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sábado, 13 de maio de 2023

O ‘culto’ do MST

Circula nas redes sociais um vídeo em que integrantes do movimento cantam seu hino e gesticulam de maneira sincronizada

 

 Circula nas redes sociais um vídeo em que integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) cantam o hino do grupo e gesticulam de maneira sincronizada. A estética da cerimônia é similar à verificada em eventos de grupos políticos e em cultos de algumas denominações religiosas.

Chama atenção a letra do hino. Há referências diretas à ideologia esquerdista e aos símbolos do marxismo, por exemplo.


“Vem, lutemos punho erguido

Nossa força nos faz a edificar

Nossa pátria livre e forte

Construída pelo poder popular”

CPI do MST à vista
O Partido Liberal (PL) deve ter seis cadeiras na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Segundo apurou Oeste, a legenda pretende indicar os seguintes deputados para compor o colegiado:
  • Caroline de Toni (SC);
  • Delegado Éder Mauro (PA);
  • Domingos Sávio (MG);
  • Capitão Alden (BA);
  • Marcos Pollon (MS); e
  • Rodolfo Nogueira (MS).

O relator da CPI do MST também deve ser do PL: o deputado federal Ricardo Salles (SP). Já o presidente deve ser o deputado Tenente-Coronel Zucco (Republicanos-RS). Mesmo que não integre o PL, Zucco é oposição ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A CPI será composta de 27 deputados titulares e 27 suplentes. Os líderes partidários aguardavam apenas o retorno do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), para indicar todos os integrantes. Após as indicações, Lira deve instalar o colegiado.

Se o relator e o presidente forem da oposição, o vice-presidente tende a ser alguém da base governista.

Com 171 assinaturas, o requerimento da CPI recebeu o apoio da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA). Segundo um levantamento da FPA, desde o início da gestão petista, o MST invadiu 35 terras no Brasil.

A CPI deve investigar qual o verdadeiro propósito do MST, quem são os financiadores do movimento e qual a situação das propriedades invadidas.

Leia mais: “Sem terra e sem lei”, reportagem de Artur Piva e Joice Maffezzolli publicada na Edição 156 da Revista Oeste


segunda-feira, 9 de janeiro de 2023

Marx e seu legado de miséria e opressão - Revista Oeste

Roberto Motta

Como filosofia, o marxismo é uma bobagem. Como doutrina política, uma fraude

 Karl Marx | Foto: Shutterstock

Karl Marx - Foto: Shutterstock  

Marxismo é uma doutrina política tatibitate, que tem obsessão por uma única ideia: tudo no mundo se resume à “luta de classes”.

Para essa questão, a solução universal marxista é sempre “derrubar a classe dominante” e implantar uma certa “ditadura do proletariado”.

É lógico que esse termo sempre causa estranheza. Afinal, ditadura é uma coisa ruim, certo? Nem sempre, apressam-se a explicar os teóricos marxistas (eles estão em todos os lugares). Na verdade, a tal “ditadura do proletariado” é o reino da “justiça social”, onde ninguém será mais dono de nada e todo mundo será feliz.

Essa é uma das características principais do modelo comunista de sociedade: acaba a propriedade privada. No comunismo, nada pertencerá a ninguém, nem mesmo ao Estado. Toda a propriedade será comum; tudo pertencerá a todos.

Se parece tolice, é porque é tolice mesmo.

Como filosofia, o marxismo é uma bobagem — uma doutrina reducionista, incapaz de compreender o mundo e ignorante dos princípios básicos da economia, do funcionamento da sociedade e da natureza humana. Disse Edmund Wilson:

“O pensamento de Marx […] apresenta os processos sociais em termos de abstrações lógicas […] Ele quase nunca enxerga os seres humanos comuns”.

Marx viveu durante o período da Revolução Industrial, e não soube interpretar o que testemunhava.

Na sua visão, os operários ficariam cada vez mais pobres, e os empresários cada vez mais ricos, até que o sistema capitalista desabaria. A realidade se mostrou diferente: graças aos ganhos de produtividade, à evolução das técnicas de gestão e à criação de um mercado de consumo de massa, a prosperidade capitalista foi compartilhada com toda a sociedade.

Um operário de hoje tem acesso a bens e serviços com os quais um nobre do século 18 nem poderia sonhar. A riqueza foi compartilhada, e o padrão de vida de toda a humanidade melhorou. Jamais houve uma revolução operária comunista; todas as revoluções “comunistas” foram projetos de tomada de poder liderados ou dirigidos por indivíduos de classe média, e camuflados com beisteirol ideológico para consumo das “massas” e como justificativa para as monstruosidades e genocídio cometidos em nome da “justiça social”.

O. de Meira Penna, no seu livro A Ideologia do Século XX, chama Fidel Castro de “um pequeno burguês intelectualizado”.
Diz o ideólogo esquerdista Saul Alinsky:

“Foi da classe média que vieram os grandes líderes das mudanças nos séculos passados: Moisés, Paulo de Tarso, Martin Luther King, Robespierre, Danton, Samuel Adams, Alexander Hamilton, Thomas Jefferson, Napoleão Bonaparte, Giuseppe Garibaldi, Lenin, Mahatma Gandhi, Fidel Castro, Mao e tantos outros”.

Por isso, como doutrina política o marxismo é uma fraude. Todos os políticos, ativistas e ideólogos que chegaram ao poder em revoluções “marxistas” se tornaram a nova classe dominante, reproduzindo e, quase sempre, piorando muito a opressão que diziam combater.

A repressão política, a censura, a tortura e os massacres ordenados por Stalin e Lenin superaram em muito as piores atrocidades cometidas pelos czares russos que eles substituíram.

Joseph Stalin | Foto: Reprodução/Britannica

Pierre-Joseph Proudhon foi um socialista, político, filósofo e economista francês do século 19. Em 1846, Marx convidou Proudhon para fazer parte do que era o nascente projeto comunista.

Proudhon respondeu que ficaria feliz em participar, mas:

“Tomo a liberdade de fazer certas reservas, que são sugeridas por vários trechos de sua carta […] Vamos colaborar na tentativa de descobrir as leis da sociedade, a maneira como essas leis funcionam, o melhor método para investigá-las; mas, pelo amor de Deus, depois de termos demolido todos os dogmatismos, não podemos tentar incutir outro tipo de doutrina no povo […] simplesmente porque estamos à frente de um movimento, não podemos nos colocar como líderes de uma nova intolerância, não nos façamos passar por apóstolos de uma nova religião — mesmo que esta religião seja a religião da lógica, a religião da própria razão. Vamos receber e encorajar todos os protestos; condenemos todas as exclusões, todos os misticismos; nunca consideremos uma questão como encerrada, e, mesmo depois de termos esgotado nosso último argumento, vamos recomeçar, se necessário, com eloquência e ironia. Nessas condições, ficarei honrado em participar do seu projeto — se não for assim, minha resposta é não”.

Proudhon nunca aderiu ao comunismo. Ele, antes da maioria, percebeu que o projeto de Marx era apenas substituir uma forma de opressão por outra, que seria justificada ideologicamente.

Como uma espécie em extinção, o marxismo encontrou no meio acadêmico seu último refúgio

A verdade, como disse o sociólogo Gert Hofstede, é que o “poder cria a sua própria justificativa”. O marxismo fornece uma justificativa despótica pronta para uso, das estepes geladas da Rússia às florestas da América Latina, passando pelos desertos e selvas da África.

A verdade é muito simples, e fácil de verificar: nenhum ditador comunista acredita em comunismo. Eles apenas usam a ideologia marxista como instrumento para conquistar e manter o poder, como poderiam usar qualquer outra.

Como sistema de governo, o marxismo se reduz a um método de extermínio em massa, responsável pelo assassinato de centenas de milhões de pessoas. É impossível contar o número exato de vítimas que foram mortas para que o triunfo do marxismo fosse possível em países como Rússia e China. No Camboja, o ditador marxista Pol Pot — que tinha sido educado na França — matou o equivalente a 25% da população do seu país.

Se isso tivesse acontecido no Brasil, 50 milhões de pessoas teriam sido assassinadas — mais do que toda a população do Estado de São Paulo.

O livro Rumo à Estação Finlândia, do historiador Edmund Wilson, dá informações importantes sobre como o marxismo já nasceu contaminado pelo erro e pela destruição de vidas.

Livro Rumo à Estação Finlândia , de Edmund Wilson | Foto: Divulgação

O criador do marxismo — Marx — foi um fracassado, que gastou a herança da esposa, Jenny von Westphalen, jogou a família na miséria e dependeu a vida inteira, para seu sustento, de um amigo, Friedrich Engels, cujo pai, Caspar Engels, era um rico empresário capitalista, com negócios em Barmen, na Alemanha, e Manchester, na Inglaterra.

Engels, o precursor da esquerda caviar, usava o dinheiro paterno para financiar o nascimento do comunismo, mas tinha desprezo pelo pai, que o sustentava, e repulsa pela empresa que ele havia construído. Em uma carta a Marx, ele relata:

“Deixei-me influenciar pelos argumentos de meu cunhado e pelos rostos melancólicos de meus pais para fazer mais uma tentativa de trabalhar neste comércio imundo, e estou trabalhando no escritório há 14 dias […] roubar dinheiro é muito assustador […] perder tempo é muito assustador e, acima de tudo, é muito assustador permanecer não apenas um burguês, mas um dono de fábrica, um burguês trabalhando contra o proletariado. Alguns dias na fábrica do meu velho me forçaram a reconhecer o horror disso…”.

Marx era violento e arrogante, diz Edmund Wilson, além de “anormalmente desconfiado e invejoso; certamente era capaz de ser vingativo e de cometer maldades gratuitas”. Marx gostava de humilhar adversários e rivais, especialmente aqueles sem muita escolaridade, usando seu título acadêmico de doutor em filosofia. “O comportamento de Marx costumava ser tão provocador e intolerável que suas propostas eram sempre rejeitadas, porque todos aqueles cujos sentimentos haviam sido feridos por seu comportamento apoiavam tudo o que Marx não queria“.

Diz Wilson:

“…Karl Marx não hesitou, em sua busca pelo poder sobre a classe trabalhadora, em romper com líderes operários, ou mesmo em destruí-los. Ele não conseguia persuadir ou vencer ninguém; exceto no caso de poucos discípulos devotados, ele era incapaz de gerar lealdade pessoal; ele não conseguia convencer as pessoas que o desafiavam, ou de quem ele discordava, a trabalhar para ele; e, no que diz respeito à classe trabalhadora em particular […], suas ligações com ela sempre foram muito remotas”.

A família de Marx sofreu tanto com sua inconsequência que vários de seus filhos morreram ainda na infância, e duas de suas filhas adultas cometeram suicídio.

Como se pode esperar que uma teoria de salvação do mundo pudesse ser criada por um homem incapaz, moral e fisicamente, de criar, nutrir e proteger a própria família?  

Como esperar uma teoria geral das relações econômicas vinda de uma pessoa incapaz de prover o seu próprio sustento e o de seus filhos?

Apesar disso, ainda encontramos muitos marxistas no mundo de hoje.

Por quê?

Quem explica é A. C. Grayling, que diz que as ideias marxistas continuam a exercer influência na cultura e na filosofia:

[…] Principalmente na análise e na crítica de tendências nas artes e na mídia, em certas escolas de pensamento sociológico, no pensamento feminista, e como uma posição conveniente para críticos de quase todos os assuntos. No confortável mundo dos professores universitários assalariados, a retórica marxista pode ser combinada com, digamos, ideias lacanianas — na verdade, com qualquer ideia — para produzir dissidência instantânea e sob medida.

Como uma espécie em extinção, o marxismo encontrou no meio acadêmico seu último refúgio. O marxismo é muito útil para aqueles que precisam aparecer e chamar a atenção da mídia, mas não têm nada a dizer.

Demolição da estátua de 20 metros do comunista Vladimir Lenin, 
em Zaporizhia, Ucrânia (2016) | Foto: Shutterstock

A solução é simples. Basta apelar para o marxismo e sua “luta de classes”.

Aplicado a qualquer assunto, o marxismo transforma a questão — seja ela qual for —  em uma luta revolucionária entre oprimidos e opressores, e gera visibilidade e prestígio para o “especialista” ou acadêmico que a invoca.

Muitas questões importantes hoje são tratadas quase exclusivamente de forma marxista.

O marxismo aplicado às questões étnicas virou a “teoria crítica da raça”.

O marxismo aplicado ao direito virou “garantismo penal”.

O marxismo aplicado à educação virou a “pedagogia do oprimido”.

O marxismo aplicado à religião virou a “teologia da libertação”.

O marxismo aplicado à sexualidade virou a “ideologia de gênero”.

O domínio das ideias marxistas na sociedade moderna é quase completo. Os únicos que resistem a isso são os conservadores e alguns liberais (há liberais que escolheram interpretar o liberalismo como um marxismo sapatênis).

Antes que eu esqueça: Karl Marx, o patrono da classe operária, engravidou a empregada de sua família, Helen Demuth.

Engels fingiu que era o pai, e Helen Demuth foi obrigada a confirmar a farsa.

A criança, Fredrick Demuth, foi doada, para ser criada por uma família de classe trabalhadora, em Londres.

O segredo foi preservado por mais de quatro décadas.

Em 1895, em seu leito de morte, Engels confessou a verdade a Eleanor Marx — uma das duas filhas sobreviventes de Marx.

Ela ficou arrasada com a revelação.

Três anos depois, Eleanor se suicidou.

Em 1911, a outra filha de Marx, Jenny, suicidou-se.

O filho descartado por Marx, Freddy Demuth, cresceu como uma criança abandonada e solitária.

O criador da ideologia que iria redimir a humanidade e pôr fim a todas as desigualdades e injustiças deixou um legado de sofrimento, traição, miséria e opressão, que matou milhões e atormenta a humanidade até hoje.

Esse é o legado do marxismo.


Leia também “Querido YouTube”

 

 Roberto Motta, colunista - Revista Oeste


domingo, 16 de outubro de 2022

Por que o socialismo é uma péssima ideia? - Roberto Rachewsky

Tudo começa quando alguém lê Marx e acha que descobriu a pedra filosofal.

Após a leitura, ele reúne amigos que leram (ou disseram que leram) Marx e aceitaram suas ideias para implantá-las.

Entre os amigos, ganha destaque um que fala bem, é carismático e vaidoso, para convencer o povo; e os outros nove que não têm medo de usar a força, nem vergonha de usar até mesmo violência física, para tratar dos que não se deixaram enganar por aquele.

Em seguida eles tomam o governo, tomam os meios de comunicação, tomam as escolas. Convocam os revoltados, ressentidos, invejosos e outros seres desprovidos de autoestima e de senso crítico para defender a revolução através da cultura e da coerção.

As pessoas começam a fugir do lugar onde vivem e os marxistas resolvem então fechar as fronteiras. Fechar as fronteiras é pouco, começam a aprisionar o povo e os corajosos que insistem em resistir acabam sendo mortos.

Como a escassez toma conta, decidem concentrar o que é produzido para seu próprio deleite, deixando o povo aproveitar a igualdade na miséria.

Os traços evidentes da destruição tentam ser escondidos para baixo do tapete. Quando aparecem, censuram dizendo se tratar de “manipulação na informação”.

Quando a miséria chega e os assassinatos acabam sendo percebidos pela opinião pública mundial, dizem que as pessoas boicotaram o projeto e que o marxismo acabou não sendo implantado como manda o figurino.

Quem acredita que para algo funcionar é preciso matar inocentes, tirar o que é dos outros à força, censurar opiniões e fatos, doutrinar crianças para serem obedientes, prender as pessoas para não fugirem e matar quem tenta, esse sujeito é muito infantil, desprovido de inteligência ou psicopata.

Se você acha, que depois de ter sido tentado inúmeras vezes, em algumas delas por décadas, chegando sempre ao mesmo resultadoopressão, miséria e morte – é possível dar certo, então você é insano.

O marxismo consegue convencer alguns como tese, só não funciona com seres humanos. Logo, marxismo como sistema social, político e econômico, é uma péssima ideia que só os oligofrênicos aplaudem e os psicopatas tentam colocá-la  

Publicado originalmente no site do Instituto Liberal

O autor é empresário e presidente do Instituto Liberdade.

 

quinta-feira, 21 de julho de 2022

Igreja Presbiteriana do Brasil tenta barrar esquerda e abre púlpitos para Bolsonaro - veja vídeo- O Estado de S. Paulo

A Igreja Presbiteriana do Brasil (IPB), uma das instituições evangélicas mais tradicionais do País, abriu os púlpitos para a campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL). Disposta a impedir adesão de seus seguidores a candidatos alinhados à esquerda, a igreja quer criar uma comissão interna para definir regras gerais a serem repassadas aos seus pastores. A ideia é que os fiéis sejam orientados a se afastar do “comunismo” e daquilo que os líderes classificam como “nefasta influência do pensamento de esquerda”.

A proposta, compartilhada por evangélicos nas redes sociais, será tratada no Supremo Concílio da igreja, órgão máximo de deliberação da denominação, entre os dias 24 e 31 de julho, em Cuiabá. A cúpula da Igreja Presbiteriana do Brasil é majoritariamente conservadora e alinhada ao governo federal. Já não é mais segredo nos círculos presbiterianos que o comando da instituição está diretamente alinhado com o atual presidente e apoiará Bolsonaro na tentativa de reeleição, em outubro. O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) André Mendonça, indicado por Bolsonaro, também é da mesma organização.

Na proposta do Supremo Concílio, os líderes da igreja sugerem a criação de uma comissão formada por altos dirigentes “que apresente a contradição entre Marxismo e suas variantes com o Cristianismo Bíblico” e “que essas pastorais orientem os declarados ‘cristãos de esquerda ou progressistas’ de suas inconsistências.”

© Fornecido por Estadão Trecho de documento da Igreja Presbiteriana pregando contra pensamentos de esquerda Foto: Reprodução

O documento precisa ser aprovado na reunião em Cuiabá para se tornar um posicionamento oficial da instituição. Nos bastidores, a proposta é apontada como uma pressão contra fiéis críticos de Bolsonaro e eleitores do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que não seriam mais bem-vindos no reduto presbiteriano.

O relator da proposta é o reverendo Osni Ferreira, da Igreja Presbiteriana Central de Londrina (PR). No último dia 3, ele usou o púlpito da igreja para pedir apoio à reeleição de Bolsonaro, ignorando regras impostas pela própria instituição, que orienta os pastores a não pedirem votos, mas, na prática, faz vista grossa às manifestações de apoio ao atual governo. ”Nós temos que reeleger Bolsonaro. Irmãos, não tem outro caminho para o Brasil. Olha a América do Sul inteira...”, disse Ferreira no culto. O deputado Filipe Barros (PL-PR), aliado de Bolsonaro e membro da igreja, estava presente e também foi “ungido” pelo reverendo para sua campanha à reeleição na Câmara.

Foi nessa mesma igreja em Londrina que, em janeiro de 2020, o pastor Emerson Patriota, genro de Ferreira, desafiou os fiéis a assinarem uma ficha de apoio à criação do Aliança pelo Brasil, partido idealizado por Bolsonaro, conforme o Estadão publicou. A legenda não saiu do papel e Bolsonaro acabou se filiando ao PL para ser candidato em 2022. Agora, Emerson Patriota também assina a proposta relatada pelo sogro contra as manifestações de esquerda.

A comissão “anti-esquerda deve ter como relator o reverendo Alfredo Ferreira de Souza, da Primeira Igreja Presbiteriana de Roraima, autor de estudos sobre “as raízes satânicas do comunismo”. O grupo também deve ser formado por líderes que têm ligação com Bolsonaro, entre eles o presidente do Supremo Concílio, Roberto Brasileiro Silva. Ele esteve ao lado de Bolsonaro quando aliados do governo comemoraram a aprovação dada indicação de André Mendonça ao STF, em dezembro do ano passado. Na ocasião, ele elogiou o presidente.

Hernandes Dias Lopes e Augustus Nicodemus Lopes, conhecidos como dois pastores “pop” por terem milhões de seguidores nas redes sociais e influenciarem o pensamento presbiteriano no Brasil, também foram indicados para compor a comissão. Bolsonaro aposta no apoio de evangélicos para a campanha de reeleição. Pesquisas de intenção de voto têm indicado que o eleitor com esse perfil religioso é mais propenso a votar no presidente do que no ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. [o descondenado petista é ateu e um enviado de 'satã' - e para vencê-lo vale o esforço.]

Nos últimos meses, Bolsonaro esteve ao lado de líderes religiosos, participou de cultos e subiu em trios elétricos da Marcha para Jesus em capitais como São Paulo, Curitiba e Fortaleza. “Todo dia eu dobro os joelhos, me concentro, rezo um Pai Nosso e peço a Deus que vocês não experimentem as dores do comunismo”, disse Bolsonaro no último sábado, 16, no evento organizado por evangélicos em Fortaleza. Procurada, a igreja ainda não se manifestou.

Política - Daniel Weterman - O Estado de S. Paulo 


sábado, 12 de março de 2022

É Rússia, não URSS - Carlos Alberto Sardenberg

Muita gente, lá fora e aqui, está cometendo um grande equívoco: pensar a Rússia como se fosse a União Soviética. Não é.

No tempo da URSS, Moscou tinha uma mensagem não apenas para a Europa, mas para o mundo todo. O marxismo soviético era uma construção completa: definia desde a organização da sociedade política, da produção e distribuição de riqueza até a vida cultural.

Mais importante: essa ideologia era partilhada pelo mundo afora. Nos países já no âmbito da URSS, havia partidos, militância e apoios locais ao marxismo soviético.

Não se tratava de uma “simples” dominação externa, mas de identidade ideológica, pelo menos de parte das populações. Mais ainda: nos países que estavam na órbita do Ocidente, em muitos havia partidos comunistas de sólida representação popular. Itália e França, por exemplo.

Em outros países, havia PCs ilegais, mas muito atuantes, especialmente no setor cultural.  Em Moscou, existia uma universidade onde só estudavam alunos de outros países. Uma escola séria, competente no ensino de história, política e cultura, do ponto de vista do marxismo soviético.

A guerra fria, portanto, era uma disputa entre duas articuladas visões de mundo.

Uma dessas visões simplesmente veio abaixo. O socialismo soviético morreu – e por ação de suas populações locais. Reparem: o muro ruiu sem que o Ocidente precisasse dar um tiro.

Não houve invasão do Leste, nenhuma conquista. Apenas as populações locais, quando puderam ver o que acontecia no outro lado do mundo, decidiram mudar de vida e de regime. Para o marxismo soviético, foi uma vergonha como os alemães orientais correram para comprar Coca-Cola em Berlim.

Como os ex-socialistas se arrumaram? Pessoal da Europa Leste entendeu rapidamente que o melhor negócio era entrar para a União Europeia um mar de prosperidade. Bastava olhar como Espanha e Portugal saíram da pobreza com a entrada na UE.

A China, sempre mais competente, já percebera a mudança – e introduzia o capitalismo e a propriedade privada, base de sua ascensão, ainda que com forte controle estatal.

As opções ficaram assim, simplificando: qual capitalismo se vai seguir, com mais ou menos Estado?

Na política, também simplificou: ou a democracia ou a ditadura.

A Rússia de Putin é o quê? Um capitalismo de compadres,”crony capitalism”, e uma ditadura assassina. E um maluco que se acha na “Grande Rússia”.

Para o ex-soviéticos, bastava entrar na União Europeia em busca de prosperidade. Não se interessavam pela OTAN, muito menos hostilizar a Rússia.

Por que, a um determinado momento, resolveram entrar para a OTAN? Por causa das ameaças de Putin, quando ele conseguiu dar uma arrumada na Rússia.

Em resumo – a URSS tinha uma proposta para o mundoum baita equívoco, como se viu depois. Mas brilhou durante muito tempo.

A Rússia de Putin tem o que? Ameaças imperialistas.

Portanto, chega dessa história de avanço da OTAN para o Leste. Foram as populações do Leste que, democraticamente, fizeram sua opção.

Azar da Ucrânia, que se atrasou com aquele ditador pró-russo. Aliás, reparem: só ficam com a Rússia os ditadores, incluindo os nossos aqui da América Latina. A Rússia não foi ameaçada. Ela é a ameaça. E Putin vai cair do mesmo modo que caíram os outros: pela reação de seu próprio povo.

Portanto, chega de comparar a invasão da Ucrânia com os casos de Iraque, Líbia, Síria, Afeganistão – estados incentivadores de terrorismo. EUA e Europa têm seus pecados, mas não se pode compará-los com essa Rússia de Putin.

A Europa abriu-se a negócios com as empresas russas.
Companhias e investidores ocidentais foram para a Rússia. Empresas russas se instalaram na Europa.

Por que Putin simplesmente não deixou essa integração prosseguir? A melhor hipótese: ele temia que a “excessiva” ligação com o Ocidente mostrasse aos russos onde a vida é melhor.
[lembrando: - um dos pilares do Ocidente, os EUA, tem um presidente que iniciou seu mandato, assinando ordens executivas favorecendo o aborto, limitando a autoridade das polícias e por aí vai;
-  o Zelinsky todo dia reúne jornalistas apoiadores e repete aquele monótono lenga-lenga de que o pessoal da Ucrânia é valente, não vai se render, que mais sanções precisam ser aplicadas contra a Rússia,o espaço aéreo da Ucrânia deve ser declarado 'zona de exclusão' = uma forma malandra de tentar envolver outros países na 'sua' guerra, etc, etc.
Encerra o palavrório e no dia seguinte repete tudo, com um detalhe inaceitável: mais ucranianos mortos.
Tal situação impõe a retirada imediata do Zelinsky, um plebiscito supervisionado pela ONU para que o POVO UCRANIANO decida soberanamente qual destino quer
O que não pode continuar é que para satisfazer a vaidade do presidente ucraniano, mais ucranianos continuem morrendo.]

E Putin simplesmente não podia se juntar à União Europeia: seu regime não passa nos critérios de democracia e legislação de direitos humanos. Sobrou o que? Uma tentativa de formar um império de ditadores.

Carlos Alberto Sardenberg,  jornalista 

 Coluna publicada em O Globo - Economia 12 de março de 2022


domingo, 6 de junho de 2021

PROGRESSISTAS OU RETRÓGRADOS? - Sérgio Alves de Oliveira

É preciso que se dê um basta nos corruptores dos dicionários de todas as línguas e países, os quais  têm por hábito se apropriar indevidamente de expressões que não só não correspondem à idéia  que tentam transmitir, mas que além disso  acabam significando  exatamente o oposto, o contrário do sentido que ardilosamente tentam impingir à desatenta “platéia”.

A esquerda, de modo especial, numa concepção com abrangência  histórica, tem sido  “doutora” em fazer uso  dessas “ginásticas” linguísticas que distorcem e corrompem completamente o exato sentido das palavras  e expressões  que emprega.

E tudo começa pela expressão “socialismo”,um substantivo “masculino”, que tecnicamente não deveria passar de uma mera referência ao  “social”, mas que na verdade não tem absolutamente nada a ver com o sentido que lhe emprestam os dicionários ,“ideologizados” em todas as línguas, que “incorporaram” nessa expressão, equivocadamente, uma doutrina política e econômica  que prega a coletivização dos meios de produção e distribuição de renda, mediante supressão da propriedade privada e eliminação  das classes sociais.

Mas a corrupção linguística da esquerda assumiu contornos fora de qualquer razoabilidade,   desde o momento em que  colheu dos dicionários a palavra “progressismo” para ser utilizada  como sinônimo de esquerdismo, socialismo,marxismo,comunismo, gramscismo, socialismo fabiano, marxismo cultural, e por aí afora. Isso porque não poderia jamais haver  “atraso” maior do que a modalidade de “progressismo” que eles inventaram.

Qual o “progresso” dos países, ou de um só país, onde a esquerda tenha se adonado do poder político, geralmente através de métodos violentos? Na verdade o único país do mundo que pode ser considerado “rico”,dentre os países com matriz socialista, é a República Popular da China,cuja população total  é de cerca de 1,4 bilhões de habitantes, dominada pelo Partido Comunista Chinês-PCC, que tem cerca de 80 milhões de filiados, e que se constituem nos privilegiados desse país, na sua “Nomenklatura”, a exemplo daquela que privilegiou os burocratas do regime comunista soviético.

É por esse motivo que a China pode ser tomada como o maior exemplo da mentira que os dicionários escrevem sobre a palavra “socialismo”. Que “socialismo”(chinês) seria esse que comporta   80 milhões de pessoas privilegiadas,a sua “Perestroika”,e uma “massa humana” de 1,32 bilhões de pessoas absolutamente miseráveis? E não seria exatamente  essa enorme população de miseráveis  da China,usada como  mão de obra “escrava”, a principal responsável pela enorme “poupança” acumulada pelo PCC, capaz de estar comprando  mais de metade do mundo,”quebrado”, em “liquidação”, depois  que tiveram suas economias praticamente arrasadas,  justamente pelos maldito vírus “made in China”? Essa “coisa” poderia ser considerada “socialismo”? Por que os dicionários mentem tanto?[quanto à origem do coronavírus, sugerimos a leitura atenta de:  O novo coronavírus veio de um laboratório nos EUA, sugere China - Revista Oeste, ou 

O novo coronavírus escapou do laboratório? As evidências que reforçam esta hipótese - Gazeta do Povo - VOZES

Resumidamente,o socialismo jamais conseguiu fazer em qualquer parte do mundo  um país razoavelmente próspero, desenvolvido,nem uma “justiça social”, como sempre prometeu. Na verdade a riqueza que o socialismo pretende usufruir, e gozar, não é exatamente aquela da qual tenha sido protagonista,responsável,”construtor”,mas aquela que foi erguida com o trabalho,com o esforço, dos “outros”, sejam pessoas, empresas,ou países. É por esse motivo que os nossos irmãos dos  Estados Unidos devem ficar atentos, pois correm o risco objetivo  de terem que entregar de “mão-beijada” o grande país que construiram  com muita luta através dos séculos aos ”parasitas” socialistas que recentemente venceram as eleições nesse país. “Eles” não sabem construir. Mas são  “especialistas” em destruir ou usufruir o que é dos outros. Joe Biden já mostrou a que veio. [Biden representa o mal personificado, encarnado; já adotou medidas favoráveis ao aborto, faz ameaças vãs, pretende adotar legislação que favoreça tudo o que não presta, tudo que é anormal, doentio; = Saddam Hussein, certamente o classificaria e, acertadamente, de o GRANDE SATÃ'.]

Mas tem uns “progressistas” por aí que chegaram a constituir um partido político no Brasil, e que antes usavam a sigla ARENA, que sustentou politicamente o Regime Militar,e depois  passou a ser PDS  (Partido Democrático Social),dentre outras denominações. É o  tal (partido) “PROGRESSISTAS”. Só fico na dúvida a que tipo de “progressistas” eles estariam se referindo.

Mas  pelo que enxergo,  não se tratam dos  “progressistas” de esquerda, como entendidos pelos dicionários,nem de “progressistas” verdadeiros, que  estariam voltados para a prosperidade política,social e econômica do país. Por isso mais parecem formar outra sigla qualquer para igualmente enganar o povo brasileiro.

Sérgio Alves de Oliveira - Advogado e Sociólogo


segunda-feira, 13 de janeiro de 2020

Um louco mundo em chamas - Fernando Gabeira

Em Sem categoria
 
Outro dia, num artigo, reproduzi uma frase do sociólogo Ulrich Beck em que ele afirma que as coisas estão mudando tão rápida e amplamente que as pessoas têm a impressão de que o mundo ficou maluco. Pois acrescento outra impressão inquietante: a de que o mundo está pegando fogo. Com causas e consequências diferentes, três grandes incêndios assustaram o planeta: Amazônia, Califórnia e Austrália.

O grande incêndio da Austrália foi mal compreendido pelo governo brasileiro, que provocou as ONGs e artistas: por que não se manifestam? Ilusão. No momento em que escrevo, de Pink a Elton John, os artistas já doaram US$15 milhões aos bombeiros de South Wales e Victoria, as regiões mais atingidas pelo fogo.
“Imprecionante”, como diria o ministro Weintraub. Acontece que a reação do governo australiano foi parecida com a do brasileiro, ao afirmar que eram incêndios frequentes e regulares nas regiões atingidas. O primeiro-ministro australiano, Scott Morrison, interrompeu suas férias no Havaí, mas ainda assim foi severamente criticado nas regiões devastadas.

Seu governo não se prepara para as consequências do aquecimento global. A própria oposição está de mãos atadas porque as forças políticas dependem das forças que produzem carvão e gás. Para completar a visão do sistema, a mídia, dominada por Rupert Murdoch, tende também à negação das importantes mudanças climáticas.Alguns cientistas impressionados com o processo acham que entramos na era do fogo, a qual chamam de Piroceno.  Acontece que não estamos apenas sob impacto de grandes incêndios, mas de eventos extremos, tempestades, furacões, secas prolongadas.

Isso acontece num mundo que reage à tese do aquecimento global, e às conquistas da ciência de um modo geral. É uma tendência ampla que não se limita a negar o aquecimento, mas se estende ao movimento antivacinação e, na sua face mais radical, chega ao terraplanismo.  Não há o que fazer, exceto seguir argumentando pacientemente. Mas talvez fosse necessária uma inflexão tática. Ao invés de convencer sobre o aquecimento global, centrar a discussão nos eventos extremos que se sucedem.  Mesmo quem não acredita em aquecimento global pode ser convencido de que os desastres naturais são cada vez mais frequentes e é preciso uma séria preparação em escala nacional.

Isso não tem nada a ver com esquerda ou direita, muito menos é uma doutrinação do marxismo internacional. Talvez seja possível obter dessa corrente de céticos, e até adversários da ciência, algum tipo de compromisso sobre o fortalecimento de uma Defesa Civil nacional. Embora os dirigentes atuais sejam muito decididos a combater a ideia de aquecimento ou mudanças climáticas, um certo pragmatismo tem chance no Brasil, independentemente da posição deles. Tive a impressão de que, depois das grandes inundações em Blumenau, a Defesa Civil de Santa Catarina se organizou melhor e se tornou uma das mais eficazes do país.

Os bombeiros de Minas Gerais, depois de tantos desastres com barragens, transformaram-se, por sua vez, numa referência internacional nesse tipo de intervenção.  Num mundo que parece maluco e prestes a se consumir em chamas, é muito difícil convencer com grandes ideias, embora os governos não param de se reunir para debater o tema. O desenvolvimento de uma sólida e bem equipada Defesa Civil pode ser um objetivo alcançável, se houver uma concentração de forças nessa tarefa, aparentemente, modesta. O interessante é que isto diz respeito apenas parcialmente ao governo e ao Parlamento. É essencial preparar a sociedade em todos os níveis. Não alcançaremos o rigor e a disciplina dos japoneses.

Mas também não somos os vira-latas que os pessimistas acreditam que somos. Há experiências pontuais de comunidades de risco que já sabem quem precisa de ajuda na hora crítica, onde estão guardados os barcos, para onde fugir quando necessário. Enfim, a sensação que tenho é que, se baixarmos a bola, temos mais chance de chegar ao gol, apesar das exasperantes dificuldades da partida.  Mas, se tivéssemos tido a intuição de criar realmente um grande front pelo saneamento básico, o atraso não seria tão pesado como é hoje. Não trabalho com a tese de uma coisa ou outra. Apenas acho que é preciso definir o possível e o necessário em cada momento e não se perder apenas nas belas ideias gerais.

Fernando Gabeira, jornalista - Blog do Gabeira 


Artigo publicado no jornal O Globo em 13/01/2020

segunda-feira, 30 de dezembro de 2019

NO PÉ DE ABRAHAM WEINTRAUB - Percival Puggina


Décadas de uma Educação que prioriza o alinhamento com a visão esquerdista da história, da sociedade, da economia e da política colocou o Brasil no underground dos indicadores internacionais de qualidade. Aliás, no caso brasileiro, o indicador é de ruindade.  O tema da Educação se inclui entre aqueles que me tiram o sono porque frustra meu desejo de ver o Brasil ingressando num patamar superior a esse em que se desdobrou minha vida. No viver aprendi que, em sociedades livres, o progresso social, político e econômico ocorre na razão direta da riqueza e das virtudes de seu patrimônio humano.

A imprensa está “pegando no pé” do ministro Abraham Weintraub. Tudo se passa e muita coisa é dita como se o ministro carregasse as culpas pelo péssimo desempenho da Educação em nosso país, onde raras e pontuais exceções são exatamente isso – pontuais e raras exceções
A quem não sabe, informo:  
1) os dados do PISA, recém-divulgados, se referem ao ano de 2018 e o ministro nada tem a ver com eles, portanto; 
2) a melhoria dos indicadores ocorrerá no tempo e é tão necessária quanto lenta será.
Acusa-se o ministro de ter excessivas preocupações ideológicas. Quem não as tem, contemplando o que acontece na Educação nacional?  
O pensamento freireano, o construtivismo, o marxismo e o esquerdismo permanecem como referências pedagógicas e foram sacralizados na concessão do título de patrono a Paulo Freire. Como haver futuro para nossa Educação se a imensa maioria dos professores crê estar num bom caminho, e que as dificuldades são todas financeiras? Mais dinheiro será, mesmo, o combustível para o foguete que nos levará ao topo?
 PAULO FREIRE E A DESGRAÇA DA EDUCAÇÃO


Em 2015 gravei um vídeo sobre esse tema. Com quase 400 mil visualizações, ele colheu perto de 2 mil comentários cuja maioria relata experiências que comprovam a doutrinação. São evidências da falta de pluralismo e do esquerdismo que se fez hegemônico. Chegou-se a isso através do bem conhecido processo de tomada de posições nos centro de decisão (motivo, aliás, da revolta contra a gestão de Weintraub). Transcrevo, a seguir, alguns desses testemunhos:
Sou professor há 35 anos e esperei, todos os dias de minha vida, por alguém que não concordasse com Paulo Freire. Sempre fui discriminado por divergir dele. Hoje posso morrer em paz. Paulo Freire nunca foi um educador. Parabéns professor pela postagem deste vídeo.

Sr. Percival, estou com 73 anos de idade, aposentado, resolvi ocupar meu tempo fazendo licenciatura em matemática, estou em um instituto federal. Outro dia, após ouvir muita lengalenga sobre Paulo Freire, pedi à professora que me indicasse um país desenvolvido e/ou com boa classificação no PISA que tenha utilizado ou que utilize o Método Paulo Freire, não obtive resposta e para agravar argumentou que nosso baixo nível se dá por culpa das elites políticas, intelectuais e empresariais que impedem sua aplicação.

Sou Pedagogo, discordo de Paulo Freire e já estou começando a sofrer represálias.

Puggina! Lindo e triste vídeo... Sou uma professora de Sociologia e História que não segue livros... Que não tem voz em meio a tanta doutrinação dentro da escola. Mas dou o meu recado e vou na contramão. Amo o meu país e ainda espero por mudanças... Um abraço fraterno!

Experimente criticar Paulo Freire em qualquer curso de licenciatura no Brasil e você vai ser comido vivo. É impressionante como o discurso manso e democrático some e eles mostram sua verdadeira natureza intransigente (já aconteceu comigo). 

Ótima reflexão Professor. E como futuro professor que serei, que pedagogias utilizarei se não as conheço, se elas não me foram apresentadas? Procuro muito metodologias que fogem do socioconstrutivismo, mas está difícil.

Comentário perfeito. Sou historiador. Fiquei fora de instituições por sempre discordar do lixo. Não raro, os sequelados e patrulheiros levantam-se, em palestras e cursos meus, e vão embora. É um prazer quando ocorre. Meus compromissos são com a História, a seriedade, a verdade. Não com besteiróis ideológicos.

Sou professor de escola pública e sinto o efeito devastador de Paulo Freire e toda a massa esquerdista. é muito triste e cansativo.

Comecei uma licenciatura e o que vejo é que eu tenho que dar sempre crédito ao "libertário". As perguntas das provas me obrigam a concordar com Paulo Freire. Questionei e fui atacado e quase reprovado. Contem comigo pra desmistificar essa fraude libertária. 

Sou professor e infelizmente posso comprovar que esse tumor ainda prolifera.
Isso é verdade. Sou estudante do ultimo ano de Pedagogia e só rasgam elogio a Paulo Freire, e eu não posso nem dar minha opinião na sala!

Na escola sempre me foi ensinado: a culpa é do sistema! Hoje, como professor que estudou em escola pública, vejo a pedagogia ser trabalhada para massacrar o aluno e justificar que sua condição não é melhor por causa do sistema...

No referido vídeo há conteúdo para horas de leitura de testemunhos análogos a esses. A imprensa, que ao longo de décadas não se importou com a doutrinação nem com a ruindade do ensino brasileiro.


 Percival Puggina (75), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.
A melhor estratégia contra um comunista é deixa-lo falar. Querem provas de que Paulo Freire era mesmo um energúmeno? Então leiam o patrono da nossa "educação"!
Saiba mais sobre o comunista Paulo Freire clicando aqui.



segunda-feira, 25 de setembro de 2017

O autoritarismo quer voltar - ou o caos instalado no Brasil exige que os militares voltem e coloquem a casa? em ordem

O autoritarismo quer voltar

O Brasil tem uma tradição autoritária. Nem bem a República completou dez anos, muitos dos seus propagandistas, durante a monarquia, já estavam desiludidos com o novo regime.
O entusiasmo dos primeiros dias foi substituído pelo pessimismo. Os principais ideólogos das ideias republicanas, como Silva Jardim, logo foram colocados de lado. A nova ordem acabou se alicerçando no que havia de mais atrasado do velho regime. Monarquistas logo vestiram a fantasia de republicanos enquanto que os antigos republicanos foram relegados à plano secundário. Machado de Assis, em “Esaú e Jacó,” retrata esse momento com os gêmeos Pedro e Paulo.

A desilusão com o novo regime logo foi substituída pela negação da democracia. As eleições fraudulentas, as atas falsas, o voto a descoberto, a violência que se abatia sobre a oposição, abriu caminho para o pensamento autoritário. Qualquer mudança só poderia ocorrer pela força das armas. E a consolidação do coronelismo — os senhores do baraço e do cutelo, no dizer de Euclides da Cunha — reforçava essa leitura. Fortalecer o Estado, governar distante dos princípios liberais, modernizar o País, efetuar reformas, enfraquecer o poder local, só seria possível com um governo forte e centralista.

A crítica de Oliveira Vianna à República Velha (vide, especialmente, “O idealismo da Constituição”), seguindo a trilha de Alberto Torres, é uma síntese do pensamento nos anos 1920, de que o sistema político não tinha qualquer possibilidade de se auto-reformar. 

Restava como única alternativa romper a estrutura coronelística pela rebelião armada.
Foi por tal veio que seguiram os tenentistas — tanto militares, como civis. Basta recordar as rebeliões de 1922 e 1924, e a Coluna Prestes.A chegada do marxismo ao Brasil agregou ao pensamento autoritário nacional mais alguns componentes legitimadores.

Os anos 1930 foram marcados por “soluções” fora do campo legal, desde a Revolução de Outubro, passando pela Revolução Constitucionalista (1932), a Intentona Comunista (1935), o golpe do Estado Novo (1937) e a tentativa fracassada da rebelião integralista (1938). E os acontecimentos de 1964 e a luta armada reforçaram essa vertente.
Novamente o autoritarismo ronda o Brasil. [a intervenção militar constitucional, que alguns chamam de autoritarismo,  se aproxima por ser a única saída para o Brasil recuperar sua economia, para a ORDEM E PROGRESSO voltarem a reinar.] 

E tem no fracasso da democracia — a corrupção é apenas uma de suas facetas – o seu principal aliado.

Fonte: Marco Antonio Villa, historiador

  Saiba mais lendo: A questão militar