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sábado, 9 de dezembro de 2017

Dois presidentes, muitas diferenças

Corrupção na Petrobras, modo de usar. Sérgio Gabrielli: em 100 dias, 3 condenações. Pedro Parente: alerta máximo contra os que preparam o fim da Lava Jato.


Na semana em que o Tribunal de Contas da União bloqueou (de novo e por outra lambança) os bens do ex-presidente da Petrobras, Sérgio Gabrielli, o atual presidente, Pedro Parente, chama a atenção para os perigos de esvaziamento da Lava Jato, essa “incomensurável contribuição” para que se construa “um país muito melhor”.

 




O ex-presidente da Petrobras, Sérgio Gabrielli, à esquerda, e o atual, Pedro Parente, à direita. (Fotos/Agência Brasil)

Ao receber ontem, em Curitiba, um checão de mais de 600 milhões de reais recuperados durante as investigações (só à Petrobras, o total devolvido até agora beira 1,5 bilhão), ele falou sobre a preocupação, que é de todos nós, com o futuro do combate à corrupção, especialmente agora, em que “certos atores começam a propor iniciativas para tentar constranger os principais protagonistas” da Lava Jato.

Hoje, em evento sobre o combate à corrupção em plena sede da Petrobras no Rio, Parente recebeu os juízes Marcelo Bretas e Sérgio Moro.
Já sobre Sérgio Gabrielli,
o que temos
são três condenações só neste semestre.

30 de agosto de 2017: condenado e proibido de exercer cargo público por oito anos. Decisão do TCU no primeiro de 4 processos sobre a compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos. O prejuízo com o negócio, feito entre 2006 e 2012, passa de meio bilhão de dólares, segundo o mesmo tribunal.
11 de outubro de 2017: na companhia da ex-presidente Dilma Rousseff e do ex-ministro Antônio Palocci, teve os bens bloqueados pelo mesmo TCU, por outra fase da compra de Pasadena.
6 de dezembro de 2017, anteontem: ainda o TCU bloqueia os bens do ex-presidente da Petrobras por superfaturamento de outra refinaria, Abreu e Lima, Pernambuco. Valor do superfaturamento: 961 milhões de reais.  Pra mim, parece uma sobreposição de bloqueio. Tornar indisponíveis bens de que os réus já não podiam dispor. A menos que, de recurso em recurso, tudo acabe voltando a ser como antes.
É contra o risco dessas e de outras artimanhas que Pedro Parente alerta o Brasil.

Lillian  Witte Fibe - Revista VEJA
 

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