Horas antes de se tornar, oficialmente, ex-procuradora-geral da República, Dodge pede federalização do
caso Marielle e denuncia Brazão
Procuradora-geral
da República anunciou medidas ao encerrar seus dois anos de gestão à frente da
PGR
A procuradora-geral da República Raquel Dodge apresentou denúncia
contra o conselheiro afastado do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RJ)
Domingos Brazão sob acusação de atuar para obstruir as investigações do
assassinato da vereadora Marielle Franco. Dodge também solicitou duas
outras medidas sobre o caso: a abertura de um inquérito no Superior
Tribunal de Justiça (STJ) para apurar se Brazão foi o mandante do
assassinato e a federalização das investigações, que pode tirar o caso
da Polícia Civil do Rio e levá-lo definitivamente para a Polícia
Federal.
“Esta denúncia completa aquilo que era necessário, quando, em outubro de
2018, requisitei investigação à Polícia Federal. Havia indícios de que a
investigação processada no âmbito estadual não estava seguindo a
verdadeira linha apuratória ”
[enquanto pede a federalização de homicídios, crimes comuns e cuja investigação é de alçada da Polícia Civil estadual, a procuradora-geral retarda a tramitação de denúncias da Lava Jato.]
Caberá agora ao STJ decidir se aceita a denúncia, a abertura de inquérito e a federalização —cada uma separadamente.
A denúncia apresentada por Dodge acusa de atuarem na obstrução das investigações o conselheiro Brazão, um assessor seu no TCE-RJ chamado Gilberto Ribeiro da Costa, o policial federal Hélio Khristian, o policial militar e miliciano Rodrigo Ferreira e a advogada Camila Moreira.
Em O Globo, MATÉRIA COMPLETA
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