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segunda-feira, 24 de maio de 2021

24 de Maio - Dia da Infantaria do Exército Brasileiro

24 de Maio - Dia da Infantaria do Exército Brasileiro

 24 de Maio - Dia da Infantaria do Exército Brasileiro

Infantaria a nossa  arma

 


 
 Canção da Infantaria
     
Nós somos estes infantes
                                                                     

Cujos peitos amantes
Nunca temem lutar;
Vivemos,
Morremos,
Para o Brasil nos consagrar!


Nós, peitos nunca vencidos,
De valor, desmedidos,
No fragor da disputa,
Mostremos,
Que em nossa Pátria temos,
Valor imenso,
No intenso,
Da luta.


És a nobre Infantaria,
Das armas a rainha,
Por ti daria
A vida minha,
E a glória prometida,
Nos campos de batalha,
Está contigo,
Ante o inimigo,
Pelo fogo da metralha!


És a eterna majestade,
Nas linhas combatentes,
És a entidade,
Dos mais valentes.
Quando o toque da vitória
Marcar nossa alegria,
Eu cantarei,
Eu gritarei:
És a nobre Infantaria!


Brasil, te darei com amor,
Toda a seiva e vigor,
Que em meu peito se encerra,
Fuzil!
Servil!
Meu nobre amigo para guerra!


Ó! meu amado pendão,
Sagrado pavilhão,
Que a glória conduz,
Com luz,
Sublime
Amor se exprime,
Se do alto me falas
                                                                
Todo roto por balas!

REFRÃO { És a nobre Infantaria, etc...}  
 
 

 Homenagem do Blog Prontidão Total à gloriosa INFANTARIA do EXÉRCITO BRASILEIRO

 

terça-feira, 26 de janeiro de 2021

Militares da ativa do Exército são presos por fraudar registro de armas no DF

 Correio Braziliense

A PCDF e o Exército Brasileiro fizeram buscas, prisões e apreensões nesta terça-feira. A operação foi denominada de Operação Cricket

A Polícia Civil do Distrito Federal e o Exército Brasileiro prenderam nesta terça-feira (26) pelo menos nove integrantes de uma quadrilha formada por militares da ativa acusados de fraudar o Certificado de Registro de Arma de Fogo a Caçadores - Cacs, a fim de facilitar a aquisição de armamento para beneficiados pelo esquema.
(crédito: Divulgação/PCDF)

Ao todo, estão sendo cumpridos 26 mandados de busca e apreensão e prisões nas regiões administrativas de Samambaia, Ceilândia,Riacho Fundo, Planaltina, Estrutural, Núcleo Bandeirantes e Gama, no Distrito Federal, e em Luziânia, em Goiás. A ação foi batizada de Operação Cricket.

[esperamos que a ocorrência - prisão de ladrões, alguns sendo militares da ativa do Exército Brasileiro -  não seja maximizada como ato irregular do presidente Bolsonaro e ser citada  como causa de um desejado motivo de impeachment do capitão(ser invocada como 'crime de responsabilidade' não vai prosperar)  e seja noticiada como um fato normal = qualquer instituição - militar, civil, religiosa, comercial, etc - tem bandidos em seu seio.]

O Ministério Público Militar (MPM) também acompanha a operação. De acordo com informações obtidas pelo Correio, as fraudes ocorriam no DF, Goiás e Tocantins. O esquema consistia na inclusão de informações falsas no sistema de registro de armas, desta forma pessoas que não teriam direito a possuir o equipamento recebiam autorização para portas armas e munições.

Durante a operação, foram apreendidas diversas armas com elevado poder de fogo, como fuzis e pistolas de grosso calibre. Além da Polícia Civil, viaturas da Polícia do Exército foram até endereços ligados aos militares e demais integrantes do grupo criminoso. [A presença da Polícia do Exército - PE, teve a finalidade de atuar como força policial do Exército Brasileiro e possibilitar o ingresso das viaturas da Polícia Civil e dos policiais civis que as guarneciam em áreas sob administração do Exército Brasileiro.]  Foram identificadas, até o momento, 18 integrantes. O Exército é responsável pela fiscalização de produtos controlados. A Polícia Civil vai conceder mais informações sobre o caso ainda na manhã desta terça-feira. As ações continuam em andamento.

Correio Braziliense


domingo, 1 de novembro de 2020

SISPRON - O Sistema de Prontidão do Exército Brasileiro

 O  Exército Brasileiro vem implementado Sistema de Prontidão do Exército Brasileiro, que está revolucionando a capacidade de mobilização e operação da Força Terrestre

O conceito de prontidão no Exército Brasileiro remonta às suas origens, sendo que sempre esteve presente no dia a dia da Força, seja por ocasião da preparação dos planos estratégicos e operacionais, seja pela manutenção de forças que permitissem apresentar, em tempo e local desejados, o poder de combate necessário para fazer face à ameaça que se apresentava.


Força-Tarefa Guarani se apresenta em Cascavel. 

Com o advento de novas tecnologias, entre as quais as referentes à simulação de combate com o uso intensivo de programas computacionais e dispositivos de realidade virtual, a Força Terrestre optou por sistematizar a preparação de suas forças de prontidão, criando, para tanto, o Sistema de Prontidão Operacional da Força Terrestre (SISPRON).

Tal sistema objetiva, em síntese, implantar uma metodologia única e já comprovada de preparação de grandes efetivos para, mediante rodízio, manter ininterruptamente tropas habilitadas ao cumprimento de todas as missões constitucionais, com destaque para a Defesa Externa e a salvaguarda de interesses brasileiros no exterior, além das já habituais missões subsidiárias.

O SISPRON é composto pelas denominadas Forças de Prontidão (FORPRON), que nada mais são que Comandos de Divisão de Exército e Brigadas selecionadas, às quais se somam os denominados Módulos Especializados, ou seja, tropas com características diferenciadas (Operações Especiais, Guerra Eletrônica, Defesa Cibernética, Operações Psicológicas, Lançadores Múltiplos de Foguetes, etc).

Assim, no ano em curso (2020), teve início a implantação de um projeto-piloto contando, inicialmente, com as 6 (seis) Brigadas consideradas como Forças de Emprego Estratégico do Exército:




Brigada Infantaria Pára-quedista (Bda Inf Pqdt) FT Santos Dumont;
12ª Brigada Infantaria Leve Aeromovel (12ª Bda Inf L Amv) FT Ipiranga;
15ª Brigada Infantaria Mecanizada (15ª Bda Inf Mec);
-  23ª Brigada Infantaria de Selva (23ª Bda Inf Sl);
-  5ª Brigada de Cavalaria Blindada (5ª Bda C Bld), e,
4ª Brigada Cavalaria Mecanizada (4ª Bda C Mec).

Todas estas Brigadas foram ou estão sendo submetidas à nova metodologia que prevê um ciclo que gira em torno de 12 (doze) meses, dividido em três fases: preparação, certificação e prontidão.

Fase 1 – Preparação - Os efetivos selecionados, todos profissionais, quer dizer, não há recrutas, são submetidos a uma sequência de instruções que objetivam capacitá-los para a fase seguinte. Como exemplo, podemos citar a realização de toda a série de tiro individual ou com armamentos coletivos, adestramento enquadrado em uma fração singular ou num sistema de armas (grupo de combate, carro de combate, obuseiro etc), reforço no treinamento físico militar e reciclagem de instruções básicas (primeiros socorros, orientação, camuflagem etc.) entre outras. Esta fase tem duração aproximada de 3 (três) meses.

Fase 2 – Certificação - Na fase seguinte advém o grande ganho para estas tropas. As mesmas são avaliadas por meio do uso da simulação, sendo que esta fase será dividida em três subfases: a simulação construtiva, a simulação virtual e o exercício de campanha. Na simulação construtiva, também chamada de Jogo de Guerra, os Centros de Adestramento (CA) do Exército, situados em Santa Maria-RS e Rio de Janeiro-RJ, submeterão o General Comandante, seus Estado-Maiores e os Comandantes de Unidades e Subunidades a um exaustivo processo de verificação da adequação de suas manobras planejadas para uma missão de combate específica. Para tanto, utiliza-se a ferramenta denominada “Programa Combater”, um software que simula problemas militares e faz o papel do inimigo.

A próxima subfase tem como alvo os Oficiais e Sargentos comandantes de pequenos escalões e simula o combate que teriam nos seus níveis por meio de outro programa computacional, o virtual battlespace 3 (VBS 3).

DefesaNet - MATÉRIA COMPLETA

quarta-feira, 21 de outubro de 2020

Adestramento da Brigada de Infantaria Pára-quedista mobiliza 1.800 militares durante Operação Saci

Doutrina Militar

Entre os dias 9 e 12 de outubro, a Brigada de Infantaria Pára-quedista realizou a Operação Saci 2020, exercício de adestramento avançado onde a brigada simulou a conquista de uma cabeça de ponte aérea na cidade de Resende (RJ). Nessa operação, as tropas paraquedistas foram lançadas em território inimigo para conquistar uma área estratégica. A brigada tem condições de mantê-la com meios próprios por até 72 horas.

Cerca de 1.800 militares vieram da cidade do Rio de Janeiro para participar da operação, que contou com o indispensável apoio da Força Aérea Brasileira, do Comando de Operações Especiais, do Comando de Aviação do Exército, da Academia Militar das Agulhas Negras, da 12ª Brigada de Infantaria Leve (Aeromóvel), do 2º Batalhão de Engenharia de Combate e da Usina Hidrelétrica do Funil.

No âmbito do exercício, 3 Forças-tarefas, constituídas pelos Batalhões de Infantaria Paraquedistas, realizaram um assalto aeroterrestre em 3 zonas de lançamento pré-estabelecidas, uma delas em massa d’água, precedidas pela infiltração das equipes de precursores paraquedistas, que contou com o apoio do Destacamento de Operações Especiais do Comando de Operações Especiais.

Nesse contexto, o 8º Grupo de Artilharia de Campanha Pára-quedista apoiou, pelo fogo, os escalões de ataque, executando o tiro de Artilharia, inclusive com a mudança de posição helitransportada. Ressalta-se que a atividade marcou o ápice do adestramento anual da Brigada de Infantaria Pára-quedista, Força de Emprego Estratégico do Exército Brasileiro. O exercício foi prestigiado pela visita do General de Brigada José Oiticica Moreira, Diretor do Hospital Central do Exército.

Bda Pára-Quedista Operação SACI 2020

OPERAÇÃO SACI 2020 Rio de Janeiro (RJ) – A Brigada de Infantaria Pára-quedista, entre os dias 09 a 12 de outubro de 2020, realizou a Operação SACI-2020, Exercício de Adestramento Avançado, no qual a Brigada simula a conquista de uma cabeça de ponte aérea, na cidade de Resende (RJ).. Nesta operação, as tropas paraquedistas foram lançadas em território inimigo para conquistar uma área estratégica. A Brigada tem condições de mantê-la com meios próprios por até 72 horas. Cerca de 1.800 militares vieram da cidade do Rio de Janeiro para participar da Operação, que contou com o indispensável apoio da Força Aérea Brasileira, do Comando de Operações Especiais, do Comando de Aviação do Exército, da Academia Militar das Agulhas Negras, da 12ª Brigada de Infantaria Leve (Aeromóvel), do 2º Batalhão de Engenharia de Combate e da Usina Hidrelétrica do Funil. No contexto do Exercício, três Forças-Tarefas, constituídas pelos Batalhões de Infantaria Paraquedistas, realizaram um assalto aeroterrestre em três Zonas de Lançamento pré-estabelecidas, uma delas em massa d’água, precedidas pela a infiltração das equipes de Precursores Paraquedistas, que contou com apoio do Destacamento de Operações Especiais do Comando de Operações Especiais. Neste contexto, o 8º GAC Pqdt apoiou pelo fogo os Escalões de Ataques, executando o tiro de Artilharia, inclusive com mudança de posição helitransportada. Ressalta-se que a atividade marca o ápice do adestramento anual da Brigada de Infantaria Pára-quedista, Forças de Emprego Estratégico do Exército Brasileiro. 

DefesaNet



Certificação inédita: Brigada de Infantaria Pára-quedista torna-se Força de Prontidão | TV CML


Exército Brasileiro, FAB e Marinha - Operação Saci, Brasil mais forte!

Ao Giro Militar, os agradecimentos do Blog Prontidão Total


segunda-feira, 20 de julho de 2020

OS PODERES E OS MILITARES, OU AS PEGADAS DA CENSURA - Percival Puggina

 “Isso não pode ser fato gerador de crise absolutamente nenhuma. Porque, no dia em que o Judiciário não puder cassar ato do Executivo e não puder declarar inconstitucionalidade da lei, tem que entregar a chave do Judiciário e fechar a corte”. 
(Ministro Luiz Fux em conferência na Expert XP)

Em princípio não há qualquer controvérsia em relação ao dito pelo ministro na epígrafe acima. Em 10 de setembro, é bom lembrar, ele substituirá Dias Toffoli na presidência do Supremo Tribunal Federal. A controvérsia ganha forma e vida quando um ministro cruza a linha amarela, cruza a linha vermelha e mete o pé na porta do chefe do Poder Executivo para impedi-lo de nomear o diretor-geral da Polícia Federal, ou de extinguir onerosos conselhos que são verdadeiros sovietes encrustados na administração. Atribuir mauvaise intention ao presidente da República é quase uma declaração de guerra que, como tantos outros atos destes últimos meses, encontrou do outro lado da praça alguém decidido a cumprir a regra do jogo mesmo quando for o único a fazê-lo e mesmo sendo acusado de aspirações autoritárias que, sem muito esforço, se identificam em outras instalações e agências do poder.

E os militares? Por que tantos militares? 
Na instabilidade política de um país dividido, os militares representam, para o governo, a necessária segurança da cadeia de comando. Há quem, sem qualquer indício do que afirma, evoque fantasmas que criaram em suas “narrativas” históricas e fazem questão de manter no balcão de apostas da Praça dos Três PoderesPondere, então, esta outra situação. Há bem poucos dias, o ministro Gilmar Mendes, palpitando publicamente sobre o Ministério da Saúde, criticou a presença de militares na pasta e afirmou que o Exército estava se “associando a esse genocídio”. 
Ninguém se surpreenderia ao ler algo assim, tão politicamente alinhado, num site de esquerda. 

Mas convenhamos, pronunciado por pessoa investida de poder de Estado, é uma afronta ao Exército Brasileiro. Pois essa afronta encontrou no Ministério da Defesa uma resposta que é verdadeira lição de sobriedade e um burocrático encaminhamento à PGR do agravo sofrido. Também nossas Forças Armadas estão decididas a cumprir a regra do jogo, mesmo em circunstâncias adversas. Ainda assim, nos partidos de oposição, no Congresso Nacional, na grande mídia militante e nos quadros do STF, há quem atribua intenções golpistas ao presidente e aos militares. Nem as más notícias disponibilizadas pelos maus veículos de opinião conseguem adequar o que contam com o que as pessoas veem.
Você, cidadão, observe de quais portas se originam as pegadas da censura. Elas dizem muito sobre o jogo de cena que está sendo praticado no Brasil.

Percival Puggina (75), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.

  

terça-feira, 14 de julho de 2020

Mourão sobre Gilmar Mendes: "Se tiver grandeza moral, tem que se retratar"

Correio Braziliense

Ontem, o vice-presidente disse ainda que o ministro "passou a linha da bola" e "forçou a barra" ao criticar militares na Saúde, em meio a pandemia de coronavírus

O vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB) voltou a comentar sobre a declaração do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), que afirmou no último dia 11 que o "Exército Brasileiro está se associando a um genocídio" em meio ao enfrentamento ao novo coronavírus.

Nesta terça-feira (14/07), Mourão afirmou que o magistrado deve um pedido de desculpas. Se tiver grandeza moral, tem que se retratar”, apontou. 

“Não vejo como interferência. Vi o cidadão Gilmar Mendes fazendo uma crítica totalmente fora de propósito ao comparar o que ocorre no Brasil com o genocídio. O genocídio foi cometido por Stalin, contra as minorias russas. Foi cometido por Hitler contra os judeus. Foi cometido aí na África, em Ruanda e em outros casos. Saddam Hussein contra os curdos. Agora, o ministro, acho que ele exagerou demais no que ele falou”, destacou.

Segundo ele, as críticas de Mendes não devem levar a uma mudança na gestão da pasta, exercida pelo general Eduardo Pazuello. 
Duríssima resposta militar a Gilmar Mendes - Alexandre Garcia

“É uma decisão do presidente. A crítica do ministro Gilmar Mendes é feita de Portugal, né. Eu gostaria que ele viesse para cá para fazer as críticas aqui”. Mourão completou dizendo que este “não é o momento” para realizar  a troca do ministro da Saúde e que a mesma deveria ocorrer após a baixa dos casos do vírus no país.
“Não acho que é o momento agora. Espera a pandemia arrefecer, aí troca. Eu vejo que a pandemia ela começa a apresentar menores graus de letalidade em locais onde houve um avanço muito rápido como foi em São Paulo, Rio de Janeiro, Manaus e Belém ela começa a retrair. Ela está avançando nas áreas onde o inverno chegou conjugada com doenças respiratórias, então aquelas desigualdades regionais elas surgem neste momento. Então deixa as coisa avançarem mais um pouco aí. Realmente se ter a noção de que atingimos um ponto onde ela está realmente controlada para ir trocar o ministro”, reforçou.

Também hoje, por meio de nota, Gilmar Mendes voltou a criticar a atuação de militares no Ministério da Saúde em meio a pandemia de covid-19 e afirmou que “não atingiu a honra das Forças Armadas”. Para o ministro, é preciso ter cautela para interpretar o momento atual. Gilmar destaca, no entanto, que as Forças Armadas estão sendo chamadas a “cumprir missão avessa ao seu importante papel enquanto instituição permanente de Estado”.
Ontem, o vice-presidente disse ainda que o ministro “passou a linha da bola” e “forçou a barra” ao criticar militares na Saúde, em meio a pandemia de coronavírus.
“O ministro Gilmar Mendes não foi feliz, né. Aí vou usar, como eu usei aí outro dia, uma linguagem do jogo de polo: ele cruzou a linha da bola ao querer comparar com genocídio o fato das mortes ocorridas aqui no Brasil na pandemia, querer atribuir essa culpa ao Exército porque tem um oficial general do Exército como ministro interino da Saúde. Ele forçou uma barra aí que agora está criando um incidente com o Ministério da Defesa. O MD há pouco soltou uma nota rebatendo essa questão e talvez até acione a PGR no sentido de interpelar o ministro.  Acho que a crítica vai ocorrer, tem que ocorrer, ela é válida mas o ministro ultrapassou o limite da crítica aí”, relatou.

Ainda ontem (13), o Ministério da Defesa por sua vez,  afirmou que acionará a Procuradoria Geral da República (PGR) contra Gilmar Mendes. Por meio de nota, o general Augusto Heleno caracterizou com “injusta agressão” a fala do magistrado e manifestou apoio ao Ministério da Defesa.

Correio Braziliense, MATÉRIA COMPLETA


quinta-feira, 11 de junho de 2020

Civil é condenado a 9 anos de reclusão por homicídio. Em ação contra militares do Exército, ele usava fuzil e pistola - Site STM

Uma barreira realizada pelo Exército Brasileiro no bairro do Caju, no Rio de Janeiro, foi a cena do crime de homicídio qualificado na forma tentada, previsto no artigo 205 do Código Penal Militar (CPM). Um dos envolvidos no delito responde a um processo na Justiça Militar da União (JMU) e foi condenado pelo Superior Tribunal Militar (STM) a uma pena de nove anos de reclusão.  O réu foi acusado de, junto com outros comparsas, desrespeitar a ordem de parada em um bloqueio efetuado pelo Exército na frente do 1º Batalhão de Infantaria Motorizada. Os fatos ocorreram em novembro de 2017, com trocas de tiros.

Como o bloqueio estava distribuído em três pontos, o veículo ocupado pelo réu e outros civis conseguiu ultrapassar o primeiro, mas acabou sendo detido na barreira seguinte com disparos efetuados nos pneus do carro. Com o veículo detido, foi iniciado um tiroteio, que terminou com dois dos ocupantes do carro mortos e a prisão do réu, que estava ferido e pedia ajuda. Ele portava uma pistola em sua cintura e um fuzil atravessado em suas pernas.

Julgamento na 1ª CJM
A condenação do réu foi imposta pelo Conselho Permanente de Justiça (CPJ) da 3ª Auditoria da 1ª Circunscrição Judiciária Militar (1ª CJM), que o condenou à pena de 20 anos de reclusão, em regime inicial fechado, com a manutenção de sua prisão preventiva, pela prática do crime de homicídio qualificado – art. 205, § 2º, inciso V, do Código Penal Militar (CPM) – na forma tentada, por 18 vezes, em concurso formal. Após a sentença, a defesa recorreu através de uma apelação junto ao Superior Tribunal Militar (STM).

Nas razões recursais, sustentou que a condenação se fundamentou em uma narrativa dos fatos sobre a qual não se pode ter certeza. “Em que pese o carro no qual o apelante se encontrava ter desobedecido à ordem de parada, além de alguns dos ocupantes terem efetuado disparos contra a tropa que compunha o bloqueio, seria forçoso reconhecer que não se demonstrou a intenção do acusado e dos demais em efetivamente matar ou sequer atingir os militares”, sustentou. O advogado frisou que havia uma insuficiência de provas para que se determinasse que o apelante tenha agido com a intenção de matar. No máximo, sua ação poderia ser desclassificada para o crime de resistência, previsto no art. 177 do CPM, eis que, de acordo com a defesa, seria plausível o enquadramento das condutas no tipo.

Pedido de vistas
O julgamento do réu no STM foi realizado em dezembro de 2019.
Na ocasião, a relatora do processo, ministra Maria Elizabeth Guimarães Teixeira Rocha, assim como o revisor, ministro Francisco Joseli Parente Camelo, conheceram e proveram a apelação para absolver o recorrente tanto da prática do crime de homicídio, quanto de eventual delito de resistência, com fulcro no art. 439, alínea “c”, do Código de Processo Penal Militar (CPPM).  No entanto, o ministro Péricles Aurélio Lima de Queiroz pediu vistas do processo.

No retorno do seu voto, o ministro entendeu que embora o réu tenha dito que na noite do dia anterior foi feito refém pelos indivíduos que estavam no carro, ao ser confundido com um integrante de uma facção criminosa rival, tal teoria não se sustentava, visto que ele foi encontrado armado no interior do veículo, sem algemas ou qualquer tipo de mordaça que confirmasse tal informação. “Logo, compreendo restar nítido que o réu, voluntária e conscientemente, quisera estar no carro naquela noite, que optou em portar consigo, no mínimo, uma pistola e um fuzil, obviamente ciente da ilegalidade nisso e que, a partir dessas duas conclusões, escolheu se associar aos outros meliantes para o porte e transporte ilícito das armas, bem como para o que porventura empreendessem com elas”, concluiu o ministro.

O magistrado frisou ainda que o enquadramento como tentativa de homicídio qualificado se mostra um inevitável desenrolar das ações anteriores, uma vez que não é aceitável que o apelante e os comparsas carregassem tantas armas e munições. “Embora existam constatações técnico-periciais de que nenhuma das armas encontradas no veículo com o acusado disparou, o fato de não haver disparado é incapaz de isentá-lo das ações que seus colegas praticaram, pois admitira o risco de que eles, enquanto grupo, empregassem o armamento que portavam”, salientou.

Dessa forma, o ministro Péricles entendeu ser forçosa a manutenção da condenação imposta ao recorrente por tentativa de homicídio qualificado, executada em conjunto com os demais cúmplices, contra militares do 1º Batalhão de Infantaria Motorizada, na madrugada de novembro de 2017, com o fim de evitar que fossem presos pelo ilícito que praticavam ao portar e transportar o armamento ilegal.

Entretanto, o ministro entendeu que a pena não deveria ser mantida no patamar em que fora fixada, uma vez que não se mostra razoável o total de 20 anos pelo que efetivamente praticou o condenado, razão pela qual conheceu e deu provimento parcial ao apelo defensivo. Assim, o magistrado reformou a sentença e condenou o réu a uma pena de nove anos de reclusão, com regime inicialmente fechado, pela prática do crime de homicídio qualificado na modalidade tentada. Dentre os motivos para a diminuição da pena estão: o réu não possuir antecedentes criminais, as investigações não serem conclusivas sobre sua participação em uma organização criminosa, além da não resistência à prisão com consequente entrega das armas que portava.

Péricles Aurélio também revogou a prisão preventiva por compreender não subsistirem motivos para sua manutenção, com o consequente direito do apelante de continuar a recorrer em liberdade (art. 527 do CPPM). O ministro foi acompanhado pela maioria dos Ministros do Plenário.

Site STM - Superior Tribunal Militar


domingo, 24 de maio de 2020

24 de Maio - Dia da Infantaria do Exército Brasileiro

 24 de Maio - Dia da Infantaria do Exército Brasileiro

Infantaria a nossa  arma

 

 Canção da Infantaria
     
Nós somos estes infantes
                                                                     

Cujos peitos amantes
Nunca temem lutar;
Vivemos,
Morremos,
Para o Brasil nos consagrar!


Nós, peitos nunca vencidos,
De valor, desmedidos,
No fragor da disputa,
Mostremos,
Que em nossa Pátria temos,
Valor imenso,
No intenso,
Da luta.


És a nobre Infantaria,
Das armas a rainha,
Por ti daria
A vida minha,
E a glória prometida,
Nos campos de batalha,
Está contigo,
Ante o inimigo,
Pelo fogo da metralha!


És a eterna majestade,
Nas linhas combatentes,
És a entidade,
Dos mais valentes.
Quando o toque da vitória
Marcar nossa alegria,
Eu cantarei,
Eu gritarei:
És a nobre Infantaria!


Brasil, te darei com amor,
Toda a seiva e vigor,
Que em meu peito se encerra,
Fuzil!
Servil!
Meu nobre amigo para guerra!


Ó! meu amado pendão,
Sagrado pavilhão,
Que a glória conduz,
Com luz,
Sublime
Amor se exprime,
Se do alto me falas
                                                                
Todo roto por balas!

REFRÃO { És a nobre Infantaria, etc...}  

terça-feira, 25 de fevereiro de 2020

Recado do general Santos Cruz aos seus colegas e a quem interesse - VEJA - Blog do Noblat


Embaixo da foto, onde aparecem, entre outros, os generais Hamilton Mourão, o vice, e Augusto Heleno, ministro do Gabinete de Segurança Institucional, está escrito: “Vamos às ruas em massa. Os generais aguardam as ordens do povo”.
Como os retratados e ninguém pelo Exército se pronunciaram sobre o cartaz assinado pelos Movimentos Patriotas e Conservadores do Brasil”, Santos Cruz decidiu fazê-lo. E ensinou na sua conta no Twitter a quem interessar, possa:

“IRRESPONSABILIDADE 
Exército Brasileiro – instituição de Estado, defesa da pátria e garantia dos poderes constitucionais, da lei e da ordem. Confundir o Exército com alguns assuntos temporários de governo, partidos políticos e pessoas é usar de má fé, mentir, enganar a população.”

Duas horas depois, trocou a mensagem anterior por esta:
MONTAGEM IRRESPONSÁVEL
Exército – instituição de Estado, defesa da pátria e garantia dos poderes constitucionais, da lei e da ordem. Não confundir o Exército com alguns assuntos temporários. O uso de imagens de generais é grotesco. Manifestações dentro da lei são válidas.”

O que se passou entre uma mensagem e outra, só Santos Cruz sabe.

[Nota Blog Prontidão Total:
Por entendermos que o Exército tem que ser respeitado e os seus generais (respeito válido também para os oficiais generais da FAB e da Marinha, e que se estende, na devida proporção,  ao oficialato, sargentos e praças)  optamos por divulgar apenas o texto da 'convocação'.
Também entendemos inconveniente algumas postagens, algumas de colunistas,  nas quais o vice-presidente Mourão é cobrado a apresentar um desmentido público. 
A inconveniência surge de ser uma tentativa de indispor o vice-presidente Mourão com o presidente Bolsonaro - ao que sabemos a convocação não é da responsabilidade do presidente, nem tão pouco do vice-presidente,  de qualquer um dos generais retratados, menos ainda das FF AA. 
Talvez não seja cabível uma ação judicial, devido a ditadura vigente da 'liberdade de expressão'.] 

Blog do Noblat - Ricardo Noblat, jornalista - VEJA

segunda-feira, 21 de outubro de 2019

Deputados da ala bolsonarista do PSL acionam STF para evitar suspensão e ministros do Supremo STF veem tuíte de general Villas Bôas como tentativa de intimidação - Bela Megale





O Globo

Deputados da ala bolsonarista do PSL acionam STF para evitar suspensão de mandato


Carla Zambelli (PSL)
Os advogados da ala bolsonarista do PSL entraram hoje com um mandado de segurança preventivo no Supremo Tribunal Federal (STF) para impedir que cinco deputados tenham suas atividades parlamentares suspensas. Na semana passada, a ala favorável ao presidente da sigla, Luciano Bivar, informou que suspenderia os deputados Carla Zambelli (SP), Alê Silva (MG), Filipe Barros (PR), Carlos Jordy (RJ) e Bibo Nunes (RS). Todos eles são apoiadores do presidente Jair Bolsonaro na crise que se instaurou no partido. Segunda a peça, eles não foram informados formalmente da sanção.

No documento em nome do grupo e encaminhado ao presidente da corte, Dias Toffoli, os advogados solicitam que seja “confirmada a liminar e concedida a segurança para seja assentada a impossibilidade de imposição de pena à parlamentar sem observação do devido processo legal, ampla defesa e contraditório e do direito à livre manifestação no exercício da função.”

O pedido é assinado pelos advogados Admar Gonzaga e Marcello de Paula.

Marcelo CamargoMarcelo Camargo - EBC

[Um lembrete: General Villas Boas não é Janot. Antes de tudo, é preciso ter presente que o general está expressando apenas a sua opinião de cidadão - que a Constituição lhe garante.]
 
Na véspera do Supremo Tribunal Federal reanalisar a prisão após a condenação em segunda instância, o general Eduardo Villas Bôas volta à carga sobre a corte. A mudança de entendimento pode tirar o ex-presidente Lula da prisão.
A manifestação de Villas Bôas causou mal-estar entre os integrantes da corte e foi lida como uma tentativa de intimidação dos magistrados. Para um dos ministros mais antigos do Supremo, a manifestação tem o objetivo de mudar a posição inicial de Rosa Weber, que votou a favor da prisão após a condenação em segunda instância. "É preciso manter a energia que nos move em direção à paz social, sob pena de que o povo brasileiro venha a cair outra vez no desalento e na eventual convulsão social", escreveu o militar em seu Twitter. Villas Bôas é assessor especial do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da presidência da República.

Essa não foi a primeira vez que o general se pronunciou nas redes sociais antes de um julgamento importante do STF. Antes de a corte julgar o pedido de habeas corpus do ex-presidente Lula em 2018 que poderia ter evitado sua prisão, o militar escreveu: “Nessa situação que vive o Brasil, resta perguntar às instituições e ao povo quem realmente está pensando no bem do País e das gerações futuras e quem está preocupado apenas com interesses pessoais. Asseguro à Nação que o Exército Brasileiro julga compartilhar o anseio de todos os cidadãos de bem de repúdio à impunidade e de respeito à Constituição, à paz social e à democracia, bem como se mantem atento às suas missões institucionais"


Blog da Bela Megale - Publicado em O Globo