Este espaço é primeiramente dedicado à DEUS, à PÁTRIA, à FAMÍLIA e à LIBERDADE. Vamos contar VERDADES e impedir que a esquerda, pela repetição exaustiva de uma mentira, transforme mentiras em VERDADES. Escrevemos para dois leitores: “Ninguém” e “Todo Mundo” * BRASIL Acima de todos! DEUS Acima de tudo!
Deixemos de lado o tema “fraude eleitoral”e concentremo-nos nas
urnas eletrônicas usadas pelo Brasil.
Sim, as mesmas que o TSE
classifica como seguras e invioláveis, que formam a base de um sistema
que a grande imprensa teima em chamar de “exemplo para o mundo”, ainda
que não haja um país sequer desse mundo que tenha pedido ao Brasil que
compartilhasse de tamanha perfeição. [as grandes democracias ignoram as urnas eletrônicas e,pior ainda, também não dispõem, sequer conhecem, Justiça Eleitoral. Será que, as grandes democracias estão erradas?]
Essas urnas, as perfeitas, são tão
ruins quanto tudo o que o Brasil produz na esfera estatal.
Urna eletrônica modelo 2020 utilizada pelo TSE nas eleições.| Foto: Divulgação / TSE
O fato é que,uma vez digitado o número do candidato naquela maquininha,o eleitor não tem como verificar se o seu voto foi contado da maneira correta.
Muito se tem escrito sobre a rapidez com que a apuração ocorre no Brasil. Os que defendem o nosso sistema usam a rapidez como argumento positivo. “Olhe para nós, mundo, e veja como somos rápidos na conclusão de nossas eleições. Morram de inveja”.
Já os críticos afirmam que em nenhum lugar desenvolvido do mundo a apuração é tão rápida quanto no Brasil. Eu digo apenas uma coisa: olhemos para a Flórida.A Flórida não tem um sistema de urnas como o do Brasil, sem possibilidades de auditoria,mas mesmo assim apura seus votos rapidamente
Embora seja o terceiro estado com mais eleitores do país, a Flórida apurou os votos das eleições deste ano em tempo recorde, muito à frente dos outros grandes estados norte-americanos e também de estados menores, com apenas uma fração dos votos a serem contados. E a Flórida não tem um sistema de urnas como o do Brasil, sem possibilidades de auditoria.
O eleitor floridiano vota com calma, em sua casa, se assim quiser. Ele retira a cédula e vota com calma para cada um dos muitos cargos que estão em disputa.
Governador, deputado estadual, senador estadual, deputado federal, senador federal, comissário de Agricultura, membro do Conselho Escolar, promotor público, xerife etc.
A cédula é enorme, leva um bom tempo para preencher. E o voto é facultativo, é claro. E é esse voto no papel que inicia o processo eleitoral.Obviamente, não foi contando votos no papel que a Flórida conseguiu a façanha de ser um dos primeiros estados a entregar os números finais. O que a Flórida fez foi organizar seu sistema eleitoral para, ao mesmo tempo, prevenir fraudes e apurar com rapidez e lisura. [e aceitando não só a Flórida, mas em todo os 'States", criticas ao sistema - procedimento normal nas democracias; são poucos os países, além do Brasil, em que criticar o sistema eleitoral, é crime.]
Mas qual foi a grande sacada da Flórida? Muito fácil. Basta escanear as cédulas e você tem o melhor dos dois mundos: contagem rápida e material de verificação.
No Brasil, pelo fato de o TSE ser tão enfático em relação à inviolabilidade das urnas,não temos nenhum caminho técnico para auditar os votos. Somos obrigados a confiar de olhos vendados.
O pedido do PL nem sequer abordou esse aspecto das urnas.
O que eles fizeram ali foi se basear em apenas uma categoria de classificação das urnas e pedir que, devido à unicidade do parâmetro de identificação das máquinas – sem código único de identificação, urnas diversas foram agrupadas sob o mesmo valor de identidade e, portanto, não podem ser consideradas como auditáveis sob nenhuma circunstância –, essas urnas sejam desconsideradas na composição do resultado final.
Felizmente, o Brasil tem o TSE (aviso: isso foi uma ironia). O governo brasileiro é um exemplo de má gestão em quase tudo o que faz, mas o TSE é perfeito.
E o chefe do TSE é o mais perfeito dos homens perfeitos.
E, já que ele é tão perfeito, não faz sentido limitar suas decisões a assuntos eleitorais.Melhor mesmo que ele decida sobre tudo. Precisamos cassar o passaporte de um jornalista?
O nosso homem perfeito emitirá a ordem.
Alguém ousou questionar o sistema eleitoral perfeito?
O nosso homem perfeito indeferirá o questionamento e tascará uma multa de debochena entidade que intentou tamanho ataque à democracia brasileira.
Parece ironia – e é –, mas é assim que a maior parte da imprensa brasileira tem tratado Alexandre de Moraes.
Referem-se a ele como um herói, como a força a defender nossa frágil democracia contra inimigos terríveis.
Ignoram tudo de ruim que esse homem já fez ao país só porque os alvos de sua ira são inimigos políticos da beautiful people midiática brasileira. “Ignorantes”, gritam, “golpistas!”. Na cabeça dos iluminados, esse povo merece ser surrado pelo chicote alexandrino, com seu alcance quase infinito.
Como já me expressei em minha conta de Twitter, não consigo ver outra explicação para esse tipo de comportamento que não seja a total falta de inteligência dessa gente, ou a total falta de caráter. Ou os dois.
Afinal, só alguém muito embotado para não enxergar o perigo que é entregar essa quantidade enorme de poder nas mãos de apenas um homem. Ou alguém muito sem princípios, sem moral e sem caráter,que concorde com os arroubos ditatoriais do Judiciário brasileiro somente porque, nesse momento, eles estejam voltados a inimigos de ocasião.
A história cobrará um preço alto. Essas pessoas serão desmoralizadas e cuspidas pelo rei calvo como um caroço de fruta. Será tarde demais. Não terá sobrado ninguém para lutar por elas.
A última agressão ao sistema legal e talvez a mais
rancorosa de todas as que houve até agora para “defender a democracia” é
essa multa de R$ 23 milhões que o ministro Moraes aplicou ao PL
A democracia no Brasil fica cada vez mais parecida com uma“democracia popular” — o tipo de regime que existe em Cuba, Venezuela e lugares parecidos, onde os governos trocaram o significado da palavra “democracia” pelo seu exato contrário, e utilizam a ideia de “governo do povo” para impor ditaduras,eliminar os direitos dos cidadãos e reprimir qualquer tipo de manifestação, pública ou privada, de oposição aos que mandam.
Perderam seu valor, na prática, a Constituição e as leis em vigência no país. Não há mais o governo conjunto de três poderes independentes entre si; o Legislativo e o Executivo não têm autoridade nenhuma, e simplesmente recebem ordens do judiciário.
O presidente nacional do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto, falou
com a imprensa na terça-feira 22, em Brasília | Foto: Valter
Campanato/Agência Brasil
As liberdades públicas e os direitos civis não valem nada.
Quem governa o Brasil, sem jamais ter tido um único voto dos eleitores, é o ministro Alexandre Moraes e os oito colegas de STF que o apoiam ou obedecem às suas decisões.
Impõem a sua vontade à população através da polícia política que têm hoje sob o seu comando; transformaram a Polícia Federal em força armada particular do STF, uma milícia que executa ordens ilegais, prende deputados e invade residências dos cidadãos às 6 horas da manhã. É “democracia”, isso?
Como em qualquer “democracia popular”, chamam de “atos antidemocráticos” tudo o que se opõe a eles
O último ataque contra o processo democrático, e talvez o mais violento e rancoroso de todos os que houve até agora para “defender a democracia”, é essa multa demente de R$ 23 milhões que o ministro Moraes aplicou ao PL, o partido com o maior número de deputados na nova Câmara Federal.
Por que não uma multa de 23 bilhões, então, se é para fazer cara de bravo? Ou 23 trilhões? A insanidade seria a mesma.
E por que a multa contra o PL?Pelo crime de ter apresentado uma petição perfeitamente legal à justiça eleitoral.
O PL, como qualquer entidade ou cidadão deste país, tem o direito constitucional de recorrer à justiça para apresentar uma demanda; até os criminosos podem fazer isso. [os advogados do ladrão, eleito presidente da República, são detentores do recorde de maior número de recursos apresentados a favor de um réu.] Examina-se então a queixa e decide-se, ao fim, se há ou não há razões legais para atender o que está sendo demandado. Mas o ministro Moraes não fez nada disso.
Não mandou apurar absolutamente nenhuma das alegações feitas pelo presidente do partido, o deputado Valdemar Costa Neto, que reclamava contra irregularidades em 280.000 urnas das últimas eleições: 24 horas depois, num sistema judiciário que leva anos a fio para resolver uma ação de despejo, informou que a “área técnica” do TSE tinha decidido que as observações do queixoso eram “inverídicas”.Fim de conversa. Não houve investigação. Não se examinaram provas.Não foram ouvidas testemunhas. Não foram ouvidos peritos. Não foram ouvidos advogados.
Nenhum dos direitos dos autores da petição foi respeitado — em vez disso, eles se viram punidos por uma multa sem pé nem cabeça, condenados sem qualquer vestígio de processo legal, ou de direito de defesa, pela prática de “litigância de má-fé”. Não há precedentes de uma brutalidade como essa — nem no Ato 5, nem na ditadura do Estado Novo, nunca.
O regime democrático depende, essencialmente, do cumprimento da lei por parte da autoridade pública, a começar pelo sistema de justiça — de todas as leis, sem exceção.
Se o próprio Supremo Tribunal Federal, que está no topo do poder judiciário, não respeita mais a Constituição, nem as normas da legislação em vigor, e se faz isso de forma aberta, deliberada e sistemática, não há democracia. A violência contra o maior partido político do Brasil é apenas a última agressão direta ao sistema legal; na verdade, o país está vivendo numa espécie de violação permanente do regime democrático, ou no que poderia ser descrito como crime continuado.
Mas o STF e as forças que lhe dão apoio armaram um imenso faz-de-conta para fingir que está tudo normal com o Brasil — e para manter as coisas como estão. Não querem o retorno à legalidade;
querem o regime de exceção que começaram a montar quatro anos atrás e, como em qualquer “democracia popular”, chamam de “atos antidemocráticos” tudo o que se opõe a eles.
Recebem os aplausos da mídia, da esquerda e das classes intelectuais, que deram a si próprias o papel de árbitro do que é bom e não é para os 215 milhões de brasileiros.
Decidiram que qualquer objeção a Moraes, ao STF e ao sistema Lula-PT é um crime contra a “democracia — e tem de ser reprimido com o máximo de rigor. E as garantias da lei? Danem-se a lei e as suas garantias.
O ministro Moraes e seus comandados sabem perfeitamente bem que não estão defendendo democracia nenhuma; sabem que as leis não permitem nada do que têm feito, e violam com plena consciência a Constituição.
Não se trata, portanto, de um equívoco de interpretação do sistema jurídico, e nem uma visão defeituosa do que deve ser o “Estado de Direito”. Trata-se, simplesmente, do uso ilegal e deliberado da função pública que exercem para governar o país como bem entendem.
Não mandam em tudo é claro. Mas mandam em tudo o que lhes interessa — e é isso, no fundo, o que importa.
Salvo uma magra objeção aqui e ali contra possíveis“exageros”, murmurada em tom de reverência e quase pedindo desculpas, os meios de comunicação, as elites e o Brasil que se acredita“civilizado” não dão um pio a respeito de nada.
Convenceram a si próprios que a democracia ia ser destruída por Jair Bolsonaro e que a melhor forma de salvar as “instituições democráticas” era apoiar a sua destruição por parte do Supremo. Vivem todos felizes, agora, na ditadura do judiciário.
A ideia de que se deve aceitar tudo o que Alexandre Moraes e o STF decidem para “não perturbar o processo político”é suicida
Os responsáveis diretos por esta situação são os que,tendo os meios e o dever constitucional de defender as instituições, permitiram passivamente que elas entrassem em colapso. Foi um caso inédito de impotência coletiva. O Supremo violou a lei uma vez, depois outra, depois mais outra — e viu que ninguém fazia nada.
A partir daí não parou mais. Os ministros viram que todos baixavam a cabeça, sempre, seja lá o que fizessem.
É óbvio que, a cada violação da lei, e a cada silêncio, eles passaram a achar que seu poder era sem limites e que cabia a eles, muito naturalmente, governar o país, já que ninguém mais se mostrava capaz de fazer isso — é onde estamos no momento.
O colapso começou quando o presidente Bolsonaro recebeu uma ordem patentemente ilegal de Alexandre de Moraes, logo no começo, proibindo que ele nomeasse a pessoa de sua escolha para o cargo de diretor da Polícia Federal. Bolsonaro aceitou e, daí por diante, só recebeu ordens do STF, até o último minuto da campanha eleitoral; possivelmente, o seu governo acabou ali, em termos de autoridade efetiva.
[há de se concordar que tudo começou no momento apontado pelo articulista; Bolsonaro tivesse ignorado a proibição - da forma que fez ignorando a determinação de comparecer a uma delegacia da PF, Moraes e o STF, teriam se contido.]Submeteu-se aos mais abusivos e humilhantes“pedidos de explicação”; explique isso, explique aquilo, em“cinco dias”, em três dias.Decisões perfeitamente legais que tomou foram anuladas pelos ministros. A um certo momento, quiseram que ele fosse depor numa delegacia de polícia.
O Congresso Nacional foi ainda pior. Nenhum conjunto de deputados e senadores brasileiros, em toda a história parlamentar deste país, se colocou de quatro tão depressa diante do STF, e de forma tão abjeta, quanto a Câmara e o Senado atuais.
A Câmara, em especial, aceitou de joelhos algo provavelmente inédito em qualquer parlamento livre do planeta — deixou, sem o mínimo gesto de resistência, que Alexandre Moraes prendesse um deputado federal, em pleno exercício do seu mandato, por nove meses.
Não é apenas absolutamente ilegal, pois o deputado não tinha cometido nenhum crime inafiançável e nem havia sido preso em flagrante; é tão ilegal que virou um absurdo de almanaque, na seção“Acredite se Quiser”.O Senado, que tem o direito e a obrigação de fiscalizar o STF e de impedir que os ministros violem a lei, recusa-se a cumprir sua função constitucional; seu presidente, sem nenhuma explicação lógica ou motivo legal, se nega sistematicamente a examinar pedidos de impeachment ou qualquer outra medida de controle sobre a atividade dos ministros. Uma petição com 3 milhões de assinaturas,solicitando que os senadores abrissem processo para julgar a conduta de Moraes, é simplesmente ignorada até hoje pelo presidente do Senado. Não há precedentes de desrespeito ao eleitorado tão evidente quanto esse.
São responsáveis pela implantação da ditadura do judiciário, enfim, as Forças Armadas e os comandantes militares. A Constituição estabelece que é obrigação das Três Armas defender o território nacional, manter a ordem, quando solicitadas, e garantir os poderes constitucionais.[detalhe: 'quando solicitadas'; ocorreu alguma solicitação:?]
Ninguém desrespeitou tão abertamente o Legislativo e o Executivo, e continua desrespeitando, quanto o atual STF.
Se prender um deputado federal durante nove meses não é desrespeitar um dos poderes constitucionais, o que seria?
Se a multa de R$ 23 milhões no PL não é uma agressão direta ao sistema legal em vigência no país, o que seria, também?
Da mesma forma, o que seriam as dezenas de violações à lei cometidas pelo STF nos últimos anos?
Quantas seriam necessárias, para se chegar à conclusão de que a lei e a ordem estão sendo destruídas a cada dia no Brasil?
Haveria uma cota de transgressões, que só as Forças Armadas sabem qual é?
Estariam os comandantes à espera de que essa cota seja atingida?
O que se tem, na prática, é o silêncio — e a impressão de que as Forças Armadas do Brasil não veem a hora de darem posse aos novos chefes do Exército, da Marinha e da Aeronáutica escolhidos por Lula.
A “governabilidade” estaria garantida. Todos poderiam voltar aos cuidados com as suas aposentadorias, licenças, benefícios — e à vida de repartição publica a que está reduzida hoje a atividade militar no Brasil.
A ideia de que se deve aceitar tudo o que Alexandre Moraes e o STF decidem para“não perturbar o processo político”é suicida.
Como o universo, que está sempre em expansão, ditaduras nunca voltam para trás depois que começam, nem se tornam mais “democráticas”,menos repressivas ou adquirem maiores teores de suavidade — ao contrário,só aumentam o tempo todo, e não devolvem jamais as liberdades que tomam.
É uma realidade que não muda: onde há uma ditadura hoje, haverá uma ditadura pior amanhã.
Não poderia haver exemplo mais claro disso, no momento, do que o próprio ministro Alexandre de Moraes. Começou proibindo Bolsonaro de nomear o diretor da Polícia Federal. Ninguém fez nada, para evitar confusão política e mostrar espírito de colaboração com o STF — e ele foi em frente.
” E não sobrou ninguém “ primeiro levaram os comunistas mas não me importei com isso eu não era comunista; em seguida levaram os sociais-democratas mas não me importei com isso eu também não era social-democrata; depois levaram os judeus mas como eu não era judeu não me importei com isso; depois levaram os sindicalistas mas não me importei com isso porque eu não era sindicalista; depois levaram os católicos mas como não era católico também não me importei; agora estão me levando mas já é tarde não há ninguém para se importar com isso.
Autor: Martin Niemoller.
Assumiu o comando de um inquérito penal flagrantemente ilegal para investigar “fake news” e “atos antidemocráticos” — algo que por lei cabe exclusivamente ao Ministério Público, como qualquer denúncia de natureza criminal. Prendeu um deputado federal. Fez censura prévia na imprensa. Proibiu as pessoas de se manifestarem pela internet —e de dizerem o que ainda não haviam dito.
A ditadura de Moraes e do STF começaria a cair na primeira de suas ordens ilegais que não fosse cumprida
Moraes mandou o economista Marcos Cintra depor na polícia por ter pedido que se investigassem dezenas de urnas nas quais Bolsonaro teve zero votos. Cassou o passaporte do jornalista e exilado político Allan Santos — coisa que a lei só permite para evitar que um suspeito de atividade criminal fuja do país, ou pratique crime com o uso do passaporte. O jornalista não pode fugir porque já fugiu e, obviamente, não está cometendo crimes nos Estados Unidos, onde se exilou;a cassação do seu passaporte é um puro e simples ato de vingança pessoal.
O ministro bloqueou contas bancárias de 43 empresas de transporte, sem processo regular ou sentença judicial. Exigiu que a PF levantasse os nomes dos condôminos do edifício onde mora um dos empresários que indiciou em inquérito por conversar num grupo particular de WhatsApp. A ordem ilegal do bloqueio bancário foi cumprida pelo Banco Central.
A ordem ilegal de lhe entregarem a lista de moradores do condomínio foi cumprida pela PF —como a ordem ilegal de invadir escritórios e residências dos conspiradores do WhatsApp.
Todas as suas ordens ilegais foram obedecidas pelas autoridades competentes — até se chegar, enfim, à multa dos 22 milhões do PL, também sem processo, sem defesa legal e sem sentença.
A ditadura de Moraes e do STF começaria a cair na primeira de suas ordens ilegais que não fosse cumprida — bastaria alguém lhes dizer que não pode obedecer a uma determinação contrária à lei, da mesma maneira como não pode dar um tiro na cabeça do vizinho porque o Supremo mandou.[A pergunta que não quer calar: se um dia um ministro do STF acordar aborrecido e assassinar uma pessoa, atirando em sua cabeça, a pretexto de - usando um linguajar próximo do 'perdeu mané' usado pelo ministro Barroso, termo que é comumente usado por marginais quando assaltam alguém, 'testar a arma', - 'testar a arma' poderá ser preso em flagrante delito, por qualquer do povo como autoriza o CPP?
- os integrantes da segurança pessoal do ministro estarão obrigados a prendê-lo em flagrante delito?
- será o ministro processado por homicídio por motivo fútil?
Claro que é apenas uma pergunta apenas fruto de uma natural curiosidade.]Enquanto algo assim não acontecer, a ditadura do judiciário só vai ficar pior do que já é. Em breve o STF vai se tornar o gendarme do governo Lula — a partir daí, nem o céu é o limite.
Refugiados, jornalistas e soldados voluntários comem Kotelet
(frango empanado) com kapusta (salada de repolho) em um restaurante cheio, um
dos únicos abertos após às 22h no centro da pequena cidade de Przemysl,
fronteira da Polônia com a Ucrânia. A poucos metros dali, centenas de
refugiados ucranianos tentam encontrar espaço nos salões da estação de trem,
que liga a cidade polonesa a Lviv, na Ucrânia.
Refugiados ucranianos na estação de trem que liga a cidade polonesa de Przemysl a Lviv, na Ucrânia - Foto: Luis Kawaguti
Um soldado voluntário me chama em português e começamos a conversar. Ele é Iwen Puddo,
um ex-paraquedista das forças armadas de Portugal, residente na
Alemanha. Ele vendeu sua moto e outros pertences para poder ir lutar na
Ucrânia contra o presidente russo Vladimir Putin.
Após
o jantar, andamos juntos pela praça até chegar à estação de trem,onde
centenas se espremem nos ambientes de janelas e candelabros
neo-barrocos. Do lado de fora do prédio está três graus abaixo de zero.
Ninguém quer ficar exposto à madrugada congelante. Iwen diz a um voluntário polonês que precisa de um lugar para
dormir, pois está viajando há dois dias e quer lutar na Ucrânia. Mulheres,
crianças e soldados voluntários têm acesso a uma sala um pouco menos cheia que
os demais para passar a noite.
Há carrinhos de supermercado cheios de roupas e sacos de dormir,
doados pela comunidade. Quando Iwen começa a selecionar um saco de dormir, o
voluntário polonês encarregado de ajudar a multidão diz em inglês com acento
britânico:“Não, esses aí são para quem está indo embora, combatentes
precisam disso aqui”. Ele oferece a Iwen um robusto saco de dormir militar
polonês. “Você pode ficar com ele. Espere aqui que eu vou arrumar um bom lugar
para você dormir”.
Questionado se também sou soldado, digo que sou jornalista e acabo
recebendo a atenção de quem está entrando na Ucrânia por opção. Em
um corredor onde montamos nossas acomodações, o voluntário polonês
conversa com uma família ucraniana. “Não entrem no próximo trem, vocês
vão pegar outro trem até uma cidade próxima da Alemanha. Lá terão acesso
a um hotel gratuito ainda na Polônia. Podem ficar o tempo que quiserem,
semanas se precisarem. Depois é só cruzar a fronteira e entrar na
Alemanha.”
Fronteiras abertas Até o ano passado, a postura da Polônia era completamente diferente. O presidente Alexander Lukashenko, da Bielorússia, convidou para seu país milhares de refugiados do Oriente Médio e prometeu a eles que poderiam cruzar a fronteira polonesa tranquilamente e chegar na União Europeia. Sua intenção, segundo disseram na época os líderes europeus, era
inundar o continente com ondas de refugiados para desestabilizar politicamente
o bloco. A Polônia mandou milhares de militares para a fronteira para tentar
impedir a entrada ilegal dos imigrantes.
Para entrar na Polônia ou em qualquer país da União Europeia, os
refugiados precisavam passar por processos de qualificação que não costumavam
ser rápidos. Mas isso não é mais assim. Desde a semana passada, as fronteiras
da Europa se abriram para os refugiados da guerra na Ucrânia. Na estação de Przemysl, o vai e vem de pessoas não para durante a
madrugada. Acordo às 3h com o anúncio da partida de um trem para a Cracóvia
(Polônia). A maioria dos refugiados é colocada nele. O local esvazia um pouco e
temos que mudar para um salão próximo, para que o corredor em que estávamos
seja limpo.
Não consigo mais dormir. A maioria das pessoas no salão são
mulheres e crianças. Também há grupos de estudantes de origem africana. Percebo um ruído baixo e sem fim de conversas, mas as pessoas são muito
contidas. Ninguém ri ou se queixa em voz alta. Apenas algumas crianças correm e
falam alto. Todos estão bem vestidos e aparentam cansaço. Voluntários
distribuem sopa, pão e frutas. As crianças ganham bichos de pelúcia ou
carrinhos, tirados por policiais poloneses de uma grande pilha de doações.
Aliás, há aglomeração das pessoas e distribuição de alimentos, mas
não porque os refugiados não possam pagar. Os hotéis e restaurantes da cidade
não comportam todos. São milhares de pessoas, ao menos 50 mil por dia cruzando
a fronteira polonesa neste e em outros sete pontos. As pessoas também não estão aqui para uma vida com maiores
oportunidades. Elas querem salvar seus filhos dos ferozes bombardeios russos,
mas depois desejam voltar para suas casas.
Me ocorre
um pensamento:a guerra absoluta, termo criado pelo autor prussiano
Clausewitz para descrever uma situação onde o conflito não é mais
refreado por política ou travas morais, parece estar de volta à Europa.
Esses refugiados são a prova disso.
Melhor ficarem com as janelas fechadas" É manhã na estação de Przemysl. Após tomar uma sopa de tomate, me dirijo na companhia do soldado português para um pequeno prédio, onde ficam as autoridades de fronteira, a fim de pagar um trem para Lviv.Uma
mulher com duas crianças avisa que temos que ter cuidado. O trem em que
ela chegara há poucas horas foi atingido por tiros e duas pessoas
morreram. Não consigo confirmar a informação, mas o impacto moral já
está feito.
Iwen conversa com militares poloneses
perto do posto de fronteira. Quando eles entendem que ele é um soldado
voluntário ficam alegres, o saúdam muito e dizem: “Vocês estão no lugar
errado, é só ir até a plataforma 3 e embarcar no trem ‘não oficial’.
Vocês não precisam de passagem, é só mostrar seus documentos”, diz um
deles.
Costumo
dizer aos amigos não familiarizados com a Polônia que, mesmo antes da
guerra, basta ficar cinco minutos no país para sentir o ressentimento em
relação aos russos — que definitivamente não acabou com o fim da
dominação soviética. Já no trem, uma oficial de imigração polonesa pede nossos
documentos e diz: “Melhor ficarem com as janelas fechadas”.Antes
do sinal de internet do meu chip polonês sumir, vejo um alerta de
notícias da BBC dizendo que Putin havia mandado suas tropas atacarem
alvos indiscriminadamente. A guerra absoluta…
Região importante estrategicamente O trem segue seu caminho e as pessoas estão em silêncio, ouço apenas cochichos na cabine vizinha e o ronco do soldado português. Abro um pouco a janela e vejo plantações de trigo, pequenas lagoas congeladas e uma trincheira, de onde pende uma bandeira ucraniana. A maioria dos passageiros do nosso vagão parecem ser soldados
voluntários como Iwen. Não da Brigada Internacional que o presidente Volodymyr
Zelensky prometeu formar. Mas ucranianos comuns, que deixaram mulheres, filhos,
pais e namoradas em segurança no solo polonês e retornam para defender sua
pátria.
Fico pensando em cenários de guerra. Lviv é a principal cidade do
oeste da Ucrânia. Há dois dias surgiram rumores de que uma tropa de
paraquedistas russos foi lançada nas proximidades. Também lembro que havia uma
grande unidade de tropas russas na Bielorússia, cerca de 100 quilômetros ao
norte.
Os russos podem tentar impedir que os ucranianos recebam doações de armas nesta região. Foram prometidos mísseis antiaéreos stinger e
drones de ataque. Quem controla o espaço aéreo são os russos, então
essas armas vão ter que entrar por terra, possivelmente aqui pela
fronteira com a Polônia. Isso torna a região importante estrategicamente
e podem haver ataques para impedir a entrega das armas.
“Eu vim aqui para lutar" O trem para já em território ucraniano e duas militares sobem para pegar documentos. Meu passaporte é carimbado. Iwen tem só uma carteira de identidade e isso parece não satisfazer as fiscais ucranianas. “Eu vim aqui para lutar, Putin está acabando com o país de vocês. Eu vendi tudo que eu tinha para vir e talvez não saia da Ucrânia. Não quero ser mandado para casa como um cachorro”, diz.
As militares, que aparentam ter pouco mais de vinte anos, se
mostram comovidas e pedem que ele as acompanhe. Ele volta feliz, cerca de 30
minutos depois, dizendo: “tudo certo, só avisaram a embaixada do meu país.
Perguntei onde posso conseguir armas. Elas riram e disseram que eu vou ter o
que quiser”, diz.
O procedimento oficial seria comunicar a Ucrânia da intenção de
lutar por meio de uma embaixada. Mas, na guerra dá-se um jeito. O trem pára na estação final em Lviv e poucas pessoas desembarcam.
Estamos deixando a plataforma principal quando sirenes distantes começam a
soar. Os alto-falantes da estação de trem mandam milhares de passageiros, que
esperam para embarcar para a Polônia, procurem abrigo nos túneis da estação,
pois um ataque aéreo é iminente.
Há corre corre na estação, mas nas ruas nem todos parecem se
importar. Enquanto alguns tentam entrar na estação, outros continuam seus
afazeres. Minutos depois o alarme volta a soar, mas não há ataque aéreo. Ele
pode ter sido disparado pela aproximação de aeronaves inimigas, que deviam ter
outro objetivo. São as tensões da guerra.
A ômicron está se
alastrando no Brasil e no mundo. Já falei aqui que essa variante tem uma
incrível capacidade de contaminação, mas, em compensação, a
agressividade é menor. Segundo estão constatando, a agressividade é de
uma gripe comum, com a vantagem de que ela "imunizaria"para todas as
cepas do vírus Influenza.
Usina de Três Marias, no norte de Minas Gerais: chuvas ajudam a restabelecer os níveis dos lagos de hidrelétricas e reduzir o custo com energia| Foto: Divulgação/Cemig
Alguns países, como a África do Sul, que já aprendeu mais com a ômicron porque a variante apareceu lá, já estariam falando em declarar a Covid-19 uma endemia, que tem aquela sazonalidade, em que todos os anos aparece aquele surto. Ou seja, já é uma degradação da pandemia.
Aqui no Brasil está cheio de gente vacinada contra a Covid que se infectou com a nova variante. Entre as pessoas da política, a ministra da Família e Mulher, Damares Alves, e a filha; o governador gaúcho Eduardo Leite (PSDB), o ex-prefeito de Salvador, ACM Neto. Todos de posse do tal passaporte da vacina. E aí eu pergunto: de que está servindo o passaporte?
Lá do Rio de Janeiro, eu li essa manchete:"38% dos internados por Covid não tomaram vacina".Quer dizer, por aritmética, isso significa que 62% dos internados foram vacinados.
Enfim, não dá para dizer que é uma boa notícia, mas as notícias que se têm a respeito é que deixam a gente aliviado, porque parece que finalmente está acabando a pandemia. Sendo assim, a campanha eleitoral, que já vem desde o dia em que saiu o resultado do segundo turno da eleição de 2018, com o pessoal que não ganhou não deixando o governo governar, já pode começar para valer. Muita gente aproveitou o coronavírus como muleta para fazer oposição.
É um ano eleitoral em que a gente tem que estar bem atento para não sofrer desinformação, fake news, não receber o que é militância como se fosse informação.
Nível da água dos reservatórios sobe Um lado bom das chuvas fortes que atingem o Sudeste é que as represas das hidrelétricas já estão com mais de 70% da suas capacidades e o nível continua subindo. Isso vai fazer com que, em breve, acabe essa bandeira vermelha, que torna mais cara a eletricidade e que colaborou para a inflação chegar a mais de 10% em 2021. [o nosso presidente, apesar de sua capacidade política (que ele insiste em disfarçar) tem horas que escorrega feio... Já era tempo de ter acabado com a bandeira vermelha. Insistir em manter, sob alegação da necessidade de evitar eventual antecipação na ligação das termoelétricas, é fornecer munição para o inimigo. Inimigo insignificante mas sempre traiçoeiro. Presidente Bolsonaro ACABE AGORA COM A BANDEIRA VERMELHA. O povo brasileiro precisa desse alívio.]
O lado ruim é que Minas Gerais já está com 24 mortos. O Rio de Janeiro também enfrenta problemas com o transbordamento do rio Paraíba do Sul e outros rios da região serrana. Rios conhecidos de Minas Gerais, muito citados na literatura, como Rio Doce, Piracicaba, Januária, Rio das Velhas, Rio Pomba, conhecidos pela música, pela cachaça e etc, estão todos transbordando. O mesmo ocorre no Espírito Santo e no sul da Bahia, o primeiro estado a sofrer com as inundações.
São as consequências da chuva, que faltaram lá no Sul do país durante muito tempo, prejudicando as safras de milho e de soja, e é um exagero. Em Brasília está chovendo desde meados de outubro e não para.
Levantamento feito pela Agência Nacional de Petróleo em postos de combustíveis no Brasil inteiro encontrou uma diferença de quase R$ 3 no litro do álcool hidratado entre o Rio Grande do Sul e São Paulo.Um posto do Rio Grande do Sul está vendendo o álcool a R$ 7,80 o litro. E, em São Paulo, o preço médio nem é o preço mais baixo - o preço médio é R$ 4,90. A maior parte das refinarias de álcool estão em São Paulo. Mas quase, praticamente R$ 3, porque esse é o preço médio em São Paulo. E está mais baixo em São Paulo por que?
Consequência de uma medida provisória do governo autorizando a venda direta da refinaria para o posto.
Não precisa fazer uma viagem até a distribuidora, para depois voltar para o posto. Pode vender para qualquer bandeira. Liberação é isso: o governo tem que abrir, facilitar, e não prender, amarrar, complicar para ficar tudo mais caro. Para fazer passeio por aí.
Na semana antes do Natal, o preço caiu muito, na maior parte dos estados. Em 19 estados o preço do litro do álcool caiu. Em Mato Grosso, chegou a cair 15% - ao passo que, no Rio Grande do Sul, esse preço em média é R$ 7, enquanto a média em São Paulo é R$ 4,90. Só para a gente registrar, comparar, na hora de abastecer. Tem muita gente, eu já ouvi muito motorista se queixar de que está vindo pela BR-101, por Santa Catarina, indo em direção ao Rio Grande do Sul, e abastece antes de entrar na divisa do Rio Grande do Sul.
Porque no Rio Grande do Sul o imposto estadual é mais alto do que em Santa Catarina, e o preço do combustível fica mais caro, qualquer combustível.
Chuvas e inundações
Bahia sofrendo com chuvas, e também Minas Gerais, outros estados. Muita chuva neste verão.
E o presidente Bolsonaro assinou uma medida provisória criando um crédito extraordinário de R$ 200 milhões para refazer estradas destruídas pelas chuvas, pelas inundações.
R$ 80 milhões para estradas baianas.
Mas também vai para estradas do Pará, de São Paulo, de Minas Gerais e do Amazonas. Há mais de 20 mortos e mais de 30 mil desabrigados só na Bahia. É uma grande tragédia numa época em que a gente costuma festejar o Natal e o fim de ano.
A vitória de Alex Quem está festejando também é o jogador que começou no Grêmio, o Alex dos Santos Gonçalves, que estava enrolado na Indonésia, não podia sair, estava sem o passaporte. E o governo brasileiro entrou nessa dando apoio diplomático e jurídico ao atleta. E o clube em que ele jogava, unilateralmente, violou o contrato reduzindo o salário dele em 75%. Aí ele se queixou para a FIFA, e a FIFA puniu o clube e mandou o clube pagar as diferenças. O clube ficou furioso e retaliou, dando uma queixa na polícia, dizendo que ele já estava com o visto de trabalho vencido na Indonésia, por isso estava em situação irregular e a situação ficou difícil para ele voltar para o Brasil em festas de fim de ano, para se reunir com a família.
O governo brasileiro entrou nessa, conseguiu a liberação dele também, e ontem eu vi um tweet do presidente Bolsonaro e do ministro de Relações Exteriores, o ministro França, anunciando que ele havia passado na alfândega, na migração em Jacarta. Estava em um voo da Emirates para Dubai, ia fazer escala em Dubai, de lá iria para São Paulo, e de São Paulo ia voltar para Porto Alegre onde ele começou a carreira esportiva.