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quarta-feira, 22 de julho de 2015

PERDEU !!! Laerte Bessa, para vc a casa caiu, politicamente, mas caiu

Que a maioridade penal seja reduzida para os doze anos é aceitável e mesmo desejável - na realidade estaremos limitando a impunidade aos doze anos.


Mas, matar inocentes... seres humanos inocentes e indefesos................... nunca ...

Será o Laerte Bessa uma reencarnação, piorada, do Joseph Mengels?   - cientista alemão fez experimentos buscando a "eugenia", mas sem praticar aborto.

Relator da redução da maioridade penal sugere aborto de bebês com “tendências à criminalidade” no futuro


“Um dia, chegaremos a um estágio em que será possível determinar se um bebê, ainda no útero, tem tendências à criminalidade, e se sim, a mãe não terá permissão para dar à luz”, disse Laerte Bessa (PR-DF) a jornal inglês

Por Redação
“Um dia, chegaremos a um estágio em que será possível determinar se um bebê, ainda no útero, tem tendências à criminalidade, e se sim, a mãe não terá permissão para dar à luz”. Essa afirmação foi feita pelo deputado federal Laerte Bessa (PR-DF) em matéria publicada pelo jornal inglês The Guardian no dia 29 de junho. O parlamentar é relator da PEC 171/93, que reduz a maioridade penal.

Na mesma reportagem, Bessa deixou bem evidentes suas pretensões de não se contentar com a redução de 18 para 16 anos em casos de crimes hediondos (estupro, sequestro, latrocínio, homicídio qualificado e outros), homicídio doloso e lesão corporal seguida de morte, como ocorreu no último dia 2“Em vinte anos, reduziremos para 14, depois para 12″, disse. Para ele, a proposta, aprovada em primeiro turno na Câmara após manobra do presidente Eduardo Cunha (PMDB-RJ), “é uma boa lei que acabará com o senso de impunidade em nosso país.”

O texto do The Guardian destaca falas do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, sobre o “terrível” sistema prisional brasileiro e ressalta que nossa população carcerária é a quarta do mundo, perdendo apenas para os EUA, China e Rússia. Também sublinha que a elevação do nível de encarceramento tem a ver com o aumento de prisões por tráfico de drogas, exemplificando com o caso do homem enquadrado como traficante por portar 0,02g de maconha..


Fonte: Portal Revista Forum  
 

quinta-feira, 16 de julho de 2015

Um dos erros do Contra Golpe de 31 de março de 1964: deixar certas coisas vivas

"Tramam um golpe e ele não passará". 


Por Haroldo Lima* ... os que testemunharam o golpe de 1964, como eu, e resistiram à ditadura na clandestinidade, na cadeia e na tortura, os inconformados de hoje procedem irresponsavelmente, como se estivessem fazendo piquenique na cratera de um vulcão. O golpe de 1964 foi rude com a democracia e a Nação... [lamentável apenas que não cortou pela raiz o mal que toda a  maldita esquerda representa.
Deixou muita erva daninha viva.]


A situação política brasileira evolui por caminhos inesperados, tortuosos e preocupantes. Núcleos em posições de Poder confrontam-se com o governo, e planejam desbanca-lo. O afastamento da presidenta da República é objeto de especulação, colunas de jornais tratam do tema abertamente, nomes de políticos são citados para sucedê-la.

Como não há fatos jurídicos para permitir o afastamento da presidenta dentro da lei, procura-se produzir feitos que justifiquem um "impeachment". [a presidente da República deve ser afastada, no mínimo, por ser mentirosa, incompetente e por violação a várias leis, entre elas a Lei de Responsabilidade Fiscal, que custaram mais de R$ 40 BI.

Também ela foi omissa na roubalheira da Petrobras, na compra da Refinaria de Pasadena e outros delitos que representam bem mais que o Fiat Elba que detonou Collor.] É um ardil torpe. É a "direita" na ofensiva.

Esse quadro vem se formando do início do ano para cá, incentivado pela inconformidade dos que perderam a eleição presidencial, pelas dificuldades advindas da crise internacional do capitalismo, pelos erros do Governo e pela gravidade da corrupção descoberta. Não há sombra de dúvida que problemas subsistem. Mas o dramático é pretender enfrenta-los rompendo com a democracia, a duras penas conquistada.

Percebe-se que um golpe vem sendo urdido pacientemente por setores oposicionistas-judiciais-midiáticos, passo a passo, para asfixiar a democracia e varrer a Constituição que chamávamos de "cidadã".  Para os que testemunharam o golpe de 1964, como eu, e resistiram à ditadura na clandestinidade, na cadeia e na tortura, os inconformados de hoje procedem irresponsavelmente, como se estivessem fazendo piquenique na cratera de um vulcão. O golpe de 1964 foi rude com a democracia e a Nação brasileiras, mas tragou também os que o apoiaram de início. [pena que não tragou toda a corja esquerdista e que gerou imundícies do tipo da petralhada, lulistas, dilmistas e outras excrescências.

O Governo Militar foi excessivamente generoso ao permitir que os traidores daquela época hoje ainda possam se manifestar.]

Hoje, não se vê militares na trama que se gesta. Por enquanto. O golpe seria "moderno", no estilo do ocorrido no Paraguai, em 2012: sem canhões, com juízes; sem tropa, com delegados, tribunais de contas, apoio midiático e "representantes do povo", temerariamente dispostos a afastar governo legal com pretextos vis.

... Todo um corpo de ideias atrasadas brota, como ervas daninhas, especialmente na Câmara dos Deputados. Um conservadorismo raivoso ali avança. Estava certo o Departamento Intersindical de Assistência Parlamentar, o Diap, quando disse que "esse Congresso é o mais conservador desde 1964".
[Os conservadores, que representam e são os BRASILEIROS DO BEM, vão vencer. É mera questão de tempo. A maldita esquerda está implodindo.]

Nesse período recente, a Nação teve seu tecido social esgarçado por contínua, longa, unilateral e exacerbada exposição de problemas e defeitos. Tudo era creditado a uma só corrente política e a alguns líderes. Resultou no despertar do rancor, do desrespeito e do ódio. Os preconceitos foram sublimados, sendo deprimente a estupidez com que se tem investido contra a presidenta por ser mulher. Uma vergonha.

O golpe ousadamente tramado não passará. O povo que se levantou no Araguaia, que derrotou a ditadura, que fez as "diretas já" não aceitará golpe algum. O Brasil é muito, mas muito mais complexo que o Paraguai. Todo um corpo de ideias atrasadas brota, como ervas daninhas, especialmente na Câmara dos Deputados. Um conservadorismo raivoso ali avança. Estava certo o Departamento Intersindical de Assistência Parlamentar, o Diap, quando disse que "esse Congresso é o mais conservador desde 1964". [este Congresso vai fazer história eliminando toda a corja petralha que insiste em prejudicar o Brasil e em se locupletar com a 'coisa pública', confundindo descaradamente o público com o privado.]

Embalado em tanto reacionarismo, a Câmara vem impondo à Nação uma agressiva pauta retrógrada, onde estão: a terceirização de atividades-fim; o financiamento empresarial das campanhas eleitorais; uma legislação repressora para a comunidade LGBT; restrições aos direitos dos homossexuais; redução da maioridade penal. De passagem, o Estado laico é desrespeitado, a intolerância religiosa é fomentada. [intolerância religiosa??? não aceitar essas seitas é ser intolerante? então somos, sempre seremos e vamos vencer.

o bom de ler o que esse pessoal esquerdopata escreve é o desespero dele por ver que tudo estavam começando a construir está desmoronando. O ilustre ex-deputado omitiu muitas outras bizarrices que serão eliminadas do nosso ordenamento jurídico.]
A redução da maioridade penal pode desorganizar nossa legislação.
Atualmente, jovens com 16 anos não podem consumir bebida alcoólica, comprar cigarro, dirigir carro ou ônibus, ser submetido a atividades insalubres ou noturnas. Se esses menores já são maiores para efeito da lei penal, como seriam menores para outros fins? Juridicamente isto não se sustenta, já dizem especialistas. A marcha ascensional dos povos não é retilínea, nem irreversível, tem altos e baixos, comporta recuos. Mas o grave, o perigoso, é quando maiorias ocasionais comportam-se como predestinadas e enchem-se da pretensão de moldar a sociedade à sua imagem e semelhança. Aí os recuos vão se repetindo, se generalizando e se consolidando. As posições contrárias vão sendo reprimidas. Na história recente da humanidade isto deu no fascismo.

Protestar é preciso, denunciar os golpistas é imperioso, desmascará-los é vencê-los. O grande dramaturgo alemão Bertolt Brecht, e antes dele o poeta russo Maiakovski, em famosos poemas, mostraram o risco que as sociedades correm quando, ante o avanço do obscurantismo, não protestam desde o início. Quando resolvem protestar, já é tarde.


*Haroldo Lima - Membro do Comitê Central do PCdoB, foi representante da Bahia na Assembleia Nacional Constituinte (1987 a 1988), ex-deputado federal.  

Este texto foi transcrito do site  Brickmann & Associados - www.brickmann.com.br

Postamos para que nossos dois leitores - 'ninguém' e 'todo mundo' - saibam o quanto essa esquerda é nociva.
Aliás, que houve com o Haroldo Lima que é ex-deputado federal? as urnas o expulsaram?

segunda-feira, 13 de julho de 2015

Brasil é vice-campeão mundial em assassinato de jovens, aponta Unicef



Os jovens mortos são pobres, moram na periferia das grandes cidades, são homens e negros
[Logo vão estipular cotas para número de não negros que devem ser assassinados.]
Nos últimos 25 anos, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) permitiu diversos avanços na proteção da infância no Brasil, da redução da mortalidade até cinco anos à inclusão de mais crianças na escola. Não conseguiu, no entanto, fazer com que os jovens deixassem de ser o alvo principal das mortes violentas no País - ao contrário. Dados levantados pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef, na sigla em inglês) mostram que, entre 1990 e 2013, o número de assassinatos de crianças e adolescentes até 19 anos passou de 5 mil para 10,5 mil por ano - 28 por dia.

Dos adolescentes que morrem por causas externas, 36% são assassinados, mas de sete vezes o índice da população em geral e um número que transforma o Brasil em vice-campeão mundial no assassinato de jovens - perde apenas para a Nigéria.
[o triste campeonato de jovens negros assassinados que a Nigéria detém comprova que ser negro ou não, não influi na escolha das vítimas.] "O Brasil não tem conseguido impedir o alarmante crescimento de assassinatos dos seus adolescentes", diz o relatório do Unicef feito em comemoração aos 25 anos do estatuto, que tem entre suas previsões a garantia à vida. "No entanto, após a aprovação dessa lei, o número de homicídios de brasileiros até 19 anos dobrou."

Os jovens mortos têm cor, gênero, classe social e endereço: são pobres, moram na periferia das grandes cidades, são homens e negros. Ser homem aumenta em 12 vezes a chance de um adolescente ser assassinado. Os negros morrem quase quatro vezes mais do que os brancos.

"Cerca de 42 mil adolescentes brasileiros poderão ser assassinados entre 2013 e 2019 ser as condições atuais do País prevalecerem", diz o relatório.

O Unicef defende que a culpabilização dos adolescentes, verificada nas proposta de redução da maioridade penal aprovada pela Câmara dos Deputados, é um retrocesso que não vai resolver o problema da violência no Brasil, mas, sim, agravá-lo.  "O sistema penitenciário adulto brasileiro é mundialmente conhecido por seus graves problemas", lembra o relatório. "Nesse sistema, os adolescentes estarão expostos às facções do crime organizado e às precárias condições do sistema prisional brasileiro."[os ‘di menor’ defendidos pelo Unicef já são bandidos bem antes dos 16 anos, o que torna recomendável que a redução na próxima etapa passe para os 12 anos e dependendo do crime alcance qualquer idade.]

O relatório elogia a criação os avanços trazidos pelo ECA na punição de jovens infratores dentro de parâmetros adequados à idade. No entanto, lembra que muitas das medidas não funcionam porque até hoje o Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (Sinase) não foi implementado adequadamente, com unidades de internação superlotadas e em condições insalubres, falta de projetos pedagógicos e o uso de internação, que deveria ser uma medida extrema, como padrão. "Em 2012, 30 adolescentes morreram em unidades de internação", informa o estudo, mostrando o que é classificado de "fragilidade da implementação do sistema". [vejam o exagero da maximização dos números tentando favorecer os criminosos ‘di menor’; consideram um absurdo que 30 criminosos com idade inferior a 18 anos tenham morrido em unidades de internação – número bem inferior aos adultos que morrem por mês assassinados pelos ‘di menor’.
DETALHE: a grande maioria dessas mortes teve autoria de outros bandidos de menor idade, colegas e/ou cúmplices,  dos mortos.]

Depois de 25 anos, analisa o Unicef, o ECA permitiu e ajudou o avanço em diversas áreas de proteção da infância. Superou as metas de redução de mortalidade infantil, chegou próximo de assegurar a matrícula de 100% das crianças no ensino fundamental, garantiu a vacinação, o atendimento à saúde, o acesso à alimentação com a implantação do Sistema Único de Saúde (SUS) e programas como o Bolsa Família. [o cinismo do Unicef é tamanho que mistura ‘proteção a infância’ com ‘proteção a bandidos com idade inferior aos 18 anos.] Ainda assim, o sistema de proteção não alcança grupos consideráveis de crianças, especialmente as indígenas, destacadas no relatório como o grupo onde a mortalidade infantil, a desnutrição, a falta de registro e de acesso à escola ainda é muito maior do que o aceitável. [por isso, faz vários anos que parei de contribuir com o Criança Esperança - existem crianças extremamente necessitadas bem mais próximo de onde moramos e que precisam de ajuda - a Unicef além de apoiar menores bandidos tem uma estrutura de arrecadação que os que realmente necessitam, as crianças pobres das nossas cidades não tem.]

Fonte: Agência Estado


quinta-feira, 9 de julho de 2015

Parlamentares recorrem à Justiça para anular redução da maioridade penal


O mandado de segurança assinado pelos parlamentares pede uma posição da Justiça sobre os atos praticados por Cunha que, na opinião do grupo, ferem um parágrafo do Artigo 60 da Constituição Federal
Mais de cem parlamentares de 13 partidos assinaram documento que será entregue ao Supremo Tribunal Federal (STF) ainda hoje (9) questionando a condução de votações polêmicas pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e para tentar anular o resultado da votação da redução da maioridade penal, aprovada pelo plenário da Câmara no último dia 2.

Na madrugada do dia 1° de julho, a Câmara rejeitou a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 171 que reduz a maioridade penal de 18 para 16 anos, com 303 votos a favor, 184 contrários e três abstenções. Na sequência, após acordo com líderes que defendem a redução, Cunha decidiu colocar em votação uma nova proposta com o mesmo teor (?), que foi aprovada na madrugada do dia seguinte. O mandado de segurança assinado pelos parlamentares foi concluído na manhã de hoje e pede uma posição da Justiça sobre os atos praticados por Cunha que, na opinião do grupo, ferem um parágrafo do Artigo 60 da Constituição Federal. A lei proíbe a análise de uma matéria de proposta de emenda à Constituição, no mesmo ano em que já tenha sido rejeitada.   

Defensores do resultado em plenário afirmam que a legislação trata do conteúdo do texto, o que permitiria que qualquer alteração de redação pudesse ser colocada novamente em votação. Segundo eles, o que foi aprovado foi uma emenda ao texto original já que o parecer rejeitado era um substitutivo à matéria. “A matéria é a mesma e por isto não pode ser repetida”, rebateu o vice-líder do PMDB, deputado Darcísio Perondi (RS), que é um dos signatários do mandado. [Darcísio Perondi! Quem é esse parlamentar? Quando haverá nova oportunidade de seu nome ser veiculado em jornal de circulação nacional?]  "Estamos entrando no Supremo para que dê liminar suspendendo a validade desta votação em nome da dignidade, em nome do presente e do futuro do Brasil. Não é sobre mérito, mas sobre a decisão regimental do presidente [Cunha] de colocar em votação a mesma matéria na mesma legislatura”, garantiu.

Perondi lembrou que a proposta ainda precisa passar por um segundo turno de votação na Câmara para depois ainda ser analisada pelos senadores. “Vamos tentar ganhar no segundo turno e depois tem o Senado que tem função revisora e, em última instância, tem a Adin [Ação Direta de Inconstitucionalidade] no Supremo”, explicou.  Eduardo Cunha continua seguro de que a votação seguiu o regimento e não feriu a Constituição. A diferença entre o substitutivo do deputado Laerte Bessa (PR-DF) e da emenda aprovada limitou-se aos tipos de crimes previstos. Na proposta vitoriosa, que surgiu como uma emenda aglutinativaque reúne o conteúdo de outras emendas ou com texto de proposição principal que deu origem ao assunto –, foram retirados o tráfico de drogas e o roubo qualificado.

sexta-feira, 3 de julho de 2015

Advogado defender bandido, tudo bem - massa, OAB, entidade de classe, defender bandido é curva fora do ponto

OAB pretende ir ao STF se PEC da maioridade avançar no Congresso


Presidente da entidade considera inconstitucional manobra de levar à votação uma PEC mais branda sobre o tema 24 h após derrota

[atenção: a OAB é a Entidade de classe dos advogados e tem como meta primeira defender os interesses dos nobres causídicos;

ela defender a impunidade para os bandidos 'di menor', considerar inconstitucional determinada matéria, não significa estar certa.

Ao contrário, a OAB teve algumas vitórias mas também sofreu derrotas memoráveis, sendo uma delas, por sinal em decisão justa e brilhante do STF, foi o reconhecimento de que a Lei de Anistia abrange todos - não existe anistia apenas para um dos lados.]

A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) pretende ir ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra a proposta de emenda constitucional (PEC) que reduz a maioridade penal, se o projeto for aprovado passar em segundo turno na Câmara e também no Senado. O presidente da entidade, Marcus Vinícius Furtado Coêlho, considera inconstitucional a manobra utilizada pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), de levar à votação uma PEC mais branda sobre o tema 24 horas depois de a primeira proposta sobre o assunto ter sido derrotada.   "Temos de ter a clareza que a alteração tópica da redação de uma PEC não é suficiente para retirar um fato: a matéria foi rejeitada em um dia e aprovada no dia seguinte. É justamente esse fenômeno que a Constituição proíbe", afirmou o presidente da OAB, em nota. Ele destaca que a constituição proíbe a utilização de nova votação para matéria já rejeitada no mesmo ano legislativo. "Trata-se do devido processo legislativo. Existe para que maiorias ocasionais não sufoquem as minorias", completou, sem fazer referência direta ao presidente da Câmara dos Deputados. [Cunha seguiu o Regimento Interno da Câmara - em vigor há vários anos.
Assim, o Regimento pode até ser acusado de conter inconstitucionalidade e ser modificado. Mas, enquanto isso não ocorrer, a decisão do presidente da Câmara está correta e legal, inclusive o RI da Câmara não está sendo contestado.]

Coêlho já se posicionou contra a redução da maioridade penal, por entender que a mudança na idade de punição fere cláusula pétrea de Constituição, que não pode ser alterada. "Tanto pelo seu conteúdo, quanto pela forma de sua aprovação, a PEC não resiste a um exame de constitucionalidade", completou o presidente da entidade.


A entidade defende que o mais adequado é aumentar o tempo de internação atual de menores infratores, além de investir em outras medidas como a obrigatoriedade de frequência escolar e pernoite em casa e de aumentar a punição de maiores que utilizam menores de idade para cometimento de crimes. "A OAB reitera sua histórica posição sobre o tema, considerando um equívoco colocar mais alunos nas universidades do crime, que são os presídios do País", completou.


Na madrugada desta quinta-feira, 2, a Câmara dos Deputados aprovou em primeiro turno a redução da maioridade penal, de 18 para 16 anos, em casos de crimes hediondos, homicídio doloso e lesão corporal seguida de morte. A votação da proposta mais branda 24 horas depois da rejeição de projeto sobre maioridade, inicialmente, foi apelidada pelos deputados governistas de "pedalada regimental".


Magistrados
A Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) considerou "grave" e inconstitucional o procedimento adotado por Cunha. Por meio de nota, a associação apontou que a medida adotada pela Câmara "fere o regimento legislativo e representa inconstitucionalidade formal à proposta". 

 
Além da questão procedimental, a AMB alega que a redução da maioridade penal fere cláusula pétrea da Constituição, que proíbe deliberação sobre matéria que tente reduzir direitos ou garantias individuais. "Esse é mais um retrocesso para a democracia brasileira. Buscar a redução da maioridade penal como solução para diminuição da violência juvenil, sem o profundo e importante debate, trará intangíveis danos à sociedade", entende a entidade de juízes.


Fonte: Agência Estado 

 

segunda-feira, 22 de junho de 2015

Nove em cada dez defendem a redução da maioridade penal; infelizmente, a redução foi pequena e limitada, quando o ideal seria para 14 anos, alcançando todos tipos de crimes



Nove em cada dez defendem redução da maioridade penal, diz Datafolha
Após câmara aprovar diminuição da idade penal de 18 para 16 anos, pesquisa revela que 87% dos brasileiros apoiam a medida, enquanto 11% são contrários
Nove em cada dez brasileiros se dizem favoráveis à redução da maioridade penal, de 18 para 16 anos, em pesquisa do Datafolha divulgada nesta segunda-feira (22). Entre os entrevistados, 87% apoiam a mudança na legislação — exatamente o mesmo percentual apontado em levantamento feito em abril, o maior desde a primeira pesquisa do órgão sobre o tema.

Segundo o jornal Folha de São Paulo, foram ouvidas, na semana passada, 2.840 pessoas em 174 municípios do país, e a margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. Além dos favoráveis, outros 11% se declararam contrários à redução, 1% se disse indiferente e 1% não soube responder.

Entre os 87% que defendem a mudança, 73% acreditam que ela deveria ser aplicada para todos os tipos de crimes, enquanto 27% apoiam a redução da maioridade apenas para crimes determinados. 53% são favoráveis à alteração para casos de estupro, 24% para casos de sequestro e 80% para crimes de homicídio.

Quando questionados sobre qual deveria ser a idade mínima para uma pessoa ir para a cadeia, os entrevistados chegaram a sugerir outras faixas etárias. 11% afirmaram que a idade deveria ser de até 12 anos; 26% acreditam que deveria ser de 13 a 15 anos; 48%, de 16 a 17, e 12%, de 18 a 21 anos. Já 4% deles não souberam responder.

Na última quarta-feira (17), a comissão especial da Câmara dos Deputados criada para analisar o tema aprovou, por 21 votos a 6, uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que prevê a diminuição da idade penal de 18 para 16 anos em caso de crimes hediondos.

Para valer, o relatório do deputado Laerte Bessa (PR-DF) ainda precisa ser aprovado em outras instâncias. Ao ser votado no plenário, ele precisará de, no mínimo, 308 votos para seguir adiante. Se for aprovado, terá que ser votado em segundo turno na Câmara e então em dois turnos no Senado.

quinta-feira, 18 de junho de 2015

Famosos que são contra a redução da maioridade penal – em outras palavras: são a favor da impunidade dos criminosos



Os famosos que são contra e os que são a favor da redução da maioridade penal
Proposta polêmica, que reduz a maioridade de 18 para 16 anos, voltou a ser discutida no Congresso Nacional
De portas fechadas para o público, a Câmara iniciou nesta tarde a votação sobre a PEC 171/93 que altera a maioridade penal de 18 para 16 anos. Na semana passada, a sessão de leitura foi interrompida após manifestações contrárias à proposta. E não é apenas no Congresso que a discussão sobre o assunto está acalorada. Enquanto os deputados não apresentam seu parecer, acompanhe o posicionamento dos famosos sobre a redução da maioridade penal:

São contra a redução da maioridade penal, portanto, a favor da impunidade:
O ator Alexandre Nero usou sua conta no Instagram para se posicionar contra a PEC 171. O galã global compartilhou um vídeo em que aparece brincando com fãs crianças e, na legenda, rebateu a proposta que tramita na Câmara. “Você é a favor da redução da maioridade penal até um moleque desses abrir um sorriso iluminado e uma gargalhada gostosa, mesmo não tendo nenhuma perspectiva de melhorar a própria vida”, escreveu.

O escritor Luis Fernando Veríssimo comparou a proposta de redução da maioridade penal no Brasil ao tratamento dado ao suspeito de terrorismo no atentado de Boston, nos Estados Unidos. Veríssimo disse em sua coluna no Estadão que “retrocedemos ao tempo em que não havia proteção alguma contra a prepotência do Estado, ao tempo do olho por olho, de uma atrocidade vingando a outra“.

Polêmico, o músico Tico Santa Cruz é um conhecido defensor dos direitos humanos e se posiciona fortemente contra a PEC 171. “Algumas questões precisam ser resolvidas pelo Brasil antes de jogarmos jovens atrás das grades em presídios ao lado de criminosos que já foram julgados”, escreveu. Recentemente, o músico também liberou um vídeo explicando por que era contra a PEC que reduz a maioridade penal.

O compositor e cantor Chico Buarque posou com uma camiseta endossando a campanha contrária a PEC 171. A foto do artista que vestia os dizeres “Redução não é a solução” foi compartilhada pelo movimento Amanhecer Contra a Redução, que defende que a idade18 anos para maioridade seja mantida no Brasil.

Gregório Duvivier, ator e comediante do canal Porta dos Fundos, o canal de humor mais visto no YouTube, com frequência usa as redes sociais e sua coluna semanal no jornal Folha de SP para se manifestar contra a redução da maioridade penal.
O médico Drauzio Varella se posicionou oficialmente contrário à PEC 171/93. “Acho errado internar menores em penitenciárias de adultos”, disse Drauzio em artigo publicado na Folha no último dia 4. “Trancar adolescentes em celas apinhadas de criminosos profissionais pode atender aos desejos de vingança da população assaltada por eles nas esquinas, mas é uma temeridade”, argumentou.

São favoráveis a redução da maioridade penal, assim, mostram que são contra a impunidade: 


Rachel Sheherazade, jornalista da rádio Jovem Pan, não apenas se manifestou a favor da proposta de redução como aproveitou para criticar a presidente Dilma Rousseff, que afirmou nas redes sociais que “lugar de criança é na escola”. E lugar de bandido, senhora presidente? Onde é? Livre, nas ruas para barbarizar o cidadão de bem impunemente?”, polemizou a jornalista.

O cantor Amado Batista também se posicionou a favor da redução da maioridade penal. "Eu sou totalmente a favor da redução da idade penal, mas sou mais a favor da punição dos criminosos em qualquer idade. Não importa se o menino tem 10 anos, 11 anos, 20 anos, 50 anos. Estou falando do ser humano", afirmou.

O ator Theo Becker, famoso por ganhar a primeira edição do reality show “A Fazenda”, disse no Facebook que é a favor da redução da maioridade penal. “Redução já! Adolescente que comete crimes sabe o que está fazendo”, escreveu.

A eterna rainha dos baixinhos entrou na polêmica e se manifestou sobre o assunto. Durante um evento na Bahia, Xuxa declarou à revista Forbes Brasil que "cada caso é um caso” e que muitos adolescentes cometem crimes sabendo que "não vai acontecer nada" com eles.


O apresentador do programa “Brasil Urgente”, da Band, José Luiz Datena, se posicionou ao vivo a favor da questão ao comentar o assassinato cometido por um menor que faria 18 anos três dias após o crime. “Ele tinha 17 anos e 362 dias. Cometeu o crime com calculadora na mão”, disse. “O menor que precisa de atenção social é tratado da mesma forma que o menor assassino, covarde, vagabundo”, completou.

Fonte: Revista IstoÉ