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domingo, 11 de novembro de 2018

Gleisi Hoffmann e Paulo Pimenta reagem às declarações de Villas Bôas [Corja petista o STF foi afrontado quando o criminoso, o bandido, o ladrão Lula, disse que o Supremo era uma corte acovardada]

O general disse que as Forças Armadas estiveram no limite na véspera da votação no Supremo da questão do Lula

A senadora Gleisi Hoffmann e o deputado federal Paulo Pimenta reagiram pelas redes sociais às declarações do general Eduardo Villas Bôas. Em entrevista à Folha, neste domingo (11), o general disse que as Forças Armadas estiveram no limite na véspera da votação no Supremo da questão do Lula.

Gleisi Hoffmann (PT) perguntou o que fugiria do controle caso Lula fosse solto e que limite tinha.
“A fala do gal Villas-Boas evidência a trama política contra Lula! Deixa claro que houve ingerência em decisão do STF! O que fugiria do controle? Teve de agir porque? Que limite tinha? Era uma decisão judicial, a CF devia ser observada! Bagunçaram o país pra impedir Lula de ser candidato”
 
Já o deputado Paulo Pimenta (PT) lembrou que “não é papel das forças armadas tutelar os poderes, em particular o STF, afrontado claramente neste episódio”, disse. [Corja petista o STF foi afrontado quando o criminoso, o bandido, o ladrão Lula, disse que o Supremo era uma corte acovardada]
 
O general Eduardo Villas Bôas disse na entrevista que, apesar de negar a intenção das Forças Armadas em interferir na vida política nacional, confessa que o único episódio em que estiveram no limite “foi aquele tuíte da véspera da votação no Supremo da questão do Lula”, disse.
“Ali, nós conscientemente trabalhamos sabendo que estávamos no limite. Mas sentimos que a coisa poderia fugir ao nosso controle se eu não me expressasse. Porque outras pessoas, militares da reserva e civis identificados conosco, estavam se pronunciando de maneira mais enfática. Me lembro, a gente soltou [o post no Twitter] 20h20, no fim do Jornal Nacional, o William Bonner leu a nossa nota’, contou.

ÍNTEGRA DA ENTREVISTA, clique aqui

terça-feira, 15 de maio de 2018

A cabo Sastre educa


O que o bandido faria quando, revistando aqueles que emparedava, encontrasse a pistola da policial e, de repente, até mesmo seu distintivo? Não seja cínico na resposta

Não integra a equação reativa de uma policial treinada ademais mãe se o criminoso, que aponta arma de fogo contra uma dezena de pessoas (inclusive crianças, entre as quais sua filha), é negro, amarelo, branco, cinza ou verde. Ponto final. Antepor filtros político-engajados a um cálculo de defesa imediato é doença; uma das patologias de nosso tempo, essa em decorrência da qual, em espetacular inversão de valores, uma policial que age em perfeito, estrito, cumprimento de seu dever profissional pode ser tratada, achincalhada, como assassina, promotora de uma tal faxina social contra pobres. Oi?

É preciso lembrar, em nome da distribuição de responsabilidades, que armas de fogo não disparam sozinhas — e que muitas vezes, oh!, são disparadas para o melhor. Contra a mentira permanente, é necessário escrever que: na mão de policiais, a grande maioria dos quais agentes públicos honestos, os tiros geralmente são para o melhor, contra criminosos armados e em defesa da sociedade mais desguarnecida, sobretudo daquela sua parcela pobre, oprimida pelo tráfico de drogas e por toda sorte de atividade criminosa relativizada, quando não badalada, por intelectuais da maconha e do pó cujo único chão pisado é o dos automóveis blindados.

É preciso dizer-lhes, aos oportunistas da penúria, que existe um mundo que não o do faz de conta, um em que as coisas ocorrem com violência e de repente, e onde as pessoas, aquelas desprovidas de seguranças particulares, vivem; um em que às vezes é preciso atirar, ou atirar primeiro — um em que as pessoas não gostam de armas tanto quanto sabem que, em situações extremas (às quais se habituaram como normalidade), só uma pistola, na mão precisa e preciosa de uma policial como Katia da Silva Sastre, representa alguma chance de integridade, talvez de sobrevivência.

Problematizar o fato de um sujeito ademais policial reagir a ataque de outro é expressão do longo processo de apagamento da consciência individual promovido, com sucesso, por grupos de pressão influentes dedicados à engenharia social e, pois, a políticas de segurança pública que exploram a miséria e criminalizam a pobreza; essas patotas pensadoras, mui infiltradas no jornalismo, segundo as quais o bandido é um homem bom, de natureza virtuosa, a quem, no entanto, tendo sido negada a cidadania, só restaria o crime.  Se há quem goste de ver um indivíduo baleado: é exceção desprezível. Alguém que se alegre com a morte alheia: desprezível exceção. Ninguém fica feliz em assistir ao vídeo em que a policial alveja o bandido. Não é essa a sensação. As imagens não causam prazer, bem ao contrário; mas, desmontando a mistificação que criminalizou a polícia como instituição, a ninguém pode ser interditada a percepção de que segurança pública também se faz no mundo real, conforme a ação da cabo Sastre.

Sim, o bandido morreu. A humanidade o preferia vivo, recuperando-se no hospital, preso em seguida. Pergunte-se, porém, sobre o ato deflagrador da reação: não carregava ostensivamente um revólver, que apontava contra adultos e crianças, colocando-se ele próprio em posição de risco, quando baleado? Que espécie de gente perverte a realidade a ponto de criminalizar a ação impecável da policial que reagiu ao ataque e interrompeu a investida do criminoso, sem quaisquer outras vítimas? Que atitude esses engenheiros sociais esperavam da cabo Sastre? Que, no calor da hora, em vez de no tórax, mirasse nos braços ou nas pernas, reduzindo a superfície para acerto tanto quanto aumentando a possibilidade de troca de tiros e — aí, simde uma tragédia? Ou, claro, que deixasse o bandido agir, para que, armado, fizesse, na mais generosa projeção, sua expropriação? Pensemos, assim, na melhor hipótese de desfecho — a mais provável: que fosse apenas um assaltante, com a única disposição de roubar. O que ele faria quando, revistando aqueles que emparedava, encontrasse a pistola da policial e, de repente, até mesmo seu distintivo? Não seja cínico na resposta.

Ainda que à paisana, Katia era ali uma militar, condição que (como a de mãe) se impõe 24 horas por dia, em pleno cumprimento de sua função pública: não a de matar bandidos, efeito colateral do confronto; mas a de proteger a sociedade contra bandidos. Não é uma heroína, mas alguém muito mais importante, curto-circuito na mente revolucionária: uma mulher, policial, profissional exemplar, que honra seu dever que tem senso de dever — numa sociedade em que as pessoas são viciadas em direitos e propensas ao vitimismo. A cabo Sastre educa.

Carlos Andreazza é editor de livros - O Globo

domingo, 25 de fevereiro de 2018

A população do Rio merece ter paz - Há filmes em que as pessoas torcem pelo bandido. No Brasil, isso ocorre na vida real

Há filmes em que as pessoas torcem pelo bandido. No Brasil, isso ocorre na vida real, como se os bandidos fossem as verdadeiras vítimas

A Câmara dos Deputados e o Senado confirmaram a intervenção federal na segurança pública do estado do Rio de Janeiro. O decreto assinado pelo presidente Michel Temer teve 340 votos favoráveis e 72 contrários na Câmara, e 55 a 13 no Senado. O Exército irá assumir a segurança pública do estado, com responsabilidade sobre as polícias, os bombeiros e a área de inteligência, inclusive com poder de prisão de seus membros. O interventor será o general Walter Braga Netto. Ele, na prática, vai substituir o governador do Rio na área de segurança pública.

No momento em que a temática da segurança pública começou a ser pauta prioritária nos discursos de políticos, especialistas e da imprensa, houve um primeiro ensaio de emprego das Forças Armadas em Operações de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) no Rio. Desde essa época, por volta de 2010, essa já parecia ser a única alternativa possível no combate às facções criminosas ligadas ao narcotráfico e a outras atividades criminosas. Sem apoio dos órgãos policiais, que boicotavam sistematicamente a iniciativa do governo federal ao considerá-la uma intromissão, optou-se agora pela intervenção propriamente dita, quando há subordinação de todos os que atuam na segurança pública aos militares. A própria Superintendência da Polícia Federal do Rio de Janeiro mantinha uma colaboração pífia, motivo de muitas reclamações dos responsáveis pela GLO.


MATÉRIA COMPLETA, clique aqui 
 

quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018

Sedução de presidiário: Lula recebe 20 pedidos de namoro por mês

É espantosa a quantidade de namoros e casamentos entre bandidos notórios e moças que passaram a visitá-los na prisão

Entre a correspondência que chega diariamente ao Instituto Lula, há cartas subscritas por senhoritas de todas as idades, algumas com fotos, que manifestam o desejo de se engajar num namoro com o ex-presidente. Consta que são 5 cartas por semana, ou 20 por mês, mas a tendência é que esse número salte para as centenas. É que Lula está prestes a se mudar para a cadeia, e é um fenômeno psicologicamente reconhecido a atração que os presidiários exercem sobre uma quantidade espantosa de mulheres.  Muito já se escreveu sobre os namoros e os casamentos entre bandidos famosos e moças que passaram a visitá-los na prisão.

Se Lula não é exatamente um modelo de beleza masculina embora esteja malhando e usando camisetas apertadinhas nos comícios — ninguém pode negar que possua os atributos indispensáveis a qualquer conquistador penitenciário que se preze
1) é famoso até dizer chega; 
2) e é bandido, já que as sentenças estão aí.

Sobre as pretendentes, não se pode acusá-las de loucura ou mero interesse financeiro, primeiro porque o amor é inexplicável, e segundo porque, se a Justiça for cumprida, Lula terá confiscados os valores e os bens que recebeu em forma de propina e agradinhos suspeitos.  Antes de ingênuas, essas senhoritas são metódicas e até mesmo maquiavélicas. Sabem que o sistema penal brasileiro não tolera promiscuidade. As visitas íntimas, quando ocorrem, limitam-se a apenas uma mulher que possua certidão de casamento ou contrato de união estável.

Isso significa que o maridinho terá de se comportar sob a guarda do Estado. Não poderá trair a esposa (não com outra mulher), nem ficar até tarde nos botecos e muito menos sustentar uma família bastarda na vizinhança. Quanto ao sexo, uma vez por semana já é mais do que prometem as estatísticas.  Continuem, senhoritas, não se esqueçam das fotos e não percam a esperança. Lula é um partidão, só tem um probleminha que vocês precisam levar em conta: ele costuma pisar na bola e botar a culpa na esposa.


 

segunda-feira, 13 de novembro de 2017

Na onda da Lava Jato, policiais federais planejam se candidatar em 18 Estados

Pesquisa do Ibope apontou que entre 20 entidades, a PF foi apontada como a terceira mais confiável, atrás apenas da igreja e dos bombeiros. Por isso muitos candidatos usarão o título "delegado" antes do nome.

Comento mais tarde. Vejam o que segue na Folha:

A fotografia do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) caminhando com o semblante preocupado em direção ao avião que o levaria para Curitiba, em 19 de outubro de 2016, pode ser o registro em imagem da morte da sua carreira política. Graças a uma decisão do juiz federal Sergio Moro, o ex-deputado trocaria naquele momento os gabinetes de Brasília por uma cela de cadeia do Paraná.

Um passo atrás aparece no retrato o agente da Polícia Federal Lucas Valença. A pinta de galã despertou curiosidade.  O coque amarrado no topo da cabeça, no estilo samurai, e a barba cerrada renderam os apelidos de Lenhador da Federal e Hipster da Federal –estrangeirismo inglês que define a pessoa que inventa moda. A cena no aeroporto da capital pode ser a certidão de nascimento da sua carreira política. O hipster pensa em ser deputado.

Assim como Valença, cerca de 30 agentes e delegados da PF pretendem se aventurar nas eleições de 2018. A Fenapef (Federação Nacional dos Policiais Federais), que representa todas as carreiras da PF, já contabilizou 24 pré-candidatos ligados à instituição em 18 Estados. A Folha encontrou outros que não estão na lista da federação.
Curiosamente é o Paraná, berço da Lava Jato, o Estado que vai ter o maior número de concorrentes policiais federais. Até agora cinco delegados e agentes já manifestaram a intenção de concorrer. Se depender da federação, a lista ainda vai aumentar.

Os sindicalistas tentam convencer Newton Ishii, que ficou célebre como o “Japonês da Federal”, a competir por uma vaga na Câmara. Como Ishii foi condenado em última instância por facilitação ao contrabando, a entidade consultou dois escritórios especializados em legislação eleitoral para saber se ele seria enquadrado na Lei da Ficha Limpa. Segundo os advogados, até o início da campanha ele já terá cumprido toda a pena e estaria livre para tentar carreira em Brasília. O agente, no entanto, resiste à ideia. [faz bem: os ilustres advogados consultados esqueceram que o STF decretou que a Lei da Ficha Limpa pode retroagir até o momento que os SUPREMOS MINISTROS estabelecerem - cada caso é um caso, impessoalidade é algo que fica bem no artigo 37 da CF - ajuda a formar o 'LIMPE'.] 

Sem o Japonês da Federal na disputa, nenhum outro candidato terá trabalhado diretamente na Lava Jato. Isso não quer dizer que a operação não vá ser tema de campanha. O delegado e deputado federal Fernando Francischini (SD-PR), pretende concorrer ao Senado. O mote de sua propaganda? “A minha defesa da PF e da Lava Jato no mandato é meu maior patrimônio”, diz Francischini.

O eleitor de 2018 terá passado quatro anos assistindo aos policiais da Lava Jato prendendo magnatas por corrupção. O efeito é duplo: fomenta o descrédito na classe política e turbina a reputação da polícia. Equação perfeita para os candidatos da PF. “As operações de combate à corrupção, principalmente a Lava Jato, deram visibilidade e prestígio para a Polícia Federal. É uma vantagem para um concorrente se associar a uma das instituições com maior credibilidade no país no momento”, diz o cientista político Marco Antônio Carvalho Teixeira, professor da FGV-SP (Fundação Getúlio Vargas).

Pesquisa do Ibope apontou que entre 20 entidades, a PF foi apontada como a terceira mais confiável, atrás apenas da igreja e dos bombeiros.  Cientes disso, candidatos buscam explicitar a ligação com o órgão. Boa parte usará o cargo antes do nome. Nas urnas haverá Delegado Francischini, Delegado Gastão e Delegado Federal Mikalovski.

BANCADA DA BALA
O sucesso das candidaturas de policiais deve significar o aumento da bancada da bala no Congresso. A maior parte deles comunga da ideia de que é preciso facilitar o acesso do cidadão às armas de fogo.  Um expoente desse pensamento é o [delegado da PF] e deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSC-SP), filho do pré-candidato à Presidência Jair Bolsonaro, que repete a exaustão que “bandido só respeita o cidadão armado”. A proposta de reduzir maioridade penal também anima a maioria dos policiais.

Apesar da afinidade com essas pautas, não há um partido que concentre esses candidatos. O leque das legendas escolhidas pelos policiais é amplo e inclui siglas atingidas em cheio pela Lava Jato. O agente André Salineiro elegeu-se vereador de Campo Grande (MS) e agora cogita tentar vaga na Assembleia. Nas redes sociais posa heroico, de braços cruzados, vestindo a camisa preta da PF. Na vida política, porém, a camisa que veste é a do PSDB, ainda presidido pelo mineiro Aécio Neves, conhecido alvo dos policiais da Lava Jato.


Blog do Reinaldo Azevedo


segunda-feira, 9 de outubro de 2017

O cidadão brasileiro tem o SAGRADO DIREITO de ter e portar armas para se defender - qualquer outro entendimento é estar a favor do bandido e contra o cidadão de bem

Nos EUA, Bolsonaro atira uma semana após massacre

Deputado aparece com pistola .50 e faz defesa do uso de armamentos 

[no Brasil atual os policiais são obrigados a usar armas curtas bem inferiores às dos bandidos e com isso muitas vezes para abater um marginal que tenta matá-los são obrigados a disparar várias vezes e quando vão a julgamento muitas vezes são condenados por 'excesso' no exercício do direito de legítima defesa.

Com armas mais potentes os policiais abatem o marginal com um ou dois disparos.] 

 Clique aqui e veja vídeo


Bolsonaro posta vídeos atirando nos EUA

Uma semana após o pior ataque em massa com armas de fogo da história dos Estados Unidos, que deixou 59 mortos em Las Vegas, o deputado Jair Bolsonaro (PSC), pré-candidato à presidência, defendeu o uso da pistola .50, considerada a mais potente do mundo, pela polícia brasileira; "Aí é um tiro só! Um saco de cimento no peito do bandido, acabou a história. Isso é Estados Unidos. Isso eu quero para o meu Brasil", declarou, após disparar.

quinta-feira, 5 de outubro de 2017

A corrida para 2018

Sem Lula no páreo, [Lula não pode ser considerado no páreo; suas chances de não estar encarcerado, são menores que zero e bandido encarcerado não pode votar nem ser votado.] a disputa pela Presidência está em aberto, segundo levantamento do instituto Paraná Pesquisas. O melhor candidato do PSDB é Doria, que ganha de Alckmin em todos os quesitos, tanto por representar o “novo”, quanto por não ter o nome citado na Lava Jato

A um ano da eleição, ao menos dez pré-candidatos já se insinuam à disputa pela cadeira de presidente do Brasil. Se Lula estiver fora do jogo, caso venha a ser condenado em segunda instância, o que o tornaria um ficha-suja, seis deles ficarão embolados nas primeiras colocações – todos com chances reais de vitória. Essa é a principal conclusão do levantamento realizado pelo instituto Paraná Pesquisas, feito com exclusividade a pedido de ISTOÉ. A pesquisa também consolida a candidatura do deputado Jair Bolsonaro (PSC) e atesta a vantagem do prefeito de São Paulo, João Doria, sobre o governador Geraldo Alckmin, ambos aspirantes a candidatos ao Planalto pelo PSDB. Em todos os quesitos em que são confrontados, o prefeito toma a dianteira sobre o concorrente.

[Marina Silva, Alckmin, Barbosa, Ciro Gomes, Álvaro Dias, Haddad e Meirelles, já estão fora. Meirelles, mesmo com a recuperação da economia, não seduz nenhum eleitor. 
Com esse plantel de candidatos, a questão fica entre Bolsonaro - que leva fácil do Doria - e um outro que pode ser candidato - senador Ronaldo Caiado, mas, sem chances contra Bolsonaro.
Apesar da duvida entre Bolsonaro, Doria e Caiado é se Bolsonaro leva no primeiro turno ou vai disputar um segundo com Caiado.
E, pelo BEM do Brasil, esqueçam o PT. Já era. O PT vai ficar ciscando, criticando a eleição falando em golpe até virar fumaça - e fumaça fedida.]

No cenário em que Doria é o candidato tucano, o deputado Jair Bolsonaro (PSC) figura em primeiro com 19,6% e Marina Silva (Rede) em segundo, com 15,4%. Em seguida, aparece o prefeito de São Paulo com 13,5%, neste caso, em situação de empate técnico com a candidata da Rede, já que a margem de erro da pesquisa é de 2%. Em quarto, vem Joaquim Barbosa, com 8,9%, seguido por Ciro Gomes (7,4%), Álvaro Dias (4,4%), Fernando Haddad (3,4%) e Henrique Meirelles (2,3%). Nessa sondagem estimulada, 21,3% dos entrevistados disseram que não votariam em nenhum dos candidatos apresentados e 4% não souberam opinar. Quando o candidato do PSDB é o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, Bolsonaro permanece em primeiro, mas com desempenho ligeiramente melhor: pula de 19,6% para 20,9% das intenções de voto. 

Em segundo, de novo, aparece Marina com 15,3%, uma insignificante variação de 0,1% em relação ao quadro anterior, seguida por Alckmin, com 9,7% – 3,8 pontos percentuais a menos do que Doria. O quarto lugar é novamente do ex-ministro do STF e relator do mensalão Joaquim Barbosa, só que, desta vez, empatado com o candidato tucano: salta de 8,9% no cenário com Doria para 9,7% com Alckmin. Na sequência vêm Ciro Gomes (7,4%), Álvaro Dias (4,6), Fernando Haddad (4%) e Henrique Meirelles (2,2%). 

Nesse quadro, o número de entrevistados que dizem não votar em ninguém e que ainda não definiram o candidato sobe de 25,3% para 26,2% – o que confirma a natureza volátil do pleito. “Sem Lula na disputa, a eleição fica completamente indefinida”, afirma Murilo Hidalgo, diretor da Paraná Pesquisas. “Além disso, aumenta a chance de Bolsonaro chegar ao segundo turno e abre possibilidades para um candidato do PSDB. O levantamento também mostra que há espaço para crescimento de nomes como Joaquim Barbosa, Álvaro Dias e Henrique Meirelles. Os três juntos somam 12%. Hoje, o melhor tucano é Doria, por representar o novo e não ter contas a prestar na Lava Jato”, acrescentou. 

“Os partidos devem levar em conta o potencial político-eleitoral dos candidatos” Fernando Henrique Cardoso, ex-presidente da República
[após proferir frase tão inteligente o melhor que FHC faz é calar a boca e esquecer a política.]

MATÉRIA COMPLETA em IstoÉ


 

quarta-feira, 20 de setembro de 2017

Policiais fazem operação pelo 3º dia na Rocinha e em outras comunidades do Rio - Advogado de Nem diz que trazer o bandido de volta para o Rio pode reduzir a violência. MENTE, TENTA ENGANAR. Abater o bandido reduzirá a violência e servirá de exemplo

Policiais militares continuam hoje (20) com as operações em busca dos responsáveis pelos confrontos armados de domingo (17) na Rocinha, na zona sul do Rio de Janeiro. Nesse terceiro dia de operações, a Polícia Militar (PM) faz ações de busca de suspeitos, armas e drogas na Rocinha, Chácara do Céu (no Leblon, na zona sul), em São Carlos (no Estácio, na região central) e na Vila Vintém (na zona oeste).

Grupos criminosos rivais se enfrentaram no domingo, em uma disputa pelo controle dos pontos de venda de drogas ilícitas. Nesses confrontos, pelo menos uma pessoa morreu e três ficaram feridas com tiros. Na segunda-feira (18), mais três mortes foram confirmadas na Rocinha. Um homem morreu supostamente em confronto com a PM e dois corpos foram encontrados carbonizados dentro da comunidade.

As ações na Chácara do Céu, em São Carlos e na Vila Vintém estão relacionadas à operação na Rocinha. A polícia acredita que os criminosos partiram dessas favelas para tentar invadir a comunidade da zona sul.

Entidades criticam defesa de Nem, que quer fazer acordo

Advogado diz que volta de bandido ao Rio pode reduzir violência 

A proposta da defesa do traficante Antônio Francisco Lopes, o Nem, de um acordo junto à Segurança do estado para reduzir os índices de criminalidade foi alvo de fortes críticas de entidades da classe, associações de juízes e do Ministério Público do Rio. 
Na segunda-feira, na sede da Associação Brasileira dos Advogados Criminalistas (Abracrim), Jaime Fusco, um dos que defendem o criminoso, disse que se colocava à disposição do governo do Rio para buscar uma solução para a violência. 
Por trás da tentativa de aproximação, estaria uma negociação para trazer o traficante, que está num presídio federal em Rondônia, de volta para o estado.
Fusco afirmou, na segunda-feira, que poderia ajudar o estado. “Somos autoridades e sabemos que podemos ser melhor aprovados pelo estado para haver esse diálogo”, chegou a dizer o criminalista, que era da comissão de segurança da Abracrim, função da qual foi destituído ontem. Segundo Fusco, com Nem de volta à cidade, seria possível diminuir até os roubos de cargas, uma vez que a favela da Pedreira, em Costa Barros, onde mais ocorre este tipo de crime, é da mesma facção criminosa do bandido.

Na opinião da presidente da Associação de Magistrados do Estado do Rio de Janeiro (Amaerj) e vice-presidente institucional da Associação dos Magistrados Brasileiros, a juíza Renata Gil, a proposta de acordo é absurda. Segundo ela, é preciso buscar apoio do governo federal para se combater a criminalidade no estado.
— Somos contra qualquer tipo de acordo com a criminalidade, pois vivemos num estado democrático de direito. Não vejo que o caminho para conter a violência no Rio seja um acordo com chefes de organizações criminosas. Ficou claro que as forças do estado são insuficientes para dar segurança à população, mas não é por isso que iremos aceitar propostas absurdas. Os chefes de facções querem voltar à cidade porque estão incomodados pelo fato de estarem longe dos territórios que ainda têm sob domínio. Os presídios federais são importantes para isolá-los — disse a magistrada.

Sobre a alegação da defesa de Nem de que o traficante estaria fora do estado de origem além do tempo previsto na Lei de Execuções Penais (LEP), a juíza não quis discutir a questão. Segundo ela, cabe ao juiz decidir sobre o caso: Na minha experiência de mais de 20 anos atuando na área criminal, não vejo garantia alguma em acordos com bandidos. O preso tem que cumprir a sua condenação dentro da lei. O problema da criminalidade é estrutural, antigo e precisa de um grande esforço nacional para ser resolvido.

O procurador-geral de Justiça, Eduardo Gussem, também afirmou que o compromisso do Ministério Público é com a “defesa intransigente” do estado democrático de direito.  — A referida proposta é inconcebível. O Ministério Público não reconhece a legalidade desse tipo de acordo. O cumprimento da pena por parte dos presos condenados deve obedecer aos princípios constitucionais e às normas previstas na Lei de Execução Penal — ressaltou Gussem.

Juiz da Vara de Execuções Penais (VEP) do Rio, Rafael Estrela entende que uma decisão judicial não permite negociação com as partes. Ele lembra que o preso vai para um presídio federal por necessidade de segurança do Estado e que a decisão cabe à VEP. Para o presidente da Associação dos Juízes Federais do Brasil, Roberto Veloso, não há a necessidade de acordos com as defesas de presos. Basta o cumprimento da lei: — Quem decide sobre a conveniência e a oportunidade de os presos serem transferidos para presídios federais é o juiz da execução penal. O preso tem um prazo de permanência de até 360 dias, período em que a medida pode ser prorrogada, desde que o juiz da VEP requeira. O juiz federal só analisa se a documentação está correta e se persistem os motivos para a permanência dele na unidade prisional federal.

Presidente da Comissão de Segurança Pública da OAB-RJ, o criminalista Breno Melaragno disse que o acordo proposto pelo advogado de Nem não representa a posição da entidade.


Na reunião da Abracrim em que Fusco fez a proposta, estavam cerca de 30 criminalistas. Ontem, o presidente da associação, James Walker, se pronunciou sobre o fato, após destituir o advogado de Nem da presidência da Comissão de Segurança Pública da entidade:  — A Abracrim não será interlocutora entre presos e autoridades da segurança pública.
A Secretaria de Segurança não quis se pronunciar sobre o assunto. Nesta terça-feira, Fusco disse apenas que exige o cumprimento da Lei de Execuções Penais.


Fonte: Agência Brasil


quarta-feira, 30 de agosto de 2017

Delação do patriota Funaro chega ao STF; lá vem Janot com a ladainha: “Quero Temer fora!”

O homem com quem procurador sela acordo era, nas suas próprias palavras, há um ano, “uma pessoa que tem o crime como modus vivendi (meio de vida), que já foi beneficiado com a colaboração premiada no mensalão e, no entanto, prosseguiu delinquindo”

Ai, ai, vamos lá.
Já está com o ministro Edson Fachin o acordo de delação premiada que Lúcio Funaro fechou com Rodrigo Janot, procurador-geral da República. Como vocês devem se lembrar, Janot abriu uma espécie de concorrência entre o dito “operador” e o ex-deputado Eduardo Cunha. Quem dissesse a coisa mais interessante — e o interesse único, está claro, era e é, nesse caso, atingir Michel Temer — levaria o prêmio, o galardão. Parece que Funaro venceu essa espécie de licitação, que pode ser tudo, menos moral.

É claro que eles poderiam nos surpreender. Mas não vão. Fachin deve homologar a delação e, assim, mais um bandido, condenado a mais de 15 anos de cadeia, vai ficar na mamata. O ministro precisa correr. E ele correrá. Homologada a delação, Janot deve, então, entregar a nova denúncia contra o presidente Michel Temer. E, bem, não se deve esperar muito pudor nessa história toda, né?

O Jornal Nacional de segunda-feira, diga-se, foi um bom exemplo do estado das artes. Em cinco minutos, entre 33min09s e 38min09, nome e cargo “Rodrigo Janot, procurador-geral da República” foram citados cinco vezes. Encadearam-se quatro notícias que tinham o homem como protagonista: denúncia contra Romero Jucá, denúncia contra Renan Calheiros, autorização do STF para investigar uma acusação contra José Serra e, finalmente, a presença “dele” no Globo, num seminário contra corrupção. A gente chega a notar um certo esforço técnico dos apresentadores para repetir o nome com entonações diversas.

Uma nota: antes disso tudo, noticiaram-se algumas coisas sobre o governo. Sabem quem falou com otimismo sobre a economia? Não foi o presidente Michel Temer, é claro! Foi ao ar a fala do ministro Henrique Meirelles (Fazenda). Temer só voltaria a ser lembrado na última notícia sobre o Grande Janot. Já vamos ver em quais circunstâncias. Não descarto aprender alguma coisa com procedimentos assim tão inovadores.

Muito bem. Depois de participar do seminário, o procurador-geral concedeu uma rápida entrevista. A repórter da Globo quis saber: “O senhor deve, sim, apresentar uma nova denúncia contra o presidente Michel Temer?” Fiquei em dúvida se cabe aí um ponto de interrogação. E o Ameaçador-Geral da República respondeu: “O Ministério Público não fala o que vai fazer. O Ministério Público faz e depois, se houver dúvida, explica por que o fez. O que eu posso dizer é que não deixo de praticar ato de ofício em razão de estarem faltando 20 dias para terminar meu mandato”.

Observo, de saída, ao analisar a fala, que apresentar uma “denúncia” é uma das funções do procurador, é uma de suas prerrogativas. Sim, quando o fizer, ele o fará por meio de um “ato de ofício”. E se não apresentar? Estará, então, prevaricando? É claro que não! Há uma diferença gigantesca entre um procurador-geral poder apresentar uma denúncia, que se expressa por ato de ofício, e ter de apresentar uma denúncia. E é um pouco constrangedor ter de lembrar isso. Adiante.

Se vocês clicarem aqui, poderão ler a integra da decisão do então ministro Teori Zavascki, que mandou prender Lúcio Funaro, a pedido de… Rodrigo Janot. Como é praxe nesses casos, Zavascki repete os termos da petição do procurador. Sobre o mais novo herói com o qual fez acordo, escreveu Janot há pouco mais de um ano: – “Cuida-se de verdadeira traição ao voto de confiança dado a ele pela Justiça brasileira”;
– [Funaro] é “uma pessoa que tem o crime como modus vivendi (meio de vida), que já foi beneficiado com a colaboração premiada no mensalão e, no entanto, prosseguiu delinquindo”;
– [Funaro é dado a ]práticas reiteradas e habituais de crimes graves, sem qualquer freio inibitório, [que] colocam em risco, concretamente, a ordem pública”;
“Ademais, a ousadia de Funaro é conhecida no meio em que circula e ficaram ainda mais evidentes no episódio (…) em que ameaçou de morte um idoso de mais de oitenta anos (Milton Schahin) em razão de disputa econômica. Ora, se Funaro é capaz de ameaçar de morte um ancião em razão de disputas comerciais, não há dúvidas de que não se rogará a prejudicar a investigação sobre os fatos que o incriminam”.

O procurador-geral lembrou ainda que Funaro ameaçou botar fogo na casa de um desafeto “com as crianças dentro”.  Pois é… O “operador” fechou o acordo de delação há alguns dias. O que quer que tenha dito a Janot sobre Michel Temer ou qualquer outro não passou por nenhuma apuração. Mas sabem como é… O homem ainda tem 18 dias para brincar com suas flechas de bambu…

Se a sua delação não foi monotemática atingir apenas Temer —, outras figuras da República, muito especialmente do PMDB, devem estar no cardápio. Também elas serão alvos de denúncias? Ousaria dizer que não. Temer virou a obsessão de Janot.  Janot, que demonstrou não saber exatamente o que é um ato de ofício, quer que acreditemos que ele tem a obrigação funcional de denunciar o presidente da República, escorando-se num tipo como Lúcio Funaro.
Será que, quando eu descobrir o “verdadeiro jornalismo” isento, também aplaudirei um tipo como… Janot?

 Fonte: Blog do Reinaldo Azevedo

 

quarta-feira, 12 de julho de 2017

O policial e o bandido [No Brasil, gentileza com bandido não funciona.]

Arma só deve ser usada como recurso extremo

Lembro-me de uma conversa com o amigo Ricardo Balestreri, ex-secretário Nacional de Segurança Pública, que me contou sobre a participação de um policial brasileiro num curso na Polícia Montada do Canadá. Nosso agente ficou surpreso ao acompanhar a prisão de um homem após troca de tiros. Logo depois de imobilizar o suspeito, o canadense perguntou se ele estava bem. O procedimento causou espanto ao brasileiro, que em seguida ouviu do policial canadense uma frase que guardou como ensinamento: “Essa é a diferença entre o policial e o bandido”.

Não dá para esquecer os ensinamentos sobre o emprego de armas em operações policiais. Nos períodos em que ensinei técnicas e táticas de abordagem, repetia à exaustão: a arma só deve ser usada como recurso extremo e com precisão, não expondo inocentes ao perigo. Dizia, digo e repito: mesmo sendo alvo de uma agressão violenta, ou seja, aquela que coloca em risco a sua vida, o policial tem o dever de atentar para as circunstâncias que caracterizam o chamado “palco dos acontecimentos”. Em especial, para a existência de pessoas inocentes ao alcance de tiro, proximidade de escolas, sobretudo, quando o horário da ação coincidir com a entrada ou saída de alunos. Nessas situações, o policial teria a obrigação de permitir até a fuga do suspeito, aguardando ocasião mais propícia para efetuar a prisão.

Não falo apenas de teoria. Por 30 anos, atuei na linha de frente da segurança pública e, nesse período, me vi obrigado a usar a arma por três vezes. Repito: o policial só deve pensar em fazer uso de sua arma quando esgotados todos os meios para resolver o problema. É absolutamente necessário que o agente da lei tenha preparo técnico, tático, psicológico, além de conhecimento jurídico quanto à possibilidade e à oportunidade de emprego de sua arma. Em qualquer situação, especialmente em incursões nas favelas, que são comunidades densamente povoadas, o policial deve, antes de atirar, definir precisamente o alvo e avaliar se está amparado pelo instituto da legítima defesa.


Quando desabafou à imprensa sobre os tiros que atingiram recentemente alunos e uma professora dentro de escolas, o secretário municipal de Educação, César Benjamin, externou a indignação de um cidadão. Acompanhei seu périplo em busca de uma integração com os setores de segurança pública. Não é razoável que um blindado da polícia estacione próximo a uma escola durante uma operação. Esse foi um dos pedidos feitos pelo secretário. Uma pauta simples e legítima para garantir que nossas crianças tenham um futuro diferente da realidade em que vivem nas favelas. 

O uso de tecnologia é o caminho para garantir ações mais eficazes e sem vítimas. O dano colateral não é um mero número numa estatística. Estamos falando de vidas perdidas, histórias interrompidas e sofrimento para quem perde um filho, um pai ou mãe de família. É sintomático que a polícia que mais mata também é a que mais morre. É preciso rever os padrões de atuação. O árduo trabalho policial só tem respaldo na lei e nela deve conformar-se. Os agentes da lei devem sempre refletir, antes de pressionar o gatilho.

Por:  Paulo Amendola é secretário municipal de Ordem Pública e criador do Batalhão de Operações Especiais e da Guarda Municipal do Rio de Janeiro