Com um punhado de palavras, a ex-presidente ergueu em meio minuto três monumentos à cretinice
Uma das
estrelas da missa negra celebrada em louvor do pedido de registro da
candidatura de Lula, Dilma Rousseff não negou fogo. Com um punhado de palavras,
ergueu em meio minuto três monumentos à cretinice.
O
primeiro tem uma frase só: “É inadmissível que a forma que regule a prisão do
presidente Lula seja extremamente restritiva”. Tradução: para Dilma, o chefão
merece uma forma de prisão que elimine quaisquer restrições ao direito de ir e
vir confiscado pela Justiça.
O segundo
tem duas frases: “Ele não pode estar condenado à solitária. Ele não pode estar
condenado a receber visitas de umas poucas pessoas”. Tradução: para o neurônio
solitário, o número de visitas a Lula deve ser ilimitado. Um criminoso que foi
presidente merece receber quem quiser, quando quiser e, nos fins de semana, ser
exposto à visitação pública.
Terceiro
grande momento do besteirol produzido pela pior governante de todos os tempos:
“Afinal de contas, Lula tem paradeiro certo, sabido e está cumprindo pena”.
Tradução: Dilma acha que, por estar preso numa cadeia que todo mundo sabe onde
fica, Lula deve ficar em liberdade.
Decididamente,
Dilma é uma sumidade da subespécie batizada por Nelson Rodrigues com magnífica
precisão: uma perfeita besta quadrada.
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