero me dedicar e ir bem na escola militar, me formar como um bom aluno. Depois, quero ser empresário. Vou criar uma empresa de tecnologia", detalhou. 
 
O projeto
Os cerca de 6,9 mil alunos das quatro escolas da rede pública que serão submetidas ao modelo inédito na capital federal contarão com a presença de 20 a 25 policiais militares da reserva ou com restrições médicas que cuidarão das decisões disciplinares e administrativas e ministrarão, no contraturno escolar, disciplinas ligadas à “cultura cívico-militar”, como ética e cidadania, banda de música, musicalização, esportes e ordem unida. Enquanto isso,  professores, orientadores e coordenadores permanecerão responsáveis pelo conteúdo pedagógico das classes.

O Executivo local determinou a mudança na administração do Centro Educacional (CED) 3, em Sobradinho; no CED 1, na Estrutural; no CED 7, em Ceilândia; e no CED 308, no Recanto das Emas. À nomenclatura usual acrescentou-se o termo “Colégio da Polícia Militar”. Para realizar a escolha dos colégios que receberiam o projeto, o governo levou em consideração o Índice de Desenvolvimento de Educação  Básica (Ideb), o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e o Mapa da Violência. A ideia é garantir a segurança nos centros e melhorar a educação, a fim de ampliar o acesso dos estudantes às instituições de ensino superior e ao mercado de trabalho.


sábado, 9 de fevereiro de 2019

PRIMEIRA PENCA DE CADÁVERES DE MORO 2: Ação da PM no RJ mata 14; familiares dizem que, já rendidos, traficantes foram executados

PRIMEIRA PENCA DE CADÁVERES DE MORO 4: Se aconteceu como disse a Polícia, ninguém vai saber; corpos foram removidos sem a perícia  

[no governo Bolsonaro e com o pacote anticrime do Moro (que precisa sofrer alguns ajustes, está muito brando) os suspeitos vão reaprender e os mais novos aprender uma antiga regra:

- suspeito viu viatura policial, mãos para cima, sendo conveniente de cara para parede e pronto para o 'BACU'.

Reaprendendo esta regra não vão se sentir tentados a reagir e não ocorrerão mortes.

A Polícia tem que poder exercer o DIREITO SOBERANO e também o DEVER de revistar suspeitos.

Perder tempo com perícia para que? todos sabem que houve reação à ação policial e os policiais no estrito cumprimento do dever legal, tiveram que usar os meios necessários.]

Ao menos 14 pessoas foram mortas nesta sexta-feira (8) durante operação da Polícia Militar no morro do Fallet, centro do Rio de Janeiro. [quando toda semana este número for multiplicado por 10, as coisas começam a melhorar para as pessoas de BEM do Rio e do Brasil.] A corporação afirma que todos foram mortos em confronto com a polícia. Já moradores da favela dizem que os policiais atiraram mesmo após a rendição dos suspeitos. [os moradores da favela, parte da imprensa e a turma dos DIREITOS DOS MANOS sempre dizem que os mortos eram pessoas de bem, para eles os bandidos são sempre os policiais. A ação, que também ocorreu nas favelas da Coroa e Fogueteiro, reuniu o Bope (Batalhão de Operações Especiais) e o Batalhão de Choque e começou, segundo a PM, após uma série de confrontos entre as quadrilhas das três comunidades. A secretaria municipal de saúde informou que 16 suspeitos deram entrada no hospital municipal Souza Aguiar. 

Segundo a pasta, 13 chegaram sem vida ao local, um morreu no CTI e outros dois permanecem na unidade. No morro dos Prazeres, mais dois suspeitos foram encontrados feridos e levados para a mesma unidade. Ainda segundo a PM, os policiais do choque foram recebidos a tiros no Fallet, dando início ao confronto —não há informação de agentes feridos ou mortos. [felizmente desta vez os policiais conseguiram cumprir um DEVER e exercer um DIREITO: chegar em csa são e salvo, é DEVER e DIREITO de todo policial.] Moradores dizem que os policiais atiraram mesmo após a rendição dos suspeitos. A reportagem conversou com uma mulher que teve um filho e um sobrinho mortos [qual a credibilidade dessa mulher? - mãe e tia de bandido.] na operação e que não quis se identificar, com medo de represálias. “Já entraram três vezes na minha casa”, disse. De acordo com ela, os suspeitos foram rendidos dentro de uma casa e mortos em seguida. “Eles perguntaram: ‘não vão fazer nada?’. E os policiais disseram que não”, afirmou. Segundo o relato, quando seu filho virou-se de costas para negociar a rendição com o grupo, agentes atiraram contra ele. “Deram um tiro nas costas. Furaram meu filho todo. Não me respeitaram em momento nenhum, nem meu filho de oito anos. Falou na cara do meu filho: ‘bem feito’. 
[as tais testemunhas nunca se identificam: 
sabem que não podem provar o que  afirmam - é impossível provar o que não ocorreu e sempre afirmam o não fato - e estão cientes de que parte da imprensa está sempre pronta a maximizar o que dizem e a narrar como FATO.] 


Blog do Reinaldo Azevedo

LEIA TAMBÉM: PRIMEIRA PENCA DE CADÁVERES DE MORO 5: duas alterações que ministro quer no Código Penal tornarão rotina entregar carne preta


 

quinta-feira, 10 de janeiro de 2019

O peso da invisibilidade das pessoas com deficiência

Adolescente pernambucano com paralisia cerebral percorre 1.400 quilômetros toda semana para fazer tratamento especializado em Recife. 

Mãe do rapaz denuncia falta de acessibilidade nos ônibus rodoviários e desrespeito de motoristas. 

Família mora em Lagoa Grande, mas a Prefeitura alega não ter condições de atender o jovem. "Não é possível que o Brasil permaneça, como faz há décadas, fingindo que não existem pessoas com deficiência", afirma especialista em direitos do cidadão com deficiência. Situação é flagrante descumprimento da Lei Brasileira de Inclusão, de outras legislações do setor e até da Constituição.

Adolescente pernambucano com paralisia cerebral percorre 1.400 quilômetros toda semana para fazer tratamento especializado em Recife.
Crédito: Arquivo Pessoal / Jucineide Caldas.

Victor Gabriel Caldas Saraiva, de 15 anos, tem tetraparesia severa provocada por uma paralisia cerebral. Mora na cidade de Lagoa Grande, interior de Pernambuco, a 700 quilômetros de Recife. Essa, aliás, é a distância que o menino percorre com a mãe, a dona de casa Jucineide Santana de Caldas, de 38 anos, duas vezes por semana, há 12 anos, para receber tratamento especializado na Apae da capital pernambucana.

O trajeto é feito em ônibus da Auto Viação Progresso, com passagens subsidiadas pela Prefeitura de Lagoa Grande, por meio do TFD (Tratamento Fora de Domicílio), instrumento legal do Ministério da Saúde, conforme a Portaria Nº 55, de 24 de fevereiro de 1999.

Além do longo tempo de viagem, as dificuldades enfrentadas por Victor e Jucineide são agravadas pela falta de acessibilidade nos veículos da Progresso. Neste ponto, é importante destacar que todos os prazos para a oferta de recursos acessíveis no transporte coletivo rodoviário (frota de veículos e infra-estrutura dos serviços) já foram encerrados, conforme determinado no Decreto 5.296/2004.

A situação é flagrante descumprimento da Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (nº 13.146/2015) no que diz respeito ao atendimento prioritário (Art. 9º), na questão do direito à saúde (Art. 18º) e, principalmente no que se refere ao transporte e à mobilidade (Capítulo X, Art. 46º ao Art. 52º) e no direito à acessibilidade (Art. 53º ao Art. 62º).


Jucineide afirma que já tentou conversar várias vezes com a Progresso e jamais foi ouvida pela empresa. Em um dos casos, no dia 16 de dezembro de 2018, um domingo, ela precisava embarcar no ônibus com partida para Recife às 20h, mas diz ter sido destratada por funcionários da companhia.

“Nos deram as poltronas 23 e 24, que não são acessíveis e ficam no meio do veículo. Questionei o motorista, perguntei se ele poderia priorizar nosso embarque, mas ele foi muito ignorante e mal educado, gritou comigo e disse que não era responsável pela poltronas, apenas pelas passagens, que não tinha obrigação de colocar a cadeira de rodas e nossas malas no bagageiro”, conta a dona de casa.
“Nesse dia, eu pedi para o motorista parar na base de Polícia Rodoviária Federal, mas ele se recusou a ainda ameaçou chamar a Polícia Militar. Eu falei que seria até melhor, mas ele não chamou. Então, gravei um vídeo”, conta Jucineide.

O #blogVencerLimites entrou em contato com a Auto Viação Progresso, que tem sede na cidade de Jaboatão dos Guararapes, e pediu esclarecimentos sobre a falta de acessibilidade nos veículos e sobre a conduta do motorista citado por Jucineide, mas a empresa não respondeu.

A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), responsável pela regulação, supervisão e fiscalização dessas atividades, tem um setor específico para o envio de denúncias, inclusive sobre os problemas de acessibilidade. Para fazer a reclamação, o usuário pode ligar para o telefone 166, que é gratuito e funciona todos os dias, durante 24 horas. Também é possível enviar mensagem para ouvidoria@antt.gov.br ou correspondência para Setor de Clubes Esportivos Sul (SCES), lote 10, trecho 03, Projeto Orla Polo 8 – CEP: 70200-003 – Brasília / DF. 
 Neste mesmo endereço há atendimento presencial de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 14h às 18h.
A ANTT mantém ainda atendimento online que pode ser acessado no endereço http://www.antt.gov.br/faleConosco/index.html.

MATÉRIA COMPLETA em O Estado de S. Paulo

 


terça-feira, 8 de janeiro de 2019

INsegurança Pública no DF - Saiba quais são os principais problemas na Segurança Pública no DF

Um relatório do grupo de transição do governo pontuou ao menos seis itens emergenciais na área que, se não forem resolvidos, podem ameaçar a atuação das forças de segurança pública e a população. 

A defasagem de servidores, a falta de investimento e os contratos prestes a vencer colocam a segurança pública do Distrito Federal em alerta. Um relatório do grupo de transição do governo de Ibaneis Rocha (MDB) pontuou ao menos seis itens emergenciais na área que, se não forem resolvidos, podem ameaçar a atuação das forças de segurança pública e a população. O documento mostrou que o fornecimento de alimentação aos presos dura apenas até fevereiro; 40% das viaturas da Polícia Militar podem parar por falta de manutenção nos próximos meses; e metade das delegacias fica fechada à noite e durante os fins de semana.

[não tem essa de itens emergenciais; Se trata apenas de UM item que NÃO EXISTE = NÃO EXISTE SEGURANÇA PÚBLICA NO DF. 

Segurança Pública precisa de vários recursos, diversos meios e não pode prescindir de EFETIVO = no popular, policiais.

Segurança Pública com câmeras, inteligência é apenas uma parte = o que contém a criminalidade é o marginar perceber que vacilou está preso.

O relatório dá mais destaque as carências da Polícia Civil, mas, a penúria da Policia Militar do DF é enorme; experimente ligar para o 190 (principalmente à noite e nos fins de semana) e quando fizer umas duas horas que ligou e a viatura não chegou, liga de novo e questiona - os policiais explicarão as razões do não atendimento ou da demora (começa que nos finais de semana o efetivo é reduzido.)

É absolutamente sem noção que Brasília, Distrito Federal, adote horário comercial para Delegacias de Polícia funcionarem. 

É absurdo que o governador considere uma vitória conseguir que duas delegacias passem a funcionar 24 horas/dia.

Hospitais, Polícia Militar e Polícia Civil precisam funcionar 24 horas por dia - efetivo suficiente é item que não pode ser deixado em segundo plano.

Os policiais podem e devem ser cobrados; mas, antes das cobranças tem que haver condições de trabalho.]

Das 31 unidades policiais espalhadas pelo DF, 15 delas não funcionam após as 19h. Elas também ficam fechadas aos sábados e domingos. Outras três unidades só atuam em esquema de plantão para registrar ocorrências não flagranciais. Significa que à noite, de madrugada e aos fins de semana, a população de Brasília, que soma mais de 3 milhões de habitantes, só tem 13 delegacias para recorrer em casos de urgência. Uma das promessas de campanha do emedebista de reabrir todas as unidades deve se concretizar ainda este mês, segundo previsão do próprio Ibaneis. [sem efetivo,  não vai conseguir; fingir que abre é o caminho mais rápido para desmoralizar mais ainda.]
 
 Hoje, a Polícia Civil tem 4,4 mil servidores, mas o número ideal, segundo o Sindicato dos Policiais Civis (Sinpol), é de 8,9 mil. Há uma previsão para, a partir de 2019, chamar uma turma de cerca de 1 mil aprovados para começar a atuar na corporação. Mas um concurso com previsão de outras 2 mil vagas está travado. [o absurdo salta aos olhos: compensar um déficit de 4,5 mil, com mil. 
Um concurso para 2.000 vagas - metade do déficit remanescente, se os mil aprovados forem empossados este ano - está travado = NÃO TEM CONCURSO.]

O relatório também aponta que nos últimos quatro anos nenhum carro para a Polícia Civil foi adquirido. Cerca de 30% da frota tem mais de 10 anos de uso. A Secretaria de Segurança Pública garantiu, no entanto, que houve ordenação de novos carros com a verba do Fundo Constitucional e do convênio com a Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp). A previsão é para entrega ainda neste primeiro semestre. Para o presidente do Sinpol-DF, Rodrigo Franco, o atraso em investimentos gera demora nas prisões de autores de crimes e aumenta a sensação de insegurança. “Por consequência, o que acontece é mais impunidade. Quando o governo deixa de investir na polícia investigativa quem perde é a sociedade”, lamentou.
 
Carceragem
No sistema penitenciário, dois levantamentos realizados pelo grupo de transição apontam instabilidade de um complexo superlotado. A construção de quatro novos centros de Detenção Provisória (CDPs) parou em 43% das obras executadas por rescisão unilateral do contrato com a empresa. A obra garantiria 3,2 mil novas vagas e poderia desafogar a carceragem. Por e-mail, a Secretaria de Segurança Pública informou que a obra será retomada pela empresa que ficou em segundo lugar no processo licitatório.

Hoje, há mais de 11 presos por cela. Recomendação do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária (CNPCP) sugere a proporção de um servidor para cada cinco detentos por turno de serviço. Já a Organização das Nações Unidas (ONU) vai além e aconselha um servidor a cada três presos. Mas, no DF, há um agente supervisionando mais de 10 internos. São 1,6 mil agentes para 16.548 detentos na capital federal. Na visão do secretário-geral do Sindicato dos Agentes de Atividades Penitenciárias (Sindical), Wesley Bastos, caso haja abertura de novas unidades prisionais, será necessário a convocação de mais pessoas para trabalhar. “Temos penitenciárias no DF com 1,5 mil vagas, onde há mais de 4 mil presos. Os agentes trabalham passando do limite há muito tempo”, contou.

Wesley também sugeriu que o próximo governo deveria retirar a responsabilidade do sistema carcerário da Secretaria de Segurança e inaugurar um Departamento Prisional, focado apenas nas demandas do setor. “Precisamos de facilidade para conseguir recursos, licitações e contratação de pessoal. Sempre ficamos em último plano e o sistema está sucateado. Temos polícias eficientes, mas uma hora nosso sistema não aguentará mais”, alertou.
 
Refeição ameaçada
A ameaça às refeições dos presos é uma das principais preocupações da Associação de Familiares de Internos e Internas do Sistema Penitenciário do DF e Entorno (Afisp-DFE). “Não temos nenhum posicionamento referente à alimentação. Sabemos que o contrato vence em fevereiro, mas e depois?”, questionou Alessandra Paes, presidente da entidade. Ela destacou, ainda, que os internos têm demanda de melhorias na alimentação, como implementação de comidas mais saudáveis. [o trabalhador quando perde o emprego, ele e a família comem o que tiver e quanto tem.
Já o bandido até Associação  - Afisdp-DFE possui; 

não será surpresa se custeada com recursos públicos.]

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A Secretaria de Segurança Pública respondeu que em 2018 lançou o pregão eletrônico para dar continuidade à alimentação dos internos, mas o processo foi suspenso pela 4ª Vara de Fazenda Pública e pelo Tribunal de Contas do DF. A pasta, então, encaminhou esclarecimentos pedidos aos órgãos, acionou a Procuradoria-Geral do DF (PGDF) e disse que aguarda decisão do judiciário para concluir o pregão.

Segundo consta no relatório, o contrato com oficinas mecânicas está vencido e com o risco de 40% das viaturas da Polícia Militar pararem. Porém a PM garantiu que todos os carros operacionais estão com contratos em duração sem ameaça para o policiamento. Na semana passada, chegaram ainda entre 60 e 70 viaturas. A Secretaria de Segurança afirmou que o contrato de manutenção das viaturas está em dia. “Mas está em fase de elaboração um processo licitatório para renovação de contratos que terão sua validade exaurida no decorrer dos próximos meses”, detalhou a nota.


Correio Braziliense



segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

Cinco perguntas para entender as acusações contra ex-assessor de filho de Bolsonaro

Ex-assessor do deputado estadual e senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), filho do futuro presidente, foi citado em relatório do Coaf por movimentações financeiras suspeitas; entenda o caso.

Na última semana, um relatório do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) agitou o noticiário político do País. Conforme foi divulgado na imprensa, o documento, produzido como parte do desdobramento da Operação Lava Jato no Rio, indica movimentação financeira atípica por parte de um ex-assessor do deputado estadual e senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL), filho do futuro presidente Jair Bolsonaro.  

O caso levou a família Bolsonaro, bem como membros do próximo governo, a se manifestar. Mas o que há, afinal, no relatório? E como esses indícios estão conectados à família do presidente eleito? A "BBC News Brasil" traz cinco perguntas para explicar o episódio.  

 Qual é o caso que envolve o ex-assessor do filho de Bolsonaro?
Na quinta-feira (6), o jornal "Estado de S. Paulo" revelou que um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras, órgão que atua na prevenção e combate à lavagem de dinheiro, indicou uma movimentação financeira atípica em uma conta no nome do ex-assessor de Flávio Bolsonaro e policial militar Fabrício José Carlos de Queiroz.  De acordo a imprensa, o documento informa que Queiroz movimentou R$ 1,2 milhão entre janeiro de 2016 e janeiro de 2017, valor que seria incompatível com seu patrimônio e ocupação. 

Exonerado [a pedido] do gabinete de Flávio Bolsonaro em outubro, Queiroz atuava como motorista e segurança do deputado. Ainda segundo a imprensa, ele era servidor público cadastrado da Assembleia Legislativa do Rio, com salário de R$ 8.517, e acumulava rendimentos mensais de R$ 12,6 mil da Polícia Militar. 

O documento foi anexado, segundo o Estado de S. Paulo, pelo Ministério Público Federal à investigação que deu origem à Operação Furna da Onça, desdobramento da Lava Jato no Rio. O MPF investiga um esquema de pagamento de propina a parlamentares para que apoiassem os interesses do ex-governador do Rio Sérgio Cabral, condenado por corrupção, na Assembleia. Dez deputados estaduais já foram presos. Flávio Bolsonaro não foi alvo da operação.  O jornal informou também que Queiroz foi citado ao lado de outros servidores e ex-servidores da Alerj que fizeram transações financeiras suspeitas. O mapeamento do Coaf foi realizado a pedido de procuradores da República, a fim de traçar um padrão entre as movimentações. 

(...)

O que acontece agora?
Ainda não se sabe se Queiroz ou Flávio Bolsonaro serão investigados.
Em nota divulgada a veículos da imprensa, o MPF disse "não ter por política" confirmar ou negar se deputados que não estão entre os alvos da Furna de Onça estão sendo investigados ou se poderão vir a ser.


sábado, 27 de outubro de 2018

Vizinhos de Bolsonaro são orientados a votar cedo para evitar tumultos

Estimativa da Polícia Militar é que 500.000 simpatizantes venham para a frente do conjunto habitacional onde mora o presidenciável

Moradores do condomínio na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, onde mora o candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro, receberam neste sábado um comunicado que os orienta a votar o mais cedo o possível neste domingo. As zonas eleitorais funcionam de 8h às 17h. A recomendação se sustenta pelo movimento que é esperado no local. A estimativa da Polícia Militar é que 500.000 simpatizantes venham para a frente do conjunto habitacional. Intensa movimentação é observada todos os dias da semana, mas, neste sábado o número de apoiadores foi maior.

Tanto o condomínio de Bolsonaro como os prédios vizinhos contrataram seguranças privados. Agentes da Polícia Federal que têm reforçado a segurança do presidenciável também estão de olhos atentos a qualquer movimentação de entrada ou saída de veículos. Bolsonaro não tem agenda para o dia. Segundo assessores, ele permanecerá em casa como ocorreu na sexta-feira. Ainda que tenha negado a possibilidade de não votar para garantir sua segurança, os rumores de que ele pode ficar em casa no domingo ainda persistem.

Há, ainda, autorização para que à tarde uma produtora de televisão entre no condomínio. Não há definição sobre uma possível entrevista do candidato após o resultado das eleições, no domingo. A expectativa é que um esquema especial seja montado.

Na sexta-feira, o articulador político da campanha, o deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS), afirmou que, se eleito, Bolsonaro deve falar à nação. Segundo ele, haverá uma manifestação do candidato por meio de uma transmissão de televisão que será feita por emissoras previamente escolhidas.

Agência Brasil
 

sexta-feira, 13 de julho de 2018

‘Só não vamos fazer pacto com o diabo’, diz Bolsonaro


Apesar de o presidenciável do PSL, Jair Bolsonaro, manter o discurso contra “políticos tradicionais”, o diretório do partido no Pará costura uma aliança com o ex-ministro da Integração Helder Barbalho, do MDB, que concorre ao governo do Estado. Na disputa federal, o senador Jader Barbalho, pai de Helder e patriarca do grupo, manifesta apoio, pelo menos formalmente, à pré-candidatura do ex-ministro Henrique Meirelles, de seu partido, e espera uma definição do nome que o PT lançará à Presidência.

Em visita a Marabá ontem, ao ser questionado pelo Estado sobre a aliança, Bolsonaro afirmou que não participa das conversas de aproximação entre o PSL e o MDB no Pará, que na prática representa uma aliança indireta com o clã Barbalho para formar palanques, mas que não pode evitar acordos nas sucessões estaduais. “Se o nosso foco é a cadeira presidencial, paciência”, disse o pré-candidato. “Só não vamos fazer pacto com o diabo”, completou, numa referência a um discurso em que a presidente cassada Dilma Rousseff afirmou que podia “fazer o diabo quando é hora da eleição”. Bolsonaro, no entanto, disse que não tem “nada a ver” com a costura no Estado e lembrou que conseguiu barrar um acordo do PSL com o PCdoB no interior de Minas Gerais.
Rogério Barra, presidente estadual do PSL, afirmou que o partido, ligado especialmente aos policiais militares, está na oposição ao governador Simão Jatene (PSDB). “Ele não recebe a tropa da polícia, que forma a base do nosso partido”, disse.

“O PSL tem um diálogo com o grupo oposicionista, mas uma aliança ainda está indefinida”, completou. Em Brasília, a costura entre o PSL e Helder é conduzida pelos deputados paraenses Eder Mauro (PSD), pai de Rogério, e José Priante (MDB), primo de Jader. Mauro desconversa sobre as negociações, mas adianta, porém, que nas conversas com Helder, está acertado que ele ditará a segurança pública no Estado num eventual governo do grupo.
Costuras de bastidores à parte, Bolsonaro enfrentou no começo da tarde de ontem o sol escaldante de Marabá, no sudeste paraense, para rejeitar, pelo menos em público, alianças com nomes tradicionais. “O que eles têm, não queremos. O que temos, eles não terão: o povo ao lado do futuro”, disse, em cima de um carro de som, para um grupo de cerca de mil pessoas, na estimativa da Polícia Militar, que foi recepcioná-lo no aeroporto da cidade.

Madrugada
Bolsonaro acordou cedo para cumprir agenda de pré-candidato em Marabá. Ele chegou ao aeroporto de Brasília às 4h30. Com um assessor, o general da reserva Augusto Heleno Ribeiro Pereira e Eder Mauro, Bolsonaro tomou um rápido café, enquanto atendia pedidos de selfies. Depois, sentou num canto, de costas para o corredor, para fugir do assédio e disparar os primeiros telefonemas. Não escondeu a apreensão com as dificuldades de alianças. A maior preocupação é o PR, do ex-deputado Valdemar da Costa Neto (SP) e do senador Magno Malta (ES), seu nome favorito para a vice. “Estou sentindo que ele vai sair para o Senado”, relatou Bolsonaro.

Num avião comercial de médio porte, o pré-candidato fez escalas em Belo Horizonte e Carajás, antes de desembarcar, às 12h50, em Marabá. Entre um voo e outro, ele fez dezenas de selfies e vídeos para passageiros enviarem a parentes e amigos. O único contratempo ocorreu no aeroporto de Confins, onde uma pessoa gritou “fascista” e correu. Fale para ele que 2030 está chegando, é quando o Lula sai da cadeia”, disse Bolsonaro, a um simpatizante que disparava a câmera do celular. Eder Mauro reagiu com outro grito: “Pão com mortadela”.

Numa lojinha de Confins, Bolsonaro pediu um desodorante “barato”. Fechou a cara, mas levou uma marca de R$ 21. Depois, uma adolescente se aproximou e disse que era lésbica, mas “não gostava” do PT. O general Heleno passou um bom tempo conversando com a jovem e relatou o “ótimo” diálogo a Bolsonaro. O pré-candidato contou que outro rapaz também se identificou como homossexual e prometeu voto. “É aquilo, general, não tem uma placa na cara da pessoa dizendo a orientação dela. Eu, por exemplo, posso ter uma recaída, e aí? Não temos nada contra ninguém.”

Com experiência na área de imprensa do Exército, Heleno começa a apontar diretrizes para a comunicação da pré-campanha. Ele disse que a tendência é a busca de discursos de “união” e “diálogo”. Quando o avião chegou a Marabá, quase sete horas após a decolagem em Brasília, Bolsonaro não demorou para retomar o tradicional discurso contra a “patifaria” das políticas de gênero. Carregado nos ombros de apoiadores no aeroporto, ele vestiu uma faixa presidencial e começou a fazer ataques aleatórios, mirando o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a crise na segurança e até o modelo de extração mineral no Pará. “Sabemos que aqui exploram tudo e fica só um buraco para vocês”, disse. “Espero que o Supremo não liberte esse canalha chamado Lula, eu quero vê-lo em cana.” 
  

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

quinta-feira, 31 de maio de 2018

Grupo de caminhoneiros no Porto de Santos não aceita fim da greve

Polícia Militar e tropas do Exército e da Marinha faziam a segurança do local na manhã desta quinta-feira

Apesar do fim da paralisação em todo o estado de São Paulo, ainda havia caminhoneiros parados no Porto de Santos na manhã desta quinta-feira, 31. Eles resistiam a aceitar o fim da greve e deixar o local. Na noite de quarta-feira, 30, o governador Márcio França esteve no porto para negociar com os grevistas, mas eles não deixaram o local.

A Polícia Militar e tropas do Exército e da Marinha faziam, no início da manhã, a segurança do maior terminal portuário do país. A presença de militares foi reforçada com a chegada de veículos blindados. Não havia bloqueios e a PM tentava demover os caminhoneiros de permanecerem no local. Os acessos ao porto foram liberados na noite de quarta-feira, 30 mas os caminhões com cargas ainda só entram acompanhados por escolta. As forças de segurança escoltam também os veículos que deixam o porto. [o que importa é que caminhões entram e saem do terminal sem problemas;
se os caminhoneiros, após ganhar tudo que reivindicavam na greve-locaute das transportadores e caminhoneiros,  querem continuar agindo como bonecos de ventríloquo que assim procedam.]

Prejuízos
Apesar de alguns pontos de manifestação ainda espalhados pelo país, a paralisação dos caminhoneiros dá claros sinais de que chegou ao fim. Em todos os Estados, a vida começa a voltar ao ritmo normal. O quadro de desabastecimento inicia sua reversão: o combustível está chegando aos postos e os alimentos voltam aos supermercados. Os reflexos da crise provocada pelos protestos, porém, ainda devem perdurar por bastante tempo.

Veja
 

sábado, 26 de maio de 2018

No sexto dia da greve dos caminhoneiros, Brasília amanhece sem combustível

Nos poucos postos que ainda tem gasolina, filas quilométricas se formam desde a madrugada. Alguns motoristas formam filas em postos fechados e vazios, esperando o reabastecimento 

No sexto dia da greve dos caminhoneiros, a cidade amanhece entre postos de gasolina totalmente fechados e alguns poucos com filas quilométricas que começaram a se formar durante a madrugada.   Filas grandes, que começaram a se formar na madrugada de sábado (26/5), tomam a saída de Águas Claras e atrapalham a entrada de motoristas na cidade. A Avenida das Jaqueiras, no Sudoeste, também tem filas de motoristas que aguardam a chegada de gasolina e a abertura do posto, que está fechado e desabastecido.  

Segundo a Polícia Militar, caminhões de combustível chegaram ao posto de distribuição na manhã de sábado e as vias estão desobstruídas, no entanto não há previsão de saída de caminhões abastecidos.Os postos que têm combustíveis disponível foram abastecidos na noite de sexta-feira (25/5) por caminhões-tanque, que foram liberados por volta das 22h. O reabastecimento fez com que novas filas se formassem na entrada de Águas Claras, perto da Unieuro, com carros parados desde a Avenida Castanheiras, na EPTG, antes da entrada para o Guará e na 403 Sul, onde a fila para o posto entre as 200 e as 400 dava voltas dentro da quadra.

Outro caminhão trouxe combustível ao posto BR do Setor de Indústrias Gráficas, ao lado do Parque da Cidade. A sequência de carros parados seguia até a altura da  104 do Sudoeste, mas a gasolina por lá já havia acabado pela manhã de hoje. Também foram vistos caminhões sendo escoltados na Epia Sul e nas mediações do Jardim Botânico. Todos os trajetos foram escoltados pela polícia que, acompanhou, ainda, a movimentação dentro dos postos. O objetivo era garantir a segurança durante a condução e organizar os motoristas que aguardavam a chegada, de modo a evitar conflitos. 


Correio Braziliense

sexta-feira, 25 de maio de 2018

Governo decide usar Exército para liberar rodovias

Greve de caminhoneiros

  - [Exército Brasileiro não escolhe missão nem entra para perder - não nos pergunte se somos capazes, dê-nos a missão.]

Comandante da Força já mobiliza tropas em todo o país 

O governo federal decidiu nesta sexta-feira que vai usar as Forças Armadas para desobstruir as rodovias bloqueadas por caminhoneiros. O anúncio será feito pelo presidente Michel Temer. Além das Forças, a Polícia Rodoviária Federal (PRF), e a Polícia Militar, vão atuar “onde for possível”. A informação foi confirmada ao GLOBO por fontes no governo. — A situação de abastecimento é grave. Acordo de ontem ainda não produziu sinais de que o movimento cedeu. A desobstrução agora é inadiável e tem que ser feita rapidamente — disse um interlocutor do governo.

O Comandante do Exército, o general Eduardo Villas Bôas determinou a imediata mobilização de todo o efetivo da força para ser empregada tão logo o presidente Michel Temer realize o pronunciamento anunciando formalmente a operação de desobstrução das ruas ocupadas pelo movimento de caminhoneiros.

O Comando do Exército ainda não foi comunicado formalmente pela Presidência, mas os homens dos diferentes batalhões espalhados pelo país já foram mobilizados.– O comandante determinou que as áreas fiquem em condições de ser empregadas – disse ao GLOBO um militar ligado ao comando.
Na noite desta quinta-feira, por volta de 22h, o comandante Villas Bôas realizou uma videoconferência com todos os sete comandantes militares de área do Exércitocomandos militares da Amazônia, Norte, Nordeste, Oeste, Leste, Sudeste e Sul – para tratar do assunto.