Este espaço é primeiramente dedicado à DEUS, à PÁTRIA, à FAMÍLIA e à LIBERDADE. Vamos contar VERDADES e impedir que a esquerda, pela repetição exaustiva de uma mentira, transforme mentiras em VERDADES. Escrevemos para dois leitores: “Ninguém” e “Todo Mundo” * BRASIL Acima de todos! DEUS Acima de tudo!
Missão do general Tomás Paiva era descobrir se a colaboração de Mauro Cid tinha potencial para causar turbulência nas Forças Armadas
Tão logo foi homologado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) o acordo de colaboração firmado pelo tenente-coronel Mauro Cid, integrantes do governo Lula e aliados de Jair Bolsonaro saíram a campo para tentar descobrir detalhes dos segredos que o ex-ajudante de ordens do ex-presidente começou a contar às autoridades.
No caso dos petistas, há o óbvio interesse de colher informações capazes de desgastar ainda mais a imagem de Bolsonaro, mas há também uma preocupação com a possibilidade de Mauro Cid ter implicado generais de destaque em enredos golpistas, o que poderia causar apreensão nas Forças Armadas e dificultar o trabalho de reaproximação entre os militares e Lula.
Entre várias autoridades escaladas para tentar levantar informações sobre o tema, o governo apostou as fichas principalmente no comandante do Exército, general Tomás Ribeiro Paiva,que, segundo assessores presidenciais, é próximo ao ministro do STF Alexandre de Moraes, que homologou a delação de Mauro Cid.
O teor do acordo é mantido em sigilo, mas, conforme reportagem de capa da nova edição de VEJA, Mauro Cid poupou a trinca de generais do alto escalão do governo Bolsonaro:os ex-ministros Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional), Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo) e Walter Braga Netto (Casa Civil).
Depois de quatro meses preso, o tenente-coronel conseguiu a liberdade graças à delação. Seu desafio agora é outro: não ser expulso do Exército, do qual está afastado por decisão de Alexandre de Moraes. Integrantes do governo dizem que se revelações de Mauro Cid de fato ajudarem as investigações em curso ele provavelmente não perderá a farda.
Como um Lula exausto expressou cansaço ante à complicada reforma ministerial
Por Naira Trindade— Brasília
As negociações em torno da minirreforma ministerial levaram Lula a um alto patamar de exaustão com o assunto.
Em determinado momento das tratativas, durante conversas com aliados,
explicitou o seu cansaço com o tema ao perguntar aos seus auxiliares:— Quer trocar de lugar comigo e negociar com eles?
Lula, Janja e a comitiva presidencial na chegada a Nova Delhi, na Índia.| Foto: Ricardo Stuckert / PR
Será que as viagens ao exterior dão um alívio a Lula?
Ou ele fica remoendo como resolver problemas que cada vez ficam mais intrincados? No início do ano, havia a euforia do começo de mais um governo.
Agora tem problema até dentro do próprio Palácio do Planalto, com o ex-BBB indicado pela primeira-dama para a Secom do ministro Paulo Pimenta. Óbvio que não daria certo.
Agora ele chama o ministro de “mau-caráter”,critica o governador do Rio Grande do Sul, se refere a “gado petista” e afirma que, se não puder “apontar os equívocos do próprio Lula”, não quer ficar.
Lula, ao tirar a petista Ana Moser, provocou queixa de Janja nas redes sociais. Vai ter de mexer com Jean Wyllys, ou Paulo Pimenta não vai aguentar.
Na Esplanada, os problemas são semelhantes. Lula desagradou os socialistas ao tirar Márcio França do Ministério dos Portos e Aeroportos – vale dizer que mexeu também com o vice Alckmin.
Botou lá um deputado do Republicanos, Silvio Costa Filho.
Só que o Republicanos não acompanhou:emitiu nota afirmando que não faz parte do governo, que é independente, e que Costa Filho está lá por motivos pessoais.
O caso de Juscelino Filho é diferente: está nas Comunicações porque o ministério foi dado ao União Brasil; Lula,que na primeira reunião ministerial prometeu que “quem estiver errado só tem um jeito, ser convidado a sair”,nada faz diante do bloqueio de bens por emendas em favor da irmã prefeita,além dos casos conhecidos do asfalto, do leilão de cavalos e do uso de jatinho da FAB. O ministério é do União Brasil.
Lula vai para o exterior para ficar longe dos problemas? Distante, parece saudoso dos problemas e cria mais alguns.
Diz que vai convidar Putin e não vai prendê-lo, mas depois alguém avisa que a ordem é de um tribunal do qual o Brasil é Estado-membro.
Aí, ele se justifica e piora: primeiro, diz que nem sabia da existência do Tribunal Penal Internacional, mesmo tendo citado expressamente o tribunal em seu discurso de posse em 2003 e mesmo tendo indicado uma juíza para aquele tribunal.
E ainda piora: pergunta por que os Estados Unidos, a China e a Rússia não fazem parte do órgão internacional de justiça, e afirma que fazem parte “só bagrinhos” –que são 123 países, inclusive França, Itália, Alemanha e países latino-americanos.
Que trabalhão vai ter o Itamaraty…
O presidente, se tivesse lido a Constituição, encontraria o tribunal citado no parágrafo 4.º do artigo 5.º.
Agora Lula está de volta, mas já vai a Cuba e, depois, a Nova York. Pouco tempo para resolver tantos problemas que não precisariam existir, e que consomem a energia necessária para problemas mais concretos, como o excesso de gastos e a queda na arrecadação, num país em que a insegurança jurídica se avoluma tanto quanto as despesas do Estado.
E ainda vai ter de decidir se sai logo para Cuba ou se vai ouvir os gaúchos vítimas do maior desastre numa região de pequenas propriedades agrícolas e de gente muito trabalhadora e politizada.
Lula: “Não pensem que eu sou frustrado
porque sou pobre”| Foto: Balão de diálogo feito com Phrase.it sobre foto de
Ricardo Stuckert/PR
Na verdade, o que frustra o ignorante petista é que o tempo está passando, suas mentiras sendo desmascaradas, sua Incompetência sendo TRI comprovada, brigas internas começam a surgir no amontoado de SUMIDADES em NADA do que ele chama de ministério e Moro continua vivo, livre e leve.
Nada pega em Bolsonaro e o hacker que era a principal testemunha contra o capitão foi condenado e encarcerado.
E aquele jornalista que apresenta o jornal Hojepublicou vídeo pedindo provas de que o hacker esteve realmente no Ministério da Defesa.
MORAL DA HISTÓRIA: parece que os que tentam F ... R Bolsonaro, Moro e outros conservadores são os que se F ...M.
A tática de Luiz Inácio Lula da Silva no intrincado xadrez do clima
parece clara. Segue a receita tradicional: bater bumbo para a narrativa
do momento, buscar articulações que ampliem a superfície política de
contato, reduzindo assim a pressão exercida sobre o Brasil pelas forças
externas, e, entrementes, ir tocando a vida de acordo com as
necessidades práticas, preenchendo o tempo com ataques continuados aos
adversários políticos do momento.
Posto que a realidade material nunca consegue ficar circunscrita aos
discursos, alguma hora os fatos terão, porém, de se impor.
Logo o
governo brasileiro terá de decidir a autorização ou não para explorar o
petróleo na foz do Amazonas.
E autorizar trará necessariamente custo
reputacional [em nossa opinião 'custo reputacional' é um valor que só incide sobre boa reputação - qualidade que a folha corrida do cidadão mostra ser ele desprovido.]que para um presidente empenhado em se apresentar como
liderança planetária nos assuntos do momento, entre os quais brilha o
clima.
E tem pelo menos outro nó aí. A reindustrialização, agora repaginada
como neoindustrialização (também para reduzir a área de atrito com os
antidesenvolvimentistas), ocupa lugar central nos planos governamentais,
sem ela vai ser difícil reduzir estruturalmente as altas taxas de
desemprego. [neo industrialização com as taxas extorsivas de impostos que nos alcançarão nos próximos dias?] O PIB projetado é bom, mas a beleza dos números deve-se na
maior parte ao agronegócio, cuja vocação não é empregar. Serviços e
indústria comem poeira.
Qual é a real, então?Não haverá reindustrialização sem energia barata.
Aliás, encarecimento da energia causa desindustrialização. Que o diga a
Alemanha.
E, posto que o preço nunca está imune à lei da oferta e da
demanda, fica claro que é ficção reindustrializar sem energia abundante.
O papel e o Power Point aceitam tudo,mas alguma hora governos têm de
entregar o que projetaram para o futuro.
Pois se há algo certo sobre o futuro é que ele sempre chega.
O Brasil tem um dos perfis energéticos mais limpos, graças
principalmente às hidrelétricas. Mas o potencial hídrico ainda
inexplorado concentra-se na Amazônia,a construção das barragens ali
enfrenta oposição cerrada. [afinal, uma imensidão das terras localizadas na Amazônia é reserva indígena - o governo Bolsonaro acabou em 31 dezembro 2022, mas, a declaração '‘Hoje, o maior latifundiário do País é o índio’, diz Nabhan', permanece atual e os indígenas são especialistas em cobrar pedágio de tudo.] Ah, há também o etanol, mas a cana sofre a
concorrência dos alimentos pela área plantada. Um desafio adicional
para o país que aceitou o dogma de, também para ajudar a salvar o
planeta, congelar a fronteira agrícola.
As energias eólica e solar vêm em franca expansão, mas não deixam de ter
impacto sócio-ambiental.
Seus custos estão caindo rapidamente, mas a
oferta nem de longe será capaz de atender a demanda imediata.
O mesmo
vale para a energia nuclear. Ou o Brasil acelera a exploração de
petróleo e gás, ou a reindustrialização acelerada continuará confinada
aos discursos e às apresentações.
É provável que, com o tempo, as soluções pragmáticas acabem se impondo, e
o presidente sempre terá à mão o argumento de, afinal, estarmos um
período de transição energética, daí precisarmos usar todas as fontes
disponíveis.
Mas Lula neste tema não joga em casa, não tem com ele a
torcida incondicional dos mecanismos construtores de opinião pública nem
a simpatia da arbitragem.
Mais um detalhe. Em 2014, a acusação de que adversários parariam a
exploração do pré-sal e privilegiariam as energias limpas foi decisiva
na reeleição de Dilma Rousseff.
Agora, Mefistófeles aparentemente veio
acertar a fatura.
A ver se Lula, como Fausto, consegue escapar de ter de
pagar toda a conta.
Foto: (ministra Tebet,alcunhada pelo seu chefe de 'estepe'.)Marcelo Camargo/Agência Brasil Ao pular para dentro do barco de Lula no segundo turno das eleições, depois de passar a campanha toda dizendo que defendia um programa oposto ao dele, a ministra oficial do Planejamento mostrou que é do tipo de personagem política que faz qualquer coisa para entrar no governo. Agora, ao engolir um nome que jamais passou pela sua cabeça para presidir o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, uma das poucas coisas que Lula e o PT não tiraram do seu ministério, mostrou que também faz qualquer coisa para não sair. Quando foi nomeada, aceitou sem dar um pio a demolição geral das atribuições que deveria ter; deixaram com ela uns trocados de quinto escalão como uma “Assessoria de Participação Social e Diversidade”, a Comissão Nacional de Cartografia e outras insignificâncias burocráticas da mesma natureza. Nos sete meses que se passaram desde então, não foi autorizada a resolver nem o planejamento da controladoria nacional dos carrinhos de pipoca. Com a imposição do novo magnata do IBGE, sem sequer uma consulta a que teria direito pelas regras elementares da boa educação, já está batendo no fundo-do-poço. “Nada mais justo do que atender o presidente Lula”, disse a ministra depois que o ministro da Comunicação anunciou à imprensa a escolha do novo estatístico-mor do Brasil.Mas, nesse caso, o presidente Lula não poderia, pelo menos, ter dito alguma coisa a ela uns dias antes, ou na véspera? É provável que o próprio Lula tenha se surpreendido com uma exibição de puxa-saquismo desse tamanho: quer dizer que ele trata a ministra como um pedaço de pano de estopa, e ela diz que é muito justo? O novo chefe do IBGE já estava despachando direto com Lula e outros peixes graúdos do governo antes, sequer, de ter uma primeira reunião com a sua suposta superiora hierárquica. Ela disse que iria marcar uma reunião com o suposto subordinado “na semana que vem” – há, inclusive, a possibilidade de que seja recebida. O resto da reação foi a mesma tristeza. “Agora que eu sei o nome dele, terei o maior prazer em atender ao presidente Lula”, disse a ministra. “Não faço pré-julgamentos. A conversa será técnica, e ele será muito bem-vindo.”
Quando foi nomeada, aceitou sem dar um pio a demolição geral das atribuições que deveria ter; deixaram com ela uns trocados de quinto escalão
O novo presidente do IBGE é tudo, menos um “técnico”. Não entende nada de estatística.Manda prender números que não o satisfazem. Acha que a aritmética tem de ser “social”, e servir para os interesses das lutas “progressistas”. Passou a vida de “instituto” em “instituto”, de emprego em governo a emprego em governo, sem contato com o mundo do trabalho real – não o trabalho como ele é entendido pelo brasileiro comum. Não se sabe de uma ideia sua que tenha sido vista com seriedade pelos círculos respeitados da ciência econômica – ou sequer percebida. Trata-se de um militante político da ala mais “esquerdista” do PT, e sua nomeação tem o propósito de fazer o IBGE produzir unicamente os números que Lula quer. Ele é contra o PIX, a favor da exploração do “espaço sideral” e se acha capaz de “zerar” a dívida pública expropriando a riqueza dos milionários.É tão qualificado para presidir o IBGE quando o rei Herodes seria qualificado para dirigir o serviço federal de creches. Mas e daí? O Estado brasileiro está sendo privatizado de alto a baixo em favor do PT. Podem contar para isso, de olhos fechados, com a ministra do Planejamento. Veja Também: Economia ficará estável – desde que não se coloque em prática as ideias de Lula Em uma democracia séria, ministros do STF não se encontrariam com julgados pela Corte Obsessão da esquerda totalitária é desarmar o brasileiro honesto
No país cuja política se desenha como seguidos e incontáveis “dias da marmota” (o filme cult
tem três décadas e aqui recebeu o título de “Feitiço do Tempo”),
entramos agora naquele segundo período dos governos, quando eles se
ocupam de “formar a base”.
Cooptar, com verbas e cargos, parlamentares em número suficiente não
apenas para aprovar leis ou emendas constitucionais.
Mas também, e
talvez principalmente, para blindar o governo de, ou nas, comissões
parlamentares de inquérito e para bloquear processos de impeachment.
Todo governo por aqui começa navegando em mar razoavelmente de
almirante, contemplando em primeiro lugar os mais fiéis e dedicados e,
dali a alguns meses, acorda cercado pelos hunos. E a negociação começa.
Quando os participantes desse jogo recorrente têm sorte, e quando os
mecanismos que se enxergam formadores da opinião pública estão
contemplados, política e programaticamente, o debate gira em torno do
que se chama de “governabilidade”.
Quando não, os jogadores são obrigados a encarar um campo encharcado, às
vezes impraticável, sob a chuva de acusações de "fisiologismo", “toma
lá dá cá”, e submetidos aos caçadores ferozes de casos de corrupção que,
no mais das vezes, lá na frente dão em nada.
O espectro de Jair Bolsonaro e do bolsonarismo vem ajudando Luiz Inácio
Lula da Silva a navegar nessas águas, pois toda negociação política
destes dias acaba legitimando-se pela necessidade declarada de isolar o
ex-presidente e os dele. [ato que mostra o quanto a esquerda maldita e o petismo repugnante (que se somam) são covardes - tentar impedir que Bolsonaro ganhe em 2026 é o que os move - se borram do pavor da volta do 'capitão', sem cometer os erros do passado.]
O que tampouco chega a ser novidade, basta recordar que alguns anos
atrás a besta-fera eram Lula e o petismo, e eram moídos pela mesma
engrenagem. A diferença é que Lula aproveita melhor as circunstâncias e
facilita a operação de costura da rede de proteção de seu poder.
(...)
Daí que Lula busque ampliar a base por aposição, agregando bolsonaristas
eleitorais, mas também evite a excessiva e inconveniente, para ele,
anabolização dos núcleos internos potencialmente concorrentes. É o que
se está vendo nestes dias de feitiço do tempo.
No
mesmo discurso em que Lula instigou seus apoiadores contra os "malucos
nas ruas", se referindo aos "bolsonaristas", ele também chamou de
"canalha" o investigado por supostamente ter injuriado o ministro
Moraes.
Lula disse
ainda que "entregou" o nome dele para o chanceler alemão, Olaf Scholz,
já que o sujeito trabalha para uma empresa alemã.
É um absurdo atrás do outro,além da última revelação entregar a sua mentalidade totalitária.
Em primeiro
lugar, tudo indica que a confusão entre o ministro e uma família no
aeroporto de Roma não foi provocada por posição política,mas sim por
uma banalidade: o acesso a uma área VIP.É preciso lembrar que o
incidente ainda não está esclarecido.
Além disso, não há nenhum indício de que os envolvidos sejam "bolsonaristas".
Na verdade, o sujeito é filiado ao PSD, partido da base do governo.
Ele já usou
o próprio Lula como garoto propaganda para sua campanha à prefeito de
uma cidade do interior de São Paulo, nos anos 2000. [destacando que seu então companheiro de chapa, candidato a vice, era um petista - credenciais que não o tornam digno de ser um bolsonarista.]
Independente
das circunstâncias, não tem o menor cabimento um presidente brasileiro
entrar em contato com o chefe de governo de outro país para tratar de um
incidente desse tipo.
O que Olaf poderia fazer? É uma empresa privada alemã.
Lula quer quer o chanceler busca a demissão do brasileiro?
Ora, num país em que impera o Estado Democrático de Direito, tal procedimento é ilegal.
Só em republiqueta bananeira autoritária, como a brasileira, é que esse tipo de coisa acontece. O episódio
ainda não foi esclarecido, a ligação para o primeiro-ministro alemão foi
feita porque o brasileiro trabalha numa empresa alemã.
Já no caso
do terrorista Cesare Battisti, Lula se negou a entregar o criminoso para
a Itália, mesmo ele tendo sido condenado por 4 homicídios,e por ter
deixado o filho de uma das suas vítimas numa cadeira de rodas.
Posteriormente, o terrorista confessou os seus crimes, e hoje cumpre pena de prisão perpétua na Itália.
Certamente,
se Lula ou um outro partidário seu estivesse no poder quando o
terrorista foi preso e entregue a Itália,a justiça não teria sido
feita.Battisti era integrante de um grupo revolucionário comunista.
O padrão de Lula é claro: os crimes mais abjetos, se cometidos por comunistas, devem ser negados, ou mesmo justificados.
Já qualquer ação dos seus oponentes deve ser criminalizada e punida com o máximo rigor.
Assim agem os comunistas.
* Publicado originalmente em Leandro Ruschel - Transcrito do site Conservadores e Liberais.
O presidente veio com a história de que “a democracia é relativa”. Não existe isso. O que há, no mundo das realidades, são democracias e ditaduras
Presidente da República Bolivariana da Venezuela, Nicolás Maduro, e o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante reunião privada | Foto: Ricardo Stuckert/PR
O sonho do presidente Lula, pelo que se constata ouvindo os
desvarios cada vez mais agitados que ele não para de produzir todas as vezes
que abre a boca para falar em público, é ser o ditador Nicolás Maduro.
É isso,
no fundo: ele quer ser um Maduro, e quer que o Brasil seja uma Venezuela.
Como
passa as 24 horas do dia cercado pelo cordão de puxa-sacos mais tóxico que já
se viu na história brasileira, ninguém tem coragem, nem a decência mínima, de
lhe dizer que tanto uma coisa quanto a outra são mais complicadas do que ele
imagina.
O resultado é que Lula continua, com o gás todo, nessa viagem
perturbada rumo às suas miragens;
- deu para dizer agora que tem “orgulho” de ser
chamado de comunista, e que o Brasil precisa acabar com essa conversa de
família, religião e patriotismo.
Isso é coisa de “faxista”, como diz, e ele tem
horror ao “faxismo”. Imagina-se com o cartaz de um Nelson Mandela, pronto a
receber o Prêmio Nobel,e o cordão à sua volta se ajoelha e diz: “Isso mesmo,
presidente”. Está tão perto de Mandela como o Jabaquara do Real Madrid; o que
acaba acontecendo, na prática, é a sua transformação em mais um projeto de
ditador bananeiro, um misto de Pancho Villa com João de Deus, que dá nesse
sub-Maduro que se vê por aí.
O crescente tumulto mental de Lula coincide com os piores
momentos que a Justiça brasileira já teve desde que o governador Tomé de Sousa,
há quase 500 anos, colocou em funcionamento um sistema judicial neste país, com
a instalação do ouvidor-geral da Bahia.
Desses piores momentos, possivelmente
nenhum foi pior que o mais recente — a cassação dos direitos políticos do
ex-presidente Jair Bolsonaro,em quem os 140 milhões de eleitores brasileiros
estão agora proibidos de votar, por decisão da junta judicial que hoje governa
o Brasil em parceria com Lula e o seu sistema.
É uma dessas espetaculares
coincidências da vida.
No mesmo momento em que as Cortes Supremas do Brasil
cassaram Bolsonaro, as Cortes Supremas da Venezuela cassaram María Corina, a
candidata mais forte do que sobrou de oposição por ali para as próximas
eleições presidenciais.
Essa eleição é uma piada — na Venezuela também existe
um TSE, e também lá ganha quem o TSE deles diz que ganhou.
É uma farsa em
estado puro, segundo atestam as avaliações de todas as democracias sérias do
mundo e, até, dos órgãos de militância esquerdeira, como as ONUs, as OEAs e as
coisas parecidas.
Mas, assim como aqui, o governo não quer correr o menor risco
de algum acidente;é mais prático, logo de uma vez, proibir o adversário de
concorrer.
Como é que Lula, Janja, Flávio Dino e os outros imaginam
deixar o Brasil do mesmo tamanho? Se querem uma democracia venezuelana, vão
precisar de uma economia venezuelana
Venezuela e Brasil, ao estilo do consórcio STF-Lula — tudo
a ver? Há, sem dúvida, um imenso esforço para que tudo tenha cada vez mais a
ver. O presidente da República, justo neste momento, resolveu ter mais um dos
seus surtos madureiros — disse que a Venezuela é uma formosa democracia, porque
tem “mais eleições que o Brasil”.
A declaração foi um assombro — China, Cuba,
Coreia do Norte têm eleições; todas as ditaduras do mundo têm eleições.
De que
adianta a Venezuela ter eleições se a oposição não pode ter candidato?
Lula,
diante do despropósito que tinha acabado de dizer, quis fugir, como sempre faz
nessas ocasiões — e, como sempre, disparou um despropósito maior ainda. Veio
com a história de que “a democracia é relativa; cada um acha que é uma coisa”.
Não existe isso. Não há “democracia relativa”. Quem achava isso eram os
generais da ditadura militar do AI-5. O que há, no mundo das realidades, são
democracias e ditaduras. Se é democracia é democracia; se é ditadura é
ditadura. Até o ministro Gilmar Mendes (ele e Alexandre de Moraes são os únicos
que realmente contam no STF; os demais só cumprem a tabela, sem disputar o
campeonato) achou que assim também já era demais. Disse, e insistiu, que a
noção de democracia relativa é um completo disparate.
🚨NA
LATA
Porque o senhor e o seu governo tem tanta dificuldade em reconhecer a ditadura
na Venezuela? ✅ LULA tem alma de ditador! pic.twitter.com/o5Mik8Fu4f
Eis aí, então — há dificuldades, e não são poucas, com as
fantasias de Lula e dos extremistas que mandam em regiões inteiras do seu governo.
Ele pode querer ser um novo Maduro. Mais difícil é fazer com que o Brasil seja
uma nova Venezuela. Há, é claro, muita encenação, muito fingimento e muito
adereço de mão para exibir ao público — há o palavrório do “Foro de São Paulo”,
dos novos “empréstimos” para se somarem aos que a Venezuela nunca pagou e das
teorias sobre como seria bom juntar o Brasil com a miséria da América Latina.
Mas uma coisa é dizer bobagem. Fazer com que aconteça já são outros quinhentos.
Gilmar Mendes, por exemplo — Lula provavelmente não estava esperando levar uma
bronca, em público, dele. Democracia relativa? Só o STF tem o direito de
praticar democracia relativa no Brasil; para os demais, é exercício ilegal da
profissão. Quer dizer que o Supremo não assina embaixo de tudo o que o
presidente diz ou faz? Nesse caso não assinou. Tem dado a Lula tudo o que
interessa a Lula, como se dá a César o que é de César — ou se dava, nos velhos
tempos.
Mas outra maneira de ver a mesma coisa é refletir que o STF só dá o que
quer dar; não está claro o quanto quer, nem o que quer, mais exatamente. Há
ainda mais um ângulo: como na Bolsa de Valores, resultados do passado não
garantem resultados no futuro. A ver, portanto.
Outro problema é o Brasil em si. Lula, Janja, Flávio Dino e
outros dos grandes cérebros do seu governo talvez tenham chegado muito tarde à
cena do crime, como diria Geraldo Alckmin.
Se quisessem mesmo um Brasil
comunista, como o partido em que o ministro militou se propõe a criar, deveriam
ter começado uns 60 anos atrás, ou algo assim. De lá para cá, o Brasil virou
outro país. Tem um PIB de US$ 2 trilhões, tornou-se um dos dois ou três maiores
produtores de alimentos do mundo — o que vale mais que qualquer reserva de
petróleo — e criou uma cadeia de interesses grandes demais para ser desmanchada
com despachos no Diário Oficial.
A Venezuela, ao contrário, andou para trás. Já
tinha, antes da ditadura, uma economia de terceira categoria, que vivia
unicamente de um produto, o petróleo. Não tinha empresas privadas de verdade,
não tinha capital, não conseguia exportar um prego, nunca passou do
pré-capitalismo. De lá para cá, ficou muito pior — hoje não tem mais nem papel
higiênico, a não ser para Maduro e a casta de generais, de milicianos e de traficantes
de drogas que manda no país e fica com todos os dólares que ainda entram ali.
Dá para pagar as suas Maseratis. O Brasil já é bem mais complicado.
Com todos
os seus problemas, e põe problema nisso, o Brasil está com um PIB 20 vezes
maior que o da Venezuela de Maduro.
Como é que Lula, Janja, Flávio Dino e os
outros imaginam deixar o Brasil do mesmo tamanho?
Se querem uma democracia
venezuelana, vão precisar de uma economia venezuelana. É fácil transformar a
Venezuela numa Cuba — aliás, Cuba tem hoje um PIB maior.
Outra coisa, bem mais
difícil, é transformar o Brasil numa Venezuela. Fazer discurso no “Foro de São
Paulo”, proclamar-se comunista e ficar fazendo turismo pelo mundo com a mulher
e com Celso Amorim não vai ser suficiente.
Em encontro do Foro de São Paulo, Lula diz que sente
orgulho de ser chamado de Comunista e diz que as pautas dos Costumes, da
Família e do Patriotismo são discursos fascistas pic.twitter.com/Ee07omW1Ux
Lula e o Sistema “L” ficam muito animados, naturalmente,
quando veem aberrações em modo extremo, como a cassação dos direitos políticos
de Jair Bolsonaro.
É esse o paraíso venezuelano que pediram a Deus — um país
onde nenhuma lei vale nada, e a Constituição pode ser anulada a qualquer
momento do dia ou da noite para atender aos desejos e interesses de quem manda
no governo.
Nunca existiu qualquer fato, mesmo daqueles mais ordinários, que
pudesse ser apresentado para dar um mínimo de legalidade, ou mesmo de simples
lógica, à decisão tomada pelo complexo STF-TSE. Bolsonaro não fez nada de
errado, ou proibido por lei, para ser declarado “inelegível”; estava condenado antes
do processo começar, pela única razão de que Lula e o Comissariado Supremo que
governam o Brasil de hoje não admitem que os brasileiros possam votar nele, em
nenhuma hipótese ou circunstância.
Fabricaram, então, uma desculpa para dar
alguma roupagem jurídica ao que tinham decidido fazer — e a desculpa que
escolheram foi um desastre sem nexo, sem inteligência e sem qualquer contato
com os fatos.
Bolsonaro foi cassado, como se viu, porque fez uma reunião
com embaixadores na qual reclamou das urnas eletrônicas do TSE, que nenhuma
democracia do mundo, mesmo da segunda divisão, utiliza.
E daí? O ministro Edson
Fachin, aquele que descondenou Lula por erro no CEP, tinha feito uma reunião
com os mesmos embaixadores — só que para falar bem das urnas.
Dilma Rousseff, a
mártir da esquerda nacional que hoje está num empregão de R$ 300 mil por mês
doado por Lula, também se reuniu com embaixadores pouco antes do seu
impeachment, para ver se arrumava alguma coisa. Não arrumou nada — mas fez
exatamente a mesma coisa que Bolsonaro. Dizer que ele gerou “desconfiança no
sistema eleitoral”, então, é ainda mais prodigioso.
O presidente do PDT, que
pediu ao TSE a cassação de Bolsonaro, fez um discurso inflamado contra esse
mesmo sistema, tempos atrás; disse que onde há voto eletrônico a “fraude
impera”.
A ministra do Planejamento, a quem Lula se refere como “Simone
Estepe”, exigiu que as urnas do TSE tivessem comprovante impresso. O próprio
Flávio Dino, com todo o seu comunismo, disse, repetiu e disse de novo que o
sistema de votação não merecia confiança e tinha de ser reformado. Por que está
certo com eles e está errado com Bolsonaro? Poderiam dizer, já que era para
inventar alguma coisa, que ele cometeu genocídio; talvez ficasse um pouco menos
idiota.
Jair Bolsonaro | Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência
Brasil
Lula se livrou de Bolsonaro — em boa hora, já que na sua
última entrevista, no programa Pânico, da Jovem Pan, o ex-presidente teve uma
audiência final de 1,4 milhão de ouvintes, enquanto Lula não conseguiu passar
de miseráveis 6 mil, ou coisa que o valha, nas suas lives produzidas com toda a
majestade da máquina do Estado e um caminhão de dinheiro público.
Será que vai
ter o apoio do TSE, ou STF, ou STJ, ou seja lá o “S” que for, se fizer as
mesmas coisas que a democracia da Venezuela faz — como torturar presos
políticos, prender jornalistas e levar 7 milhões de venezuelanos a fugir do
país para não morrer de fome?
Enquanto isso não fica claro, Lula também não
governa nem fica no Brasil; ultimamente andava mais uma vez pela Argentina, e
só neste mês de julho tem mais duas viagens para o exterior, agora para a
Colômbia e a Bélgica.
A Rede Globo e suas vizinhanças descrevem essa alucinação
como “intensa atividade internacional”, e Lula, para eles, é uma “liderança
latino-americana”. É por onde estamos indo — cuesta abajo, como no tango de
Gardel. Lula, Venezuela e mídia brasileira: uma só paixão.