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domingo, 26 de novembro de 2017

Inimigos da democracia

Eleição de 2018 ameaçada por crime organizado, criptomoedas e Fake News

Enquanto na superfície se discutem presidenciáveis, partidos e alianças, nas profundezas a busca é por algo cada vez mais complicado: o financiamento das campanhas de 2018, depois que o Supremo Tribunal Federal (STF) derrubou as doações privadas e a opinião pública rejeitou fundos realistas para as eleições. Sem uma coisa nem outra, o que sobra?

Campanhas são sofisticadas e caras. E quem tem dinheiro para campanhas neste País? O crime organizado, as igrejas com seus dízimos e os partidos que ainda conseguem esconder fortunas em algum lugar do planeta. A Polícia Federal já trabalha com a hipótese de dinheiro vivo em iates, contêineres, caminhões e depósitos, além de apartamentos como aquele com R$ 51 milhões do ex-ministro e agora presidiário Geddel Vieira Lima.

O chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Sérgio Etchegoyen, não esconde o temor da influência do crime organizado na eleição, que projeta influência também nos próximos governos e legislativos. Lembra, inclusive, de episódios de eleições recentes, como a morte de uma dezena de candidatos e cabos eleitorais na Baixada Fluminense, criminosos incendiando locais de votação no Maranhão e avisos de “aqui mando eu” em escolas que recebiam urnas eletrônicas.

O GSI integra uma força-tarefa com TSE, Defesa, Justiça e PF, para tentar dar, sem garantia de sucesso, alguma ordem a esse caos, que inclui não só a infiltração de quadrilhas (comuns…) como também novas formas de comprometer o resultado. Uma delas são as criptomoedas, como o bitcoin, que crescem exponencialmente e sem controle. São legais, mas dependem da ética de cada um, algo para lá de abstrato. Qual é o Banco Central para esse tipo de dinheiro? Quem fiscaliza? Quem pode rastreá-las? “A criminalidade migrou para as criptomoedas”, diz Etchegoyen, reconhecendo a força do inimigo, que representou um grande fluxo de dinheiro, por exemplo, nas eleições municipais de 2016. Com um detalhe: a dificuldade de monitoramento, que pode caracterizar quebra de sigilo, invasão de computadores… Ou seja, um prato feito para criminosos e para verbas de campanha.

Outro alvo da força tarefa são as chamadas “fake news”, que usam a tecnologia, particularmente a internet, para espalhar mentiras que se propagam com uma velocidade estonteante. Em minutos, atingem milhões de pessoas em diferentes partes do mundo e transformam-se em verdade. Sempre perigoso, nas eleições é capaz de inverter resultados. As “fake news” tanto podem ser a favor do candidato-cliente quanto contra os seus adversários.  Depois que o estrago é feito, especialmente na reta final da eleição, não há como revertê-lo. O estrago propaga-se rapidamente, mas a correção é lenta como a justiça brasileira e, até ser feita, Inês é Morta e o candidato, derrotado. Junto com sua biografia, sua imagem e seu conceito público.

Assim como no caso das criptomoedas, rastrear as “Fake News” é como procurar agulha no palheiro. Na greve de policiais no Espírito Santo, em fevereiro, as mensagens “viralizaram” do nada. Soube-se depois que se originavam em Portugal e eram multiplicadas por “robôs”.  O Centro de Tecnologia da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) já avançou muito na detecção dessa prática, assim como o Comando de Defesa Cibernética do Exército vem treinando, com sucesso, desde a Copa e a Olimpíada. Mas combater esse inimigo quase invisível não é fácil.

Os candidatos a presidente, portanto, são apenas uma parte das eleições, num momento de financiamento curto, denúncias intermináveis, desenvoltura do crime organizado e novas formas, não de fazer política, mas de cometer crimes a partir da política. E seja o que Deus e a tecnologia quiserem!

Eliane Cantanhêde

A reconstrução do corpo em 3D

O uso da impressão 3D é uma das principais revoluções na medicina neste século. Ela está permitindo a confecção de próteses mais baratas e a criação de órgãos como a traqueia, rins e fígado

Em setembro, depois de 21 anos, a brasileira Laís Virgínia viu sua vida mudar graças a um implante de orelha. Na Colômbia, Shao Valeria, de seis anos, voltou a brincar após receber uma prótese de mão, em junho. Nos Estados Unidos, as irmãs siamesas Knatalye Hope e Adeline Faith foram operadas e receberam cada uma um novo fígado. Do outro lado do mundo, um fazendeiro chinês de 46 anos teve seu crânio reconstruído e retornou ao trabalho.


Transformações tão intensas na vida dessas pessoas só foram possíveis com a chegada à medicina da tecnologia da impressão 3D. Usada originalmente pela indústria automobilística como meio de produzir peças exatas, a técnica representa uma das grandes revoluções na medicina neste século. Primeiro porque permite a confecção de próteses de forma rápida e mais acessível e, segundo, por abrir outra perspectiva na criação de órgãos, ajudando a criar opções aos transplantes.

O processo parece simples, mas exige muita tecnologia. Por meio de um software de modelagem, imagens computadorizadas ou arquivos digitais são convertidos e os dados, enviados para a máquina de impressão 3D. Entre o envio das informações e a impressão, leva-se de duas a quatro horas. Os materiais usados na fabricação dos produtos são biocompatíveis, o que significa que dificilmente serão rejeitados pelo corpo. Os mais usados são polímeros, titânio, silicone e poliamida.

O uso mais habitual da tecnologia é na produção de próteses como as que mudaram as vidas de Shao, na Colômbia, e de Laís, pernambucana de Caruaru. A estudante de enfermagem nasceu sem a orelha direita e há tempos buscava uma opção. “Agora consigo fazer coisas simples, como colocar óculos e usar brincos”, conta. Sua prótese ficou pronta em menos de trinta dias. Pelo método convencional, demoraria meses. “No 3D, todo o processo pode levar 24 horas”, explica Maria Elizete Kunkel, coordenadora do projeto Mão3D da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Além disso, são mais baratas. Uma peça de orelha feita com a máquina custa em torno de R$ 500. A confeccionada pela via tradicional, até R$ 25 mil.


A criação de partes do crânio, como o que recebeu o chinês depois de ter parte do osso destruído após uma queda, também se mostra possível. Os trabalhos vêm sendo feitos ao redor do mundo, todos bem-sucedidos. No Brasil, um dos centros mais avançados localiza-se na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), interior de São Paulo. Lá foi realizada a primeira cirurgia de próteses para deformação craniana no País. Desde 2012, dez pacientes receberam os implantes. “Eles são feitos com prótese 3D de titânio”, explica André Jardini, do projeto Biofabris, iniciativa da Faculdade de Engenharia Química da Unicamp. “Há boa regeneração. Todos os pacientes têm vida normal”, conta o especialista.
A fabricação de órgãos usando a tecnologia é mais incipiente. Mesmo assim, já foram produzidos traquéia, coração, fígado e rins. Nesse caso, o sistema é usado para criar os moldes sobre os quais crescerão os tecidos vivos que darão funcionalidade às peças.

Além dessas aplicações, o 3D tem ajudado na redução de riscos durante cirurgias. Na semana passada, na Alemanha, médicos do Hospital Universitário Mainz usaram uma prótese 3D representando exatamente um problema cardíaco grave (um aneurisma de aorta) de uma paciente de 53 anos que precisava ser operada. Para evitar qualquer deslize no momento do procedimento, eles treinaram antes com o auxílio da prótese. Deu tudo certo. A correção do aneurisma foi bem-sucedida e a paciente apresenta boa recuperação.
 
Revista IstoÉ

 

A viabilidade do novo enfrenta seu primeiro inverno. Além de tudo, Bolsonaro chegou antes

As coisas podem mudar de repente, como diz o slogan, mas é visível a dificuldade de consolidar na corrida presidencial candidatos novos e já vitaminados. Sobra por enquanto João Amoêdo, que ainda não tem voto [nem terá] mas sobrevive, também por ser de fato novo e não apenas no nome do partido. Os demais carregam velhices no passivo, e isso cobra seu preço alguma hora.

João Doria entrou na arena política pelas mãos de Geraldo Alckmin, que governa São Paulo pela quarta vez. E o prefeito precisa mostrar serviço na cidade. Mas as vacas estão magras. Doria não pode nem pensar em brigar com Michel Temer. Sem um partido para chamar de seu, resta-lhe negociar com donos dos cartórios tradicionais. Vai ficando com cara de velho.

Luciano Huck é conhecido da TV. É um ativo, mas também embute um passivo potencial. Huck é o novo com trajetória empresarial aparentemente reta, mas construiu relações pessoais, de negócios e políticas com alguns alvos do momento na fogueira que queima o país. Há o risco de rápido envelhecimento quando exposto às labaredas de uma campanha presidencial.

Os candidatos a novo enfrentam um obstáculo adicional: boa parte do desejo de renovação vem sendo capturado por Jair Bolsonaro. Ele representa melhor a rejeição aos políticos que comandam o Brasil desde a redemocratização. Se Amoêdo é o cansaço com o Estado onipresente, Bolsonaro é o cansaço com a metodologia da Nova República, desde Tancredo-Sarney. [Bolsonaro além de representar o desejo de renovação da maioria do eleitorado, representa a solução para muitos problemas que agligem o Brasil e ainda não foram resolvidos por pusilanimidade dos políticos.
Bolsonaro vai enfrentar os problemas e resolvê-los doa a quem doer - e o que o povo precisa é de SEGURANÇA PÚBLICA, SAÚDE, EDUCAÇÃO e TRANSPORTES e isso Bolsonaro tem condições de prometer - o que todos fazem - e CUMPRIR.
Bandido morto ou na cadeia; cidadão podendo andar sem medo nas ruas e em condições de defender sua residência e aos seus; Saúde Pública que atenda com eficiência e rapidez; Educação que ensine aos jovens além das letras o respeito aos valores tradicionais; Transporte Público de qualidade - neste item não vamos exagerar, vamos destacar que não precisa ser igual ao oferecido no Japão.]
 
Bolsonaro é o novo mais autêntico porque não tem compromissos ou vínculos com as últimas três décadas da política nacional. E Amoêdo é o novo mais ideológico porque, sem nunca ter governado nada, pode prometer realizar o sonho do pedaço que detesta o Estado e enxerga na assim chama livre-iniciativa o vetor de libertação da sociedade.

Os demais, velhos ou novos-velhos, têm os ônus da sua trajetória e suas circunstâncias, diria Ortega y Gasset. E, por enquanto, vão sendo descartados. Também porque o ambiente não anda mais tão propício assim para a agitação pura e a raiva. Como já disse em análise anterior, é possível que o cansaço com a confusão já esteja maior que o cansaço com os políticos.

Mas também pode ser que não. Enquanto os candidatos a novo vão deixando a cena e a política tradicional corre atrás da feitiçaria do momento, o tal centro, abre-se um espaço potencial para o crescimento de Bolsonaro e para que Amoêdo ganhe o mínimo de musculatura. Ou mesmo para que Marina Silva volte a abocanhar alguma fatia relevante no debate. [Marina Silva só arranca, logo falta gás e morre na praia - além de ser falsa, se declara cristão mas defende o aborto.]

O ideal dos buscadores do novo é um nome que junte o novo e o centro. Mas não está fácil achar. Não há nada mais velho na política brasileira do que a esquerda ou a direita autoplugando-se a palavra “centro” para vestir um figurino palatável na eleição. E se há mesmo um desejo difuso de renovação, o sonho centrista está restrito por enquanto só aos alquimistas.

Michel Temer saiu da intervenção cardíaca mais animado para tentar a reeleição. Os movimentos são claros. Promove um expurgo no tradicionalmente flácido PMDB, não deixa desgarrar o PSDB aecista, insiste na reforma da previdência, sem o que seu brand reformista ficará baqueado. Aliás nem precisa fazer a reforma, basta que trabalhe por ela. [o que complica eventual candidatura Temer é que só vai em frente se não houver reforma da Previdência e não vai haver;
mas, não havendo e sendo Temer reeleito, já no discurso de posso ele precisa engatar o tema reformar a Previdência - a reforma é necessária  e a margem para adiamentos  a cada dia que passa fica menor.
Por razões que ninguém sabe, Temer finge não saber que um combate rigoroso às fraudes da Previdência, resolveria mais da metade do déficit.] 

As previsões para o crescimento da economia brasileira em 2018 já oscilam em torno de 3%. Lula continuará com forte mercado eleitoral porque a recuperação do emprego não será igualmente brilhante e a memória de seu governo é forte, em emprego, renda e crédito. Mas, um ambiente de alívio depois da longa e brutal recessão vai ajudar o governismo. [Lula já era; politicamente está morto e enterrado; e fisicamente, vai assistir as eleições 2018 enjaulado em um presídio federal.]

Temer não precisaria ser candidato se houvesse um amplo acordo no bloco governista em torno de um nome que oferecesse e garantisse conforto político futuro às forças hoje no poder. A instabilidade do PSDB dificulta essa convergência. E se o governo estiver algo melhor em 2018 por que deveria oferecer gratuitamente o doce aos tucanos?


* Alon Feuerwerker é jornalista e analista político/FSB Comunicação

Postos não perdoam e aumentam preço da gasolina para R$ 4,569

Depois de um curto alívio no bolso dos consumidores, os postos de gasolina pesaram a mão e reajustaram, sem dó, os preços da gasolina.  

Os brasilienses que foram abastecer o carro neste fim de semana tiveram que pagar até R$ 4,569 pelo litro da gasolina. Até a sexta-feira, 24, era possível desembolsar R$ 3,790 pelo combustível.

Os donos de postos alegam que tiveram que repassar, integralmente, para as bombas os últimos dois reajustes anunciados pela Petrobras, de mais de 7%. Não havia, segundo eles, como assumir esse custo adicional. Os postos, acrescentam, estão trabalhando com margens muito pequenas, não podem, portanto, operar com prejuízos.

A Petrobras adotou a atual política de reajustes de preços em julho. Quase que diariamente, anuncia mudança nos valores cobrados nas refinarias. Segundo a estatal, agora, os preços dos combustíveis acompanham a variação do petróleo no mercado internacional e a cotação do dólar.  Para os consumidores, é incompreensível essa política de reajuste de preços. Apesar de a Petrobras justificar que não pode mais maquiar os valores cobrados nas refinarias, como ocorreu no governo de Dilma Rousseff, é difícil para os motoristas aceitarem tanta oscilação dos preços da gasolina nas bombas dos postos.

Não custa lembrar que, recentemente, em Goiânia, houve uma grande rebelião dos consumidores contra o reajuste abusivo dos preços da gasolina. As manifestações em frente às distribuidoras impediram o abastecimento. Vários postos ficaram sem combustíveis. Os valores cobrados hoje em Brasília estão muito próximos aos praticados na capital goiana e que provocaram revolta entre os motoristas, [os motoristas de Goiânia, foram, com o devido respeito, sem noção na realização do protesto;
a única forma eficiente para provocar baixa de preços é reduzir o consumo;
lá fizeram o contrário: aumentaram o consumo - não deixaram de usar veículos e as manifestações,  por reduzir a velocidade e causar engarrafamentos resultaram em aumento do consumo.

Também usaram uma tática que se chama burrice:  impediram o acesso dos caminhões aos pátios de abastecimento e com isso reduziram a oferta.
Sem repor os estoques a oferta de combustível, mesmo a preço abusivo, foi reduzida e logo os manifestantes enquanto exigiam dos postos preços menores tinham que pagar mais, no câmbio negro, para conseguir combustível.

Paciência... isto não é só ser SEM NOÇÃO é também ser SEM INTELIGÊNCIA.]


Para especialistas, a melhor forma de contornar os abusos praticados pelos postos é pesquisar preços. No Distrito Federal não é fácil, pois há uma combinação disfarçada entre os postos na hora de definir os valores nas bombas. O Ministério Público e a Polícia Federal estão de olho nesse suposto cartel.

Blog do Vicente - Correio Braziliense 
 

Fofocar é chato, mas, tem hora que não se resiste - Ana Maria Braga declara que não apanhou

Após onda de boatos, Ana Maria Braga explica motivo do olho roxo

Apresentadora gravou um vídeo para esclarecer perguntas dos internautas 

Ana Maria, de 68 anos, endossou campanha contra machismo

Ana Maria Braga usou as redes sociais para esclarecer a razão pela qual apareceu com um olho roxo em imagens que começaram a circular nas redes sociais na tarde desta quinta-feira (23), preocupando fãs. Em um vídeo publicado no Instagram, a apresentadora do Mais você revelou que está fazendo de uma campanha pelo fim da violência doméstica contra mulheres e que a marca de agressão se tratava de maquiagem para as gravações. 

"Você pensa que é meu rosto que está machucado, não é, não? Não, é o meu coração que não aceita tanta violência contra a mulher no Brasil. Eu abracei o programa Bem Querer Mulher e quero você comigo. Entre no site e participe. Você e eu unidas mudamos a história da mulher brasileira", disse ela na publicação. "Esse era o motivo do meu olho roxo. Unidas, vamos dar um basta na violência contra a mulher! Entre na campanha do @bemquerermulher E obrigada pelo carinho e preocupação. Amo vocês", escreveu. 
 
Recentemente, Ana Maria desmentiu boatos de estaria com novamente com câncer após se ausentar por alguns dias do comando da atração matutina na Globo de férias, sendo substituída por Patrícia Poeta e Zeca Camargo. "Eu estou muito bem. Não aconteceu nada, não operei nada. Pode dar close. Tem gente que é mal informada. Nesse fim de semana foi uma festa. A gente foi dar uma descansada pra ficar com a pele mais bonita, mais luminosa... De vez em quando precisa. Dai já me deram uma porção de coisas de presente", afirmou. 

Utilidade Pública - 4 sinais de que você está usando o cartão de crédito de forma equivocada

Pagar com cartão de crédito pode ser cômodo, mas isso pode facilmente virar um descontrole. Veja como identificar que você passou dos limites

Com inúmeras opções no mercado e aceitação quase universal no comércio, os cartões de crédito ocupam papel cada vez maior nas compras dos brasileiros. Só este ano devem ser realizadas cerca de 13 bilhões de transações nessa modalidade, segundo estimativas da Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs). A comodidade, porém, pode facilmente acabar em descontrole, sendo o mais grave a entrada no crédito rotativo, cujos juros vêm baixando mas ainda são os mais altos do mercado. 

Em pesquisa recente realizada pela Abecs e pelo Instituto Datafolha, 21% dos entrevistados afirmaram que a última fatura está acima do que podem pagar. Para 15% das pessoas, o valor representa mais da metade do orçamento do mês.  Confira quatro sinais listados por especialistas financeiros de que você está usando o cartão de crédito de forma descontrolada:

1.º sinal: Você está levando em conta o limite do cartão (e não quanto dinheiro tem disponível)
Para o educador financeiro Ricardo Pereira, do site Dinheirama.com, os erros mais cometidos na utilização do cartão de crédito acontecem quando, no lugar de respeitar os limites do orçamento, as pessoas usam como base o limite do cartão de crédito. “O cartão é uma ferramenta importante que, quando bem utilizado, oferece oportunidades. Mas é uma ferramenta que precisa ser utilizada com critério”, alerta.

2.º sinal: você paga o mínimo da fatura, e não o valor total
Pereira lembra que, depois de gastarem mais do que podem com o cartão, muitas pessoas acabam cometendo um segundo erro, que é pagar o porcentual mínimo da fatura. O chamado crédito rotativo, apesar de este ano ganhar regras novas justamente para evitar endividamento, ainda traz juros extremamente altos.

3.º sinal: você parcelou compras demais e estourou o orçamento
A Abecs, que tem uma cartilha com dicas para quem usa cartão de crédito, recomenda cuidado ao parcelar compras, já que as parcelas comprometem os orçamentos dos próximos meses. Outro erro comum dos usuários de cartão de crédito é parcelar compras demais que, somadas, podem estourar as contas pessoais. E se dividir muitas compras é um erro, fazer isso em compras recorrentes – como o supermercado ou a farmácia – é ainda pior, pois fatalmente os valores vão acumular com novas compras no mês seguinte.

4.º sinal: você paga caro por um programa de milhas que não serve para muita coisa
Por mais tentadores que possam parecer, os programas de milhagem muitas vezes podem não valer a pena. Fatores como o dólar mais alto, exigência de cada vez mais pontos para trocar por passagens e anuidades bastante altas tornaram a opção pouco interessante em comparação a uma “era de ouro” dessas modalidades no passado.

Taxas estão em queda, mas ainda são altas
Dados divulgados pelo Banco Central em outubro mostram que as taxas anuais do rotativo do cartão de crédito vêm diminuindo consideravelmente. Se em setembro do ano passado os consumidores que não conseguiam pagar o valor total de suas faturas arcavam com quase 16% ao mês de juros, um ano depois essa taxa foi para pouco menos de 13% (ou 332% ao ano).


Muito dessa queda se deve a novas regras que entraram em vigor em abril. Segundo elas, quem não paga o valor cheio da fatura só pode ficar no crédito rotativo por até 30 dias. Depois disso, caso o cliente ainda não consiga pagar a dívida, os cartões são obrigados a oferecer parcelamento do saldo devedor, o que garante juros menores – hoje em torno de 8,5%.

Ainda assim, os juros são os mais altos oferecidos no mercado. As taxas médias do crédito consignado, por exemplo, não passaram de 3% ao mês em setembro. Servidores públicos e aposentados e pensionistas do INSS podem conseguir taxas ainda mais baixas. No empréstimo não-consignado, mais caro, os juros passam de 7%.

Dica para conseguir pagar a fatura
Dessa forma, a dica pra quem não conseguiu pagar a fatura do cartão é sempre pesquisar por outras opções de empréstimo. Pereira lembra ainda que uma reserva para emergências também pode ajudar. “É importante que as pessoas percebam que a educação financeira e o planejamento financeiro precisam ser encarados como um estilo de vida. Um erro que pode parecer bobo, ao estourar o limite do cartão ou do cheque especial, pode custar muito caro”, avisa.


 

A direção do Pedro II ofendeu o colégio



A conduta do professor e da hierarquia da escola empulhou o público

A juíza Vanessa Cavalieri, da Vara da Infância e da Juventude do Rio, ouviu o professor Bernardino Matos, diretor de uma unidade do sacrossanto Colégio Pedro II, dizer que nunca ouvira falar de um caso de abuso sexual de uma estudante de 12 anos, ocorrido em 2015. Vapt-Vupt, deu-lhe voz de prisão por falso testemunho e remeteu-o à 15ª Delegacia de Polícia. Ele se retratou, e a juíza informou que o doutor mentiu para tentar preservar a instituição.

Se ele disse isso, foi um delírio irresponsável e megalomaníaco. A conduta do professor e da hierarquia do colégio empulhou o público ao longo de dois anos e atentou contra o bom nome do Imperial Colégio Pedro II, fundado em 1837. Ele é tão especial que a Constituição garante sua permanência na órbita do governo federal. (Art. 242 § 2º.) Lá lecionaram Gonçalves Dias e Heitor Villa-Lobos e estudaram o Barão do Rio Branco e Rodrigues Alves. Como ninguém pode saber o que a vida fará da garotada, estudou também o deputado Jorge Picciani.

Desde 2015 a hierarquia do colégio varreu para baixo do tapete o caso da menina abusada sexualmente em três ocasiões, com a existência de um vídeo colocado na internet e com ameaças às colegas cujas famílias denunciavam o episódio. Em nota oficial, chegaram a acusar os pais por afirmações “difamatórias e inconsequentes". A direção da escola limitou-se a determinar que os três delinquentes juvenis, de 15 a 17 anos, concluíssem o ano letivo e fossem embora. Afirmar que eles foram expulsos é uma falsidade. Apesar dos pedidos de oito mães, os çábios não encaminharam o caso ao Conselho Tutelar. As mães o fizeram.
Segundo os doutores, tratava-se de preservar os menores. É difícil entender. Fica mais fácil louvar a juíza, que pôs um fim a uma conduta insensível, autoritária e de legalidade discutível dos hierarcas, todos adultos que provavelmente já tiveram filhas de doze anos.

DOIS MESES DE MISTÉRIO NA MORTE DO REITOR
No próximo sábado completam-se dois meses da manhã em que matou-se o reitor da Universidade Federal de Santa Catarina, Luiz Carlos Cancellier. Desde então, sabe-se que Robert Mugabe perdeu o trono do Zimbábue e que a Justiça devolveu Jorge Picciani à cadeia. Só não se conhecem os resultados das investigações que permitiriam “maior aprofundamento na análise” das denúncias que levaram a Polícia Federal a pedir e a conseguir que a Justiça mandasse prendê-lo. Levado para a carceragem, ele foi solto com a proibição de pisar na UFSC. Seu corpo voltou à universidade para o velório.

A operação “Ouvidos Moucos” mobilizou 105 policiais e foram presas outras seis pessoas.
A PF anunciou que haviam desviado R$ 80 milhões de um programa de ensino à distância. Falso, esse era o montante do programa. O desvio teria sido, no máximo, de R$ 500 mil.  Sabe-se que Cancellier não era acusado de ter desviado um só tostão. O corregedor Rodolfo Hickel do Prado denunciava-o por tentar obstruir investigações. Ele pediu licença médica e daqui a pouco voltará ao serviço.

Não se trata apenas de saber o que o reitor fez de errado. Trata-se de saber em que resultou a investigação da “Ouvidos Moucos”. Até agora, nada.  Sabe-se, contudo, que o matemático Acioli Antônio de Olivo pediu, em nome da família, que o Ministério da Justiça abra um “procedimento de responsabilidade administrativa, civil e penal” para apurar a conduta da delegada Érika Mialik Marena, que solicitou as prisões. (Criadora da expressão Lava-Jato, ela é interpretada pela atriz Flavia Alessandra no filme “A lei é para todos”). O pedido começou a tramitar.

TRÊS BRASILEIRAS
Em 2015, o Brasil soube da existência das trigêmeas Loterio, jovens estudantes de Santa Leopoldina, da zona rural de Vitória. Vivendo a 21 quilômetros da escola, numa propriedade sem acesso à internet, tiveram a ajuda dos pais e de uma professora abnegada. Fábia, Fabiele e Fabíola Loterio, de 15 anos, conquistaram três medalhas de ouro na Olimpíada de Matemática das Escolas Públicas. O Brasil era presidido por Dilma Rousseff, e a Câmara dos Deputados, por Eduardo Cunha. Sérgio Cabral reinava no Rio de Janeiro, governado por seu candidato.

Passaram-se três anos, Cabral e Cunha estão na cadeia, Michel Temer está no Planalto, e o país está com a sensação de que tudo deu errado. Tudo, menos as trigêmeas Loterio.  Em 2016, elas voltaram à Olimpíada e ganharam uma medalha de prata e duas de bronze. Estavam matriculadas no Instituto Federal do Espírito Santo, em regime de tempo integral.

Acabam de ser divulgados os resultados da Olimpíada de 2017. Fabíola ganhou uma medalha de ouro, Fábia e Fabiele ficaram com pratas. As três prestaram a prova do Enem e pretendem cursar matemática na Federal do Espírito Santo. Em três anos, muita coisa que poderia ter dado certo deu errado, mas as trigêmeas Loterio mostram que as coisas boas também acontecem.  (Por pouco, as modestas bolsas do Programa de Iniciação Científica, que pagavam aulas aos medalhistas das Olimpíadas, não morreram na mão dos educatecas de Brasília).

VALOROSO PMDB
Por unanimidade, o Conselho de Ética do PMDB decidiu expulsar do partido a senadora Kátia Abreu (TO) porque ela votou contra a deposição de Dilma Rousseff e a reforma trabalhista de Michel Temer. [a expulsão da senadora Kátia Abreu foi uma das poucas decisões corretas do PMDB e tem preferência sobre eventual punição a qualquer outro membro do partido.
O caso da senadora é de ALTA TRAIÇÃO e sua expulsão foi uma pena insuficiente para o grave crime cometido - o voto contra a reforma trabalhista não prejudicou ao Brasil mas, votar contra a expulsão da ex-presidente é TRAIR a Pátria.
Crimes de ALTA TRAIÇÃO costumam, ou costumavam, sofrer punições mais rigorosas.]
O senador Romero Jucá, presidente do partido, saudou a decisão, dizendo que “a medida demonstra nova fase de posicionamento do partido”.
Entre outros, continuam no PMDB: Sérgio Cabral, Eduardo Cunha e Jorge Picciani. Todos em Benfica, e Cunha na carceragem de Curitiba.
O partido criou um slogan para alguns candidatos nas próximas eleições: “Estou solto e fui expulso do PMDB”.

(...)

CUECAS
O deputado Celso Jacob (PMDB-RJ) foi apanhado com biscoitos e queijo escondidos na cueca quando retornou à penitenciária da Papuda, onde cumpre pena em regime semiaberto. Foi mandado à tranca por sete dias. [citado deputado recebe auxílio-moradia da Câmara dos Deputatos, apesar de sua moradia ser a Papuda.]
Em 2005, o chefe de gabinete do deputado José Guimarães (PT-CE) foi preso no aeroporto de Congonhas com 100 mil dólares na cueca.
Mudou o Brasil. As cuecas hoje servem para esconder comidinhas de presos.


Elio Gaspari, jornalista - O Globo
 

Parlamentares guardam milhões debaixo do colchão, em dinheiro vivo

No momento em que a Receita Federal fecha o cerco sobre quem declara altas somas de dinheiro em espécie, levantamento de ISTOÉ revela quem são os parlamentares que guardam verdadeiras fortunas em casa

Muita gente gosta de dispor de dinheiro vivo em casa. Uns por comodismo, outros para escapar das filas e das tarifas dos bancos. Mas há também os que escondem grandes quantias de origem duvidosa debaixo dos colchões para escapar da fiscalização e dos rigores da lei. Foi o caso do ex-deputado Geddel Vieira Lima, que mantinha em um apartamento em Salvador malas com mais de R$ 50 milhões. É de olho nesses desvios que a Receita Federal acaba de adotar uma medida que torna obrigatória a comunicação de operações que envolvam dinheiro em espécie em valor igual ou superior a R$ 30 mil. 


Com a medida, o governo espera lacrar uma porta que ainda estava aberta à corrupção, à sonegação e à lavagem de dinheiro. Daqui em diante, até será possível guardar em casa dinheiro amealhado ilegalmente, mas será muito mais difícil fazer uso da propina. Na prática, a Receita quer saber quem compra imóveis, carros, joias, quadros e outros bens com dinheiro vivo – uma das ferramentas mais comuns da lavagem de dinheiro. Ou seja, a partir de agora, os políticos que lançam mão desse expediente nada republicano deverão ter mais cuidado. ISTOÉ fez um levantamento com base nas declarações de bens de deputados federais das principais bancadas e dos 27 senadores eleitos em 2014 para saber quem poderia cair na mira do Leão caso realize transações em dinheiro vivo. Entre os senadores da safra 2014, somente dois declararam guardar valores em espécie na residência: Acir Gurgacz (PDT-RO), que mantinha R$ 500 mil, e José Maranhão (PMDB-PB) que dispunha de R$ 398 mil.

As seis maiores bancadas, por estado, possuem 269 deputados. São elas: São Paulo (70 parlamentares), Minas Gerais (53), Rio de Janeiro (46), Bahia (39), Rio Grande do Sul (31) e Paraná (30). Desse total, 25 deputados declararam à Justiça Eleitoral, em 2014, terem mais de R$ 300 mil em espécie. Chama atenção os valores milionários mantidos dentro dos portões de suas residências pelos deputados Fernando Torres (PSD-BA) com R$ 3.234.256,82, Leonardo Quintão (PMDB-MG) com R$ 2,6 milhões, Misael Varella (DEM-MG) com R$ 1.374.191,69, e João Bacelar (PR-BA) com R$ 1,2 milhão. Em geral, a justificativa dada aos curiosos é a proximidade de compromissos financeiros de ordem pessoal. Daí a necessária liquidez.

Primeiro lugar
O campeão de recursos em espécie guardados em casa pertence à bancada de Pernambuco. É o deputado Marinaldo Rosendo (PSB), que declarou ter R$ 3,82 milhões. Em agosto desse ano, Marinaldo teve as contas de sua gestão à frente da prefeitura de Timbaúba rejeitadas pelo Tribunal de Contas do Estado por três votos a zero. Foi acusado de irregularidades na compra de material escolar e no repasse de recursos de empréstimos consignados aos servidores. De família tradicional mineira, o deputado Bonifácio de Andrada (PSDB-MG), que está no 10º mandato consecutivo, possuía, em 2014, R$ 950 mil em dinheiro vivo. Ele foi o relator da segunda denúncia da Procuradoria-Geral da República contra o presidente Michel Temer e proferiu um parecer pela rejeição do caso. [vai ver que o presidente Temer usou os recursos da mala com R$ 500 mil, que o ex-acusador-geral da República diz ser dinheiro de propina,  para pagar o deputado pelo relatório - estaria explicada a origem da dinheirama em poder do deputado Bonifácio.
Já que acreditam nas denúncias sem provas, fica fácil acusar o Loures de em algum momento ter acrescentado R$ 450mil  aos 500 já existentes na mala.

Janot diz, sem provas, que a mala era destinada ao Temer, mas, pode ser mais uma mancada dos Batista/Janot e a mala tinha como destinatário o deputado mineiro.
Afinal Rodrigo 'enganot' junto com os açougueiros Batista merecem  credibilidade total, tanto que pararam o Brasil por vários meses.]

O deputado Nelson Meurer (PP-PR) é réu da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, acusado de receber propinas de R$ 29 milhões entre 2006 e 2014. Apontado como um dos líderes do ‘quadrilhão do PP’, Meurer declarou ao TSE uma quantia de R$ 762.360 mil em espécie. O processo contra ele na Lava Jato está na reta final e o julgamento será marcado em breve. Outros paranaenses com fortunas em casa são Luiz Nishimori (PR), que possui R$ 800 mil, e Osmar Bertoldi (DEM) com R$ 700 mil. Em São Paulo, a curiosidade é que Paulo Maluf não aparece na lista. O ex-governador declarou ao TSE um patrimônio de R$ 39 milhões, composto de imóveis, terrenos ações, aplicações de renda fixa e fundo de investimento. Mas não tem reserva financeira em casa. Os principais destaques de SP no quesito dinheiro em espécie vão para os deputados Ricardo Izar (PSD), de R$ 800 mil, e Ricardo Tripoli (PSDB), num total de R$ 742 mil. Bruna Furlan (PSDB), que em 2010 tornou-se a deputada federal mais votada da história de São Paulo e é filha do prefeito de Barueri, Rubens Furlan, declarou guardar R$ 300 mil em casa.

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