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quinta-feira, 14 de maio de 2015

Só os bancos ganham no governo Dilma – lucro do Banco do Brasil, ‘apenas’ dobrou = R$ 5,8 BI no 1º trimestre



Parceria com Cielo e aumento dos juros fazem lucro do BB dobrar e chegar a R$ 5,8 bi no 1º tri
Sem efeito extraordinário, resultado ficou em R$ 3,025 bilhões, alta de 24,2%. Provisão contra calotes cresceu 43%
O Banco do Brasil registrou no primeiro trimestre de 2015 lucro líquido de R$ 5,818 bilhões, um crescimento de 117,3% na comparação com o ano passado. Esse forte crescimento está relacionado à parceria feita com a Cielo no segmento de meios eletrônicos de pagamentos, que gerou um resultado extraordinário de R$ 3,212 bilhões. Sem considerar os efeitos não recorrentes, o lucro do banco público foi de R$ 3,025 bilhões, valor 24,2% superior ao de igual período de 2014.

Outro fator importante para o crescimento do lucro do BB foi a carteira de crédito, ou seja, a elevação dos juros cobrados dos clientes, que garantiram uma margem de ganhos maior. O banco projeta para esse ano um crescimento de 9% a 13% na margem financeira bruta, mas o aumento foi de 17,6% nesse primeiro trimestre.  Esse aumento se deve a uma Selic maior no período e o resultado da reprecificação da nossa carteira de crédito. Também tivemos ganhos com a variação cambial — afirmou José Maurício Pereira Coelho, vice-presidente de Finanças.

O BB tem como política distribuir 40% de seu lucro em proventos (dividendos e juros sobre o capital) para os acionistas. Nessa conta, é levada em conta o lucro líquido (incluindo os fatores extraordinários). Com isso, o total a ser distribuído é de R$ 2,316 bilhões. O maior acionista do BB é a União.

Já a carteira de crédito do BB, incluindo avais e garantias, chegou em março a R$ 776,897 bilhões, alta de 2,1% na comparação com o estoque existente em dezembro e um avanço de 11,1% em 12 meses. As operações a empresas tiveram crescimento mãos forte, de 11% no ano, enquanto o estoque de empréstimos para pessoas físicas cresceu 7% desde março de 2014. A modalidade de financiamento de veículos teve uma queda no saldo de 6,6%. Já a carteira de crédito imobiliário subiu 45,5% em 12 meses.

INADIMPLÊNCIA
A inadimplência do BB (atrasos acima de 90 dias) ficou em 2,05% em março. Esse índice mostra uma estabilidade em relação a dezembro do ano passado, quando era de 2,03% e uma leve alta no comparativo de 12 meses. Ao fim do primeiro trimestre de 2914, a inadimplência era de 1,98%. Segundo Coelho, a expectativa é que a inadimplência do banco fique praticamente estável em 2015.  — Acredito que no ano vamos trabalhar com estabilidade na inadimplência — afirmou.

Apesar da praticamente estabilidade nos índices de inadimplência, o BB elevou fortemente suas provisões para devedores duvidosos, que são uma garantia para o banco em caso de calote. Essas despesas somaram R$ 5,999 bilhões, montante que representa um crescimento de 15,3% no trimestre e 43,3% no ano.

De acordo com Walter Malieni Junior, vice-presidente de Gestão de Riscos, explicou que essa elevação nas provisões seguem uma política mais conservadora do banco e estão atreladas ao aumento de risco de alguns clientes, mas não especificou nomes e nem a relação com as empresas envolvidas na Lava Jato, mas lembrou , no entanto, que os casos de recuperação judicial exigem uma reserva de recursos maior do banco. — A cadeia de óleo e gás está inserida nesse montante, assim como outros setores. E as recuperações judiciais, de qualquer setor, têm um nível de provisionamento — disse.

Ao considerar o lucro líquido, o retorno sobre o patrimônio líquido do banco foi de R$ 29,3%. Já no resultado recorrente, a rentabilidade ficou em 14,5%.

Fonte: O Globo

Câmara atropela governo e muda o fator previdenciário

Câmara dos Deputados muda forma de cálculo para a aposentadoria

Alteração do fator previdenciário e no auxílio-doença é derrota para o governo no dia da aprovação de outra MP do ajuste 

Mesmo depois de intensa negociação com promessas de liberação de mais de uma centena de cargos para deputados da base aliada, o governo sofreu nesta quarta-feira duas derrotas, entre elas, a que mais temia na votação do ajuste fiscal. A Câmara aprovou, por 232 a 210, novas regras que acabam com a aplicação automática do fator previdenciário no cálculo da aposentadoria pelo INSS, alteração proposta por um partido da base, o PTB. A mudança foi incluída na votação da medida 664, que endurecia as regras para concessão de pensões e auxílio-doença, o segundo pilar do ajuste fiscal. Agora, a alteração no cálculo do benefício vai a sanção presidencial, o que significa que a presidente tem a possibilidade de vetá-la. A rejeição, no entanto, poderia desgastar ainda mais a relação com o Congresso e os sindicatos. 

Os deputados também aprovaram a mudança de 30 para 15 dias do período que as empresas têm de bancar o auxílio-doença dos empregados afastados por motivo de saúde, em outra emenda apresentada por partido da base, desta vez o PP. O governo queria que somente após 30 dias de afastamento a despesa passasse a ser custeada pelo INSS.

O fator previdenciário foi criado em 1999, no governo de Fernando Henrique Cardoso, mas todos os 45 deputados tucanos presentes votaram pela mudança que derrotou o governo. Entre 2000 e 2013, a economia com a aplicação do fator, estimada pela Previdência, foi de R$ 56,9 bilhões. Mesmo sob pressão do Palácio do Planalto, foram os deputados do PT que possibilitaram a derrota do governo. Nove deles votaram pela mudança e outros cinco não compareceram à votação. Caso todos os 63 parlamentares do partido tivessem acompanhado a orientação do governo, o fator teria sido mantido por um voto.

O ministro da Previdência, Carlos Gabas, acompanhou a votação no gabinete da liderança do governo, longe dos holofotes. Diversas vezes nos últimos dias, Gabas esteve com deputados de partidos aliados ao governo para pedir que rejeitassem o destaque, alegando que a presidente Dilma Rousseff irá criar um fórum específico para tratar de possíveis alterações nas regras previdenciárias, que serão enviadas ao Congresso em até 180 dias.
Mas o apelo de Gabas não funcionou. Ministros da área econômica afirmaram ao GLOBO que defenderão o veto à mudança e que irão mapear os infiéis da base que ajudaram a aprovar o destaque. A promessa é que haverá retaliações. — A presidente Dilma pode até vetar, mas terá que pensar 10 vezes antes, porque seria um desgaste monumental para ela. No Senado, já temos quase todos os votos necessários para manter esse destaque — comemorou o autor da medida, deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP).

A votação da mudança no fator previdenciário começou logo após o governo ter aprovado o texto principal da Medida Provisória (MP) 664, que torna mais rígida a concessão de pensão por morte e auxílio-doença. Em seguida, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), pautou a votação do destaque, sob protestos do líder do governo, deputado José Guimarães (PT-CE), e do líder do PT, Sibá Machado (PT-AC).

Durante todo o dia, o vice-presidente Michel Temer, articulador político do governo, trabalhou junto aos deputados da base para evitar a votação. Temer ainda teria conseguido reverter cerca de 10 votos, mas o governo acabou perdendo em apertada votação. O Planalto pressionou para que o pedido de votação sequer fosse aceito, mas Cunha decidiu acolher a proposta de Faria de Sá, que previa o fim dos descontos na aposentadoria para aqueles cuja soma da contribuição com a idade seja 85 anos, no caso das mulheres; e 95 anos, dos homens.

Nesta quinta-feira, a Câmara irá finalizar a votação dos destaques. Depois, o texto vai à apreciação do Senado. O senador Walter Pinheiro (PT-BA) afirmou que vai trabalhar para aprovar a emenda que cria alternativa ao fator previdenciário. Pinheiro condicionou a aprovação das medidas de ajuste ao compromisso do governo de manter a alteração. — Eu e o senador Paulo Paim defendemos a aprovação dessa emenda no Senado e queremos do governo o compromisso de não vetá-la, como garantia para a aprovação das duas MPs do ajuste fiscal. Caso haja veto, vamos também trabalhar para a derrubada dele — disse Pinheiro.

A votação do texto principal da MP 664, na qual o governo havia obtido uma vitória mais ampla que a da semana passada, aconteceu em meio a muito tumulto e manifestação contrária nas galerias ocupadas por militantes da Força Sindical. Dos partidos da base aliada, apenas o PDT acompanhou as legendas da oposição e orientou o voto contra o texto principal da MP. O líder da bancada, André Figueiredo (CE), voltou a criticar a MP em plenário. O PV liberou sua bancada. Desta vez, apenas quatro deputados do DEM mantiveram o voto a favor do texto-base da MP do ajuste, mas cinco se ausentaram. Na semana passada, foram oito votos favoráveis, mas os 22 deputados da bancada estavam presentes. Entre os cinco ausentes, estão os quatro deputados que votaram a favor da primeira MP. Mantiveram o voto a favor do ajuste os deputados Rodrigo Maia (RJ), José Carlos Aleluia (BA), Cláudio Cajado (BA) e Marcelo Aguiar (SP). [esses nomes não podem ser esquecidos: devem ser escarrados na próxima eleição.]

O líder do governo na Câmara, deputado José Guimarães (PT-CE), disse que o governo tem mais motivos para comemorar do que lamentar. Segundo ele, a aprovação do texto principal foi uma grande vitória. Ele condenou o procedimento do relator da MP 664 na comissão mista do Congresso, deputado Carlos Zarattini (PT-PT), que votou a favor do destaque de Faria de Sá. — O grande equívoco foi o relator ter votado. Eu sei disso — disse Guimarães.

Ele lembrou que a matéria ainda irá para o Senado, voltará à Câmara e a presidente tem a prerrogativa de vetar a alteração no fator previdenciário. Antes do anúncio do resultado, deputados da oposição voltaram a abrir uma faixa com dizeres que acusavam o PT de trair os trabalhadores. O deputado Zé Geraldo (PT-PA) tentou tirar a faixa e houve empurra-empurra entre os deputados,  contido pelos seguranças.

Fonte: O Globo
 

Dilma sofre derrota na Câmara - é possível derrotar Dilma, uma derrota irreversível, final

Governo promete veto a fim do fator, mas teme desgaste com derrubada

Corda bamba O Planalto avisou a ministros e líderes do governo que Dilma Rousseff pretende vetar a emenda que flexibiliza o fator previdenciário. O núcleo do governo, no entanto, admite que a medida deve abrir espaço para um desgaste triplo de Dilma. Além da impopularidade pela decisão de ir contra um texto defendido por aposentados, o governo avalia que o veto tende a ser derrubado —o que representa uma derrota política no Legislativo e uma ampliação do rombo da Previdência.

Letra morta Carlos Gabas (Previdência) tentou convencer os líderes partidários que a emeda apresentada não acabava com o fator —apenas o flexibilizava. Prometeu que o governo irá discutir o fim, de fato, do dispositivo.

Retrô O presidente do PDT, Carlos Lupi, tentou convencer sua bancada a apoiar o ajuste na Previdência. Disse que o texto não era tão ruim quanto o da medida de cortes em benefícios trabalhistas.

Ufa Delcídio Amaral (PT-MS), líder do governo no Senado, conseguiu adiar reunião da Comissão de Constituição e Justiça nesta quarta-feira. O Planalto queria evitar a votação do projeto que concede reajuste ao Judiciário.



A pé O MEC precisou abrir um pregão às pressas para alugar 30 carros para transportar o ministro Renato Janine Ribeiro e dirigentes da pasta. A empresa que tinha o contrato reclamava de atrasos e decidiu não renová-lo.

Jogo… Senadores de oposição relatam que, nas visitas que fizeram aos gabinetes tentando cabalar votos, Fachin e a mulher, a desembargadora Rosa Fachin, dizem não comungar das mesmas preferências políticas.

… duplo Numa das conversas, Rosa teria dito que “chorou uma semana” quando o marido decidiu votar em Dilma e não em Aécio Neves em 2014. Quem ouviu não botou muita fé na história.


Treino Ao ouvir o placar da votação, disseram que o resultado era esperado. “O que vale mesmo é o plenário”, disse Tasso Jereissati (CE).

CONTRAPONTO
Pelos cotovelos
Ao participar de uma audiência pública na Comissão de Educação da Câmara, no início deste mês, o secretário de educação superior do MEC, Jesualdo Farias, ficou impressionado com o volume de perguntas feitas pelos deputados que assistiram à exposição:
—Quantos dias eu tenho para responder? —questionou o ex-reitor da Universidade Federal do Ceará, diante da demanda dos congressistas.
Otimista, a deputada Alice Portugal (PC do B-BA) tentou animar o secretário:
—Vamos lá! Confio plenamente no seu poder de síntese cearense…

Fonte: Folha de São Paulo

 

 

quarta-feira, 13 de maio de 2015

PRACINHA DA FEB RECUSA-SE A RECEBER MEDALHA DE DILMA

Major Antenor Silveira Guedes, de 93 anos  - UM HOMEM DE FIBRA - UM HOMEM DE CARÁTER

PARABÉNS MAJOR!!! 
UM HOMEM DE CARÁTER NASCE E MORRE COM ELE INTACTO - Jorge Santana
 
PRACINHA DA FEB RECUSA-SE A RECEBER MEDALHA DE DILMA

 
O GLOBO

 O ex-combatente da Força Expedicionário Brasileira, Major Antenor Silveira Guedes, de 93 anos, foi convidado pelo governo brasileiro a participar de um evento em homenagem aos soldados que estiveram na Europa na Segunda Guerra Mundial.  Antenor esteve no front juntamente com os pracinhas brasileiros contribuindo para a conquista do Monte Castelo, na Itália, em fevereiro de 1945, quando a FEB combateu o exército alemão por 3 meses, a sudoeste da cidade de Bologna.


Major Antenor recebeu muitas honras militares ao longo da vida, muito merecidas. É um homem de muitas estórias, e de muita coragem. "Lutei pela liberdade do meu país e do mundo. Hoje penso: será que foi em vão? Lutei pro Brasil virar esta grande merda? Um país infectado pelo lulo-comunismo? Valeu a pena?" diz o major.  "Fui convidado a receber uma medalha da presidente Dilma em comemoração aos 70 anos do fim da guerra. É claro que não vou. Não gosto de bandidos. O PT é isso, um partido de vagabundos. O Lula é o chefe do mensalão. A Dilma foi terrorista e metralhava as pessoas."

O nosso heroi mostra-se revoltado com a situação atual do país.  "Já não tenho mais idade pra ter papas na língua. Vou lhe dizer, estou de saco cheio de ver meu país infestado por marginais, bandidos, homossexuais, travestis, comunistas e ambientalistas. Esse monte de vagabundo recebe Bolsa Família, bolsa isso, bolsa aquilo. Ora, trabalhar ninguém quer, né?"

A família que o Fachin defende, quer e protege

Vejam o que nos espera ; Sem terrinhas se preparando para o exército do MST 


Ocupação dos Sem Terrinha no MEC

Dilma não vai virar o jogo - basta a ‘oposição’ criar vergonha e não ser contra o Brasil = o inimigo é a DILMA



DEM terá quatro deputados a favor do ajuste do governo, diz líder
Na primeira votação da MP do ajuste fiscal, oito deputados do partido votaram com o governo e ajudaram a aprovar a medida

O líder do DEM na Câmara, Mendonça Filho (PE), disse nesta quarta-feira que apenas quatro dos oito deputados que votaram a favor da primeira medida provisória do ajuste fiscal do ajuste do governo Dilma Rousseff deverão manter o voto a favor na votação marcada para hoje da segunda MP.

Ontem, em reunião da bancada a questão do apoio do partido de oposição a medidas do governo foi discutida, e a decisão foi de não fechar questão na votação desta segunda MP. Mas, o DEM deverá fechar questão contra o projeto que acaba com a desoneração da folha de pagamento de vários setores produtivos.  — A dissidência será de quatro. Fiz um reunião ontem, não fechamos questão. Tem um conteúdo ideológico, uma convicção técnica dos que votam a favor de que são medidas necessárias e que tenho que respeitar. Até entendo que a legislação pode ser melhorada, mas este governo não tem autoridade moral e nem credibilidade para pedir que outros paguem a conta por ele — disse Mendonça Filho, acrescentando:
— A gente tem que confrontar o PT com a realidade. Na campanha, a Dilma disse que quem prejudicaria os trabalhadores seria o Aécio e agora quer ajuda, sem nem fazer mea culpa?

O líder do DEM disse que conversou com os 22 deputados da bancada e que os quatro que anunciaram que manterão o voto a favor do governo são: Rodrigo Maia (RJ), José Carlos Aleluia (BA), Cláudio Cajado (BA) e Marcelo Aguiar (SP). [nomes a serem lembrados e escarrados na próxima eleição.] Na primeira também votaram a favor da MP os deputados baianos Paulo Azi e Elmar Nascimento, e os mineiros Carlos Melles e Misael Varella.

Houve um trabalho de conversa do vice-presidente Michel Temer (PMDB) e do prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM) que acabou viabilizando os oito votos do DEM a favor do governo na primeira votação.A pressão sofrida pelos que votaram com o governo, principalmente nas redes sociais, foi enorme e pode pesar na decisão de não repetir o voto no dia de hoje.

Onde está o racismo?




DF registra 2 casos de preconceito contra mulheres negras na web em 15 dias
A Secretaria de Políticas para as Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos do DF (Semidh) informou que acompanha e investiga não só os casos que ganharam repercussão, e que vai à Justiça quando identificar os culpados

Comportamentos conservadoristas, unidos à sensação de anonimato que as redes sociais na internet proporcionam, estão fazendo aumentar os casos de racismo e injúria racial no Distrito Federal (DF), de acordo com a secretária de Igualdade Racial do DF, Vera Araújo, e de uma das vítimas do crime Raíssa Gomes. Em quinze dias, pelo menos dois casos semelhantes de preconceito contra mulheres negras foram registrados.

Na segunda-feira (11), a jornalista Raíssa Gomes denunciou à Polícia Civil que teve uma foto dela copiada no Facebook e divulgada por outro usuário em um grupo de compra e venda de objetos. A imagem, de quando estava grávida, trazia uma legenda incentivando o aborto: "Vende-se um bebê por R$ 50”.

“Registrei boletim de ocorrência, o post já foi retirado do ar, assim como o perfil da pessoa que postou, e estou vendo com advogado o que pode ser feito”, disse. A Polícia Civil está investigando o caso. “Nós, mulheres negras, somos preferencialmente vítimas desse tipo de caso. Além disso, é um caso machista, e que coloca a minha vida em risco. A minha imagem está sendo usada em um anúncio falso, que pode fazer com que pessoas acreditem nisso.”
[onde está o racismo no caso da Raissa? 
  
Uma análise franca e isenta mostra que o “caso Raissa” foi uma brincadeira feita por alguém atitude que pode ser considerada de péssimo gosto, mas nunca racista ou criminosa -  que, provavelmente,  conhecia a jornalista e teve a ideia de postar uma foto da jornalista com uma mensagem desagradável. 

Lendo a matéria de hoje do Correio podemos ser induzidos a considerar a origem da questão ser racista.

 Mas, lendo a primeira matéria, Correio Braziliense de ontem  -

Fica fácil perceber que tudo foi uma brincadeira de mau gosto, especialmente pelo risco de algum desavisado pensar ser anúncio da ‘venda de uma criança’.  A própria reportagem informa que a Policia Civil deve caracterizar o  caso como crime virtual.

De tudo se conclui que houve a união da má idéia do autor da piada indigesta, com a tendência da Raissa a se vitimizar e dar conotação racista a uma brincadeira infeliz, tudo somado a um desejo exagerado da mesma em aparecer = que transformou uma notícia de um fato em que não há, nem houve, indícios de racismo,  transformado  em uma verdadeira agressão motivada por questões raciais.

Quanto ao outro caso –
 

o da jornalista Cristiane Damacena que postou uma foto e recebeu comentários desagradáveis, que podem caracterizar injúria racial -   é mais resultado do risco que corre qualquer pessoa quando decide postar uma foto em rede social se expondo.

A Raissa concluiu, sem elementos de apoio, que foi vítima de racismo; já a Cristiana Damacena, jornalista, sofreu agressões verbais, apresentadas sobre a forma de comentários negativos em função de sua cor e que pode caracterizar injúria racial.]

Mesmo diante do pedido do pai, a Polícia Civil deve caracterizar o caso como crime virtual. A ocorrência só será analisada pelo delegado nesta terça-feira (12/5). 

Na semana passada, outro caso, também envolvendo uma jornalista negra repercutiu no DF. A mulher, que não está falando com a imprensa, postou uma foto dela no perfil do Facebook e foi alvo de comentários ofensivos devido a cor da pele. Ela registrou ocorrência na polícia. “A sociedade acredita muito no anonimato da internet e na possibilidade de fazer o que quiser e não ser visto, o que potencializa isso”, destacou Raíssa.

A Secretaria de Políticas para as Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos do DF (Semidh) informou que acompanha e investiga não só os casos que ganharam repercussão, e que vai à Justiça quando identificar os culpados.

“Há um inconformismo de alguns com presença dos negros em ambientes antes predominantemente brancos. Para nós, que atuamos no âmbito da secretaria e participamos do movimento negro, é muito sintomático: na mediada que vão consolidando alguns avanços da população negra, com mais espaço e visibilidade social, as reações ocorrem de forma sistemática e significava”, disse a secretária de Igualdade Racial do DF, Vera Araújo.

Fonte: Correio Braziliense