Este espaço é primeiramente dedicado à DEUS, à PÁTRIA, à FAMÍLIA e à LIBERDADE. Vamos contar VERDADES e impedir que a esquerda, pela repetição exaustiva de uma mentira, transforme mentiras em VERDADES. Escrevemos para dois leitores: “Ninguém” e “Todo Mundo” * BRASIL Acima de todos! DEUS Acima de tudo!
Americano fala em ataques químicos e cibernéticos e critica Índia por não condenar Moscou
Quase
um mês após a invasão russa da Ucrânia, a guerra diplomática entre o
Kremlin e os Estados Unidos subiu vários degraus às vésperas do encontro
dos líderes da Otan(aliança militar ocidental), na quinta (24).
Após
ter sido acusado de preparar ataques hacker contra empresas americanas e
de tramar o uso de armas químicas contra alvos ucranianos pelo
presidente Joe Biden, o Kremlin disse que o governo americano adota o
"banditismo" nas relações internacionais.
Ruína de shopping atacado em Kiev pelos russos - Fadel Sena/AFP
Biden havia feito suas
acusações, já um tom acima do usual por serem tratadas como certezas e
não especulações, na noite de segunda (22). Nesta terça, veio a reação
do Kremlin. "Diferentemente de muitos países ocidentais, incluindo os
EUA, a Rússia não se envolve com banditismo no nível estatal", afirmou o
porta-voz Dmitri Peskov.
O
caso das armas de destruição em massa tem ganhado corpo. A Rússia acusa
os EUA de montar uma rede de laboratórios para estudar agentes
biológicos na Ucrânia, sem provas. Já a Casa Branca e a Otan afirmam que
isso é uma desculpa usada pelos russos para eventualmente usar
armamentos, químicos no caso, na guerra.
Isso ocorreria, especulam
analistas ocidentais, devido à percebida dificuldade de Putin em vencer
a guerra com rapidez. A este ponto, a ofensiva generalizada está parada
em volta de algumas cidades principais, como Kiev, embora mantenha a
iniciativa em pontos como o sul do país.
Para o Instituto de
Estudos da Guerra, ONG de Washington, os russos já estão inclusive
assumindo posições defensivas em alguns locais, o que sugere a vontade
de tentar ganhar a guerra pelo atrito, destruindo as forças
numericamente inferiores de Kiev.
Nesse cenário, especula-se o uso
de uma arma química ou mesmo de uma bomba nuclear tática, de baixa
potência, para subjugar a Ucrânia. Membros orientais da Otan, como a
Polônia, dizem que isso seria inaceitável e obrigaria uma intervenção. [Alguém precisa lembrar aos poloneses que eles não podem, nem devem, fazer ameaças vazias em relação supostas ações russas - qualquer intervenção da Otan ou de qualquer outro país pode levar a uma reação russa, que pode ser iniciada com bomba nuclear tática e após iniciada, evoluir para o uso de armas nucleares transportadas por ICBM; felizmente, a alta cúpula da Otan, tem usado o bom senso e executando uma política de não efetuar nenhuma ação militar - a 1ªGuerra Mundial se iniciou com um atentado contra um arquiduque; O uso de bomba nuclear tática pode ser o estopim para a 3ª Guerra Mundial - com o uso de artefatos nucleares, que a tornará a ÚLTIMA Guerra Mundial. O atentado de Saravejo pode
Até
aqui, a aliança só está fornecendo armas e dinheiro a Kiev. Pedidos
para fechamento do espaço aéreo ou de envio de caças foram negados, sob a
alegação de que isso seria visto como uma declaração de guerra aos
russos. E isso poderia evoluir para um conflito mundial entre potências
nucleares.
Seja como for, a pressão interna na Otan está grande.
Com os alertas de Biden, é possível antever que a reunião da quinta em
Bruxelas, à qual ele iria comparecer pessoalmente, deverá fazer uma
ameaça mais clara ao Kremlin, tentando delimitar as ações de Putin. É
incerto que isso funcione. [só o senhor Biden e o ex-comediante ucraniano não conseguem entender que ameaças que não podem ser cumpridas, não trarão a PAZ. É necessário que o senhor Zelensky seja compelido a negociar e aceite os termos propostos. Os caprichos do senhor Biden e do senhor Zelensky não valem a destruição da Terra.]
Também nesta terça, Peskov foi
pessimista acerca do andamento das negociações com Kiev, dizendo que a
Ucrânia precisa ser "maes ativa e substantiva" nas conversas.
Os
tremores secundários da crise seguem por todo o mundo. No evento
empresarial em que alertou sobre o risco de guerra cibernética e
química, Biden admitiu que a aliada Índia está reticente em agir contra o
Kremlin.
EUA, Índia, Austrália e Japão compõem a aliança Quad,
que visa conter a expansão chinesa no Indo-Pacífico. Há duas semanas, o
grupo se reuniu e advertiu Pequim de que não olhasse para a ilha
autônoma de Taiwan da mesma forma como Putin olhou para a Ucrânia.
A
reincorporação de Taiwan, pacificamente ou à força, é parte da política
de Estado chinesa. E o governo de Xi Jinping é o maior aliado da
Rússia, embora tenha adotado cautela máxima na crise, buscando auferir
os louros de uma solução pacífica. Biden disse que a resposta do
Quad incluiu Japão e Austrália como "bastante fortes" em relação a
Putin, enquanto a Índia "está algo instável"-Nova Déli não condenou a
guerra. Os indianos são os maiores clientes de armas russas no mundo,
ficando com 28% das exportações de Moscou no setor de 2017 a 2021, e com
isso mantêm o discurso de independência.
Só que a aliança com os
EUA está afunilando as coisas, em especial porque a Índia tem
contenciosos fronteiriços e econômicos com a China. A saída americana do
Afeganistão também explicitou o balé regional, já que o Paquistão é o
maior aliado de Pequim na Ásia e tem fortes interesses no renovado
regime do Talibã. Por fim, o Japão criticou duramente a Rússia por
ter deixado as negociações de paz, que se arrastam desde o fim da
Segunda Guerra Mundial, acerca do status das disputadas ilhas Kurilas,
em parte tomadas pelos soviéticos. O Kremlin diz que a adoção de sanções
ocidentais pelos japoneses impede a continuidade das conversas.
“Como se tornou o
padrão”, diz de forma resignada o juiz americano Mark T. Pittman em sua decisão
de janeiro, “as partes não conseguiram concordar com uma agenda de produção [de
documentos] mutuamente aceitável”.
As partes são a Administração de Alimentos e
Drogas dos Estados Unidos (FDA) e a organização sem fins lucrativos
Profissionais da Saúde Pública e Médicos pela Transparência (PHMPT). A última
forçou a primeira, via Lei de Acesso à Informação do país, a liberar documentos
a respeito dos trâmites que levaram à aprovação da Comirnaty, vacina de mRNA da
Pfizer-BioNTech. O processo começou em setembro de 2021.
Vacina da Pfizer: documento traz informações inéditas| Foto: EFE/EPA/MICHAEL REYNOLDS
A
FDA foi condenada pelo juiz a tornar públicas 300 mil páginas dos
documentos, começando com a liberação imediata de 12 mil, seguida de 55
mil páginas por mês. Antes, em novembro, a agência havia proposto
liberar os documentos no ritmo de 500 páginas por mês. Isso significa
que a liberação completa levaria 55 anos ou mais. A justificativa para
esse plano intergeracional é que somente dez funcionários cuidam dessa
tarefa, e que já estavam ocupados com 400 outros pedidos de informação
via lei de acesso à informação. É preciso, por exemplo, anonimizar
pacientes nos documentos. Mas o juiz não se convenceu.
O
juiz mandou que a ONG e a agência publiquem um relatório de progresso
no dia 1º de abril. A primeira leva de 55 mil páginas foi liberada no
dia 1º de março, perdendo atenção nas notícias para a situação na
Ucrânia. A ONG reclamante selecionou 150 arquivos, equivalentes a 500
páginas (menos de 0,2% do total) e os disponibilizou em seu site. A Gazeta do Povo traz abaixo uma seleção das informações contidas nesses documentos, com explicações e pontos de cautela.
BMJ x Facebook Um documento traz informações previamente confidenciais de 191 locais em que foramrealizados os estudos da vacina, e o pesquisador responsável por cada um.
A grande maioria é nos Estados Unidos, mas também foram envolvidos África do Sul, Alemanha, Argentina, Turquia e inclusive o Brasil. Alguns pesquisadores ficaram responsáveis por mais de um centro. Por exemplo, a pesquisadora Laura Hammit, da Universidade Johns Hopkins, ficou com nove centros.
No Brasil dois locais foram envolvidos: Cristiano Zerbini cuidou do estudo no CEPIC (Centro Paulista de Investigação Clínica e Serviços Médicos Ltda.), em São Paulo; e Edson Moreira da Fiocruz conduziu o estudo no Hospital Santo Antônio e Associação Obras Sociais Irmã Dulce, em Salvador.
Estão
listados também quatro locais em que o estudo foi conduzido pela
subcontratada Ventavia Research Group,de onde veio uma denúncia de más
práticas de pesquisa pela ex-funcionária Brook Jacksonpublicada em novembro de 2021na revista científica British Medical Journal (BMJ). Brook Jackson tem
experiência de 18 anos em ensaios clínicos e tinha posição imediatamente
abaixo de CEO na Ventavia, supervisionando a obediência da empresa às
leis, regulamentos e protocolos científicos.
A
publicação da BMJ foi rotulada no Facebook como “sem contexto” pela
agência de checagem de fatos Lead Stories. Seguiu-se uma disputa pública
entre a agência e a revista. Jackson no momento está processando a
Ventavia e a Pfizer em um tribunal do Texas que liberou no mês passado um documento dos trâmites do processo.
A
ex-auditora clínica alega ter observado diariamente “fabricação e
falsificação de informações em amostras de sangue, sinais vitais,
assinaturas e outros dados essenciais” do estudo local, acusa a Ventavia
de ter incluído participantes ilegítimos, incluindo familiares, de ter
mantido o imunizante em temperatura inadequada, entre outras más
práticas. Importante lembrar que somente 2% dos locais de teste foram
administrados pela Ventavia.
Engolir moeda, ser atingido por um raio: eventos adversos? Particularmente interessante é o documento de título “Análise Cumulativa de Relatos de Eventos Adversos Pós-Autorização da [Comirnaty] recebidos até 28 de fevereiro de 2021”. As primeiras doses do imunizante foram autorizadas para armazenamento em 1º de dezembro de 2020, e para uso emergencial dez dias depois nos Estados Unidos. A aprovação completa veio quase um ano depois, em 21 de agosto de 2021. Portanto, os dados incluídos neste relatório vão até seis meses antes da aprovação completa da vacina da Pfizer.
A análise cumulativa foi produzida em
resposta a uma requisição da FDA por um plano de farmacovigilância, como
a introdução do documento mostra. Antes de discutir os resultados, é
muito importante que fique clara a diferença entre evento adverso e efeito colateral.
Evento adverso é quase literalmente qualquer coisa negativa que possa
acontecer com um participante de um estudo clínico como o
desenvolvimento da vacina.
Em um documento similar a
respeito da segurança da vacina da Pfizer para crianças, disponível no
site da FDA, é listado como evento adverso, por exemplo, o caso de uma
criança que engoliu uma moeda (p. 45).
Já outro relatório a respeito da vacina de mRNA da concorrente Moderna
lista como evento adverso sério o caso de uma pessoa idosa que foi atingida por um raio (p. 54). Ninguém em sã consciência pensaria que esses seriam efeitos de ter tomado as vacinas. A palavra efeito implica relação de causa e consequência.
Sabemos que a miocardite em homens jovens a uma taxa de 10 a 20 por 100 mil é um provável efeito
da vacina da Pfizer. Mas isso é porque foram feitas mais investigações
para ligar o evento adverso a este fator.
É por cautela que os
pesquisadores incluem todo tipo de evento adverso não só daqueles
pacientes que receberam a vacina como também dos que não receberam e são
do grupo controle (que não recebe nada) ou placebo (que recebe algo
inócuo sem saber se é a vacina ou não). Inicialmente ao menos, os
pesquisadores também não sabem quem recebeu a vacina ou não (a falta de anonimização de
participantes foi um dos defeitos alegados por Brook Johnson no caso
dos testes locais da Ventavia).
Além disso, ao coletar eventos adversos
ativamente ou passivamente, os pesquisadores também não sabem se um
evento adverso como, digamos, derrame cerebral é comparável ao caso de
engolir moeda ou ser atingido por um raio, ou se é mais parecido com a
miocardite masculina jovem.
Por isso, aqueles que
estão usando a liberação desses documentos para alegar ou insinuar que todos os
eventos adversos listados na análise cumulativa foram causados pela vacina da
Pfizer estão fazendo desinformação, de forma consciente ou não.
Resultados da análise cumulativa até fevereiro de 2021 Ao atender ao pedido judicial por informação, a FDA removeu do relatório da análise cumulativao número total de doses entregues ao redor do mundo (p. 6), mas informa que há 42 mil relatos de eventos adversos, 2% dos quais são mortes. A remoção das informações é feita com uma tarja cinza com um código em cor preta que vem da lei americana e significa que foi ocultada uma informação sensível. Pode ser sensível para o governo federal, ou uma informação comercialmente sensível para a fabricante da vacina.
Por
exemplo, é ocultado o número de novos funcionários que a Pfizer
contratou em tempo integral na época para lidar com os relatos de
eventos adversos, que é informação privilegiada a respeito da empresa,
assim como o número de funcionários que ela planejava contratar até
junho de 2021. A FDA não existe para prejudicar comercialmente a Pfizer,
mas para regular seu trabalho e monitorar a segurança de seus produtos.
No entanto, a remoção da informação do número total de doses tem o
efeito de dificultar o cálculo da incidência de cada tipo de evento
adverso por dose.
Fica evidente a
inadequação dos relatos de eventos adversos para fazer conclusões
causais quando se analisa os 42 mil casos. Por exemplo, 71% dos relatos
são a respeito de mulheres, contra 22% dos homens (o resto não tem
informação de sexo). Isso não está de acordo com um dos efeitos
adversos preocupantes mais bem conhecidos, que acontece mais em homens
jovens. Uma hipótese que explica isso melhor é que as mulheres são mais
propensas que os homens a buscar ajuda médica, são mais avessas a correr
riscos. Isso exemplifica como os relatos têm ruídos de influências
diversas que nada têm a ver com a real incidência de reais efeitos
colaterais. No entanto, mais pessoas do grupo dos vacinados tiveram
eventos adversos comparadas às do grupo placebo. A febre severa foi 14
vezes mais comum entre vacinados, por exemplo.
O tema
central de muitos dos documentos liberados é justamente os efeitos
adversos cobertos pela análise cumulativa de um ano atrás. Ela já está
desatualizada. Temos análises envolvendo mais pessoas, com mais rigor.
Uma delas, organizada por um consórcio de planos de saúde, foi publicada no Journal of the American Medical Association (JAMA),
com a primeira autoria de Nicola Klein, do Centro de Estudos de Vacinas
do plano de saúde Kaiser Permanente. O estudo monitorou semanalmente os
eventos adversos em 6,2 milhões de pacientes com duas doses cada até
junho de 2021, ultrapassando a cobertura de tempo da análise cumulativa
da Pfizer. Aproximadamente metade desses receberam a vacina da Pfizer, metade recebeu a vacina da Moderna, também de mRNA.
Os cientistas dos
planos de saúde investigaram por teste estatístico se os eventos adversos
observados nos vacinados estão acima dos níveis esperados. A inflamação do
coração e em seu revestimento foi observada em 34 casos, 85% deles em homens
jovens.
Esse evento esteve acima do esperado para a população em geral, o que
sabemos de outros estudos, pois essa inflamação, além de ser evento adverso, é
também efeito colateral.
Consistentemente com outros estudos, foi leve e
passou rápido na maioria dos casos. Nenhum outro evento adverso esteve mais
presente entre vacinados que na população em geral.
Mais informações liberadas por via judicial Apesar de ser uma pequena fração do que está por vir nas 55 mil páginas de informações a serem liberadas mensalmente pela FDA a respeito da vacina da Pfizer/BioNTech, já há muita informação nos 150 arquivos liberados. A principal informação é a do
relatório da análise cumulativa, em torno dos quais muitos outros arquivos
orbitam, sendo dados brutos. Há mais coisa digna de menção neste comentário
inicial.
Na defesa da
Comirnaty, especialmente contra críticas exageradas, alguns podem ser tentados
a alegar que o uso pretendido da vacina é o que ela está entregando agora:diminuir o risco de um quadro de covid mais grave. Os documentos mostram que
isso não é verdade e a vacina foi apresentada à FDA como “imunização ativa para
prevenir a doença de coronavírus 2019 (COVID-19)”.Prevenir a doença é
diferente de prevenir um pior quadro dela.
Os
documentos mostram que a Pfizer já sabia, através dos modelos animais,
que mais doses intensificavam efeitos adversos: “A incidência e
severidade das reações foi maior depois da segunda ou terceira injeções
comparadas à primeira injeção. A maioria dos animais tiveram um edema
muito tênue depois da primeira dose. Depois da segunda ou terceira dose,
a severidade do edema aumentou para grau moderado ou, raramente,
severo.” Também é revelado que a fabricante sabia do rápido decaimento
da proteção vacinal.
É confirmado pelos
arquivos que o imunizante não fica no local da aplicação e se espalha pelo
corpo, como já havia sido sugerido pela Agência Europeia de Medicamentos e por
um relatório japonês que vazou. As nanopartículas de mRNA são encontradas em
pequenas quantidades nos ovários, no baço e 16% ficam no fígado após 48 horas
da injeção.
Estamos só no começo da jornada de saber o
que houve nos bastidores da FDA quando a Pfizer fez seu pedido de
licença para a vacina Comirnaty. Porém, como no caso do relatório da
análise cumulativa de eventos adversos, muita cautela deve ser usada na
hora da interpretação da novidade das informações.Circular uma lista de
mais de mil eventos adversos listados no relatório como se fossem todos
conhecidos como efeitos colaterais é, de fato, desinformação.
Investidores estrangeiros não estão interessados no meio ambiente, só na Região Amazônica
A Amazônia não é uma questão regional, mas nela se joga a soberania do
País. Os olhos de outros Estados estão para lá voltados. Nada aí é
inocente. Engana-se quem pensa somente na questão ambiental. Os
europeus, em particular, acham que o destino de seus próprios países se
decide ali. Tudo o que acontece nesse bioma não tem significação
exclusivamente local, ganha dimensão internacional. Goste-se ou não,
queira-se ou não, a Amazônia é uma caixa de ressonância planetária. Eis a
realidade incontornável.
[EXATAMENTE, EXATO;
o Meio Ambiente não tem o menor valor, não gera nenhuma preocupação.
O que eles querem é a Amazônia e para tanto contam com o apoio dos indígenas, de maus brasileiros que, por ganância ou estupidez, estão a serviço das potências estrangeiras.
Aquele francês, o Macron, quando falou em internacionalizar a Amazônia jogou um balão de ensaio buscando saber a reação do Brasil sobre abrigar uma colônia mundial.
Buscou também defender os interesses dos agricultores franceses que não tem condições de concorrer, de forma limpa, com o agronegócio brasileiro.]
Uma queimada na Amazônia tem uma significação; na Austrália, outra. Esse
país literalmente arde em chamas em várias de suas regiões, porém não
se ouve nenhuma grande manifestação mundial ambiental acusando o governo
australiano de irresponsabilidade. [o mesmo raciocínio é válido para os incêndios na Califórnia - nem uma linha é escrita chamando o governo americano de irresponsável com o meio ambiente.]Uma queimada na Amazônia é
imediatamente vista como descaso governamental, ação do agronegócio, e
assim por diante. Tudo se torna, de uma maneira ou de outra,
irresponsabilidade ou “crime”. Não que queimadas não devam ser
rigorosamente monitoradas e combatidas, mas o problema consiste no modo
midiático de sua repercussão.
Talvez não haja nenhuma outra região do mundo que tenha tantas ONGS por
quilômetro quadrado. É uma verdadeira poluição midiática, sem organismo
ambiental que a combata! Umas fazem bem o seu trabalho de preservação
ambiental,outras estão a serviço de outros países, que veem o Brasil
como concorrente no agronegócio. Quantos mais entraves aqui, melhor para
eles. As interconexões são bem articuladas, tendo ganho um slogan bem
conhecido, “florestas lá (no Brasil), fazendas aqui (nos EUA)”, [“Forests there, farms here”]fórmula
há alguns anos utilizada pela Confederação Americana de Fazendeiros.
Sejam as ONGs do “bem”, sejam do “mal”, todas atuam nessa região
conforme seus próprios canais midiáticos e digitais nas redes sociais. O
barulho é ensurdecedor e o País não sabe agir nem reagir adequadamente.
Eis por que a política de enfrentamento não tem chance de ser
bem-sucedida. Valem aqui argumentos, negociações e políticas públicas de
assistência à região. De nada adianta acusar, pois o contragolpe será
forte e contará, ademais, com o apoio de grande parte da opinião pública
nacional e internacional. O País tem muito que mostrar, mas comunica-se
mal e sua imagem é socialmente ruim. Por exemplo, o Brasil tem o
instituto da reserva legal, que obriga, por exemplo, um produtor da
Amazônia a conservar ambientalmente 80% de sua propriedade. Acima desse
porcentual hoje está preservado com vegetação nativa nessa imensa área.
Outro exemplo: 13% do território é constituído de área indígena, para
500 mil indígenas em área rural e outro tanto aproximadamente em zona
urbana, segundo o IBGE.
Uma coisa é a realidade e outra, sua percepção e transmissão. Muito
também pode ser feito na regularização fundiária, na titulação dos
assentamentos, no desenvolvimento econômico e social da região, que,
muito bem apontado pelo ministro Paulo Guedes em Davos, enfrenta
problemas graves de pobreza, que devem ser contemplados. A assistência
técnica é central. Combinar sustentabilidade, agricultura e pecuária é
imperativo. O desmatamento ilegal deve ser rapidamente combatido, e
assim por diante.
Se o Brasil mantiver simplesmente o status quo, terá graves prejuízos,
dentre os quais o mais imediato poderá ser a exigência de um selo
ambiental dos produtos exportados da Amazônia ou de empresas que lá
atuam. Seria uma barreira não tarifária que traria grandes prejuízos
para o agronegócio. Exigências ambientais fazem cada vez mais parte do
comércio internacional, tendência que tende a crescer. Na verdade,
investidores internacionais não estão interessados no meio ambiente em
geral, mas particularmente na Amazônia. Eis o nó da questão. Não querem
saber da agricultura e da pecuária no Sul ou no Sudeste, tampouco das
cidades, que são as maiores poluiodoras, com esgotos a céu aberto e
dejetos lançados nos rios. Nem a poluição dos automóveis é levada em
consideração. O único ponto importante é a Amazônia. Eis por que a
iniciativa de criação do conselho é da maior importância, o governo
apresentando manifestamente um déficit nessa área.
O presidente Jair Bolsonaro em boa hora criou o Conselho da Amazônia,
sob a coordenação do vice-presidente Hamilton Mourão. Seu objetivo
consiste em enfrentar essa grave questão mediante o agrupamento e a
operacionalização de vários órgãos estatais e ministérios, como os da
Agricultura, do Meio Ambiente, da Defesa, Infraestrutura, Minas e
Energia. A importância da iniciativa já surge dessa própria organização,
uma vez que o trabalho foi confiado ao vice-presidente, a segunda maior
autoridade da República, aí com funções propriamente executivas.
Ademais, o vice-presidente é pessoa afeita ao diálogo, sabe se comunicar
e não funciona politicamente a partir da distinção amigo/inimigo. Cabe
esperar, agora, que essa coordenação se torne efetiva e não seja
boicotada por rivalidades ministeriais menores. O apoio presidencial
será decisivo.
A última semana foi especialmente crítica para o
presidente Bolsonaro, que falou muito, geralmente em situações
improvisadas, o que dificulta seu desempenho, que já não é dos melhores
na oratória. Mas, mesmo quando conversou com jornalistas estrangeiros
num café da manhã, se descuidou com as palavras. Deu vazão a sentimentos
que o perseguem, como conspirações. Antigamente, os paranóicos procuravam comunistas embaixo da cama. Hoje, procuram conspiradores debaixo da mesa presidencial. Não
sei quem inventou essa parábola do anão debaixo da mesa, responsável
por revelar todas as decisões tomadas no gabinete presidencial do
Palácio do Planalto. Ela circulava com um tom irônico, que Bolsonaro
também usou, mas não revelava nenhuma conspiração.
Esse espírito
defensivo está sempre presente nas declarações do presidente e de seus
filhos, especialmente o vereador Carlos. Fora do plano de conspiração,
Bolsonaro tem obrigação de pesar o que está falando, pois sabe que tudo
será publicado. [pior que a publicação é muitas vezes a interpretação que é publicada do que o presidente falou.] Perdeu a noção da repercussão que a palavra do
presidente provoca. Além das declarações infelizes, erradas, Bolsonaro
está numa discussão difícil, sobre a indicação do filho para a embaixada
do Brasil nos EUA. Defendeu o filho de maneira equivocada, confundindo o
país com a família.
E o que vazou de seu comentário a respeito
dos nordestinos não é bom. Mesmo que se referir aos nordestinos como
“paraíbas” seja uma característica da linguagem informal, há um claro
tom pejorativo. O presidente Bolsonaro, naquela sua linguagem
popular que pode dar votos, mas não respeita a “liturgia do cargo”,
disse, por exemplo, que não pode ser apanhado “de calça curta” com a
divulgação de dados tão importantes quanto os do desmatamento da
Amazônia pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). [ falando sobre 'liturgia do cargo', não estou entre os que gostam do Sarney, mas, não esqueço em 85, quando Tancredo agonizava e os repórteres perguntaram ao então vice, como estava o presidente, ele formalmente pediu desculpas por 'abandonar' a liturgia do cargo e fez com o polegar o gesto de positivo. Se o presidente Bolsonaro seguisse o exemplo de Sarney - nesse aspecto, por favor, outros não devem ser seguidos - evitasse a comunicação excessiva com a imprensa as coisas melhoravam. Quando ele tomou posse, foi aquele desastre do 'disse me disse', 'não foi isso que quis dizer', e coisas do gênero. Ele reduziu um pouco as entrevistas de improviso, designou um porta-voz, e as coisas melhoraram. Pena que logo depois voltou a falar e as coisas complicaram novamente. O presidente Bolsonaro deveria adotar como norma só se manifestar através do porta-voz, não conceder entrevistas de improviso - entrevista do presidente só em situações excepcionais e com perguntas apresentadas por escrito. ]
Quis
dizer que deveria ter sido avisado antes da divulgação, não para
impedi-la, alega, mas para discutir os dados. Tudo bem, se não fosse a
resposta destemperada do presidente à pergunta de um correspondente
estrangeiro. O aumento de 88% do desmatamento obviamente seria
pergunta de qualquer entrevista que o presidente desse depois da
divulgação de um dado tão negativo para o meio-ambiente. Bolsonaro
deveria ter reunido seus ministros ligados ao tema– Meio-Ambiente,
Agricultura, Ciência, Tecnologia e Inovação – e o diretor do INPE para
discutir o assunto, que ele mesmo admite ser de extrema importância, o
que já é um avanço. Se persistisse a desconfiança de que os dados
estão errados, o presidente teria toda razão ao criticá-los, mas seria
melhor colocar os ministros para defender a tese. O presidente do INPE,
Ricardo Galvão, tem mandato de 4 anos que começou em 2016, e não pode
ser afastado.
Mas pode ser forçado a pedir demissão por uma
constante campanha de descrédito, como Bolsonaro vem fazendo, a exemplo
de governos anteriores que receberam agências com dirigentes
indemissíveis com mandatos. No caso do INPE é mais grave, porque
desmoraliza um dos órgãos brasileiros mais respeitados interna e
externamente. Se Bolsonaro acha, com razão, que é uma propaganda
negativa para o país anunciar tal grau de desmatamento, deveria se
preocupar não com o mensageiro, mas atacar as causas da tragédia
ecológica, e anunciar medidas para contê-la. A teoria da conspiração, no
entanto, não deixa que o presidente e seus assessores mais xiitas
tenham atitudes sensatas.
Um presidente da República que sugere a
jornalistas estrangeiros que seu mais importante órgão de pesquisas
está a serviço de uma ONG, aumentando os índices de desmatamento
propositalmente, é de uma irresponsabilidade tão grande que até mesmo
Bolsonaro, que fala o que lhe passa na cabeça sem filtros, admitiu que
“exagerou”. Mas o estrago estava feito.
Caso também levantou comparações com a legislação e incidentes similares nos Estados Unidos
[não surpreende que os defensores dos bandidos armados e pessoas de bem desarmadas tentem utilizar as mortes de Campinas para atribuir às futuras medidas para facilitar a posse, e mesmo o porte, de armas, a motivação para a tragédia.
Só que tais pessoas 'esquecem', de forma proposital, que o 'estatuto do desarmamento' que deverá ser alterado em futuro próximo está em PLENA VIGÊNCIA e DIFICULTANDO AO MÁXIMO A COMPRA DE ARMAS, seu PORTE e POSSE.
A lei atual, em pleno vigor, que SÓ PERMITE que policiais e bandidos portem armas, NÃO IMPEDIU as mortes de Campinas.
O Euler utilizou armas com numeração raspada - indicador seguro que não foram adquiridas no mercado legal e sim com bandidos (que vão continuar atuando, enquanto houver dificuldades para comprar armas.)
Era em um diário que Euler Fernando Grandolpho anotava os delírios de
perseguição que tinha. É tudo que se sabe até agora das possíveis
motivações do ataque que ele fez na última terça-feira contra fiéis em
uma missa na Catedral Metropolitana de Campinas. Segundo a Polícia
Civil, Euler tinha histórico de depressão, problemas com convívio social
e já havia passado por tratamento. O caso guarda certa semelhança com
atentados similares ocorridos nos Estados Unidos – apesar de ainda não
haver informações sobre a procedência do armamento utilizado pelo
brasileiro. Ainda assim, o fato trouxe à tona um antigo e intenso
debate: o do porte de armas.
Para o professor do Instituto Meira Mattos, da Escola de Comando e
Estado-Maior do Exército.Guilherme Moreira Dias, essa é uma situação
aparentemente isolada, já que o atirador não possui antecedentes
criminais e não havia relação prévia entre as vítimas e o perpetrador.
“A presença de policiais nas proximidades da igreja e a forma como os
agentes atuaram foram muito importantes para evitar um número ainda
maior de vítimas. É difícil imaginar que algo mais pudesse ser feito
naquele contexto”, defende Dias, que também é pesquisador do
Observatório Militar da Praia Vermelha. Para o professor, é difícil
atribuir responsabilidades sem saber as motivações de Euler, que
poderiam variar desde um surto, um colapso até algum tipo de problema
mental.
“Esse é o tipo de ação difícil para a polícia porque se trata de uma
pessoa com algum transtorno”, defende o Coronel José Vicente da Silva,
ex-Secretário Nacional de Segurança Pública e coronel da reserva da
Polícia Militar. De acordo com Silva, a situação é extremamente difícil
para a polícia sob dois aspectos. Primeiro porque se trata de uma
Igreja, lugar de difícil prevenção do uso de armas de fogo. Em segundo
lugar, pela dificuldade de negociação. “A única solução possível nesse
caso seria tentar limitar a ação do atirador a partir daquele momento,
que foi o que aconteceu”, conta.
Ainda segundo o coronel, esse tipo de caso é muito comum nos Estados
Unidos, onde o acesso a armas de fogo é mais facilitado. “No Brasil, nós
temos muito mais homicídios e mortes intencionais por variados tipos do
que casos como esse da catedral”, relata. Um estudo feito em 2016 pela
ONG Small Arms Survey revela que o Brasil é o sétimo país do mundo com
maior número de armas nas mãos da população civil. São 14,84 milhões de
armas legais e ilegais em circulação, uma média de 8 para cada 100
habitantes.Já os Estados Unidos lideram o ranking com 270 milhões de
armas de fogo. É a maior concentração do mundo: 89 armas para cada 100
habitantes. O estudo aponta também que 70% das armas existentes no mundo
estão nas mãos da população, não com os agentes legais.
[a estatística acima que mostra que a relação armas /100 habitantes nos Estados Unidos é SUPERIOR ONZE VEZES a do Brasil o que sepulta qualquer tentativa de relacionar facilidade de possuir/portar armas com número de mortes causadas pelas mesmas. Outro dado que deve ser considerado por ser importante para acabar com a falácia de que o livre porte e posse de armas é fator que aumentará a criminalidade, por favor leiam com atenção:
"... Na quase totalidade dos países da
Europa, por exemplo, existe uma severa distinção entre posse e porte. Manter
uma arma em casa — ou para alguma prática esportiva — e coisa diferente de
andar armado por aí. Todas as evidências apontam o óbvio: tem-se um maior
número de ocorrências com armas de fogo quanto mais armas de fogo circulam. E
não nenhuma surpresa nisso.
Os EUA, com IDH praticamente igual ao da Alemanha, tem 5 mortos por 100 mil
habitantes. Compra-se praticamente qualquer arma. Anda-se armado quase sem
restrições. No país europeu, que permite a posse, mas proíbe severamente o
porte, há 0,7 morto por 100 mil habitantes. Na Europa desenvolvida, o índice
não passa de 1. Com a proibição do porte."
[comentando: Considerando
os dados acima referentes ao período de um ano, temos que no Brasil,
considerando uma população de 210.000.000 de habitantes e a dos Estados Unidos
325.000.000 - uns 50% a mais - e levando em conta que na terra do Trump a posse
e o porte de armas são livres, no Brasil em que a propriedade é extremamente
dificultada e o porte é liberado só para policiais e bandidos, seria
considerado 'civilizado' o ÍNDICE AMERICANO, 5/100.000 = 10.500 mortos por
ano;
só
que no último ano, foram assassinadas no Brasil mais de 60.000 pessoas.