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quinta-feira, 15 de setembro de 2022

Impraticável - Voto eletrônico: o argumento a favor que o TSE estranhamente ignorou - Gazeta do Povo




Em defesa do voto eletrônico, por que o TSE nunca usou o argumento simples de que as grandes conspirações costumam ser impraticáveis?| Foto: Antonio Augusto/Secom/TSE

Para o desespero do meu editor, aqui estou eu mais uma vez tangenciando perigosamente a temida lei eleitoral. É o que acontece com uma imaginação pateticamente rebelde (com essa idade!) diante de uma lei cujo espírito é francamente estúpido
Em minha defesa, sr. Editor, tenho a dizer que no texto de hoje exploro um argumento em defesa do voto eletrônico
Um argumento que, por algum motivo muito muito muito estranho, o TSE não menciona.

"Como assim em defesa do voto eletrônico?!", pergunta você, os pontos de interrogação e exclamação disputando o protagonismo da indignação. Em defesa, ué. Essa é a graça da imaginação: ela permite que abandonemos o olhar fixo numa só direção para explorarmos ângulos diferentes e uns até bem inusitados.

Tropecei no argumento agorinha há pouco, ao andar por aí imaginando uma fraude eleitoral no Brasil. Logo me vieram à mente as imagens de bandidinhos adolescentes movidos a Gatorade e Red Bull, todos trancafiados numa sala subterrânea iluminada apenas pelo brilho das telas dos computadores. Neste meu delírio, o vilão comanda algum tipo de mega esquema super secreto e hiper complexo e...

Já aí começou a se esboçar o argumento. Porque não conheço nenhum grande complô desse tipo e tamanho que tenha passado despercebido. E é impossível mesmo. Esse, aliás, é o segredo das conspirações de sucesso: mantê-las ao alcance de um grupo o mais reduzido e leal possível. Já as conspirações de fracasso, ou seja, a maioria, são teias elaboradíssimas com dezenas e até milhares de envolvidos numa organização que é simplesmente impraticável. Impraticável. Guarde essa palavra.

Você guarda, respira fundo e me pergunta se por acaso sujeitei esse semiargumento à análise dos pares, se o expus ao contraditório, se busquei a síntese? Claro que não! 
Como disse, estava à toa na vida, imaginando uma fraude eleitoral qualquer que pudesse me render uma crônica rebelde contra a Justiça Eleitoral, e tropecei nisso. 
Me virei, recolhi a coisa estranha da calçada (meu pensamento é civilizado!), botei no bolso e agora a mostro aos senhores. 
Não sei se é ouro ou pirita. Talvez seja até coisa pior que não vou mencionar aqui porque este é um jornal da família.
 
A alternativa a um complô centralizado seria um complô que simplesmente não combina com o comunismo: um complô descentralizado (claro!), de guerrilha. Se bem que guerrilha combina com o comunismo. Então melhor ignorar o “não combina com o comunismo”.  
Mas por que é que eu estava falando nisso mesmo? 
Ah, sim. Pensava eu na viabilidade de um complô com microcélulas independentes e espalhadas pelo Brasil, sem comando único nem estrutura organizada, mas unidas pelo mesmo objetivo de fraudar as eleições.
 
Acreditar nisso seria acreditar na possibilidade de mobilização de uma militância dessas. Uma militância de hackers espalhados por todo o Brasil, cada qual fraudando uma ou duas urnas por dia
Um sem saber que na sessão eleitoral ao lado pode ter um camarada fazendo a mesma coisa. Haja comprometimento ideológico, hein? 
E quantos militantes agindo de um só dos lados seriam necessários para que a fraude surtisse efeito? 
Afinal, o poder decisório de um único voto é estatisticamente insignificante. E até mesmo para obter uma vantagem mínima (51% a 49%) seria necessário fraudar milhares de urnas em centenas de zonas eleitorais diferentes.
 
Não acredito em tal capacidade de mobilização e organização. E muito menos na capacidade de manter tudo isso em segredo. Mas talvez você ou você (ou você aí no fundo) acredite. 
E é por isso que há meses venho dizendo que não custava nada a Justiça Eleitoral adicionar uma camada de transparência ao processo eleitoral. Essa soberba, acrescida do jeitão autoritário das sumidades de toga, é o que dá margem para a desconfiança. Por mais irracional que ela seja. [COMENTÁRIO: talvez a omissão da JE de utilizar o argumento aqui exposto pelo articulista, seja a necessidade daquela justiça demonstrar força, poder.
Tem sido recorrente, que a maior parte dos jornalistas -  até mesmo da mídia militante = quando o antigo amor à profissão aflora por segundos - menciona que a Justiça Eleitoral, por só existir no Brasil (dispensada até mesmo nas autênticas e maiores democracias)  é desnecessária. 
Isso faz, com que mesmo  sem intenção de fraudar ou compactuar com eventual fraude, a Justiça em questão se empenhe em demonstrar que ela é quem manda e que as coisas são da forma que ela quiser. A considerar...!]
 
Agora, o que causa estranheza mesmo é o fato de esse argumento (que vou batizar aqui de Argumento da Impraticabilidade das Fraudes Eleitorais, ou AIFE) jamais ter sido mencionado pelo TSE. 
Em vez disso, o tribunal prefere insistir no argumento da infalibilidade ou no de que a desconfiança no sistema é coisa de quem quer causar instabilidade política.
 
Será mesmo que ninguém no TSE pensou nisso? 
No AIFE, digo? 
Ou será que consideraram o argumento de difícil assimilação? 
Se bem que me ocorre agora a possibilidade de a omissão desse argumento ser intencional. 
De tudo fazer parte de uma conspiração maior que este mero cronista provincianíssimo não consegue enxergar. Uma conspiração que elimina todos os que mencionam o AIFE.

Melhor mudar o rumo desta prosa.

Paulo Polzonoff Jr., colunista - Gazeta do Povo - VOZES

 


domingo, 20 de março de 2022

“O vilão dessa história é Alexandre de Moraes” - Augusto Nunes

Revista Oeste

Violação de uma cláusula pétrea da Constituição, abuso de autoridade e prevaricação são alguns dos crimes praticados pelo inventor do flagrante perpétuo 

Na noite desta sexta-feira 19, durante o programa Os Pingos nos Is, da JovemPan, o jornalista Augusto Nunes, colunista de Oeste, criticou o silêncio de políticos e juízes do Supremo sobre as decisões autoritárias do ministro Alexandre de Moraes. A mais recente foi o bloqueio do Telegram. “É hora de cobrar senadores e ministros algemados pela covardia”, afirmou Nunes. “E os indicados pelo presidente Jair Bolsonaro têm de explicar até quando vai vigorar esse silêncio pusilânime que têm mantido diante da arrogância”.

Nunes sustenta que a prepotência de Moraes o enquadra em vários crimes. Entre as ilegalidades estão a violação de uma cláusula pétrea da Constituição, que torna intocável a liberdade de expressão, abuso de autoridade, prevaricação e advocacia administrativa (patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração pública).

Clique aqui, MATÉRIA COMPLETA, incluindo VÍDEO.

“Não me venham os senadores com a desculpa de que não há maioria para aprovar o impeachment”, diz. “Quero ouvir a voz de quem silencia induzido pelo medo”. Nunes encerra seu comentário garantindo que a história será reescrita com base nos fatos. “No futuro, todos saberão que o vilão dessa história é o ministro Alexandre de Moraes”.

Revista Oeste


quarta-feira, 29 de setembro de 2021

Bolsoringa malvadão e a crise energética… global - Gazeta do Povo

Rodrigo Constantino

Depois de mais de 80 dias de estabilidade, a Petrobras anunciou nesta terça-feira, 28, um aumento de quase 9% no preço do diesel nas refinarias. Com o reajuste, o preço médio do diesel vendido pela companhia a distribuidoras passará de R$ 2,81 para R$ 3,06 por litro — um reajuste médio de R$ 0,25 por litro. A gasolina, por sua vez, se mantém inalterada.

O preço dos combustíveis virou tema político sensível no país, e a oposição aproveita para tentar desgastar ainda mais o presidente. Bolsonaro passou a ser o responsável pela inflação, pela narrativa esquerdista. Aqueles que antes mandavam deixar a economia para depois, agora só falam de economia. E ignoram uma tal pandemia...

Os mercados entraram em pânico nesta terça e despencaram no mundo todo. O medo veio do risco de apagão na China. Pelo menos 20 províncias e regiões chinesas que representam mais de 66% do Produto Interno Bruto (PIB) do país adotaram alguma forma de racionamento de energia. Algumas empresas já operam à luz de velas e shopping centers estão fechando mais cedo.

A maior montadora do mundo, a Toyota, e fornecedores de gigantes como Apple e Tesla já vêm reduzindo produção devido ao menor suprimento de eletricidade. A ruptura das cadeias produtivas globais por conta da reação sem precedentes a esta pandemia, além da gigantesca injeção de liquidez nos mercados pelos bancos centrais, tem produzido uma escalada inflacionária no mundo todo. O preço da carne, por exemplo, disparou nos Estados Unidos.

O Reino Unido enfrenta uma crise de combustíveis que deixou postos nas grandes cidades desabastecidos e incitou o governo a deixar os militares de prontidão para transportar o produto caso o problema se agrave. Dezenas de postos colocaram avisos dizendo que estão sem gasolina ou diesel, relata a imprensa local. Mais de dois terços dos postos de gasolina britânicos esgotaram os seus estoques de combustíveis na segunda-feira, no quarto dia da crise.

Quando observamos o que se passa em outros países, com falta de energia e combustível, o aumento de preço da Petrobras parece um problema menor. A alternativa seria ainda pior, caso o governo seguisse a velha receita populista de controle de preços. Todos têm motivo de sobra para indignação, mas é preciso apontar para os culpados certos. Bolsonaro é o alvo errado. 
Mas a oposição, desesperada e sem escrúpulos, só pensa em narrativas oportunistas para desgastar o presidente.  
Só podemos concluir que se trata mesmo do Bolsoringa malvadão, um vilão digno de filmes do 007 que arquiteta planos mirabolantes para destruir o mundo.

Rodrigo Constantino, colunista - Gazeta do Povo - VOZES


domingo, 7 de junho de 2020

A QUEDA, A QUEDA E A QUEDA - Chumbo Gordo

O presidente Bolsonaro foi a Águas Lindas, em Goiás, para inaugurar um hospital de campanha que já estava pronto há 40 dias, [o Governo federal responsável pela construção, cumpriu o prazo e por quarenta dias tentou entregar o hospital para o governo goiano - que sempre se furtou a receber, alegando impossibilidade de sua parte: fornecer pessoal de saúde e suprimentos. Finalmente, ontem recebeu, colocando em funcionamento apenas 70 leitos = 1/3 da capacidade entregue.] o primeiro construído pelo Governo Federal para as vítimas da pandemia. Desceu do helicóptero, escorregou e caiu no chão de terra. Levantou-se em seguida, sem problemas.

No fim do ano passado, Bolsonaro já havia tido uma queda, escorregando no banheiro do Palácio da Alvorada e batendo a cabeça. Passou a noite em observação, no hospital. De manhã voltou ao palácio, sem problemas.  Mas piores são as quedas políticas: o presidente Donald Trump, seu ídolo, que antes dele já falava em cloroquina, disse que se os EUA tivessem lidado com a pandemia como o Brasil (e a Suécia), sem uma rígida quarentena, poderiam ter tido de um a dois milhões e meio de mortos, em vez de 105 mil. [atualizando: nenhum estado brasileiro realizou quarentena rígida; 
a mais próxima da rígida foi a tentada em Santa Catarina, foi implantada a mistura de quarentena meia boca com quarentena rígida = meia quarentena =  e como quarentena é igual a virgindade, não existe meia virgindade, fracassou.
Sobre o vilão do general Hamilton, o vilão atual é o coronavírus, depois de eliminado se cuida dos outros.]  Justo Trump, que já chamou Bolsonaro de “Trump tropical”. E nosso vice, general Hamilton Mourão, abriu o jogo sobre como Bolsonaro vê o Governo: se o Ministério da Segurança Pública for separado do Ministério da Justiça, o objetivo será “acomodar aliados”, que “trariam um apoio maior para a base governamental dentro do Congresso”. O Centrão sabe seu valor.
Mourão falou também sobre o desempenho do Governo. Diz que deveria ter criado tratado de conter o desmatamento da Amazônia no ano passado, e que o Brasil “perdeu a narrativa do ponto de vista ambiental e é tratado como vilão”. Para quem cai nas pesquisas, perder Trump e ouvir Mourão é terrível.
 Firme
Nada disso significa que Bolsonaro esteja à beira da queda, embora seja difícil, com apoio reduzido, retomar os patamares de popularidade em que já esteve. Bolsonaro tem menos de um terço do eleitorado, dificultando, em termos políticos, uma tentativa de impeachment. Talvez metade desse terço seja seu núcleo duro, que não irá abandoná-lo. E a, digamos, conquista do Centrão impede a aprovação do impeachment no Congresso. Bolsonaro é do ramo, mas é difícil que mesmo ele crie uma crise em que perca o cargo. [o maior, talvez o único,  perigo para a permanência do presidente no cargo, e até mesmo sua reeleição em 2022, é o JAIR BOLSONARO.]

 Olhando o exemplo
Só que, em política, as coisas podem mudar rapidamente. Donald Trump era favorito na luta pela reeleição. Mas a forma pela qual lidou com a pandemiainicialmente negando-a, depois anunciando que a cloroquina era a solução (o caro leitor não se lembra de algo?) e, numa frase especialmente infeliz, sugerindo injeção de desinfetante para tratar coronavírus – minou sua popularidade. Ficou pouco abaixo do adversário Joe Biden. Veio então o episódio George Floyd, no qual Trump não teve a menor participação. Caiu mais e, nas últimas pesquisas, ficou com 41%, contra 51% de Joe Biden. [com todas as vênias ao ilustre articulista, destacamos um detalhe: correndo de lado, mas a favor de Trump está a surpreendentemente rápida recuperação da economia e com economia em alta Trump vai junto e será reeleito.]

 Tumultos americanos
George Floyd era um segurança negro, grande e forte, detido por suspeita de tentar passar US$ 20 falsos. Tentou fugir, resistiu, acabou subjugado, com um policial pressionando-o no pescoço. Disse algumas vezes que não conseguia respirar e, após nove minutos de pressão, morreu. O policial, branco, está numa prisão de segurança máxima, acusado de homicídio. Não há qualquer evidência de que tenha morto Floyd de propósito, ou por ser negro. Mas, de qualquer maneira, exagerou. E, por algum motivo, o assassínio incendiou os Estados Unidos: o slogan “Vidas de negros importam” pegou fundo, e tudo virou um protesto violento contra o racismo – protesto em que manifestantes acabaram matando um policial negro. Trump ameaçou colocar o Exército na parada, o que é proibido pela Constituição (e os militares foram os primeiros a dizer isso).[Lá nos Estados Unidos, aqui no Brasil a Constituição autoriza e a Lei Complementar nº 97/99 - promulgado no governo FHC -  normatiza o emprego das FF AA em território nacional.] A Guarda Nacional atua, mas sob o comando dos governadores, não do presidente. 

 Os números
Condenar o racismo é sempre válido. Mas saquear lojas e incendiá-las? E vejamos números oficiais americanos (fonte, FBI, relatório sobre 2013). Número de assassínios por milhão de habitantes: negros mortos por brancos, 0,77. Brancos mortos por negros, 9,83. Brancos mortos por brancos, 10,22; Negros mortos por negros, 53,94. Sim, há causas que levam a isso, que têm de ser corrigidas. Mas por que esta morte, justamente esta, inflamou o país?

Chumbo Gordo - Coluna Carlos Brickmann

quinta-feira, 31 de outubro de 2019

CASO MARIELLE - Sobrou para o porteiro - O Globo

Bernardo Mello Franco



Depois de quase 600 dias, as autoridades encontraram um culpado para o caso Marielle. É o porteiro do condomínio Vivendas da Barra, domicílio do presidente Jair Bolsonaro, de seu filho Carlos e do ex-PM Ronnie Lessa, preso sob acusação de matar a vereadora. Na noite de terça, o Jornal Nacional revelou o teor dos depoimentos do porteiro à polícia. Ele disse que Élcio Queiroz, outro ex-PM envolvido no caso, esteve lá no dia do crime e informou que iria à casa de Bolsonaro. Segundo o relato, a entrada foi autorizada pelo “Seu Jair ”.

[vale lembrar que o assassinato da vereadora e de seu motorista, desde os primeiros passos da investigação se destacou por autoridade citarem o surgimento de 'testemunha-chave';
o próprio Jungmann, então ministro da Segurança Pública, quase todo mês informava que uma testemunha-chave estava sendo ouvida.
Para desviar a atenção da acusação de assassinato contra Lula, tentaram fazer do porteiro uma testemunha-bomba, que por sinal se revelou ser apenas um inofensivo traque.]
 

O testemunho coincidiu com o livro do condomínio, onde o porteiro anotou a visita à casa 58. O JN apontou uma contradição: Bolsonaro não poderia estar no local. Meia hora depois da entrada do ex-PM, ele registrou presença no plenário da Câmara, em Brasília.  O presidente reagiu à reportagem com fúria. Direto da Arábia Saudita, atacou violentamente a TV Globo e o governador Wilson Witzel. Ele ameaçou não renovar a  concessão da emissora, fórmula usada por Hugo Chávez para calar o jornalismo independente na Venezuela. [com todas as vênias o presidente da República, expôs de forma desnecessária, seu entendimento de que a renovação da concessão da emissora só ocorreria se todas as exigências legais fossem atendidas - situação que é a praxe.]

“O que parece é que o porteiro mentiu, ou induziram o porteiro a cometer um falso testemunho”, sentenciou. Exaltado, ele chamou os jornalistas de “patifes” e “canalhas”. Depois afirmou que eles deveriam ser investigados, em mais um ataque à liberdade de imprensa.  Ontem o presidente disse ter mandado a Polícia Federal tomar um novo depoimento do porteiro. O ministro Sergio Moro reforçou a pressão e ameaçou enquadrá-lo em três tipos penais: obstrução à Justiça, falso testemunho e denunciação caluniosa. O novo procurador-geral da República, Augusto Aras, também desqualificou o funcionário do condomínio. 

Aproveitou para arquivar a citação a Bolsonaro, que o nomeou há um mês.
No Rio, a promotora Simone Sibilio se juntou ao coro. Ela apresentou uma gravação de áudio para sustentar que Queiroz foi à casa de Lessa, não à de Bolsonaro. “Todas as pessoas que prestam falso testemunho podem ser processadas”, emendou.
O porteiro terminou o dia como vilão, mas ninguém explicou por que ele inventaria toda essa trama para atingir o presidente. [atualização: as explicações para a conduta criminosa do porteiro são diversas - de qualquer modo, o fato é que porteiro foi desmentido por provas fornecidas pela Câmara dos Deputados e meios digitais do sistema de segurança do condomínio.
Tais provas foram validadas pelo MP, restando apurar a conduta da autoridade que tratou mentiras como se provas fossem.
A TV Globo transmitiu a manifestação da promotora Simone Sibilio em seus noticiários - inclusive no JN.]

Bernardo Mello Franco, colunista - O Globo