Primeiro apagão do segundo mandato da Dilma - ONS determina cortes de energia em Rio, São Paulo e Minas
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determinação do ONS, distribuidoras cortam entrega de energia em São Paulo, Rio
e Minas
Em São Paulo, cortes
chegaram a parar linhas do metrô; no Rio, há falta de luz em alguns bairros nas
Zonas Norte e Oeste
ONS determina que distribuidoras reduzam
fornecimento de energia
No Rio,
há falta de luz em alguns bairros, e em SP, cortes afetam o metrô
O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) determinou na tarde desta segunda-feira que distribuidoras reduzam um pouco o fornecimento de carga. A
informação foi confirmada por fontes do setor e das operadoras. O movimento provoca falta de luz em Rio, São Paulo, Espírito Santos,
Minas Gerais, Goiás, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, além do fechamento de duas estações do
metrô da capital paulista.
O
objetivo do ONS é reduzir a pressão
sobre a demanda de energia elétrica, que está elevada neste verão. Ainda
não está claro se é algo pontual ou se é um tipo de racionamento. Com a
iniciativa o ONS está tentando preservar o corte de energia em locais com maior
impacto social, ou seja, tentará manter o fornecimento
para hospitais, escolas e transporte público, como metrô e trens.
A Light, distribuidora de energia no
Rio, informou que a solicitação do ONS diz respeito a um "alívio de carga" necessário. A
Ampla, distribuidora de energia em Niterói e em parte do interior do Estado
do Rio também confirmou que a empresa
foi obrigada a cortar parte do fornecimento de energia. Neste momento, a
Ampla está dimensionando o impacto do corte, mas áreas dos municípios de Niterói
e São Gonçalo foram afetadas.
A AES Eletropaulo foi a primeira
distribuidora a atribuir a queda de energia em algumas
regiões de São Paulo à determinação do ONS de reduzir em 700 megawatts a
distribuição de energia. Esse montante representa 10% do que a empresa
distribui na capital e Grande São Paulo (20,1
milhões de pessoas). Segundo a companhia, o corte foi feito no início da
tarde. Após reclamações de interrupções no fornecimento de energia, notificaram
o ONS e, às 15h50, foram autorizados a liberar a carga total, ou seja,
retornando os 700 megawatts à rede de distribuição. Não há informações sobre o
número de bairros e clientes afetados.
A Cemig, responsável pela distribuição de
energia em Minas Gerais, também confirmou
o pedido de redução do fornecimento de carga. A Copel, do Paraná, confirmou
a falta de luz, mas informou que o apagão foi rápido.
EM
SP, FALTA DE ENERGIA AFETA TRANSPORTE
O
consórcio que administra a Linha 4 do Metrô, a Via Quatro, informou que uma falha elétrica atingiu, pouco após as
14h30, a circulação de trens nas
estações Luz e República, que estão paralisadas. O trajeto entre a Paulista
e o Butantã não foi afetado. As demais estações da mesma linha (Paulista,
Fradique Coutinho, Faria Lima, Pinheiros, e Butantã) operam normalmente.
Entre os bairros atingidos por
cortes de energia estão Alphaville, na Grande São Paulo, Itaim, A região da Avenida Faria Lima,
Vila Mariana, Jaçanã e Luz. Segundo a
Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô), as demais linhas da cidade
estão operando normalmente. A Linha Amarela 4 é a única concedida à iniciativa
privada. A Eletrobrás afirmou que suas distribuidoras não foram afetadas pelo
corte de luz sofrido hoje no país por pico de consumo. Suas distribuidoras no
Piauí, Rondônia, Acre Amazonas, Alagoas e Roraima não sofreram corte no
fornecimento.
Fonte: O Globo
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