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domingo, 15 de janeiro de 2023

A controversa ação do GSI com os militares durante a invasão ao Planalto

Órgão responsável pela segurança presidencial dispensou a guarda e depois recuou. Em meio à invasão, não houve pedidos de reforço aos 30 homens 

palácio Golpistas invadiram o Palácio do Planalto //  Hugo Marques/VEJA

Passada quase uma semana após a invasão e a destruição das sedes dos três poderes, o apagão das forças de segurança no último domingo, 8, ainda é um dos principais questionamentos sobre como um grupo de fanáticos conseguiu agir com tanta facilidade e avançar sobre locais que deveriam manter um esquema robusto de proteção.

A entrada dos manifestantes bolsonaristas no Palácio do Planalto rende um capítulo especial que precisa ser desvendado. Sede do Executivo, o local é resguardado pelo Gabinete de Segurança Institucional (GSI), que deve zelar pela segurança do presidente da República e de seus familiares e também dos palácios e residências presidenciais. Cabe ao gabinete coordenar a ação da guarda presidencial exercida por militares.

Um dia antes do protesto, um integrante do GSI enviou uma mensagem ao Comando Militar do Planalto (CMP) solicitando a dispensa dos cerca de 30 homens do Batalhão da Guarda Presidencial (BGP) que estariam no local. Naquele momento, a manifestação já era de conhecimento de todos, e centenas de ônibus levavam milhares de pessoas à capital federal.

O local permaneceu desguarnecido até momentos antes do início da manifestação. Era quase meio dia de domingo quando a decisão do dia anterior foi revista, e o GSI solicitou o envio de um pelotão – os mesmos 30 homens que haviam sido dispensados e que, nitidamente, não dariam conta do volume de manifestantes que já se preparava para descer a Esplanada dos Ministérios.

Naquele domingo, o Comando Militar do Planalto (CMP) tinha um efetivo de cerca de 400 homens de prontidão no local, localizado a cerca de 7 quilômetros do Planalto. A ideia seria deixar o efetivo mobilizado para proteger o Setor Militar Urbano (SMU), onde estava instalado o acampamento montado por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro. O grupo somente deveria ser deslocado ao Planalto caso houvesse uma solicitação do GSI – o que não aconteceu.

No entanto, quando a situação saiu do controle e os vândalos invadiram a barreira de proteção e avançaram sobre o Planalto, o comando militar decidiu, mesmo sem solicitação, enviar cerca de 100 homens ao local. “Eram 30 homens contra 1.000”, relatou um militar que acompanhou a ação.

Somente após a comunicação de que mais homens estavam se deslocando ao local é que o GSI solicitou um reforço na segurança e pediu o envio de todo o efetivo. No entanto, quando os militares chegaram lá, já era tarde demais, e o cenário era de destruição total. Coube ao grupo articular junto com a Polícia Militar a prisão e a retirada dos manifestantes – o que também rendeu desentendimentos entre as forças policiais.

Os militares do BGP, em sua maior parte, usam um armamento de munição menos letal, como granadas de efeito moral, balas de borracha e cassetetes.[por estarmos um pouco desatualizados sobre as condições operacionais atuais do BGP, vamos opinar de forma limitada. 
Ao que sabemos o efetivo estacionado no Palácio do Planalto, atua mais como um sistema de vigilância de defesa - o tradicional SENTINELA, -  apto a impedir ingresso de intrusos na área sob guarda e que utiliza  armamento letal - acreditamos ainda o FAL .7,62 e que jamais poderia ser utilizado contra uma multidão - o ideal seria empregar a Tropa de Choque do próprio Exército, especialmente da PE -   da PMDF = Bope, comando Tático e outras forças, em operação conjunta,  que além de atuar com um efetivo numeroso dispunha de armamento não letal = gás lacrimogênio, spray de pimenta, escudos e outros meios. 
Loucura total seria empregar a Guarda estacionada no Palácio para conter a multidão = imagine, 30 ou 40 soldados disparando com fuzil, contra milhares de pessoas.
Certamente, o Brasil tomaria o recorde que a China detém, obtido no chamado MASSACRE DA PRAÇA DA PAZ CELESTIAL, no qual tanques foram lançados contra a multidão.]

O GSI é comandado pelo general Marco Edson Gonçalves Dias, responsável pela segurança de Lula nos mandatos anteriores. Durante a transição, o G. Dias, como é conhecido, costumava dizer que era apenas um “pitaqueiro” para assuntos de segurança – ele foi um dos principais responsáveis, por exemplo, pela escolha do comandante do Exército, de quem é amigo pessoal. Mas, desde domingo, o general submergiu e evitou dar declarações públicas. VEJA tentou contato com o órgão desde o início da semana, mas não obteve resposta.

Internamente, há um clima de desconfiança tanto envolvendo o GSI quanto o Exército. Durante conversa com jornalistas, o presidente Lula disse na quinta-feira, 13, que está convencido de que o Planalto foi aberto para os invasores entrarem, e que houve conivência tanto por parte da Polícia Militar quanto por militares “das Forças Armadas aqui de dentro”.[há fortes suspeitas da presença de esquerdistas infiltrados e que já estavam desde cedo dentro do Palácio e que usou os manifestantes para incendiar o clima e fortalecer ações repressivas. Destaque-se que este é um pensamento nosso, editores do Blog Prontidão Total, que não podem não deve,  ser considerado um fato.
Há dezenas de pensamentos, entendimentos, suposições, sobre o que ocorreu,  sendo a acima apresentada a nossa.]

Em nota divulgada na quinta-feira, 12, o GSI informou que a tropa permaneceu “de prontidão” no BGP, e que os reforços foram solicitados “assim que ficou demonstrado o caráter violento dos agressores”.

“Tão logo chegaram mais reforços da tropa de choque do Exército Brasileiro e da Polícia Militar do Distrito Federal, alguns agressores foram retirados e outros contidos no mesmo local, sendo, posteriormente, presos pela Polícia Militar”, informou o gabinete.

Marcela Mattos - Política - Revista VEJA

 

quinta-feira, 15 de dezembro de 2022

Militares já esperam ordem de Lula para acabar com atos em quartéis

Presidente eleito quer acabar com atos bolsonaristas assim que tomar posse

O fim dos atos bolsonaristas nas portas dos quartéis devem mesmo acabar no início de janeiro após a posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). De acordo com a Folha de S.Paulo, os comandantes de unidades militares sitiadas por manifestantes já se preparam para dispersar os atos, algo que é prioridade para o petista.  [é imperioso lembrar ao apedeuta dipromado que sua condição de eleito não lhe confere autoridade para dar ordens, ter suas prioridades levadas em conta, em assuntos da competência do Presidente da República = JAIR MESSIAS BOLSONARO = cujo mandato termina em 1º jan 2023.
Aliás, em nossa opinião, não é sequer uma conduta educada, ética.]
Apoiadores na frente da Companhia de Comando da 6ª Região Militar no bairro da Mouraria
Apoiadores na frente da Companhia de Comando da 6ª Região Militar no bairro da Mouraria -

Essa é a expectativa sinalizada por seus superiores, que estão em contato com o futuro ministro da Defesa, José Múcio Monteiro. Os oficiais-generais que assumirão Exército, Marinha e Aeronáutica já foram selecionados por José Múcio Monteiro, que será ministro da Defesa do governo Lula.

Há um certo desconforto entre os militares, dado que os três comandantes ainda no cargo assinaram nota logo após a eleição dizendo que os atos eram legítimos e insinuando críticas. Até aqui, o crime cometido pelos manifestantes é o previsto pelo artigo 286 do Código Penal, o de incitação das Forças Armadas contra outros Poderes —no caso, com os pedidos de intervenção para evitar a posse de Lula. [esse parágrafo dispensa comentários,  por demonstrar claramente ser uma narrativa = noticiar como fato o que o repórter entender conveniente
Os militares que serão empossados são oficiais generais das Forças Armadas do Brasil, acostumados a exercer funções comissionadas  e certamente possuem a visão ética sobre os protocolos usuais tanto para os oficiais saintes quanto para os entrantes.]

Lula compartilhou com parlamentares de sua base aliada que trataria com os generais um plano para encerrar as aglomerações e acampamentos no entorno das organizações militares. As informações são do Estadão. Em reunião com aliados na quinta-feira, 8, Lula disse que gostaria de conversar com os futuros comandantes logo, já que acabar com os atos nos quartéis era uma de suas prioridades.[sendo recorrente: as prioridades do senhor Lula passam a ser prioritárias a partir da sua posse no cargo de presidente da Brasil.]

Nas áreas militares, a segurança é feita pela PE (Polícia do Exército). Mesmo que quisessem, os governadores de estado só poderiam enviar a Polícia Militar para dispersar os atos se houvesse uma requisição do Exército.

Transcrito de:  Política -  Portal A Tarde


quarta-feira, 7 de dezembro de 2022

O desembargador e os blindados - Japona não é toga, e toga não é japona - Elio Gaspari

quinta-feira, 1 de dezembro de 2022

‘Vão prestar continência a um bandido?’, pergunta Zambelli a generais

  Redação Oeste

Deputada federal pediu que Exército se posicione sobre atual momento político do país

Carla Zambelli gravou vídeo e o postou em rede social | Foto: Michel Jesus/Câmara dos Deputados
Carla Zambelli gravou vídeo e o postou em rede social | Foto: Michel Jesus/Câmara dos Deputados

Em um vídeo gravado na terça-feira 29 e publicado em uma conta no Instagram, a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) pede que os generais da ativa se posicionem entre sobre o momento político atual e, sem citar o nome, chama o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de bandido. “E pergunto aos senhores: “Dia 1º de janeiro, senhores generais quatro estrelas, vocês vão querer prestar continência a um bandido ou à nação brasileira?”, questionou Zambelli.

Em pouco menos de dois minutos, ela desafia os generais da ativa a tomarem posição, dizendo que “não é hora de responder com carta se dizendo apartidário, é hora de se posicionar”, em referência a uma nota do Exército divulgada também na terça-feira. “De que lado da história vocês vão ficar: do lado da história que quer implantar o comunismo e tirar as nossas liberdades ou do lado dos brasileiros que estão clamando ‘salvem nossas almas’”, perguntou a deputada, referindo-se ao “povo está na frente dos quartéis generais pedindo para que os senhores salvem nossas almas”.

Na nota divulgada na terça-feira, o Exército afirmou que os militares da ativa “são apartidários em suas condutas”. Era uma resposta ao comentário de Paulo Figueiredo, na Jovem Pan, que insinuou que o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, tem um “espião” dentro do Alto Comando do Exército, composto por 14 generais “quatro estrelas”.

Segundo o comentarista, o general Valério Stumpf, chefe do Estado-Maior, seria amigo de infância do secretário-geral da presidência do TSE, e estaria, juntamente com outros dois generais, Richard Nunes e Tomás Paiva, comandantes do Nordeste e Sudeste, respectivamente, atuando contra uma reação do Exército ao resultado da eleição presidencial, contrariamente à posição de militares de patente inferior.[nos causa estranheza essa 'amizade de infância' já que o ministro Moraes é do dia 13 dezembro 1968 - aniversário do Ato Institucional nº 5  mais conhecido como   AI - 5  - e o general Valério Stumpf de 1960; mas ...]

A nota do Exército faz uma espécie de desagravo aos generais citados pelo comentarista. “Os oficiais-generais citados são homens honrados, profissionais dedicados e contam com todo o respeito, a amizade e admiração do Comandante do Exército e de seus pares. São militares ilibados e comprometidos com a ética profissional, comprovada ao longo de mais de 40 anos de profissão”, diz a nota.

No texto, o Exército também “lamenta profundamente especulações que só se prestam para inocular a discórdia e que em nada contribuem para a resolução dos problemas vivenciados em nosso País”.

Redação - Revista Oeste

terça-feira, 22 de novembro de 2022

Militares estão lenientes com os atos antidemocráticos - O Globo


quarta-feira, 9 de novembro de 2022

Defesa promete divulgar hoje, 9/11, relatório sobre sistema de votação - O Estado de S. Paulo

Bolsonaro vê o relatório da Defesa que militares prometem entregar  hoje, como última cartada

Forças Armadas devem apresentar ressalvas, como a de que nenhum sistema informatizado está 100% blindado e precisa de aprimoramento; Bolsonaro pode usar o dossiê para judicializar resultado das eleições [sendo  recorrente, mais uma vez: citamos Carl Sagan: "... astrônomo Carl Sagan Ausência de evidência não é evidência de ausência.” - que equivale a:  Não é porque não há provas de algo que esse algo não é verdade."]

Após informar que levaria até 30 dias para concluir sua fiscalização do processo eleitoral, o Ministério da Defesa promete entregar já nesta quarta-feira, 9, o relatório com suas conclusões. [o prazo elástico de até 30 dias, exigido pela Defesa,portando, após o segundo turno, acreditamos (é nossa opinião) foi uma forma do ministro da Defesa mostrar ao presidente do TSE -  que gosta de estabelecer  prazos, quase sempre exíguo e por isso na maior parte das vezes descumprido, ignorado - que o relatório jamais poderia ser entregue antes do segundo turno - sendo um relatório decisivo não poderia contemplar só o primeiro turno.] 

O prazo encurtado atende as pressões do presidente Jair Bolsonaro. Nas poucas declarações que concedeu de lá para cá, o presidente insinua que o dossiê dos militares pode alterar o jogo. “Brevemente teremos as consequências do que está acontecendo”, afirmou ele, na última segunda-feira.

Como revelou o Estadão, o Comando do Exército não tem intenção de questionar o resultado das urnas, mas deve apresentar ressalvas, como a de que nenhum sistema informatizado está 100% blindado e precisa de aprimoramento. Bolsonaro explora essa informação politicamente, dizendo que o risco de fraude é “quase zero, mas não é zero”. Grupos de apoiadores do presidente lotam as portas de quartéis na expectativa de que o relatório mude o resultado da eleição.

O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, alimentou ontem as especulações em torno do dossiê. Na primeira entrevista coletiva desde que foi condenado no escândalo do mensalão, em 2012, Costa Neto disse que a legenda não quer contestar o resultado, mas Bolsonaro poderá fazê-lo se tiver “algo real na mão"l

Já o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin disse que o relatório do Ministério da Defesa é assunto para o Judiciário. “Não tenho nenhuma informação sobre esse relatório. Agora, quem cuida disso é o Poder Judiciário, que tem uma Justiça especializada para isso, que é a Justiça eleitoral”, afirmou o vice. [contrariando o tucano que aderiu ao criminoso eleito: a Justiça Eleitoral pode até ser especializada, mas não pode ser esquecido que só o Brasil tem tal justiça,    que  inexiste -  certamente por ser dispensável - nas maiores democracias do planeta.]

A atribuição sobre o resultado das eleições é do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Os militares dizem ver seu papel como o de uma entidade fiscalizadora do processo apenas para aperfeiçoar a segurança dos pleitos. Num contraponto a eventuais questionamentos, o Tribunal de Contas da União (TCU) já divulgou dois relatórios e descartou qualquer irregularidade na votação e apuração deste ano. [o TCU de uns tempos para cá quer um protagonismo que não tem razões de possuir =  esquece que apesar do nome, sequer pertence ao Poder Judiciário - o único com competência constitucional para julgar;    o TCU deve cuidar de números, contas, fiscalizar despesas públicas.]

O ministro da Defesa, general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, reiterou por diversas vezes que a função das Forças Armadas era de contribuir para melhorar o processo de votação. Em comunicado oficial, em 18 de outubro, disse agir à luz da Resolução 23.673/21, do TSE, fiscalizando o sistema eletrônico a convite do próprio tribunal e não se dedicando a uma auditoria propriamente dita.

Política - O Estado de S. Paulo 

 

sábado, 5 de novembro de 2022

AINDA TEM TEMPO !!! - Sérgio Alves de Oliveira

Antes de terminar o primeiro ano de mandato do Presidente Jair Bolsonaro,fomos honrados  por alguns blogs com a publicação (em maio de 2019) do artigo “MATAR OU MORRER É O DILEMA DE BOLSONARO”,abaixo reproduzido.. Com o passar do tempo,a situação se agravou. O Supremo Tribunal Federal anulou todas as condenações criminais contra Lula ,”limpou” a sua ficha “suja”,e o “elegeu” para um terceiro mandato,através de “manobras jurídicas”,e dos votos das vítimas do  “encantador de burros” , principalmente da Região Nordeste. Acertamos em “cheio”. Bolsonaro não “matou” ninguém.Mas deixou que o”matassem”. Foi democrata, talvez demais. Os “outros”,não. ”Sacanagem” nunca foi democracia.                    

“MATAR OU MORRER” É O DILEMA DE BOLSONARO (reprodução) [para fins de atualização/autenticação, também pode ser lido aqui.]



Vai ser preciso um pouquinho de paciência para ler e perceber que a introdução desse texto relativa a um filme “bang-bang” que marcou época tem muito a ver com as pressões que estão sendo desencadeadas pela oposição política e ideológica, reforçada pelos seus idiotas úteis, para derrubar o Presidente Jair Bolsonaro, democraticamente eleito e recém iniciando o seu governo.

Os protestos contra o Governo Bolsonaro ,eclodidos em todo o país, passaram de todos os limites da razoabilidade, com os estúpidos manifestantes “cobrando” do novo governo ,empossado há pouco mais de 10 meses, as nefastas consequências dos desgovernos brasileiros instalados durante 34 anos, de 1985 a 2018,tempo todo esse em que nada “cobraram”, ou seja ,uma “dívida” acumulada que não foi causada por esse Governo , e sim por outros, que “quebraram o país”, pelos aspectos morais, políticos ,econômicos e sociais.

No tempo em que as produções cinematográficas de Hollywood tinham enredos com início, meio e fim, grandes clássicos foram produzidos ,muitos dos quais considerados até hoje os melhores.


Um desses clássicos foi o “western” MATAR OU MORRER, de 1952, dirigido por Fred Zinnemann, considerado um dos melhores de todos os tempos, estrelado pelo “mocinho” Gary Cooper, fazendo o papel do xerife Will Kan, da pequena cidade de Hadleyville, Novo México - e que lhe valeu o “Oscar” de “melhor Ator”- e a religiosa Amy Fowler, interpretada pela atriz Grace Kelly.

Resumidamente, o enredo desse filme trata da cerimônia de casamento na Igreja local do xerife Kane com Amy, durante o qual o noivo recebe um telegrama dando notícia que Frank Miller, um temido fora da lei , que Kane havia prendido algum tempo atrás, foi solto e estava chegando dentro de uma hora , no trem da “onze” ,disposto a vingar-se dele, contando com a cumplicidade de três outros bandoleiros comparsas.

O xerife acabara de entregar a estrela da sua autoridade em Hadleyville , e iria viajar com a sua mulher em “lua-de-mel”. Mas de repente teve uma crise de consciência e resolveu ficar, não se acovardando com a chegada dos quatro bandidos. E mandou a mulher embarcar.

Mas equivocadamente prevendo que iria encontrar na comunidade local gente solidária com a sua “causa”, disposta a ajudá-lo a enfrentar os bandidos que estavam chegando, para sua surpresa todos “correram da briga”, inclusive o juiz local que fugiu e ninguém mais o viu.

A grandiosidade da “moral” desse filme reside na idéia de que só pode surgir o mito do “herói” individual num ambiente de “falência do coletivo”, de covardia da comunidade. Numa sociedade que prima pelos valores mais altos da dignidade, não há lugar e nem é preciso o surgimento de heróis. A própria sociedade incorpora em si e desempenha a figura do “herói”, dispensando o “individual”.

Procurando fazer uma analogia entre o enredo do filme “Matar ou Morrer”, e a situação do Governo Bolsonaro frente às suas violentas oposições, não há como fugir da conclusão sobre a espantosa semelhança da situação do Xerife Kane frente aos 4 bandidos que queriam matá-lo , e a de Bolsonaro face à sua furiosa oposição, tendo como palco uma sociedade omissa e acovardada, que a tudo assiste de camarote a nada faz de efetivo para ajudá-lo a combater essa “praga” política que desgraça o Brasil desde 1985.

Mas Bolsonaro também não tem o direito de se acovardar. Só ele tem todas as armas capazes de vencer o boicote escancarado que estão fazendo a seu governo. E essas armas que ele tem na mão para defender-se não são armas de fogo, nem os militares que estão à sua volta,, porém a “caneta” , que pode ser até a “bic” que ele usa.

Desse modo tenho um “tsunami” de verdade para sugerir ao Presidente, ,livrando-o do maldito “bombardeio” da sua oposição politica. Bastaria ele ouvir os órgãos governamentais e de segurança nacional competentes e , caso aprovassem essa medida , nos exatos termos da Constituição, mandasse redigir e assinasse sem titubear um DECRETO de “ESTADO DE SÍTIO/INTERVENÇÃO”, cada qual com objetivos diferentes dentro dos seus limites.

Tudo leva a crer que essa seria a única maneira do Governo Bolsonaro “NÃO MORRER”, já que ele não tem contado com o apoio que seria de se esperar da maioria da sociedade brasileira que votou nele na busca de mudanças ,mas que na hora “h” se omite de participar ativamente nessa empreitada, não se opondo , na medida necessária, ao mesquinho e violento boicote ao efetivo desenvolvimento econômico e social do país.

Sérgio Alves de Oliveira - Advogado e Sociólogo

 

domingo, 2 de outubro de 2022

‘Forças Armadas não terão nem mais, nem menos’, afirma Moraes

Em vitória dos militares, TSE aprovou por unanimidade em setembro a realização de testes em urnas no dia da eleição 

A menos de duas horas do final do primeiro turno das eleições gerais, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, afirmou que as Forças Armadas não terão nem mais nem menos informações que qualquer cidadão em relação à apuração dos resultados. A eleição ocorre até às 17h, quando a Justiça Eleitoral inicia o processo de totalização dos votos.

“As Forças Armadas têm acesso aos boletins de urnas e isso é possível a todas as entidades de fiscalização. As Forças Armadas terão os mesmos dados de todas as pessoas, nem a mais, nem a menos”, afirmou o ministro.

Em uma vitória dos militares, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou por unanimidade em setembro a realização de testes em urnas no dia da eleição, com a utilização de biometria e participação de eleitores voluntários no chamado Teste de Integridade. A inclusão da biometria foi apresentada pelo ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, ao presidente do TSE, Alexandre de Moraes, mas ainda dependia de aprovação do plenário da Corte.

O teste de urnas, realizado em todas as eleições, consiste em retirar uma pequena parte das urnas das seções, no dia da eleição, e levá-las para o Tribunal Regional Eleitoral de cada Estado. Lá, em um ambiente monitorado por um juiz, servidores, técnicos e representantes de partidos, é realizada uma votação simulada, em que os mesmos votos digitados na urna são registrados em cédulas. Ao fim, o resultado eletrônico é comparado ao das cédulas em papel — desde 2002, quando o teste começou a ser realizado, discrepâncias não foram identificadas.

Nesta semana, o PL, partido do presidente da República e candidato à reeleição Jair Bolsonaro, divulgou um documento em que informa supostas falhas no sistema eleitoral brasileiro. Ontem, em resposta à sigla, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) afirmou que o texto possui conclusões falsas e mentirosas e abriu uma investigação sobre o material. Segundo a Corte Eleitoral, o partido do presidente da República atenta contra o Estado Democrático.

Neste domingo, Moraes voltou a afirmar que as alegações do PL não procedem.“O TSE afirma que o documento é mentiroso e fraudulento. Vamos apurar quem fez, como fez e como pagou e se pagou pela fraude. Isso, além de crime eleitoral, é crime comum e será apurado. O PL, como todos os outros partidos, inclusive as Forças Armadas, têm acesso os boletins políticos”, garantiu.

Leia também: Bolsonaro: tiramos o Marcola da coordenação da criminalidade no Brasil

Redação - Revista Oeste


segunda-feira, 12 de setembro de 2022

TSE diz que não dará acesso especial a militares para “apuração paralela” das eleições

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgou nota em que negou ter fechado um acordo com as Forças Armadas para possibilitar o acesso diferenciado em tempo real aos dados enviados pelos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) para a totalização do resultado das eleições 2022. O conteúdo foi publicado no site do tribunal na manhã desta segunda-feira (12).

A informação sobre o suposto acordo entre TSE e Forças Armadas foi publicada pelo jornal Folha de S. Paulo.[um jornal checador de fakes, mentindo???] 
Segundo o jornal, fontes disseram que 400 militares estariam nas seções eleitorais para fazer fotos dos QR Codes de pelos menos 385 urnas. 
Os dados seriam enviados para o Comando de Defesa Cibernética do Exército, em Brasília, e serviriam para uma contagem paralela dos votos nessa amostra de urnas. Ainda de acordo com o jornal, esse trabalho dos militares teria o apoio do TSE.

Mas, na nota publicada em seu site, a Justiça Eleitoral negou que isso irá ocorrer. “O Tribunal Superior Eleitoral informa, em relação à apuração das eleições 2022, que não houve nenhuma alteração do que definido no primeiro semestre, nem qualquer acordo com as Forças Armadas ou entidades fiscalizadoras para permitir acesso diferenciado em tempo real aos dados enviados para a totalização do pleito eleitoral pelos TREs, cuja realização é competência constitucional da Justiça Eleitoral”, afirmou o tribunal.

O TSE disse também que, assim como ocorreu em outras eleições, os boletins das urnas eletrônicas estarão à disposição das entidades fiscalizadoras e do público em geral após o encerramento da votação. Esses boletins também serão publicados na internet neste ano. Por meio do somatório dos boletins das urnas, poderá ser feita a checagem do resultado do pleito, de acordo com a Justiça Eleitoral.“O TSE reitera informação amplamente divulgada em junho passado sobre a contagem de votos, a partir da somatória dos BUs, ser possível há várias eleições e que para o pleito deste ano, foi implementada a novidade de publicação dos boletins de urnas pela rede mundial de computadores, após o encerramento da votação para acesso amplo e irrestrito de todas as entidades fiscalizadoras e do público em geral. Independentemente dessa possibilidade, como ocorre há diversas eleições, qualquer interessado poderá ir às seções eleitorais e somar livremente os BUs de uma, de dez, de trezentas ou de todas as urnas”, informou a Justiça Eleitoral.

 Veja Também:

    PL faz auditoria sobre sistema de votação do TSE; saiba o que já foi levantado
    TSE anuncia projeto piloto para testar urnas na forma sugerida pelas Forças Armadas
    Moraes, ministro da Defesa e técnicos do TSE e do Exército se reúnem para falar sobre urnas

Leia a seguir a nota do TSE na íntegra:

"O Tribunal Superior Eleitoral informa, em relação à apuração das eleições 2022, que não houve nenhuma alteração do que definido no primeiro semestre, nem qualquer acordo com as Forças Armadas ou entidades fiscalizadoras para permitir acesso diferenciado em tempo real aos dados enviados para a totalização do pleito eleitoral pelos TREs, cuja realização é competência constitucional da Justiça Eleitoral.

O TSE reitera informação amplamente divulgada em junho passado sobre a contagem de votos, a partir da somatória dos BUs, ser possível há várias eleições e que para o pleito deste ano, foi implementada a novidade de publicação dos boletins de urnas pela rede mundial de computadores, após o encerramento da votação para acesso amplo e irrestrito de todas as entidades fiscalizadoras e do público em geral.

Independentemente dessa possibilidade, como ocorre há diversas eleições, qualquer interessado poderá ir às seções eleitorais e somar livremente os BUs de uma, de dez, de trezentas ou de todas as urnas".

Procurado, o Ministério da Defesa não deu retorno à reportagem até a publicação da matéria.

Eleições - Gazeta do Povo