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segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Situação só piora no governo Dilma: aumento de juros, aumento de impostos, aumento de combustíveis, aumento da energia elétrica, apagões e continua piorando



Primeiro apagão do segundo mandato da Dilma   - ONS determina cortes de energia em Rio, São Paulo e Minas

Por determinação do ONS, distribuidoras cortam entrega de energia em São Paulo, Rio e Minas
Em São Paulo, cortes chegaram a parar linhas do metrô; no Rio, há falta de luz em alguns bairros nas Zonas Norte e Oeste
ONS determina que distribuidoras reduzam fornecimento de energia
No Rio, há falta de luz em alguns bairros, e em SP, cortes afetam o metrô
O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) determinou na tarde desta segunda-feira que distribuidoras reduzam um pouco o fornecimento de carga. A informação foi confirmada por fontes do setor e das operadoras. O movimento provoca falta de luz em Rio, São Paulo, Espírito Santos, Minas Gerais, Goiás, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, além do fechamento de duas estações do metrô da capital paulista.

O objetivo do ONS é reduzir a pressão sobre a demanda de energia elétrica, que está elevada neste verão. Ainda não está claro se é algo pontual ou se é um tipo de racionamento. Com a iniciativa o ONS está tentando preservar o corte de energia em locais com maior impacto social, ou seja, tentará manter o fornecimento para hospitais, escolas e transporte público, como metrô e trens.

A Light, distribuidora de energia no Rio, informou que a solicitação do ONS diz respeito a um "alívio de carga" necessário.  A Ampla, distribuidora de energia em Niterói e em parte do interior do Estado do Rio também confirmou que a empresa foi obrigada a cortar parte do fornecimento de energia. Neste momento, a Ampla está dimensionando o impacto do corte, mas áreas dos municípios de Niterói e São Gonçalo foram afetadas.

A AES Eletropaulo foi a primeira distribuidora a atribuir a queda de energia em algumas regiões de São Paulo à determinação do ONS de reduzir em 700 megawatts a distribuição de energia. Esse montante representa 10% do que a empresa distribui na capital e Grande São Paulo (20,1 milhões de pessoas). Segundo a companhia, o corte foi feito no início da tarde. Após reclamações de interrupções no fornecimento de energia, notificaram o ONS e, às 15h50, foram autorizados a liberar a carga total, ou seja, retornando os 700 megawatts à rede de distribuição. Não há informações sobre o número de bairros e clientes afetados.

A Cemig, responsável pela distribuição de energia em Minas Gerais, também confirmou o pedido de redução do fornecimento de carga. A Copel, do Paraná, confirmou a falta de luz, mas informou que o apagão foi rápido.

EM SP, FALTA DE ENERGIA AFETA TRANSPORTE
O consórcio que administra a Linha 4 do Metrô, a Via Quatro, informou que uma falha elétrica atingiu, pouco após as 14h30, a circulação de trens nas estações Luz e República, que estão paralisadas. O trajeto entre a Paulista e o Butantã não foi afetado. As demais estações da mesma linha (Paulista, Fradique Coutinho, Faria Lima, Pinheiros, e Butantã) operam normalmente.

Entre os bairros atingidos por cortes de energia estão Alphaville, na Grande São Paulo, Itaim, A região da Avenida Faria Lima, Vila Mariana, Jaçanã e Luz.  Segundo a Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô), as demais linhas da cidade estão operando normalmente. A Linha Amarela 4 é a única concedida à iniciativa privada. A Eletrobrás afirmou que suas distribuidoras não foram afetadas pelo corte de luz sofrido hoje no país por pico de consumo. Suas distribuidoras no Piauí, Rondônia, Acre Amazonas, Alagoas e Roraima não sofreram corte no fornecimento.

Fonte: O Globo

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