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domingo, 8 de setembro de 2019

A lágrima - Eliane Cantanhêde

O Estado de S.Paulo

O ‘lavajatismo’ derrubou o petismo, o bolsonarismo está derrubando o ‘lavajatismo’

O presidente Jair Bolsonaro criou e alimentou deliberadamente uma teia de inimigos e críticos, até atrair para ela os próprios bolsonaristas radicais e irascíveis de internet. Na reação à indicação de Augusto Aras para a Procuradoria-Geral da República, a gritaria mais estridente não é dos adversários, mas dos aliados de Bolsonaro. Ele acusou o golpe. A lágrima por um ano da facada revelou também estresse e as intensas pressões que presidentes já sofrem naturalmente, mas o atual atrai desafiadora e arrogantemente. Num raro rompante de humildade e de contato com a realidade, ele declarou: “Reconheço as minhas limitações, as minhas fragilidades, a minha incompetência em alguns momentos”.

E tentou dar uma ordem de comando que já deveria ter dado há muito tempo. Pediu, ou ordenou, aos artilheiros da internet que apagassem “comentários pesados” atingindo o procurador Aras. Contra presidentes de outros países, primeiras-damas, comissárias da ONU, ambientalistas, jornalistas, defensores dos direitos humanos, ONGs, professores, estudantes e qualquer um que pense diferente, pode. Mas contra indicado seu não pode. A escolha de Aras aprofunda a guerra no Ministério Público e a percepção de um forte recuo no combate aos crimes de colarinho branco, porque ele já se manifestou contrário aos métodos de juízes, procuradores e delegados da Lava Jato. Mas isso é detalhe, o que agita os bolsonaristas é a suspeita de que o novo PGR, ora, ora, seja um baita de um esquerdista.

Aras pode ser tudo, menos esquerdista, comunista ou algo do gênero. Falante como bom baiano, ele conversa com todos os lados, mas é conservador e crítico, por exemplo, dos excessos da era Rodrigo Janot, acusado no ambiente jurídico e político de proteger o PT e perseguir Michel Temer. [os excessos de Janot prejudicaram em muito o Brasil;
os tiros que disparou contra Temer foram tiros na água, mas, atrapalhou em muito a recuperação econômica do Brasil.] Se Aras cometeu um “erro”, foi o de fazer o que candidatos costumam fazer e se tornou questão de vida ou morte com Bolsonaro: falar o que o presidente queria ouvir.

Como ele seria “esquerdista” com um padrinho como o ex-deputado Alberto Fraga, que é líder da bancada da bala e tem mais influência sobre o presidente do que muito general? E seu avalista é o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, uma estrela do governo, já que Aras assume o compromisso de não prestigiar o meio ambiente em detrimento do “progresso”. Também não vai se meter com direitos humanos, minorias, questões comportamentais. E deve tirar da frente os procuradores identificados com Janot e os recém remanejados por Raquel Dodge, que sai no dia 17. Mais ou menos como o embaixador júnior Ernesto Araújo foi pautado para fazer com os embaixadores seniores do Itamaraty.

Se o MP já anda bem agitado, vai piorar muito agora, mas isso ocorreria fosse quem fosse fora da lista, ou até da própria lista, e a expectativa é que Aras passe no Senado. Uma vez na PGR, não vai tomar decisões absurdas, nem atuar em permanente confronto – como Bolsonaro faz. As coisas vão decantar.

O novo front de Bolsonaro no Congresso é outro: os vetos à Lei de Abuso de Autoridade correm sério risco de serem derrubados, servindo de ensaio para a votação de Eduardo Bolsonaro como embaixador em Washington. [a oposição aos vetos do presidente Bolsonaro é mais uma manobra sórdida dos que insistem em que o presidente Bolsonaro NÃO PODE EXERCER OS PODERES QUE A CONSTITUIÇÃO LHE CONFERE.
Se o Presidente Bolsonaro vetou, os contrários aos vetos, que os derrubem, se tiverem os votos necessários; não os tendo, que engulam os vetos.] Se já pediu aos bolsonaristas de internet para pararem de bater no novo PGR, o presidente vai ter de convencer os bolsonaristas do Congresso a não fazê-lo passar vexame com vetos e filho.

É assim, com um PGR daqui, lei contra autoridades dali, Moro de escanteio, empurrão no Coaf, na Receita e na PF que a era Bolsonaro vai, na prática, vingando o PT e Lula. Se o “lavajatismo” (como diz Gilmar Mendes) derrubou o petismo, o bolsonarismo está derrubando o “lavajatismo”. Os “heróis de Curitiba” ficaram falando sozinhos. Ou nem tanto?
 
Eliane Cantanhêde - O Estado de S. Paulo
 
 

quinta-feira, 25 de julho de 2019

“Não vote na Esquerda em 2020”!

Alerta Total
 
O veterano jornalista Hermano Henning foi pego de surpresa na bancada Rede Brasil Notícias. O também veterano comentarista de TV Ney Gonçalves Dias soltou um apelo:
 
 “Não votar no PT, no PSOL, no PCdoB e no PSB na eleição municipal de 2020”.
 Ney justifica o pedido:
“Eles destruíram o País e nada aconteceu com eles”. Verdade. A esquerda está politicamente perdida. Mas continua viva, sobrevivendo das boquinhas e de muitos cargos no legislativo e no executivo em estados e municípios do Nordeste.
 
Os esquerdopatas também seguem fazendo a festinha nos recantos atrasados da América Latina. Desta quinta até domingo, o “Foro de São Paulo” se reunirá em Caracas na Venezuela. A pauta? A de sempre... O mesmo latrocínio progressista. O objetivo? “Vencer prefeituras brasileiras”. O plano é conquistar e ter acesso livre a orçamento para manter os “movimentos de esquerda em toda América Latina”. Ou seja: usar dinheiro público com fins ideológicos. A ORCRIM de canhota continua mais viva e mobilizada que nunca. Por isso, a proposta contra a esquerda do Ney Gonçalves Dias é oportuníssima.

A torcida é gigantesca para que se confirme uma previsão favorável à moralidade,à ética e a justiça! Está pronta para sentença a ação em que Lula é acusado de receber R$ 12,5 milhões de propina da Odebrecht, na forma de um imóvel para sediar seu instituto e um apartamento vizinho à sua residência em São Bernardo do Campo. Será mais uma condenação contra $talinácio. Também se espera que, entre agosto e setembro, o TRF-4 confirme a sentença da segunda condenação de Lula por corrupção o que impediria o grande líder de ser solto ou receber permissão para progredir ao regime prisional semiaberto.

Agora, nada tem tanta força para brindar a corrupção esquerdista, de maneira irônica, como a recente aula magna dada pela Presidenta impichada Dilma Vana Rousseff, durante aula inaugural em uma faculdade, em Porto Alegre. O QI negativo de Dilma atacou novamente... Os conceitos dela sobre corrupção são capazes de envergonhar o mais categorizado idiota... No entanto, servem para a gente rir ou chorar...

Lula, Dilma e a esquerdopatia meliante são fontes de inspiração para que os brasileiros intensifiquem a pressão para o combate à corrupção. Resumindo: Não devemos ter político nem corrupto de estimação...
Bomba estourando... Hackearam os celulares do Jair Messias Bolsonaro. Informação oficial da Polícia Federal, em nome da "Segurança Nacional". Vem aí uma megaoperação contra os Verdevaldos e financiadores dos Adélios da vida...
 
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Edição Atualizada do Alerta Total
 
 

sexta-feira, 28 de outubro de 2016

Papel de esquerdista é sonhar em Caxambu com a revolução! Deixem a realidade com quem entende do riscado: a direita!

Esquerdistas se reúnem para explicar e demonizar a “nova direita” e chegam à conclusão de que eles nada sabem a respeito!

Divertidas, auspiciosas e, ao mesmo tempo, gratificantes as informações contidas num texto de Thais Bilenky na Folha de hoje. Trata de um debate realizado nesta quinta no congresso da Anpocs (Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais), em Caxambu (MG), entre cientistas políticos de esquerda. Na análise de Thais, eles expressaram “uma visão demonizadora da crescente identificação de setores da sociedade brasileira com ideias conservadoras e liberais”.

Vamos lá. Por que é divertido? Porque algumas bobagens ditas lá, registradas pela jornalista, são assombrosas. Por que é auspicioso? Porque é sempre preferível que a esquerda não entenda nada. E por que é gratificante? Ora, respondo com uma pergunta: “O que quer dizer um monte de esquerdistas reunidos em encontro de sedizentes intelectuais, vituperando contra o mundo, desarvorados com o crescimento da direita e denunciando a existência de fantasmas?”. Ora, quer dizer que eles não estão no poder.

É preferível que estejam em seus congressos irrelevantes, falando apenas a convertidos, a estarem no poder fabricando a maior recessão da história, o maior déficit da história, um dos maiores desempregos da história. E tudo isso temperado com inflação e juros nas alturas. Convenham: lugar de ditos intelectuais de esquerda é matando serviço em alguma estância hidromineral, a vituperar contra o capitalismo, os conservadores, a direita e a matemática.

Um tal Cícero Araújo (USP) disse que a “nova direita” é a “velha” e quer o de sempre: manter tudo como está. Se ele fosse sério, responderia se Lula grudado ao saco dos empreiteiros é um caso de nova esquerda ou de velha direita… Já Christian Lynch (Uerj) vê o conservadorismo como “saciedade de modernização”. Sabe-se lá o que é isso… O certo é que ele acha “dramático”. Talvez a modernização seja receber propina de empreiteira e pagar uns trocos em Bolsa Família…

Jorge Chaloub (Ibmec-Rio) não se conforma que a “nova direita” insista no “velho argumento conservador de [ter uma] percepção privilegiada do real” e de que a “esquerda é a culpada” pelos males do país. Claro que não! Depois de 13 anos de poder, vejam que espetáculo!

Daniel Mendonça (da Universidade Federal de Pelotas) recomendou “cuidado” porque a nova direita teria “tentáculos muito mais robustos” do que parece. Entendi. É o polvo do povo. Ah, sim, o Araújo acha que a nova direita é velha, mas vê como novidade o fato de que, “no terreno cultural, os conservadores falam menos para as classes altas do que para as populares. Falam e ecoam anseios e angústias das classes populares”. Pergunta: no terreno cultural, a esquerda conseguiu ser, por acaso, popular em algum lugar do mundo?

No fim, parece, todos eles concluíram que eles nada sabem sobre a nova direita porque não dispõem nem de bibliografia. E, claro, ninguém lá se perguntou por que uma Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais só reúne gente de… esquerda. São esses caras que se querem analistas da nova direita e que, por óbvio, veem a si mesmos como progressistas. Que bom! Papel de esquerdista é este mesmo: sonhar em Caxambu com a revolução popular. Deixem a realidade com quem entende do riscado: a direita.

Fonte: Blog do Reinaldo Azevedo - Revista VEJA
 

 

sexta-feira, 24 de junho de 2016

Desarmamento, a tirania judiciária contra Bolsonaro, Reinaldo Azevedo e outras notas



A diferença entre conservadores e esquerdistas, muitas vezes, não está em suas concepções sobre a sociedade, nem sobre seus planos sobre o futuros das nações, mas em algo bastante trivial. Enquanto toda a análise que as esquerdas fazem se baseia em ideologia, os conservadores são apenas práticos.

A questão sobre o desarmamento demonstra isso, claramente. O que os conservadores propõem, em geral, não é um culto às armas, mas apenas a chance das vítimas se defenderem. Não há uma questão ideológica envolvida, mas uma simples análise da realidade. Isso porque, enquanto os esquerdistas defendem o desarmamento pela razão de entenderem, em um plano conceitual, que o Estado deve ter o monopólio da segurança, ainda que isso não seja mais prático, nem mais eficiente, os conservadores, independente de gostarem de armas ou mesmo de possui-las, simplesmente entendem que, por causa dos fatos como se apresentam, o melhor para a proteção das pessoas é que elas possam ter seus próprios meios de defesa.

Sinceramente, em um plano ideal, nem condeno quem não goste de armas. Armas são feitas para matar e ninguém é obrigado a apreciar algo que possua essa natureza. No entanto, isso não permite agir de maneira conflitante com a realidade. Aos que desejam um mundo sem armas, para promover tal intento precisam antes dar garantias que seu objetivo é alcançável. Se não podem fazer isso, é melhor que se calem. O problema é que os desarmamentistas, como sua gana em tirar as armas das mãos do cidadão comum, não têm a mínima competência para fazê-lo em relação aos criminosos. Querem desarmar a população, mas não conseguem tirar o revólver do trombadinha da Praça da Sé, quanto mais dos soldados do tráfico, dos criminosos profissionais e dos terroristas. Na prática, ao fazer de tudo para que ninguém tenha armas, permitem que o monopólio delas pertença aos bandidos.

De fato, estatistas que são,  o que eles querem é que apenas os agentes do Estado possam carregar armas. Com isso, fazem com que as pessoas comuns fiquem literalmente à mercê dos criminosos. Isso porque um bandido não avisa quando age e as chances de pará-lo por meio de uma ação policial é mínima. A polícia, em geral, age quando chamada e, normalmente, quando chega já é muito tarde para impedir uma tragédia. Os policiais são heróis, pois arriscam-se diariamente para manter a sociedade em segurança. O problema é que impedir todos os crimes é impossível e os cidadãos ficam desprotegidos enquanto eles não chegam.

Negar que uma pessoa possa se defender quando atacada é negar um direito básico do ser humano. Por isso, o direito de possuir armas não é, como os esquerdistas dão a entender, um privilégio de pessoas que cultuam a violência, mas um direito humano essencial. Se o objetivo é a proteção de vidas, por qualquer lado que se enxergue o problema, o direito ao armamento não pode ser negado. Tirar as armas das pessoas não é protegê-las, mas deixá-las à mercê de quem as possui. E aqueles que as usam para cometer seus crimes não encontram nenhum problema em adquiri-las, nem respeitam as leis que as proíbem.

Quando os desarmamentistas tiverem a mínima capacidade de extinguir as armas, fazendo com que nenhum criminoso as possua, terão alguma autoridade para iniciar o debate sobre a conveniência de tê-las . Enquanto isso não acontece, não têm direito de exigir nada.

* * *

A aceitação de denúncia contra Jair Bolsonaro, pelo Supremo Tribunal Federal, é o ápice da tirania judiciária, que apenas é possível ser alcançada quando a linguagem e o imaginário de um povo já foram esmigalhados ao máximo.  Na decisão dos ministros há um contorcionismo verbal e imaginativo tal, que nem é preciso ser muito culto para percebê-lo. Mas ele é possível apenas porque a correção linguística foi abandonada e a permissividade com o uso da língua permitiu que, de qualquer frase proferida, seja extraído o significado que se bem entende.

Este é o fruto do desconstrucionismo, que, de perversão de críticos literários e filósofos modernos, chegou ao meio jurídico e está servindo como o instrumento perfeito para a criação de uma ditadura de toga. E quando chegamos a esse ponto, não há mais a quem recorrer. Não neste mundo.  Quando a Maria do Rosário chamou o Bolsonaro de estuprador, ela estava usando a mesma tática das feministas de hoje: a de lançar a culpa sobre quem não tem para proteger quem tem. Falar de uma cultura do estupro é apenas uma maneira, pouco inteligente, por sinal, de desviar a atenção dos verdadeiros culpados: os próprios estupradores e aqueles que, direta ou indiretamente, os justificam.

* * *
O ódio que Reinaldo Azevedo nutre em relação a Jair Bolsonaro seria facilmente identificável como algo muito além da discordância política. É tão manifesta sua raiva que se poderia dizer que já chega ao nível da histeria. Só não diria que é isto porque a histeria cria na pessoa um medo sem causa. Porém, no caso do articulista, há uma causa evidente, que é a ameaça que Bolsonaro representa às pretensões eleitorais tucanas. Portanto, o que Azevedo tem escrito é apenas canalhice mesmo.

* * *
Um candidato à presidência independente, que antes das eleições alcança 9% das intenções de votos, causa grande tremor nos grandes partidos. Este foi Fernando Collor, cerca de menos de um ano antes das eleições de 89. Por que vocês acham que estão todos em polvorosa com Jair Bolsonaro, que já alcança, segundo algumas pesquisas, 14% do eleitorado, faltando mais de dois anos para o pleito?
* * *
Vivemos em uma sociedade plástica. Não são apenas as roupas que usamos que são sintéticas, nem só os alimentos que comemos artificiais. Tudo hoje parece de mentira. 

Nossos heróis não lutam mais guerras, mas estão dentro de campos com regras controladas, existentes apenas para nossa diversão; nossas leis criam ficções, que nada têm a ver com a realidade; nossa linguagem é falsa, pois ignora a experiência; as relações agora não possuem mais o olhar; até o sexo tem se dado sem a presença do outro; escrevemos em máquinas que imitam papéis e lemos livros que fingem virar páginas.

Com tanta ilusão, é impossível que essa realidade não cause nenhum efeito mais sério na percepção das pessoas, na forma como elas pensam e no jeito delas se relacionarem com a existência.

Saberemos quais são tais efeitos. Logo.

* * *

Um mesmo perigo na busca de conhecimento e santidade: no meio do caminho o perseguidor achar que já os alcançou. Este é um momento crítico.

* * *
“Fabio, você se acha do dono da verdade”. Não, sou escravo dela. Quem se acha dono é você que tenta moldá-la ao seu jeito.



segunda-feira, 2 de maio de 2016

MBL, ruralistas e evangélicos juntos? Que bom! Viva o progressismo!

A imprensa, na média, sabidamente, não gosta de evangélicos e ruralistas.  

Tratam as duas bancadas no Congresso como caricaturas do atraso, o que é pura estupidez e preconceito ideológico

Reportagem da Folha desta segunda informa que o MBL (Movimento Brasil Livre) um dos principais organizadores das megamanifestações em favor do impeachment de Dilma —, ruralistas e evangélicos se unem por agenda liberal.

É claro que as esquerdas vão chiar: “Olhem aí! Viram só? Bem que nós avisamos!”. Pois é… “Viram” exatamente o quê? Estranho seria se um movimento de caráter claramente liberal se unisse à CUT, ao MST e ao MTST. 

O MBL atuou em parceria com representantes da CNA e da bancada evangélica em favor do impeachment. Leio na Folha o seguinte: “Os três grupos não pretendem desfazer a união e têm reunião conjunta marcada para esta terça (3). Juntos, fazem planos para influenciar as votações no Congresso em torno da defesa de um Estado mínimo, de pautas conservadoras, da reforma trabalhista e do ajuste fiscal”.

Não sei se a síntese é exatamente essa, mas vá lá. Eu nunca tenho claro o que quer dizer “estado mínimo” e duvido um pouco que o MBL o tenha conceituado. Eu sei o que é Estado necessário. Por exemplo: eu gostaria que ele fosse mais efetivo em segurança e que não fosse dono de banco e petroleira. Com eficiência, os brasileiros estariam mais seguros e seriam menos roubados, não é mesmo, Petrobras?

O que significa exatamente “pauta conservadora”? Não deve ser trocar cusparadas com deputado ex-bbb ou perseguir negros e gays. O meu candidato a vereador em São Paulo, por exemplo, é um rapaz do MBL: Fernando Holiday, que é negro e gay. Mas não vou votar nele em razão dessa dupla condição, mas porque ele representa valores liberais e é contra o que chamo de “sindicalização do espírito”.

Já a reforma trabalhista e a responsabilidade fiscal, creio, são matérias de bom senso. Deveriam ser consideradas o eixo de uma militância “progressista”, desde que essa palavra não tivesse sido submetida a novilíngua orwelliana, que fez dela sinônimo de “esquerdista”.
A imprensa, na média, sabidamente, não gosta de evangélicos e ruralistas. Tratam as duas bancadas no Congresso como caricaturas do atraso, o que é pura estupidez e preconceito ideológico.

Coincidentemente, um amigo me mandou há pouco trecho de um texto deste escriba que circula nas redes. Esta:


Retomo Em conversa com a Folha, Renan Santos, um dos coordenadores do Movimento Brasil Livre, anuncia a disposição de combater o reajuste dos servidores do Judiciário Federal. Foi aprovado regime de urgência para a tramitação da proposta, que eleva os salários em até 41% até 2019, com impacto previsto de R$ 6,9 bilhões. “Qual a coerência disso?”, pergunta Santos. Resposta: nenhuma!

É isso aí. Já defendi aqui há tempos que o MBL e outros movimentos que lutaram em favor do impeachment passem a operar no interior dos partidos — com a concordância destes, é claro e a atuar com marca própria. Do mesmo modo, vejo com muitos bons olhos a aproximação desses grupos com bancadas temáticas do Congresso.

Afinal, chegou a hora de as pessoas que produzem riquezas se articularem para enfrentar as que produzem apenas discursos.

 Fonte: Blog do Reinaldo Azevedo


sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

BOLSONARO para Presidente e RONALDO CAIADO para Vice ou vice-versa = Brasil sai ganhando



Olavo: censura no Facebook, apoio a Bolsonaro e assassinato de reputações

Desde que manifestei, não digo sequer uma adesão formal, mas alguma simpatia pela candidatura Jair Bolsonaro à presidência da República, coisas estranhas começaram a acontecer no Facebook: Desde logo, tornou-se mais intenso e visível o procedimento-padrão da quadrilha de difamadores e caluniadores que não me deixam em paz desde os tempos do Orkut: tão logo alguém publique qualquer acusação contra mim, juntam-se em bandos para dar-lhe apoio coletivo, negando aos meus amigos, alunos e leitores o direito de retrucar individualmente ou em grupo, que de imediato lhes vale o rótulo de “fanáticos idólatras”, “teleguiados” e outros semelhantes.
 
Quando denunciei o ardil em termos que não deixavam margem a dúvidas quanto à regularidade e constância do procedimento, minha página no Facebook foi imediatamente bloqueada, sob o pretexto claramente artificioso de uma foto publicada um ano atrás. A foto, fazendo gozação com a crise econômica, mostrava duas moças (vestidas) com um cartaz à beira da estrada: “Pague uma e coma duas.” Coisa realmente de uma obscenidade fora do comum, capaz de escandalizar o Maníaco do Parque, o Champinha e a comunidade pedófila internacional, talvez até uns ministros do governo. 

Como então eu passasse a usar a conta da minha esposa, Roxane, para enviar mensagens à minha Fan-Page e não ficar totalmente desprovido de meios de defesa, a resposta não demorou: desde logo, um adepto – não sei se militante -- do MBL, Cassiano Tirapani, começou a me caluniar da maneira mais torpe. Além de repetir os chavões já bem conhecidos (“chefe de seita”, etc.), ele me acusava também de coletar informações sobre a vida íntima dos meus alunos para mantê-los sob controle mediante ameaça de chantagem.

Desmascarado o jogo sujo, graças à intervenção dos próprios alunos do Curso Online de Filosofia que na página mesma do sr. Tirapani desmentiam a acusação, a conta da Roxane foi bloqueada também, sob a desculpa de que era “inadequado” xingar o caluniador em vez de tratá-lo com o respeito devido a criatura tão nobre e santa. 
É inútil esbravejar contra o Facebook. Os bloqueios acontecem automaticamente quando a empresa recebe denúncias em massa. A responsabilidade do fechamento incumbe, com toda a evidência, à militância organizada em torno do sr. Tirapani, erguido por essa mimosa comunidade à condição de bola da vez – a enésima encarnação do líder salvador, do santo guerreiro incumbido de eliminar o dragão da maldade, o execrável Olavo de Carvalho.

O próprio sr. Tirapani parece ter-se persuadido da missão sublime à qual os céus o convocaram, como se vê pela sua foto em trajes heróicos de cavaleiro andante, que ele mesmo publicou na sua página com exibicionismo histriônico digno de um folião em concurso de fantasias.  O papel que o destino lhe reservou, no entanto, parece um pouco diferente.



              Tirapani um esquerdista fazendo a defesa fanática de um maldito pedófilo


Esquerdista até 2013, segundo ele mesmo confessa, converteu-se depois não só à direita, mas ao “olavismo” mais extremado e devoto, desfilando numa passeata com o cartaz “Olavo tem razão”, e, mal assentada a poeira de tão radical transformação interior, embarcando logo em seguida na onda do anti-olavismo mais odiento e caluniador.

Se ele foi sincero nessas trocas de camiseta, a velocidade mesma com que elas se sucederam e o entusiasmo belicoso com que ele aderiu ao pró e ao contra já bastariam para evidenciar que se trata de uma personalidade instável, imatura e indigna de confiança.
 
Porém um exame da foto em que ele posa de olavista devoto na passeata de março de 2015 mostra-o na atitude exagerada e teatral de alguém que não expressa um sentimento genuíno, mas desempenha um papel premeditado. Muito provavelmente o seu olavismo temporário nada mais foi que uma encenação destinada a encobrir antecipadamente com um verniz de confiabilidade os futuros ataques caluniosos que ele já planejava desferir contra mim. Neste caso, não se trata de uma personalidade neurótica e vacilante, mas de uma personalidade psicopática, amoral, fria e calculista.  


Qualquer que seja o caso, a esta altura a existência de uma campanha organizada de assassinato de reputação voltada contra a minha pessoa já se mostra como um fato patente e inegável.

Que essa campanha tenha se intensificado após as minhas expressões de simpatia ao deputado Jair Bolsonaro parece indicar uma fonte política bem definida – o que não impede que um ou outro desafeto individual vindo de outras épocas e de índole ideológica diversa – colhido entre anti-semitas, russófilos, tradicionalistas fanáticos etc. --, preste à campanha umas ajudinhas ocasionais, sem ter a menor idéia de a quem serve com isso.

Por: Olavo de Carvalho - Mídia Sem Máscara -
28 de janeiro de 2016