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sábado, 2 de dezembro de 2017

A Lava-Jato não é uma Instituição e sim uma operação policial




Força-tarefa da Lava-Jato em Curitiba pode perder reforços

PGR defende devolução de 9 cargos para uso em outras investigações

[a Lava-jato é uma operação conjunta entre Poder Judiciário, Polícia Federal e Ministério Público e por ser uma operação é temporária;
foi, e continua sendo (agora de forma mais discreta, com menos estardalhaço) extremamente útil ao Brasil no combate à corrupção e até mesmo a outros malfeitos;
acertou e errou - felizmente errou menos do que acertou e alguns erros são consequência do estrelismo de pequena parte de seus membros, especialmente entre os do MP, com destaque para o atual coordenador da força-tarefa e um dos seus auxiliares que falam demais e quando se manifestam se julgam portadores de DECRETOS DIVINOS e, como tal, leis imutáveis e incontestáveis; 
mas, pode perfeitamente ser substituída,  com vantagens para o Brasil, por outras operações.
O que importa são as instituições, especialmente os TRÊS PODERES da República = JUDICIÁRIO, LEGISLATIVO e EXECUTIVO  =  harmônicos e independentes - atualmente temos um Ministério Público que considera o Congresso Nacional seu subalterno e um Judiciário que subjuga o Executivo se considerando o 'primus inter pares' dos Poderes.
Curiosamente, o MP, mesmo não sendo um dos TRÊS Poderes Constitucionais é a Instituição menos alvejada pelo Judiciário.
Que venham outras operações, mais e mais eficientes, para combater a corrupção - incluindo prender os culpados de corrupção e que a Justiça não os solte, nem impeça o Poder Legislativo de legislar -  que acaba com a Saúde Pública, com a Educação Pública, com a Segurança Pública, em suma: com o Brasil.]


 A Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu à força-tarefa da Operação Lava-Jato em Curitiba que devolva nove cargos de assessores que hoje estão atuando na capital paranaense. Se não quiser atender o pedido, a força-tarefa terá que justificar a necessidade de manter o reforço. Segundo um procurador que acompanha o caso de perto, a pressão para retirada dos assessores reduzirá a capacidade de trabalho da força-tarefa e deverá diminuir o ritmo de trabalho da operação.

A ordem para devolução dos cargos consta de um ofício enviado pelo secretário-geral da PGR, Alexandre Camanho, ao coordenador da força-tarefa, Deltan Dallagnol. “Informo a vossa excelência que o empréstimo de nove cargos em comissão pertencentes à estrutura desta Secretaria-Geral será encerrado no dia 11 de dezembro de 2017”, diz o ofício. No documento, enviado na quinta-feira, Camanho afirma que, “caso se faça imprescindível a manutenção do referido empréstimo, poderá ser enviada justificativa no prazo de sete dias para análise e deliberação desta Secretaria”.

Deltan deve se reunir com a equipe para decidir o que fazer a partir de agora. [são duas as opções: cumprir a ordem ou apresentar a justificativa da imprescindibilidade  do empréstimo, dentro do prazo que lhe foi concedido.] Camanho ocupa o segundo cargo mais importante na estrutura de poder da equipe da procuradora-geral da República, Raquel Dodge. Acima dele está apenas o vice-procurador-geral, Luciano Maia.  O pedido de retirada dos assessores deve ampliar as desconfianças que surgiram sobre os rumos da Lava-Jato desde as recentes trocas de comando na PGR e na Polícia Federal. Uma reportagem da Reuters afirma que o ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot [o ex,  que antecede o substantivo já retira qualquer valor da avaliação] avalia que, desde a chegada de Dodge e do novo diretor-geral da PF, Fernando Segovia, a Lava-Jato está sendo gradativamente desacelerada.  Segovia veio para cumprir uma missão: desviar o foco dessa investigação. Ao que me parece, pelas declarações que deu, ele tem a missão de desacreditar as investigações ou as investigações que envolvem essas altas autoridades da República brasileira. E, nas investigações, ele pode ter o efeito de atrapalhar — disse Janot, segundo a Reuters.

O ex-procurador-geral não fez comentários sobre a sucessora. Mas outros dois procuradores, não identificados na reportagem, teriam dito que Dodge chegou a pedir para procuradores evitarem mencionar a palavra “corrupção” em declarações públicas. A sugestão seria passar a falar sobre direitos humanos, meio ambiente e outros temas menos espinhosos para a classe política.

Dodge disse, por meio da assessoria de imprensa, que tem combatido “com vigor” a corrupção por meio de “uma atuação firme e efetiva perante o Supremo Tribunal Federal”. Ela disse ainda que não faria sentido pedir a redução do uso da palavra corrupção, porque procuradores têm independência funcional. Camanho disse, por meio da assessoria, que pediu os cargos para atender pedidos de outras investigações. Mas, se a Lava-Jato justificar, poderá permanecer com os assessores. No Rio, Segovia disse que não tinha visto as declarações de Janot e não quis comentá-las.

O Globo


 

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