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quarta-feira, 20 de julho de 2022

A guerra do gás entre Rússia e o Ocidente

A Rússia proporciona cerca de 40% das importações de gás da Europa. Com a falta do gás russo, a União Europeia buscou novos fornecedores em países como Catar, Noruega e Argélia

 Desde o início da guerra na Ucrânia, o gás se tornou uma arma econômica exibida em várias ocasiões entre a Rússia e a Europa. Reveja abaixo a linha do tempo dessa queda de braço:

Abandono do Nord Stream 2
Em 22 de fevereiro de 2022, o chanceler alemão, Olaf Scholz, anunciou a suspensão do gasoduto Nord Stream 2, que ligava Rússia e Alemanha, como represália pelo reconhecimento oficial de Moscou dos territórios separatistas do leste da Ucrânia.

No centro de uma batalha geopolítica e econômica, esse projeto faraônico colocou a Alemanha (que importa metade de seu gás da Rússia) contra os Estados Unidos e parte dos países europeus.

Foi também uma fonte de tensão entre Rússia e Ucrânia, levando este último a temer a perda dos lucros que obtém com o trânsito de gás russo pelo seu território.

Disparada do preço do gás
A Rússia proporciona cerca de 40% das importações de gás da Europa.

A invasão russa da Ucrânia, em 24 de fevereiro, provocou a disparada do preço do gás natural e do petróleo, devido ao medo de cortes de fornecimento.

Em 2 de março, a União Europeia (UE) "desligou" sete bancos russos do sistema financeiro internacional SWIFT, que agiliza os pagamentos internacionais. Mas manteve dois grupos financeiros vinculados ao setor dos hidrocarbonetos, devido à grande dependência do gás russo por parte de países como Alemanha, Itália, Áustria e Hungria. 

Embargo do gás pelos Estados Unidos
Em 8 de março, o presidente americano, Joe Biden, proibiu as importações de hidrocarbonetos russos.Quase ao mesmo tempo, o Reino Unido anunciou o fim das importações de energia russa para 2022, enquanto a UE estabeleceu o objetivo de reduzir suas compras em dois terços este ano.

Resposta russa
Em 23 de março, o presidente russo, Vladimir Putin, decidiu proibir os europeus de pagarem o gás russo em dólar, ou em euro, em resposta ao congelamento de cerca de US$ 300 bilhões das reservas de moeda estrangeira da Rússia.

Também anunciou que os países "hostis" que consomem gás russo teriam de abrir contas bancárias em entidades russas para pagar suas contas em rublos, caso contrário seu fornecimento poderia ser cortado.

A Comissão Europeia - órgão executivo da UE - considera essa opção uma violação das sanções internacionais contra Moscou, por isso buscou alternativas com os Estados Unidos.Washington prometeu enviar à Europa mais 15 bilhões de metros cúbicos de gás natural liquefeito (GNL) este ano.

Corte do gás russo
Em 27 de abril, a gigante russa Gazprom suspendeu todos os seus envios para Bulgária e Polônia, dois países com grande dependência do gás russo, já que não lhe pagaram em rublos.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, denunciou uma "chantagem do gás" e explicou que ambos os países (membros da UE e da Organização do Tratado do Atlântico Norte, a Otan) receberão o gás "por meio de seus vizinhos da União Europeia".

Em 21 de maio, a Rússia cortou o gás de sua vizinha Finlândia, que também se recusou a pagar em rublos. O país provocou a ira de Moscou com seu pedido de adesão à Otan. Depois, chegou a vez de Holanda e Dinamarca.

UE não quer embargo
Em 30 de maio, os líderes dos 27 países da UE concordaram em reduzir em cerca de 90% suas importações de petróleo russo para o final do ano, mas não quiseram impor um embargo ao gás de Moscou.

Europa pressionada
Em meados de junho, citando um problema técnico, a Gazprom reduziu em 60% seus envios de gás, principalmente para a Alemanha através do Nord Stream 1. Com isso, os preços voltaram a subir.

Em 23 de junho, a Alemanha ativou o "nível de alerta" do abastecimento de gás, o que aproxima a possibilidade de racionamento no país.

 Em Mundo - CB - continue lendo


quarta-feira, 1 de junho de 2022

Inflação atinge recorde e põe em xeque estratégia do BC local

 Para conter a escalada de preços, a possibilidade de um aumento maior na taxa de juros é levantada 

Calma pessoal - é a inflação da Europa 

Inflação na Europa atinge recorde e põe em xeque estratégia do BC europeu

O principal impulsionador da inflação na zona do euro é a guerra na Ucrânia, sem sinais de arrefecimento.

O principal impulsionador da inflação na zona do euro é a guerra na Ucrânia, sem sinais de arrefecimento.  Freepik/Domínio Público

As expectativas de desaceleração na alta de preços na Europa foram quebradas. A agência de estatísticas, Eurostat, aponta para um aumento recorde na inflação de maio, atingindo 8,1% na média anual dos 19 países da zona do euro. Os custos de energia e alimentos, impulsionados sobretudo pela guerra na Ucrânia, fizeram a inflação atingir a maior porcentagem desde 1999, quando a moeda única europeia surgiu.

O Banco Central Europeu esperava um nível inflacionário de 7,7% em maio, após os preços atingirem alta de 7,4% em abril, outro recorde. Com resultados negativos (e sucessivos), está em xeque a capacidade do BC europeu em conter a escalada de preços com aumentos graduais de 0,25 ponto na taxa de juros. Os bancos centrais da Áustria, Holanda e Letônia já defenderam aumento de 0,50 ponto, um movimento inédito na zona euro.

Para Camila Abdelmalack, economista-chefe da Veedha, os investidores monitoram a possibilidade de subida em 0,5 ponto na taxa de juros, embora o BC da Europa não tenha apresentado indícios de tal movimento. “É um cenário desafiador e há uma incerteza em relação a capacidade do Banco Central da Europa em seguir com uma elevação em um ritmo tão gradual, porque de uma lado da balança tem a questão da atividade econômica já arranhada pelo conflito no leste europeu, e de outro lado, tem as consequências da pressão inflacionária e o risco de agir tardiamente para combater a inflação”, argumenta.

O principal impulsionador da inflação na zona do euro – guerra na Ucrânia – não apresenta previsão para arrefecimento. Nesta terça, 31, o preço do petróleo subiu para 123 dólares, após o anúncio oficial da União Europeia sobre o plano de bloquear mais de dois terços das importações russas de petróleo. Em última análise, esses indicadores pressionam ainda mais a inflação. “O grande problema é que essa alta de preços vem sendo observada há vários meses e ainda não há sinais de que vá se reverter. Como resposta a isso, deverá haver uma elevação das taxas de juros nas principais economias da Europa, o que terá reflexo negativo sobre o crescimento da economia este ano, podendo inclusive dar início a uma recessão antes mesmo do fim do ano”, analisa o Henrique Castro, Professor da Escola de Economia da FGV-SP.

Inflação por país

Divulgado nesta terça, 31, o relatório da Eurostat – o serviço de estatística da União Europeia – estima um aumento de 37,5% para 39,2%, ao considerar o setor de energia isoladamente em maio, na taxa anual. Em segundo lugar, o setor de alimentos, álcool e tabaco foi de 6,3% em abril para 7,5% em maio.

No entanto, quando o núcleo da inflação é excluído (energia e alimentos), a estimativa de alta do preços gerais é de 3,8%, distante da meta do BC europeu (ao redor dos 2%). Na análise individual, seis países já passam de 10% no nível inflacionários, considerando o acúmulo anual. Estão na lista: Grécia, Letônia, Lituânia, Eslováquia, Holanda e, por último, Estônia (que passa dos 20%).

Economia - VEJA


domingo, 8 de maio de 2022

Putin é de esquerda ou de direita?

O Globo

Perguntamos a analistas se o presidente russo se encaixa em um dos campos políticos tradicionais

Pragmatismo na diplomacia e aversão à ideia dos EUA explicam apoios entre a esquerda, mas políticas da Rússia nas últimas décadas são mais próximas aos programas defendidos por nomes ligados ao conservadorismo

Presidente russo Vladimir Putin participa de cerimônia em homenagem aos atletas do país que ganharam medalhas nos Jogos Olímpicos de Inverno de Pequim, em fevereiro Foto: NATALIA KOLESNIKOVA / AFP
Presidente russo Vladimir Putin participa de cerimônia em homenagem aos atletas do país que ganharam medalhas nos Jogos Olímpicos de Inverno de Pequim, em fevereiro Foto: NATALIA KOLESNIKOVA / AFP

A guerra lançada pela Rússia contra a Ucrânia há pouco mais de dois meses foi seguida por grande condenação internacional, em especial das potências ocidentais, e por reações mais comedidas de nações como Brasil e Argentina, comandadas por líderes que estão em campos opostos do espectro político, mas preferem preservar boas relações com Moscou. Nesse contexto, um questionamento surgido algumas vezes ao longo dos 22 anos de Vladimir Putin no poder foi retomado: afinal, o líder russo é de esquerda ou de direita? Ou ele não se encaixa em nenhuma dessas tendências ideológicas? Para responder a essas perguntas, O GLOBO ouviu cinco especialistas, que traçaram as nuances que definem o líder do Kremlin.

Muita dessa confusão se deve ao pragmatismo da política externa russa, que estabelece suas alianças com países ideologicamente distintos desde que ofereçam uma resistência ao eixo atlantista e liberal liderado por EUA e Europa Ocidental. Por isso, a Rússia apoia tanto a esquerda bolivariana na América Latina, como [o presidente da Venezuela, Nicolás] Maduro, quanto a direita radical europeia, como [a líder de extrema direita francesa Marine] Le Pen — afirmou David Magalhães, professor de Relações Internacionais da FAAP e cofundador do Observatório da Extrema Direita Brasil.

(...)

— Uma parte da direita radical tem afinidade com a figura de Putin por enxergá-lo como um símbolo viril do conservadorismo de raiz nacionalista e cristã. Uma parte da esquerda tem afinidade com a Rússia por entender que ela é a resposta “anti-Estados Unidos” no mundo.

'Direita radical'
Se no campo externo as posições de Putin podem confundir conceitos e visões políticas, na política interna os especialistas ouvidos pelo GLOBO são unânimes: o homem que comanda a Federação Russa desde 2000 tem políticas ligadas ao conservadorismo e que vão contra valores liberais ou progressistas.

Para Marcos Sorrilha, professor de História dos EUA da Universidade Estadual Paulista (Unesp) em Franca, Putin estaria entre uma “direita radical”, que ainda preserva uma imagem democrática (embora defenda a repressão das minorias), e uma “extrema direita” que flerta abertamente com o autoritarismo.

Putin exerce um governo reacionário e autoritário, que busca restaurar um passado czarista, que até faz com que tenha alguma simpatia pelo stalinismo, e isso nos leva a poder afirmar que ele não é de esquerda, mesmo considerando as diferentes configurações da esquerda — explica. — Ao adotar uma postura nacionalista e imperialista, ele rompe com algumas tradições da esquerda, como a igualdade, o internacionalismo e o sentimento humanitário.

Terra arrasada:Rússia planeja realizar parada militar na cidade destruída de Mariupol em 9 de maio, dia da vitória sobre o nazismo, diz Ucrânia

David Magalhães aponta que a base de apoio de Putin é ligada à elite econômica da Rússia pós-soviética e também inclui as lideranças da conservadora Igreja Ortodoxa Russa — o patriarca Cirilo é um de seus maiores aliados. Esses aspectos, segundo Fernanda Magnotta, definem melhor Putin do que os rótulos de “esquerda” e “direita”.

Putin é mais bem explicado quando lido como um conservador de perfil autocrático, que se orienta por um nacionalismo religioso, de fortes traços populistas e apelo identitário, no contexto de uma cultura patriarcal.

Nas últimas duas décadas, a Rússia é apontada como uma fonte de apoio político e financiamento da extrema direita na Europa, em países como França, Itália e Áustria. Também há laços mal explicados explicados laços entre Moscou e setores republicanos nos Estados Unidos.

Os maiores entusiastas de Putin são de uma corrente política de direita, como Le Pen, Viktor Orbán, Donald Trump, que têm uma agenda crítica ao liberalismo, defendem um Estado-nação fortalecido, pessoas que criticam a agenda progressista — afirma Santoro.

Além das ideias, a imagem de Putin como um líder forte serve como “atrativo” para a extrema direita.

A extrema direita encara a Rússia como uma nação forte, Putin é o que líderes de extrema direita gostariam de ser. Os elementos de nacionalismo, religião e conservadorismo são uma tríade da extrema direita, além da capacidade que Putin tem de evocar para si a ideia de grande questionador da ordem vigente — conclui Baghdadi.

Mundo - O Globo


quarta-feira, 16 de março de 2022

Rússia diz que acordo sobre neutralidade está próximo: Ucrânia desistiria da Otan, mas manteria Forças Armadas - O Globo

Moscou divulga sua versão detalhada sobre o andar das negociações e indica aceitar que vizinho mantenha suas armas. Kiev pede garantias de segurança do Ocidente

Detalhes importantes das condições de um possível acordo de paz que encerre a guerra entre Rússia e Ucrânia vieram a público nesta quarta-feira, quando autoridades russas indicaram estar dispostas a aceitar que a Ucrânia mantenha as próprias Forças Armadas para a autodefesa, contanto que o país se comprometa a desistir da aspiração de se juntar à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).

A Rússia está disposta a aceitar que a Ucrânia adote um modelo comparável ao da Áustria e da Suécia, disse o ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov. O país disporia de Forças Armadas para se defender de agressões, mas se declararia neutro em futuros conflitos, comprometendo-se a não se unir a nenhuma aliança militar e não sediar bases militares estrangeiras. — O status neutro agora está sendo seriamente discutido junto, é claro, de garantias de segurança — disse Lavrov à BBC russa nesta quarta. — Agora isso está sob discussão nas negociações… Há formulações absolutamente específicas e, na minha opinião, um acordo sobre elas está próximo.

Lavrov disse que "o clima de diálogo que começou a surgir nos dá esperança de que possamos concordar especificamente sobre esse tópico". — Embora esteja claro que o problema é muito mais amplo, se pudermos proclamar neutralidade e declarar garantias, será um avanço significativo.

As informações mais específicas foram oferecidas por Vladimir Medinsky, o principal negociador da Rússia, que disse à TV estatal russa: — A Ucrânia está oferecendo uma versão austríaca ou sueca de um Estado desmilitarizado neutro, mas ao mesmo tempo um estado com seu próprio Exército e Marinha.

Desde o início da invasão, a Rússia aponta a neutralidade e a desmilitarização da Ucrânia como condições para o fim da guerra. O termo neutralidade é muito abrangente e inclui desde países que não têm Forças Armadas, como a Costa Rica, a outros que têm Exército, como a Áustria e a Suécia. Agora, a Rússia indica estar disposta a aceitar que a Ucrânia mantenha seu Exército, entendendo a neutralidade armada como uma forma de desmilitarização.

Modelo potencial
A Áustria, que a Rússia agora cita como um modelo potencial, tem um compromisso com a neutralidade desde 1955, obrigação que está consagrada em sua Constituição. Segundo ela, a Áustria não pode se unir a uma aliança militar, permitir o estabelecimento de bases estrangeiras ou participar em guerras.

Por outro lado, a Áustria tem Forças Armadas, com 22 mil soldados na ativa e 945 mil na reserva. As principais missões constitucionais delas são proteger as instituições constitucionalmente estabelecidas e as liberdades democráticas da população (o que inclui se defender de ameaças externas), manter a ordem e a segurança dentro do país e prestar assistência em caso de catástrofes naturais e desastres de magnitude excepcional.

Nas décadas desde a assinatura do tratado, a Áustria seguiu uma política de “neutralidade ativa”, principalmente sediando reuniões entre o Leste e o Oeste, como visto recentemente nas discussões que ocorrem em Viena para retomar um acordo nuclear com o Irã. As Forças Armadas austríacas também participaram de operações de manutenção da paz da ONU após uma reforma constitucional em 1997.

Já a Suécia abandonou um período de quase 200 anos de neutralidade militar oficial em 2009, quando assinou tratados de autodefesa mútua com a União Europeia e com países nórdicos. Mesmo assim, o país continuou a se comportar como um país neutro e não alinhado. Após a invasão da Ucrânia, autoridades suecas sinalizaram considerar aderir à Otan, possibilidade descartada por sua premier.

Na terça-feira, os países realizaram mais uma rodada oficial de negociações. Após Lavrov, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse que “esta é uma variante que está sendo discutida e que pode realmente ser vista como um compromisso”. Peskov disse que ainda é cedo para prever um acordo entre as partes. — O trabalho é difícil e, na situação atual, o próprio fato de (as negociações) continuarem é provavelmente positivo.

A Ucrânia várias vezes indicou estar disposta a desistir da entrada da Otan, contanto que receba garantias de segurança. O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky — que, na terça-feira, deu um dos mais explícitos sinais de que pode desistir da intenção de se unir à aliança —, também disse que as negociações avançam, mas um acordo ainda não é iminente: — As reuniões continuam e, estou informado, as posições durante as negociações já parecem mais realistas. Mas ainda é necessário tempo para que as decisões sejam do interesse da Ucrânia — disse Zelensky.

[comentando: nos parece que  o caminho para uma PAZ DURADOURA começa  com a desistência total da Ucrânia de se associar à Otan.
Com adição de mais algumas condições inegociáveis: renúncia imediata de Volodymyr Zelensky - responsável direto pelas mortes de milhares de ucranianos e russos, ao criar uma guerra para outros países guerrearem; 
 - adoção de uma neutralidade nos moldes da adotada pela Suécia; e
- não adoção dos tais "estados garantidores" = a conduta adotada pelo  ex-comediante Zelensky - arranjar guerras, para outros países combaterem - não recomenda que haja espaço para repetição. O próprio entendimento do Podolyak, negociador-chefe,  deixa claro que para os ucranianos qualquer encrenca em que a Ucrânia se envolva, deve ter apoio compulsório de outros países.] 
 

Estados garantidores
O negociador-chefe ucraniano, Mykhailo Podolyak, disse que um modelo de garantias de segurança juridicamente vinculantes que ofereceriam proteção à Ucrânia por um grupo de aliados no caso de um ataque futuro estava "na mesa de negociações". “O que isso significa? Um acordo rígido com vários Estados garantidores assumindo obrigações legais claras para prevenir ativamente os ataques", disse no Twitter. 

Podolyak evitou comparações com o modelo de outros países. "A Ucrânia está em uma guerra direta com a Rússia. Portanto, o modelo só pode ser 'ucraniano' e apenas com base em garantias sólidas em termos de segurança", afirmou. Ele disse ainda também os signatários deveriam se comprometer com uma intervenção em caso de agressão contra a Ucrânia, em uma crítica à ajuda recebida."Isto significa que os signatários das garantias não podem ficar à margem em caso de ataque contra a Ucrânia como acontece hoje e que participarão ativamente no conflito do lado ucraniano e fornecerão imediatamente as armas necessárias",  disse Podolyak.

Mundo - O Globo
 


terça-feira, 8 de fevereiro de 2022

O que a revolta popular no Canadá ensina ao mundo que se diz democrático - VOZES

J. R. Guzzo

Pandemia

Canadá

     Protestos no Canadá foram convocados por caminhoneiros e ganharam adesão de críticos a medidas da gestão Justin Trudeau| Foto: Andre Pichette/EFE

As manifestações de massa contra o governo do Canadá, por seu surto de supressão dos direitos individuais em nome do “combate à covid”, são uma lição natural para o mundo – sociedades acostumadas à liberdade, como a canadense, raramente toleram por muito tempo que governantes e funcionários públicos passem a tratá-las como escravos de alguma república bananeira. O que chama a atenção, no caso, é a rapidez com que o governo do Canadá está descendo para a insanidade.

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Um PIB inteiro de dívidas: e a conta recairá sobre nossos filhos e netos

O primeiro-ministro Justin Trudeau, como uma Maria Antonieta desesperada, entregou-se ao tipo de comportamento que normalmente se encontra nos pequenos tiranos: fugiu da população e mantém-se num chilique permanente, amaldiçoando qualquer ser vivo que não concorde com as suas medidas de repressão. Parou de pensar. O chefe de polícia da capital, Ottawa, disse que os protestos populares são uma “insurreição” provocada pela “loucura”. Em nenhum momento, até agora, passou pela cabeça de nenhum dos dois, nem dos demais barões do governo, que a opinião da população pode ter algum valor. Nós estamos certos. Eles estão errados. Fim de conversa.

O primeiro-ministro, como se espera em episódios desta natureza, poderia pensar só pensar um pouco – em negociar alguma coisa com a massa que não está lhe pedindo favor nenhum e sim as suas liberdades básicas. Ou então, como às vezes acontece com líderes que estão certos de suas razões, ele poderia estar agindo como um negociador duro. Mas não acontece nem uma coisa nem outra. Ele está apenas sendo histérico.

Ao chefe de polícia não ocorreu, simplesmente, que quem pode estar louco é ele. É o que acontece sempre que você confunde discordância com demência: se não concordam comigo, só podem ter enlouquecido. Era assim que pensava Stalin na Rússia comunista.

É chocante que os ataques mais venenosos à democracia, por conta da “covid”, da “vacina” e da necessidade de “salvar vidas”, não venham hoje da Rússia, da China ou de Cuba, ditaduras de onde não espera, nunca, o menor gesto em favor da liberdade. Estão vindo de democracias até há pouco exemplares, como Canadá, Austrália, Áustria (que acaba de tornar crime a atitude de não se vacinar) e outros tantos.

Seus governos foram reduzidos a um bando de burocratas em pânico, e afundam cada vez mais depressa na própria covardia – ou, mais exatamente, estão se aproveitando do vírus e de suas desgraças para mandar na sociedade e obrigar as pessoas a aceitarem regras que estão nas suas cabeças e nos seus desejos. Não tem nada a ver com saúde. Tem tudo a ver com ditadura.

J. R. Guzzo,  colunista - Gazeta do Povo - VOZES

 

quarta-feira, 19 de janeiro de 2022

Em quem o brasileiro gosta de votar: no ladrão,no demagogo,no palhaço, no patife,ou no mentiroso? - Sérgio Alves de Oliveira

Apesar de ser considerado pela mídia mundial o genocida número um da humanidade, por sua responsabilidade direta  no  extermínio de seis milhões de seres humanos, dentre judeus, ciganos e outras minorias, todavia  Hitler perdeu de “longe” para outros genocidas maiores, geralmente não “lembrados”, como mao tsé-tung, stalin, e outros, tiranos comunistas, que “liquidaram” mais de cem milhões  de pessoas,mas da mesma maneira que outro bandido qualquer, Hitler  também pode ter dito ou escrito algumas verdades. Ninguém deixa de dizê-las num dado momento da vida, mesmo o maior dos facínoras.

Na sua “Mein Kampf”(Minha Luta), escrita na sua  juventude , enquanto  estava na cadeia, o futuro “fhurer”, em um dado momento, se referiu à classe política da sua pátria natal, a Áustria”, assegurando que ali  “era levada  a fazer política a pior escória da sociedade”.

Mas não foi  somente na Áustria em que a “pior escória da sociedade foi levada a fazer política” na Alemanha igualmente . E a maior prova da verdade sobre o que Hitler escreveu está na sua própria história, ao “fazer política”, na  Alemanha dos anos 30., onde Hitler foi  uma “escória” bastante diferente daquela a quem ele criticou no seu  livro, mas essa pior, acrescida de muita violência, desumanidade, maldade e preconceito contra  minorias.

Mas a “escória” enxergada por Hitler na Áustria no início do século 20, e incorporada no fundo da sua “alma”, que matou milhões de pessoas, parece que “viralizou” para a política de todo o mundo, ferindo de morte a própria democracia, não ficando restrita a regimes absolutistas,tiranias ou ditaduras.

E deve ter sido justamente pelo motivo de Hitler ter denunciado ao mundo a tomada da democracia da Áustria pela “pior escória da sociedade”, é que toda essa “tchiurma” o mundo se uniu e passou  a considera-lo o “bandido nº 1 da  humanidade”.  A “desculpa” sempre é o assassinato de judeus e ciganos. Nas o motivo é bem outro. É a verdade que Hitler denunciou  em relação a essas “pessoas”,a essa “escória” da sociedade.

E a “democracia” do Brasil se enquadraria na acusação feita por Hitler em relação à “democracia” da  Áustria?  Ora,com absoluta certeza se enquadra, sim. Exceto entre dez a vinte por cento  dos seus políticos,que seria a exceção que somente estaria confirmando a regra, os “outros” oitenta a noventa por cento dos políticos brasileiros se enquadram exatamente dentro do tipo pior “escória” da sociedade. Para que se  comprove essa assertiva ,basta fazer um desfile de todos eles, detentores de mandatos eletivos nos poderes executivo e legislativo,”salvando” alguns poucos,que essa verdade virá à tona com clareza solar.                 

Mas a escória da sociedade não fica certamente  limitada aos políticos eleitos. Os políticos  eleitos acabam nomeando os seus “iguais” para os mais importantes cargos do serviço público,os tais cargos de confiança,os mais bem remunerados,que incluem de certa forma os juízes de todos os tribunais superiores. O que dizer, então, quando os “três poderes” da República são tomados e dirigidos por essa gente, pela pior essa “escória” da sociedade?

Daria para “absolver” essa delinquente “democracia” ao se constatar que os melhores governos que o pais já teve não foram “abortados” da sua propalada democracia, porém  da monarquia, de “um” dom Pedro II, e dos cinco presidentes do regime militar, que vigorou de 1964 até 1985?

Será que os regimes políticos e de governo devem servir aos mais altos interesses do povo, ou é o povo quem deve servir aos mais altos interesses dos regimes políticos e de governo? 
O povo deve ser “meio”,ou  “fim”,dos regimes políticos e governos? 
Por que valorizar tanto uma pretensa “democracia” que só tem trazido desgraça ao povo brasileiro? Que só tem atendido aos interesses dos políticos,seus únicos beneficiários?                                                        

E não seria justamente a “escória” da sociedade levada a fazer política  a mais entusiástica defensora dessa (pseudo)democracia?  E que chegaram a “criminalizar” os ataques a essa (pseudo) democracia, por iniciativa dos seus “nomeados” ao próprio Supremo Tribunal Federal,”guardião” de toda essa falcatrua  “democrática”?

Será que o filósofo francês Joseph-Marie de Maistre estava certo quando sentenciou que “o povo tem o governo que merece”? E Nelson Rodrigues, que “a maior  desgraça da democracia é que ela traz à tona a força numérica dos idiotas,que são a maioria da humanidade”? E que “os idiotas vão tomar conta do mundo,não pela capacidade,mas pela quantidade,eles são muitos”?

Será que em outubro de 2022 os brasileiros confirmarão a sua saída da  “desgraça” politica que os assolou, de 1985 a 2018, governados por gente da pior escória, e que tanto  sabotaram  e boicotaram  o novo governo, com o “aparelhamento” que fizeram no estado enquanto governaram? 
Não seria do mais alto interesse do povo brasileiro ajudar o presidente Bolsonaro a começar um novo governo, com mais força para livrar a política e o país da pior escória da sociedade?

Sérgio Alves de Oliveira - Advogado e sociólogo


terça-feira, 14 de setembro de 2021

Uma esquerda audaciosa e sem moral para voltar - Sérgio Alves de Oliveira

Os maiores  problemas políticos do Brasil não residem propriamente  na “esquerda, na “direita”, no “centro”, ou em qualquer outra porcaria de tendência ideológica ou política. Eles residem exclusivamente nos políticos. Bem mais nos da esquerda,que assaltaram os cofres públicos durante o seu “reino”, de 1985 a 2018, na inacreditável quantia de 10 trilhões de reais, valor superior  ao PIB brasileiro.

Mas por favor, descartem desde logo qualquer insinuação ou  interpretação dessas palavras  como se eventualmente  fossem  uma  defesa da chamada “Terceira Via”, que anda por aí desesperadamente rastejando   na busca do poder político, na mesma medida em que  urubu procura carniça, pela simples razão de que essa “terceira via” seria composta mais  pelos  refugos, pela rafuagem, pela escória,pelas “sobras”, tanto da direita, quanto da esquerda, que por razões várias não tiveram a chance de prosperar na política, ou de encher os bolsos, como  desejavam, e que  agora buscam tomar o poder das mãos dos que “estão”.

Em toda a história política do Brasil o que sempre prevaleceu foi a sentença decretada pela sociedade  nas urnas eleitorais de banimento de um determinado “status quo” político,seja de direita, esquerda,centro, ou qualquer outro, favorecendo alguém da “oposição”naquele momento, que acaba sendo eleito,não pelos seus próprios méritos,porém por “exclusão”, pelo demérito do “outro”,que estava à frente do poder,e que não conseguiu satisfazer a contento as expectativas dos eleitores. Muitos festejam uma “vitória” que em primeiro lugar se deve à “derrota” do outro.

Essas “andanças” de troca-troca de políticos, de partidos, e de governos, seja de esquerda, direita, centro, ou “terceira via”, que geralmente levam à “nada”, faz com que se considere válida, e também oportuna, uma inteligente observação de Adolf Hitler, com muita verdade no seu conteúdo, escrita na prisão, enquanto era jovem, na sua “Mein Kampf” (Minha Luta),no exato  momento em que  o “führer"  se  reporta  à classe política da sua pátria de origem, a Áustria, garantindo que ali “era atraída a fazer política a pior escória da sociedade”.                                                  

Perceberíeis, por via de consequência, que não foi por causa dos horrores do  holocausto, que ceifou  barbaramente a vida de 6 milhões de judeus, cujo maior responsável foi justamente Hitler, mas por ele  ter falado mal dos políticos, que o carrasco genocida  nazista passou a ser taxado  o bandido Nº 1 da humanidade, na visão dos políticos, os mesmos que, ao mesmo tempo, “perdoam” o bárbaro  assassinato de 100 milhões de pessoas por onde os comunistas passaram e mandaram no mundo?

Nesse sentido,os brasileiros, por sua maioria, poderiam ser “absolvidos” pelo “lixo” eleitoral,direto ou indireto,que depositaram nas urnas, responsável pelas eleições de elementos de má formação política ,como  Jânio Quadros/João Goulart, José Sarney, Collor de Melo/Itamar Franco, Fernando Henrique Cardoso, Lula da Silva, e Dilma Rousseff/Michel Temer?

Não seria oportuno remeter ao que escreveu o filósofo francês  Joseph-Marie De Maistre,de que “o povo tem o governo que merece”? E para o pensador brasileiro Nelson Rodrigues, segundo o qual “a maior desgraça da democracia é que ela traz à tona a força numérica dos idiotas,que são a maioria da humanidade”? E do mesmo pensador, que ”os idiotas vão tomar conta do mundo,não pela capacidade,mas pela quantidade. Eles são muitos”?

Seria procedente  a afirmação de que a idiotia comanda a política no mundo,inclusive do Brasil?

Mas se fizermos um “balanço geral”, comparando os governos de esquerda e de direita, no Brasil, por exemplo, e colocarmos os governos do Regime Militar no “concurso”, instalados de 1964 até 1985, enquadrando-os na  “direita”, a conclusão inapelável  é a de que esses foram sem dúvida os melhores governos que o país já teve em toda a sua história, provavelmente por terem deixado os políticos safados num segundo plano, e não terem sido eleitos diretamente por um povo com tantas deficiências políticas na sua formação, ”refém” e manipulado sem escrúpulos pelos seus políticos.

Mas como no Brasil  acabou o direito constitucional da plena  liberdade de pensamento e sua expressão, evidentemente eu não veria com nenhuma surpresa se a tirania instalada em Brasilia, que se considera “democracia”, me conduzisse “sob vara” a sentar no banco dos “seus” réus ,passando a responder  pelo “crime” que eles “acham” ser contra o que chamam de “democracia”, mas que não é ,nem nunca foi, democracia verdadeira, nem aqui, nem em qualquer lugar do mundo.

Sérgio Alves de Oliveira - Advogado e Sociólogo