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domingo, 30 de junho de 2019

Bolsonaro conheceu a verdade! Ela o libertará?



Quando confrontado com um problema, Jair Bolsonaro pode não ter a solução. Mas ele tem sempre à mão um versículo multiuso que extraiu do Evangelho de João: "Conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará." Às vésperas do aniversário de seis meses do seu governo, celebrado neste domingo (30), Bolsonaro conheceu a verdade. Descobriu que pode ser conservador sem ser arcaico. Essa verdade tem potencial libertador. Mas para se livrar dos grilhões do arcaísmo, o presidente teria de se manter fiel à racionalidade que levou ao fechamento do histórico acordo entre Mercosul e União Europeia. O bom senso ensina que dois espetáculos não cabem ao mesmo tempo num só palco. Ou num único governo. Dividida entre um e outro, a plateia não dá atenção a nenhum dos dois. Ou, por outra, acaba privilegiando o mais exótico. Estão aí em cartaz, faz um semestre, duas apresentações. Uma é aquela que o general e ex-ministro Santos Cruz chamou de "Show de besteiras". Outra é a coreografia encenada pelo pedaço da Esplanada que tenta provar que o governo não está sob o domínio da Lei de Murphy, segundo a qual quando algo pode dar errado, dará.  
[O 'show de besteiras' foi consequência da forma informal adotada por Bolsonaro ao  assumir o governo.
Além da sua propensão a informalidade, a autenticidade, Bolsonaro teve contra ele, três ações:
- o 'assessoramento' dos filhos, do aiatolá de Virgínia e de outros aspones do tipo;  
- a opção do Congresso Nacional, especialmente dos presidentes das duas Casas, em desprestigiar o presidente Bolsonaro, preparando-o como vítima até mesmo de um 'impeachment', da mesma forma como foi feito com Fernando Collor - não tiveram êxito, devido principalmente a que contra Collor tinham, também, acusações de corrupção (das quais Collor foi absolvido, posteriormente, pelo Supremo) e já Bolsonaro só tinham a sua independência em relação aos desejos do Poder Legislativo; e,
- a manifesta má vontade de grande parte da Imprensa, que desde a consolidação da candidatura Bolsonaro, tem sempre procurado dar destaque aos aspectos negativos do seu governo, maximizando eventuais erros e tudo que não é favorável à imagem do presidente e minimizando os acertos e pontos favoráveis.

Agora com a assinatura do acordo MERCOSUL  - UNIÃO EUROPEIA, Bolsonaro deixou seus adversários, especialmente a turma do 'quanto pior, melhor' com as calças nas mãos.

Admitimos que teve momentos de grande dificuldade para defender o nosso presidente e foi preciso assumir a postura que ainda mantemos - os eleitores de Bolsonaro o escolheram para presidente da República, não para monarca - especialmente por ser o Brasil uma REPÚBLICA e nas repúblicas não há espaço para familiares do presidente governarem, nem também para filósofos de araque, verdadeiros aiatolás', nem para aspones.
Isso posto, temos convicção de que no governo Bolsonaro, que começou ontem, a Lei de Murphy também não terá espaço.]

Desde que assumiu o trono, Bolsonaro tenta conciliar duas exigências conflitantes: ser Bolsonaro e exibir o bom senso que a Presidência requer. Ao desembarcar no Japão, para a reunião do G20, o capitão sentia-se cheio de tambores, metais e cornetas. Reagiu a uma cobrança da premiê alemã Angela Merkel sobre meio ambiente como se fosse o próprio Hino Nacional. Murphy o espreitava. O presidente francês Emmanuel Macron ecoou Merkel. Vão procurar a sua turma, bateu o general e ministro palaciano Augusto Heleno. Em vez de acalmar o amigo, Heleno revelou-se uma espécie de Murphy em dose dupla. Bolsonaro e seu séquito tinham todo o direito —e até o dever— de responder a Merkel e Macron. O problema é que, considerando-se o timbre, pareciam tomar o partido não do Brasil, mas do pedaço mais atrasado do país, feito de desmatadores  vorazes, trogloditas rurais e toupeiras climáticas. O interesse do moderno agronegócio brasileiro estava longe, em Bruxelas, na reunião em que se discutiam os termos do acordo entre Mercosul e União Europeia. Ali, sabia-se que a insensatez ambiental levaria à frustração do acordo comercial ambicionado há duas décadas.

Súbito, o Evangelho de João iluminou os caminhos do capitão, apaziguando-lhe a alma. Num par de reuniões bilaterais, Bolsonaro soou conservador sem fazer concessões ao atraso. Falou de uma certa "psicose ambiental" que fez Merkel arregalar os olhinhos. Mas declarou que o Brasil não cogita deixar o Acordo de Paris, dissolvendo as resistências de Macron. As palavras de Bolsonaro desanuviaram a atmosfera na sala de reuniões de Bruxelas. Por um instante, o "show de besteiras" saiu de cartaz. [esperamos que este  instante tenha a duração mínima de oito anos - sem implicar em que os valores conservadores, a valorização da família, o combate sem tréguas ao que seja imoral e represente os mais costumes continue e seja exitoso, mas, sem concessões ao atraso.]  E a sensatez pariu um acordo. 

Bolsonaro faria um enorme favor a si mesmo e ao país se aproveitasse o embalo para enganchar nas celebrações do aniversário de seis meses a estreia de um espetáculo novo. Nele, o Planalto deixaria de ser uma trincheira. O presidente trocaria o recrutamento de súditos pela busca de aliados. [aliados confiáveis...]  A ala familiar seria desligada da tomada. O guru de Virgínia perderia sua cota na Esplanada. Ministros cítricos e tóxicos seriam substituídos por gente técnica e limpinha. O problema é que esse conjunto de modificações depende de uma mudança de chave no cérebro do próprio Bolsonaro. Algo que parece condicionado a um milagre. Não basta conhecer a verdade. É preciso querer se libertar do atraso.






quinta-feira, 18 de outubro de 2018

Toalha jogada - A verdade está no fígado de Cid, não no cérebro

Um novo recorde

No alto comando da campanha de Fernando Haddad (PT) dá-se como certa a sua derrota no próximo dia 28. Ali não se espera boas notícias quando forem divulgados esta noite os resultados da nova pesquisa do instituto Datafolha.

O empenho agora é para que a derrota não seja tão acachapante como se anuncia. Que pelo menos Jair Bolsonaro (PSL) não ultrapasse a marca dos 62% dos votos válidos obtidos por Lula na eleição de 2002. Até isso está difícil.

Veja 

A verdade está no fígado de Cid, não no cérebro

Na última segunda-feira, Cid Gomes extraiu do fígado os ataques que dirigiu ao PT. Nesta quarta-feira, após ouvir o cérebro, o irmão de Ciro Gomes gravou um vídeo  para desautorizar o uso de sua explosão na campanha de Jair Bolsonaro. A nova manifestação soou como um traque lançado sobre a terra arrasada. O estrago está feito.

Continuam valendo todos os estilhaços de segunda-feira, a saber: Fernando Haddad vai “perdeu feio” a eleição. E será “bem feito”, porque o PT “fez muita besteira” e se recusa a protagonizar “um mea-culpa”. Não há muito a fazer, pois “o Lula está preso, babaca.”

De novidade, apenas uma declaração de voto desnecessária —“…Votarei no Haddad no dia 28”— e uma desautorização tão inútil quanto uma tentativa de desfritar um ovo —“…Não é correto o que fez o outro candidato usando imagens minhas.”

No final do mês, confirmando-se a vitória de Bolsonaro, os petistas incluirão o pavio curto de Cid e a recusa do irmão Ciro em subscrever uma tal “frente democrática” no rol dos passivos que levaram ao infortúnio de Haddad. Mea-culpa? Nem pensar. Ficará entendido que a verdade está no fígado de Cid, não no cérebro.

Blog do Josias de Souza
 

segunda-feira, 15 de outubro de 2018

Haddad é filhote dos vampiros da América Latina

Gritar "Viva a Democracia" no meio da turma reunida na foto é o mesmo que cravar uma estaca no peito de vampiro de cinema


 (Reprodução/Reprodução)

A nota dissonante na imagem é o livro que Lula segura, decerto presenteado por alguém que ignorava a confissão feita anos antes: “Leitura é pior do que exercício em esteira”. O desconforto causado pelo objeto que lhe ocupa as mãos é traduzido pelo rosto: Lula é o único que não sorri na primeira fila do bando que posa para a posteridade.

Entre ele e Dilma Rousseff aparece Daniel Ortega, que comanda a Nicarágua desde 2007. Seguem-se, da esquerda para a direita, o cubano Raúl Castro (que pousou no poder em 1959, já no cargo vitalício de irmão de Fidel), Nicolás Maduro (que prolonga desde 2013 a ditadura inaugurada há 18 anos por Hugo Chávez) e Evo Morales (capataz da Bolívia há 12).

Todos acham que oposicionistas merecem cadeia ou tumba, odeiam o convívio dos contrários, amam o partido único, acham que os fins justificam os meios e, por não enxergarem fronteiras entre o público e o privado, roubam compulsivamente o dinheiro do povo. Enquanto prometem aos outros um futuro paradisíaco, desfrutam do céu aqui na terra.

Filhote da subespécie brasileira dessa linhagem, Fernando Haddad abriu a campanha do segundo turno pregando a “união de todos os democratas” em torno de sua candidatura, destroçada nas urnas de 7 de outubro por milhões de eleitores que, segundo o porta-voz de presidiário, andam flertando com a volta da ditadura.

Haja cinismo. Se Haddad gritasse “Viva a Democracia” no meio da turma reunida na foto, o mundo contemplaria uma versão muito pedagógica da cena eternizada nos filmes de terror assim que o herói crava a estaca no peito de um vampiro. Os tiranetes latino-americanos, antes de serem reduzidos a pó, envelheceriam em alta velocidade até que alcançassem a idade do cérebro — mais de 150 anos — e sumissem para sempre.

Blog do Augusto Nunes - Veja
 


terça-feira, 4 de julho de 2017

Rollemberg ao vetar projeto que busca desestimular o aborto, mostra que é contra a VIDAmais uma vez contra a

Governador veta PL que prevê mostrar imagens de fetos a mulheres estupradas

Em sua conta no twitter, Rollemberg declarou que a aprovação seria uma barbárie. "Algo macabro para qualquer mulher que já foi vítima de um crime"

[tudo bem; o estuprador deve ser severamente punido e já na primeira reincidência ser submetido a castração química e na próxima a castração física, mas, é inaceitável que devido sua atitude criminosa um ser humano inocente e indefeso seja assassinado pela própria mãe.

A exibição das imagens levaria a mãe a pensar melhor no crime que estaria cometente - crime cruel, já que a extração do feto além de ser um assassinato é um procedimento extremamente cruel.] 

O projeto de lei que prevê mostrar imagens de feto a mulheres que sofreram estupro e querem abortar será vetado pelo governador Rodrigo Rollemberg. Em junho, PL 1465/2013 foi aprovado em primeiro e segundo turnos na Câmara Legislativa do DF. Em sua conta no twitter, Rollemberg declarou que a aprovação seria uma barbárie. “Algo macabro para qualquer mulher que já foi vítima de um crime.” [as PESSOAS DE BEM do DF confiam em que a Câmara Legislativa do DF adote o mesmo procedimento que adotou com a lei que favorecia os gays - derrube o veto do Rollemberg e a lei passe a valer, desestimulando muitas mães, a optarem pelo assassinato de seu filho, ainda em sua barriga, um local onde o feto deveria sempre estar em total segurança.]
Disse ainda: “Respeito os direitos das mulheres, sou solidário às suas lutas e ao combate a qualquer tipo de violência, inclusive aquela que vem em forma da lei. Vetarei integralmente o projeto de Lei que obrigaria profissionais da saúde a mostrar imagens do feto às gestantes vítimas de estupro.” [governador, apesar de sua notória incompetência esperamos que não seja muito difícil para o senhor entender que o maior  direito do SER HUMANO é o DIREITO A VIDA e ao vetar o projeto o senhor violou este direito, retirando-o de SER HUMANO INOCENTE e INDEFESO.]
Em nota, o Buriti informou ainda que o governador já tomou a decisão vetar o texto integralmente: "O projeto da deputada distrital é uma barbárie, algo macabro para uma mulher que já foi vítima de um crime. Vetarei integralmente porque respeito os direitos das mulheres e sou solidário às suas lutas e ao combate a qualquer tipo de violência, inclusive aquela que vem em forma de proposta de lei." 
A reportagem tentou contato com a assessoria da deputada Celina Leão (PPS), mas até o momento desta publicação, não teve retorno. De autoria da deputada Celina Leão, o PL 1465/2013 foi aprovado em primeiro e segundo turnos na Câmara Legislativa do DF. Na quinta-feira (22/6), a proposta foi publicada no Diário Oficial do DF. O objetivo do projeto, segundo a deputada, é apenas orientar essas mulheres sobre "os riscos e as consequências físicas e psíquicas" da interrupção de uma gestação.
O texto determina, ainda, que unidades de saúde públicas e privadas do DF, quando autorizadas a realizarem o aborto em virtude de estupro, devem apresentar às gestantes e aos representantes um "programa de orientações" sobre o processo, que inclui as ilustrações do embrião, mês a mês, assim como sua extração
exames clínicos e laboratoriais
orientação sobre os efeitos do procedimento e apresentação da possibilidade de adoção pós parto e uma multa de R$ 10 mil em caso de descumprimento da norma. 
Como justificativa, Celina Leão afirmou que as estatísticas mostram que a maioria das mulheres que sofreram complicações pós-aborto informaram não terem sido orientadas quanto aos riscos e complicações que poderiam advir da prática, ou seja, "não fizeram uma escolha consciente".  
'Tortura para a mulher'
Para a professora do Departamento de História da Universidade de Brasília (UnB) especialista em História da Mulher Ana Vitória Sampaio, esse projeto é "uma tortura psicológica" à mulher. "Além de ter sofrido com a violência sexual, ela ainda precisa ver as imagens do desenvolvimento embrionário. Esse projeto de lei é contra os Direitos Humanos em todas as suas disposições", afirma. [essa professora, apesar do título, parece não saber que feto é um SER HUMANO, assim, assassinar um FETO é violar um dos maiores direitos de um SER HUMANO = O DIREITO À VIDA.]
Descriminalização do aborto
Uma ação do Psol e do Instituto Anis que busca descriminalizar o aborto até a 12ª semana (três meses) de gestação, em qualquer situação, aguarda para ser apreciada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A ministra Rosa Weber foi a sorteada para ser relatora do processo, que ainda não entrou na agenda de votação da Corte. 
Essa não é a primeira vez que uma ação sobre aborto chega ao STF. Em 2012, o plenário decidiu que a interrupção da gestação não era crime em caso de anencefalia do feto, caracterizada por malformação ou ausência do cérebro durante a gravidez. [curioso é que certos  partidos políticos e institutos não tem o menor escrúpulo em apresentar projetos de lei ou ações buscando obter permissão para assassinar SERES HUMANOS INOCENTES e INDEFESOS.
E os SUPREMOS MINISTROS se arvoram em legisladores, em DONOS DE VIDAS e autorizam os assassinatos.
Mas, quando o projeto ou a ação é para estabelecer a PENA DE MORTE ninguém se interessa. Os bandidos podem executar suas vítimas, mães assassinas podem matar fetos, mas não é legal, não é politicamente correto, que tais assassino sejam executados.
Nenhum parlamentar ou ministro tem interesse em propor um plebiscito para decidir pela adoção da PENA DE MORTE no Brasil para determinados crimes - cujo total alcançaria no máximo uns dez tipos penais.]

Fonte: Correio Braziliense

 

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

Cunha e o aneurisma: afinal, ele pode ou não continuar na cadeia?

Aneurismas, mesmo quando no cérebro, como o que tive, não fazem escolhas morais, comportamentais, éticas, estéticas, nada!

O aneurisma não existe para livrar ninguém de suas culpas, responsabilidades, tarefas. Aneurismas, mesmo quando no cérebro, como o que tive, com cirurgia feita no dia 28 de dezembro passado, não fazem escolhas morais, comportamentais, éticas, estéticas, nada… A gente faz essas coisas. Com outras partes do cérebro.

Por que isso? O ex-deputado Eduardo Cunha teve uma audiência nesta terça com o juiz Sergio Moro. Leu uma carta para o magistrado. No texto, diz ele “sofrer do mesmo mal que acometeu a ex-primeira-dama Marisa Letícia, um aneurisma cerebral”. E aproveitou para “prestar solidariedade à família pelo passamento”.

Quero me ater, por enquanto, a este aspecto: a formação aneurismal. O fato de um trem desse ter aparecido no meu cérebro não me faz um especialista. Mas eu andei lendo coisas a respeito. Vamos ver.  Aneurismas cerebrais são sempre graves. O risco evidente é o de rompimento. Marisa Letícia sabia ser portadora de um. Por alguma razão, não se fez procedimento nenhum. Quando os exames me informaram do meu, os médicos disseram tudo com clareza: em caso de rompimento possível porque eu havia tido três dores sentinelas (de advertência) —, a morte imediata atinge 40% das vítimas; outras tantas terão severíssimas e gravíssimas limitações físicas; o percentual restante fica reservado a vários tipos de sequela.

Dadas as modernas técnicas, a intervenção quase sempre é um procedimento recomendável: ou a clipagem, que se faz com uma fissura no crânio, ou a embolização, por cateter — como fiz. Tais procedimentos costumam ser bem-sucedidos, mas são de alto risco. Até onde acompanho, leigo como sou, o risco maior é ficar com o aneurisma — e, infelizmente, dona Marisa Letícia, mulher do ex-presidente Lula, é um exemplo.

Só se constata o aneurisma com exames de imagem das artérias cerebrais. Não consta que Cunha tenha se submetido a um depois de preso. A ser verdadeira a sua informação, ele já tinha o mal antes de ir para a cadeia. Mas, se está lá e se ele se encontra sob a guarda do estado, é preciso decidir o que fazer. E isso caberá aos médicos.  Eu vivo o período pós-cirúrgico (ou pós-embolização). Não é irrelevante. A cabeça dói. As tais “molas” de platina (minúsculas!!!) que ocupam o lugar do aneurisma são irritativas. Com o tempo, a dor se vai. Já posso levar uma vida normal. E, de preferência, abandonando alguns hábitos antigos. O mais difícil tem sido deixar o cigarro. Mas não vou desistir.

Cunha está no Complexo Médico de Pinhais. Reclamou das condições: “O presídio onde ficamos não tem a menor condição de atendimento se alguém passar mal. São várias as noites em que presos gritam, sem sucesso, por atendimento médico, e não são ouvidos pelos poucos agentes que lá ficam à noite”.  Bem, certamente inexiste, no Brasil e mesmo no mundo mais desenvolvido, um presídio que consiga atender às necessidades de alguém com aneurisma. Se Cunha não está sendo submetido a tratamento degradante — ainda que bom não seja —, não há razão para inferir que corra risco adicional.

O risco que há, e não sei o grau, está mesmo ligado à existência do aneurisma. Será preciso que médicos, com independência, façam uma avaliação técnica. Se for o caso de uma cirurgia, de crânio aberto ou fechado, que ela seja feita. E depois ele volta novo, ao menos em relação a esse mal, para a cadeia. Em suma, havendo aneurisma, é preciso fazer a devida intervenção. Ele não existe nem para absolver nem para redimir ninguém. Ainda volto ao deputado em outro post.

Fonte: Blog do Reinaldo Azevedo



 

 

quarta-feira, 29 de julho de 2015

A meta do Brasil com cérebro é livrar-se da governante que duplica metas inexistentes



[a Dilma não está incluída entre as ‘mulheres sapiens’ com cérebro, por mesmo possuindo cérebro, ficar entre as despossuídas, tendo em conta ser seu cérebro cheio de espaço vazio.]

Um discurso de Dilma Rousseff só não é pior que o próximo, aqui se constatou no fim de junho, durante a passagem da comitiva presidencial por Nova York. Alguns leitores duvidaram: como poderia superar-se a campeã que conseguira, num único palavrório, enxergar no Petrolão a reedição da Inconfidência Mineira, promover-se a Tiradentes, comparar a Operação Lava Jato a uma gigantesca sessão de tortura e rebaixar a inimigos da pátria os réus que optaram por um acordo com o Ministério Público Federal?

O ceticismo foi destroçado pela saudação à mandioca, que precedeu a comunhão com o milho, à qual sobreveio a descoberta da mulher sapiens. Mais alguns dias e outro delírio em dilmês castiço ensinou que pouquíssimos “processos tecnológicos” foram tão relevantes para a Humanidade quanto a conquista do fogo e a cooperação. Não era pouca coisa para um julho só. Mas não era tudo, demonstrou nesta terça-feira a proeza consumada na festinha de batizado do Programa Pronatec Jovem Aprendiz na Micro e Pequena Empresa.

Dilma descobriu uma fórmula que permite duplicar o nada, resumiu o site de VEJA. O vídeo de 18 segundos eternizou o momento soberbo. “E nós num vamos colocar uma meta, nós vamos deixar uma meta aberta”, decola a oradora. Se é assim, não há meta a alcançar, certo? Errado, corrige a continuação da maluquice: “Quando a gente atingir a meta, nós dobramos a meta”. Animada com a salva de palmas, caprichou no bis: “Quando a gente atingir a meta, nós dobramos a meta”. Mais aplausos. (É uma pena que sabujice não dê cadeia. Mas isto é assunto para outro post).

A presidente que multiplica por dois metas inexistentes quer ficar no emprego mais três anos e meio. A meta do Brasil com cérebro é ver legalmente dissolvido e o quanto antesum governo que deixou de existir sem ter começado.

Fonte: Coluna do Augusto Nunes




quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Milico é isso aí



“O Exército Brasileiro foi e é ainda um dos grandes culpados do desarmamento civil, portanto do morticínio de cidadãos indefesos. Antes de pedir que ele ponha a mão na massa, peçam-lhe que a ponha na cabeça e tome consciência do que faz.”
OLAVO DE CARVALHO

Muito chato é constatar que a veneranda instituição denominada Exército BrasileiroEB mantém-se desfocada em relação à realidade nacional.
Seus comandantes na ativa, governistas até a medula e preocupados em agradar a “comandanta-em-chefa” sob todos os auspícios, não percebem que o país está definhando, em portentosa agonia.  Também pudera: como acreditar numa instituição que, em 21 anos de ditadura militar, não conseguiu organizar mero canal de televisão para divulgar à população as suas atividades? Como crer em militares que entregaram a tecnocratas insípidos o controle de nossa economia, tentando equiparar o Brasil a uma empresa, justamente como queria o velho positivismo de Augusto Comte?

Aliás, o positivismo materialista ainda campeia nas escolas militares e elas vivem subsidiadas por essa ideologia do atraso, destilando a pretensa idolatria ao cientificismo sem reflexão, que auxilia as crenças de hierarquia e disciplina cegas, que ainda suportam o douto edifício militar. Os atuais governantes de esquerda detestam – et pour cause – as Forças Armadas. Votam a elas profundo desprezo e os comandantes militares fingem que não o percebem. Vivem como se pedissem desculpas de ainda existir. Eles no fundo querem é manter o controle de seus altos cargos e aceitam, de bom grado, qualquer humilhação.

Vejam o caso da cassação das medalhas, oferecidas com total sabujice aos mensaleiros? Fez-se um questionamento bizantino sobre o assunto que merecia uma decisão sumária. Como manter medalhas para prisioneiros, transitados em julgado, e que foram objeto de escárnio e opróbrio de quase toda a Nação? É preciso muita cara de pau para não entender o que é translúcido como a luz do sol! Isso se chama, sem meias palavras, covardia de generais desfibrados...

Sou civil e muito me envaideço de minha independência. Não preciso “ir para a reserva” para ganhar um cérebro e virar oposição. Sou oposição de peito aberto e sem peias. E fico triste em ver esse país sem guerras externas, vivendo numa atmosfera de guerra interna, onde os grandes atores são traficantes, agiotas, milicianos e toda a sorte de golpistas e escroques. Os escândalos que vivemos apoiam minhas tristes palavras...

Enquanto o governo de esquerda rouba escandalosamente o povo através de impostos escorchantes e gravosos, enquanto organiza toda sorte de extorsões da máquina pública para se manter eternamente no poder, os militares são até assaltados por bandidos em seus deslocamentos pelo território nacional. Houve até um militar morto em favela por traficantes, em confronto terrestre, e nada aconteceu. A tropa engoliu o “incidente” e guardou a baioneta no alpendre.

Do mesmo modo, tentaram mudar o nome da ponte Presidente Costa e Silva, nossa conhecida ponte Rio Niterói, em manobra congressual sibilina, que não mereceu qualquer reparo ou condenação de nossos chefes militares. Eles lembram, com tal conduta omissiva, a disciplina de Inácio de Loiola, que recomendava em relação à Igreja a qual servia: “obedecer como um cadáver”. Pois bem. Nossos chefes militares são cadáveres do PT...  A milicada fica mesmo caladinha, esperando com esperança o reajuste de 10% no soldo e tudo assim volta ao normal. Os quartéis continuam assistindo à ginástica e a ordem unida pela manhã e ocupando as melhores zonas turísticas do país, demonstrando que o lazer castrense é sagrado e deve ser protegido por muros e privilégios.

Os civis ainda desejam se queixar a pastores e bispos, mas sofrem muito com a contrapartida que têm de pagar sob dízimos e ofertas. Continuamos a viver tragédias, assaltos, balas perdidas e arrastões todos os dias, falta d’água e apagões, educação e saúde que nem preciso descrever, deficiências em estradas, ferrovias e mobilidade urbana, enquanto os militares nos dizem que tudo se encontra na maior normalidade, com uma “presidenta” eleita por pleito justo e limpo. Nossos comandantes são sempre legalistas e constitucionais, seja quem for que esteja no poder. Afinal, para eles, melhor que o governo atual, só o próximo...

Enquanto isso, alguns otários civis pretendem uma tal de “intervenção militar constitucional!”.  Qual é,  caraca? Os militares não têm líderes e quando tiveram a faca e o queijo na mão não permitiram que surgissem novas lideranças civis. Resultado: tornaram-se esteio para que todos os agitadores e comunistas do passado voltassem ao poder, porque a política detesta o vácuo e estes preencheram, de fato, as demandas da população órfã e sem direção.

A tal “Revolução de 1964” adiou apenas o controle cubano dessa Nação desfigurada, mas tal intervenção, com anestesia gramsciana, está sendo empreendida aos poucos e é quase vitoriosa. Argumenta-se que não houve vitória completa porque o PT ainda não conseguiu penetrar nas Forças Armadas e desarmar por completo a população assustada. Eu diria: nem precisa...

As Forças Singulares não têm capacidade de conter a ordem esquerdista, que está sendo implantada através dos movimentos populares, ONGs estrangeiras e políticas de direitos humanos voltadas para a anistia de corruptos e bandidos de todas as espécies, porque estes minam e destroem qualquer vestígio de ordenação liberal e capitalista ainda existente. O próprio dinheiro vem mudando de mãos e agora vemos o governo e o Estado dominados por uma nova elite branca, constituída por empreiteiros e funcionários públicos muito bem nutridos e toda a cumpanheirada semianalfabeta, barbuda e de língua presa do partido no governo.

Tanto é assim que o governo petista sempre volta à tentativa de desarmamento civil e federalização das polícias estaduais, para que os cidadãos de bem se tornem indefesos diante da nova ordem constituída.  Sem contar com os movimentos tangíveis das comissões da verdade, da complacência com terroristas e traficantes nacionais e internacionais, bem como iniciativas parlamentares para estimular a destruição das famílias e exaltar práticas sexistas, pedófilas e homossexuais como regras predominantes.  Quanto ao relatório da Comissão da Verdade, este foi a prova cabal da submissão dos chefes militares. Nem um pio, nem contra ou a favor. Como se fossem surdos e mudos diante da execração votada contra as Forças Armadas. Mas não se iludam: os comandantes dormem bem. Calados e sisudos, fingem que defendem a Pátria e que amam o Brasil “acima de tudo”.

Os militares da ativa são míopes em relação à realidade nacional. Tenho a satisfação de dizer que não acredito neles. Quanto aos da reserva, pensionistas garantidos, soerguem-se contra o governo, surpreendendo a todos com corajosos vagidos de oposição, mas o que precisam mesmo é de fraldas geriátricas pra não fazer cocô nos pijamas... Bom mesmo é engolir o Jacques Wagner como ministro da Defesa. Com ele estamos salvos. Enfim, um “especialista do PT” recebendo as continências submissas. É isso aí...

Por: Waldo Luís Viana é escritor, economista , poeta e tem tanta coragem quanto mulher de militar...

Transcrito do Blog Alerta Total

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