Pré-candidato ao Buriti, deputado explica em entrevista por que desistiu da candidatura ao Senado e afirma que dará a paridade da Polícia Civil
[Fraga é até um bom candidato; mas, se começar a achar que tem muita moral, muito voto, pode tudo, pode dançar igual quando se candidatou ao Senado.]
Lançado pelo DEM para concorrer ao Buriti, com o apoio do ex-deputado e ex-secretário de Saúde Jofran Frejat (PR), que abdicou da disputa, o deputado federal Alberto Fraga explica por que desistiu de concorrer a uma vaga no Senado, fala sobre a difícil escolha de um vice e afirma que o secretário de Segurança de seu eventual governo será um coronel da Polícia Militar ou um delegado. Confira a entrevista:O que o levou a desistir da candidatura ao Senado para migrar para a disputa ao Buriti?
Exatamente
pela falta de nomes. Um candidato a governador competitivo ajuda a
eleger o senador. Da forma como estão as chapas, eu entraria numa
disputa com menos densidade.
Estamos
procurando. O nome principal era o da Anna Christina Kubitschek (PP).
Poderia até ser a Celina Leão (PP), mas a gente sabe que existe um
compromisso do Rôney Nemer (presidente do PP/DF) com o Tadeu Filippelli,
que está fechado com o Ibaneis (Rocha). Então, essa coligação é muito
difícil.
O
Ciro Nogueira (presidente nacional do PP) já autorizou a Celina Leão a
buscar o melhor lugar para ela. Mas o problema é o Roney, que tem
obediência canina ao Filippelli.
Pensava no Paulo Octávio (PP). Mas também não deu. Ainda estamos escolhendo. Pode ser alguém do Podemos ou do PSC.
Segurança
pública, com certeza. Todos os candidatos vão falar de segurança, saúde
e educação. Eu também. E digo que Frejat só não será secretário de
Saúde no meu governo, se não quiser.
Vou
chamar a Polícia Civil e a PM. Não vou importar secretário de Segurança
que não conhece os problemas da cidade. Teremos durante dois anos a
secretaria comandada por alguém da Polícia Civil e dois anos por um
policial militar. Quando o secretário for um coronel da PM, o adjunto
será um delegado. E vice-versa. Quero a união das duas forças. E vou dar
a paridade da Polícia Civil, que foi covardemente tirada da categoria.
Não posso prometer isso. Mas será no primeiro ano. Quem está prometendo isso está jogando.
Poderia ser um bom senador na minha chapa.
O
eleitor do Bolsonaro, que, certamente, é meu eleitor, vai compreender.
Bolsonaro me disse que entende essa posição. Não é isso que vai abalar a
minha amizade com ele.
Correio Braziliense
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