É espantosa a quantidade de namoros e casamentos entre bandidos notórios e moças que passaram a visitá-los na prisão
Entre a correspondência que chega diariamente ao Instituto Lula, há cartas subscritas por senhoritas de todas as idades, algumas com fotos, que manifestam o desejo de se engajar num namoro com o ex-presidente. Consta que são 5 cartas por semana, ou 20 por mês, mas a tendência é que esse número salte para as centenas. É que Lula está prestes a se mudar para a cadeia, e é um fenômeno psicologicamente reconhecido a atração que os presidiários exercem sobre uma quantidade espantosa de mulheres. Muito já se escreveu sobre os namoros e os casamentos entre bandidos famosos e moças que passaram a visitá-los na prisão.Se Lula não é exatamente um modelo de beleza masculina — embora esteja malhando e usando camisetas apertadinhas nos comícios — ninguém pode negar que possua os atributos indispensáveis a qualquer conquistador penitenciário que se preze:
1) é famoso até dizer chega;
2) e é bandido, já que as sentenças estão aí.
Sobre as pretendentes, não se pode acusá-las de loucura ou mero interesse financeiro, primeiro porque o amor é inexplicável, e segundo porque, se a Justiça for cumprida, Lula terá confiscados os valores e os bens que recebeu em forma de propina e agradinhos suspeitos. Antes de ingênuas, essas senhoritas são metódicas e até mesmo maquiavélicas. Sabem que o sistema penal brasileiro não tolera promiscuidade. As visitas íntimas, quando ocorrem, limitam-se a apenas uma mulher que possua certidão de casamento ou contrato de união estável.
Isso significa que o maridinho terá de se comportar sob a guarda do Estado. Não poderá trair a esposa (não com outra mulher), nem ficar até tarde nos botecos e muito menos sustentar uma família bastarda na vizinhança. Quanto ao sexo, uma vez por semana já é mais do que prometem as estatísticas. Continuem, senhoritas, não se esqueçam das fotos e não percam a esperança. Lula é um partidão, só tem um probleminha que vocês precisam levar em conta: ele costuma pisar na bola e botar a culpa na esposa.
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