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terça-feira, 14 de agosto de 2018

MST volta a marchar no DF e afeta trânsito; faixas exclusivas são liberadas

[vergonhosa, palavra adequada para definir a omissão do governo do DF - tem outras, cabíveis, mas, de baixo calão = apesar de mais adequadas decidimos não usar para poupar nossos dois leitores.]

Grupos saíram logo cedo do balão do Aeroporto, da Rodoviária Interestadual e do Balão do Torto rumo à área central de Brasília

Integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra voltaram a se mover pelas vias do Distrito Federal nesta terça-feira (14/8), gerando desde cedo reflexos no trânsito das principais via que chegam ao Plano Piloto. A estimativa é de que 26 quilômetros estavam congestionados. [lembramos que devido a notória incompetência dos responsáveis pelo trânsito do DF, tudo causa engarrafamento = até um cachorro atropelado para o trânsito.
O engarrafamento, aparentemente gigantesco, mostrado na foto abaixo é corriqueiro em Brasília naquela via e em outras, pela manhã manhã e ao final da tarde.
Os baderneiros dos 'sem terra' = 'movimento social terrorista' podem ser facilmente neutralizados, precisa apenas que alguma autoridade da segurança do DF decida cumprir com seu DEVER de manter a ORDEM PÚBLICA e determine que a PM-DF, remova a causa do transtorno.
Mas, a medida mais eficaz que os responsáveis pelo trânsito conhecem é liberar as faixas exclusivas - a propósito: alguém ainda lembra daquele viaduto que desabou parcialmente em fevereiro passado? nada foi feito para consertar.
No Japão em catorze dias eles recuperaram trechos de rodovias destruídas por um terremoto; 
em Brasília, são necessários catorze meses apenas para decidir o que deve ser feito.
O mais triste é que mesmo com tamanha incompetência  e desinteresse o atual governador do DF é candidato a reeleição e o DF corre o risco dele ser reeleito. Pode?

Em qualquer país do mundo, sério, com eleitores que valorizem seu voto,  o DF não correria o risco de um monumento à incompetência tipo Rollemberg ser reeleito - mas, os brasileiros  conseguiram o feito fantástico e estúpido de  eleger e reeleger Lula e Dilma. ]
Por causa da movimentação, o Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER/DF) e o Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran) decidiram liberar para todos os veículos as faixas exclusivas. Com isso, estão livres todas as faixas da Estrada Parque Taguatinga, Estrada Parque Núcleo Bandeirante, W3 Sul e Norte e do Setor Policial. A liberação vai até as 23h59 desta terça.  
O trânsito começou a ficar lento por volta das 7h30. Às 8h, já havia engarrafamento. Nesse horário, as pistas mais afetadas eram as pistas entre o balão da Granja do Torto e o Parque Água Mineral; a Estrada Parque Indústria e Abastecimento (Epia) Sul e Norte, e o Eixão Sul, onde só uma faixa ficou liberada para os carros no sentido rumo à Rodoviária. O Eixo Monumental também apresentava fluxo mais intenso que o habitual desde cedo. Um pouco antes das 10h, os manifestantes já ocupavam três das faixas da via, passando em frente à Igreja Rainha da Paz em direção à Torre de TV.
A expectativa é que a área central de Brasília fique engarrafada entre o meio e o fim da manhã, uma vez que os diferentes grupos, que reúnem cerca de 5 mil pessoas e defendem o direito de o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva concorrer à Presidência, devem se encontrar no Estádio Mané Garrincha, onde ficarão acampados. [dificil de resistir a utilização de um recurso quando se ver essa corja vestida de vermelho, mais bandeiras vermelhas, etc.
Para dispersar todos com facilidade bastaria soltar uma boiada  em cima deles - os bovinos tem grande aversão ao vermelho. 
Seria divertido e limparia as vias sem a polícia precisar sujar os cassetetes.]  
Três grupos caminham para se encontrar 
Os integrantes do movimento foram divididos em três colunas. A Coluna Prestes (vinda das regiões Sul e Sudeste) saiu do balão do aeroporto. Já a Coluna Tereza Benguela (Centro-Oeste), da Rodoviária Interestadual. Já a Coluna Ligas Camponesas (Nordeste) deixou o Balão do Torto. 

Na segunda-feira (13/8), essa movimentação, que ocupa o acostamento e algumas faixas das vias, provocou congestionamento na BR-060, na BR-040, na DF-075, na Epia Sul (DF-003) e na DF-001.

 

domingo, 21 de janeiro de 2018

O verdadeiro conluio

Tendo seus bens bloqueados pelo Tribunal de Contas da União (TCU) por seu papel na desastrosa operação, Dilma diz, em sua defesa, ter havido um “conluio” para a concretização do negócio

Um dos retratos mais bem acabados da passagem de Dilma Rousseff pela administração pública federal é a escandalosa compra de uma refinaria de petróleo no Texas pela Petrobrás, na época em que ela presidia seu Conselho de Administração. Tendo seus bens bloqueados pelo Tribunal de Contas da União (TCU) por seu papel na desastrosa operação, Dilma diz, em sua defesa, ter havido um “conluio” para a concretização do negócio. Que houve conluio os brasileiros hoje sabem, mas não aquele do qual Dilma alega ser vítima. A vítima é a sociedade.

Em março de 2014, o Estado publicou documentos, até então inéditos, revelando um dos maiores atentados ao princípio da moralidade pública praticados na história recente do País. Em 2006, quando era ministra da Casa Civil do governo de Lula da Silva e presidia o Conselho de Administração da Petrobrás, a presidente cassada Dilma Rousseff aprovou a compra onerosa de 50% de uma refinaria da Astra Oil em Pasadena, no Texas. Aos ganhos ilegais auferidos pelos mancomunados na obscura transação correspondeu um prejuízo de US$ 792 milhões à estatal e seus acionistas.

Tanto Dilma Rousseff como ex-membros do Conselho de Administração da Petrobrás respondem a processo no TCU pelo enorme prejuízo causado ao erário. Em outubro, o ministro relator do caso no TCU, Vital do Rêgo, decretou, além do bloqueio dos bens de Dilma, o de Antonio Palocci, José Sérgio Gabrielli, Cláudio Luis da Silva Haddad, Fábio Colletti Barbosa e Gleuber Vieira. A medida tem validade de um ano. Na defesa que entregou ao TCU no final do ano passado, Dilma argumenta ter havido o tal conluio para concretizar o negócio, segundo o jornal Valor. Tal como um relógio parado, a ex-presidente também é capaz de acertar de vez em quando. Mas, com a desfaçatez que a caracteriza, insiste que está fora dessa tramoia da qual alega ter sido vítima, e não uma das agentes fundamentais.

A defesa de Dilma Rousseff sustenta-se na acusação feita ao ex-diretor da área Internacional da Petrobrás, Nestor Cerveró, que teria sido o responsável por montar o tal conluio com funcionários da Astra Oil para, “de modo deliberado”, esconder dos membros do Conselho de Administração “disposições contratuais que tornavam o negócio lesivo aos interesses da estatal”.  À época da divulgação da compra suspeita de metade da refinaria de Pasadena, quando foi questionada pelo Estado a respeito, Dilma Rousseff disse que só apoiou a medida porque recebeu “informações incompletas” contidas em um resumo executivo de apenas duas páginas e meia, documento que, em nota enviada ao jornal, classificou como “técnica e juridicamente falho”.

Ao alegar a formação de um “conluio” para a compra fraudulenta de Pasadena, Dilma Rousseff usa como defesa sua própria incompetência como presidente do Conselho de Administração da Petrobrás, para não dizer má-fé, algo que ainda haverá de ser apurado pelas instituições competentes. Este é o tamanho da afronta à inteligência dos brasileiros. A pobreza de informações contidas no resumo executivo que deveria servir como subsídio à decisão do Conselho de Administração era mais do que suficiente para que tal negócio fosse suspenso, no mínimo. Não foi o que ocorreu e a eclosão da Operação Lava Jato mostrou por quê.

Na Comissão Especial que julgou seu impeachment por crime de responsabilidade, no Senado, Dilma Rousseff disse que ali se estava julgando “uma mulher honesta”. Como dito, sua eventual má-fé na autorização de compra da refinaria de Pasadena deverá ser apurada em investigação policial. Como presidente do Conselho de Administração da estatal, contudo, Dilma Rousseff tinha o poder para impedir a nefasta transação. Honestidade também é isso, agir para impedir dano ao interesse público quando é possível.  Havendo conluio, como houve de fato, Dilma Rousseff é parte dele, não vítima. Vítimas são os milhões de brasileiros que foram gravemente lesados pelos crimes do lulopetismo.


Editorial - O Estado de S. Paulo 

sábado, 18 de fevereiro de 2017

Governo STF?

Incompetência ou descaso com a coisa pública? 

Um dos princípios da Lei de Responsabilidade Fiscal é não criar despesa sem dizer de onde virá a receita. O STF está livre desse limite e por isso criou, esta semana, uma despesa, que nem sabe o tamanho, quando mandou indenizar presos em condições degradantes. Confirmou um defeito do Brasil: em vez de determinar o fim da causa, quer dar um cala-boca na consequência.

É preciso não haver presos nestas condições desumanas. Isso é uma urgência do Brasil. Uma de várias. O GLOBO de ontem trouxe abaixo dessa manchete a informação de que o país tem 2,6 milhões de crianças e adolescentes fora da escola. O número de jovens fora do sistema educacional aumentou no ano passado pela primeira vez. Outra urgência do Brasil, a maior de todas.

Ninguém pode ficar tranquilo sabendo das terríveis histórias que se passam nas prisões, mas a questão é: a indenização de R$ 2.000 por preso resolve o problema ou apenas reduz o sentimento de culpa que sentimos todos? Bem fez o ministro Barroso ao dizer que: “os estados não têm esse recurso. E, se tivessem, seria para investir na melhoria do sistema.”

A decisão do Supremo lembra o caminho escolhido pelo Brasil de indenizar presos políticos — com valores bem mais vultosos — por prisões ilegais e torturas. Desta forma, o país jogou para debaixo do tapete a tortura em si e nunca puniu os responsáveis. As Forças Armadas sequer foram constrangidas a colaborar com as informações sobre quem matou e torturou em suas dependências.

Como disse o ministro Barroso, o valor é nova afronta aos presos. É o que vale a dignidade deles? O ministro Celso de Mello disse que o Estado tem agido com absoluta indiferença. “Esse comportamento por parte do Estado é desprezível, é inaceitável”. Quem tiraria razão ao decano? O país precisa ter prisões que deem aos presos condições mais humanas. O STF tem insistido sobre esse ponto que é fundamental. Melhorar as prisões atacaria pela raiz uma das razões que levaram ao espetáculo dantesco deste começo de ano com as decapitações em massa. Mas indenizar, e com valor irrisório, o preso que conseguir ir à Justiça não resolve nem de longe o problema.

O Brasil está, cada dia mais, diante do governo STF. Há funções que são do Executivo que, em decisões recentes, o Supremo tem perigosamente invadido. Ao decidir que os estados, que recorreram, poderiam pagar juros simples na sua dívida, em vez de compostos, deu um passo no vazio. Se isso se confirmasse haveria uma desordem sem tamanho em todo o sistema de dívidas do país. Aquela confusão foi evitada por pouco quando o STF concedeu um prazo para que estados e União entrassem em acordo. Não foi perfeita a solução negociada, mas pelo menos se evitou uma ordem suprema que teria consequências imprevisíveis na economia.

Cada questão isoladamente traz sua razão interna. Todas juntas podem não caber no Orçamento. Governar é fazer escolhas. Em um país em crise fiscal é estar diante de escolhas dolorosas. É justo que o preso fique nestas condições na prisão? Não. Mas a melhor saída é dar uma indenização? Ou propor que os estados se apressem em ter prisões que mantenham a dignidade do preso? Existem exemplos no país que podem ser copiados e existe a necessidade urgente de se superar a indiferença em relação às prisões superlotadas e degradantes em que os infratores e criminosos são tratados como nem animais deveriam ser.

Os ministros julgam cada causa separadamente, mas se não tiverem em mente o contexto geral, podem estar expedindo decisões impossíveis de serem cumpridas. Não basta dar uma ordem e achar que o problema foi resolvido numa sessão do plenário. Os presos permanecem em condições desumanas, mas agora com o direito de pedir, através do advogado, uma pequena indenização, que não cobre o agravo de que foi vítima.

O Supremo tem sido chamado para decidir sobre coisas demais no país. Tem um volume de trabalho descomunal porque é cada vez mais corte criminal, ao lado do seu papel de corte constitucional. Além disso, passou a expedir ordens ao executivo e algumas delas sem sentido. Essa é uma delas. Por mais justa que seja a demanda do preso, a solução proposta não resolve o problema e cria outro.

Fonte:  Míriam Leitão - Com Alvaro Gribel, de São Paulo

sábado, 14 de janeiro de 2017

A incompetência, uma praga em nossas estatais

Juiz afasta por falta de qualificação seis vice-presidentes dos Correios indicados pelo governo Temer 

Um juiz federal em Brasília mandou afastar seis vice-presidentes dos Correios. Por falta de qualificação técnica. Em outras palavras, por incompetência para o cargo. Quem indicou os seis dos oito vice-presidentes (e para que os Correios precisam mesmo de oito vice-presidentes?) foi a Casa Civil do presidente Michel Temer. Quem pediu o afastamento foi a Associação dos Profissionais dos Correios, cansada de pagar o pato pelo aparelhamento da empresa.

A base do pedido foi a recente Lei das Estatais, em vigor desde junho do ano passado. Como o Brasil é, historicamente, um país que valoriza o Q.I. (Quem Indica), foi necessário aprovar uma lei que estipula o óbvio. Tenta-se evitar, nas empresas estatais, as indicações políticas que beneficiam o amiguinho, o afilhado ou o parente de alguém importante ou muito chegado, numa troca amoral de favores. Diz o texto da lei que diretores de estatais devem ter “reputação ilibada, notório conhecimento mediante comprovação de experiência profissional, formação compatível com o cargo e ficha limpa”. Não deveria ser sempre assim?

Nenhum desses seis vice-presidentes dos Correios, eleitos em agosto, comprovou qualificação técnica. Não foram analisados seus currículos. O Conselho dos Correios pediu a análise, mas não foi ouvido. Maria Inês Capelli, presidente da Associação dos Profissionais dos Correios, foi ouvida pelo Bom Dia Brasil: “O prejuízo [dessas indicações] estamos vendo agora. [Os Correios são] uma empresa deficitária, por muito tempo reconhecida por sua alta credibilidade e pelo serviço que prestava. O aparelhamento da empresa é a causa maior de sua decadência”.

No fim, os Correios convocam seus próprios funcionários a cobrir o rombo com descontos no contracheque ou com a adesão a programas de demissão voluntária. Em 2015, o prejuízo dos Correios passou de R$ 2 bilhões. No ano passado, chegou perto: R$ 1,9 bilhão no vermelho. Agora, os vice-presidentes dos Correios prometem recorrer da sentença do juiz Márcio de França Moreira. Afirmam não ter tido chance de se defender. Não sabemos se o afastamento é justo ou não. Mas os Correios não estão sozinhos no apadrinhamento de incompetentes nas estatais.

Se algo ficou claro para os brasileiros no expurgo da Lava Jato é que a politicagem estimula a corrupção. O que aconteceu com Petrobras, BNDES, Caixa Econômica, Banco do Brasil – e por aí vai – foi uma injustiça com o país e com o trabalhador. A imagem do Brasil sofre lá fora. Pela primeira vez, passamos a China num ranking internacional de propina, elaborado nos Estados Unidos por um site especializado em legislação anticorrupção. Os três campeões nesse ranking são Brasil, China e Iraque. [Caixa Econômica - uma autarquia federal que exerce as funções de um banco - e Banco do Brasil,  disputam cabeça a cabeça o primeiro lugar em pior atendimento - ontem, ficamos sabendo de que a caixa passou à frente do BB e se mantiver o ritmo ganhará o primeiro lugar em PIOR ATENDIMENTO.
A Caixa e Banco do Brasil além do péssimo atendimento se destacam pela arrogância dos seus funcionários, que fazem questão de considerar os clientes dependentes deles e não o contrário.
Ontem, um amigo do Blog por não conseguir resolver um problema com a CEF e pelo desprezo com que os funcionários da Caixa o tem tratado, resolveu protestar no Site RECLAME AQUI - especializado em ajudar clientes que tem suas reclamações desprezadas por fornecedores, bancos, prestadores de serviços, etc - apresentou seu protesto, o RECLAME AQUI acatou e publicou, mas, na página da aceitação fez constar a observação que a Caixa costuma ignorar os protestos publicados - por aí se percebe que funcionários da CEF se consideram acima de todos.] 
 
O preço da má gestão, aliado à cobrança de subornos, é muito alto. O desemprego vai aumentar em 2017. Será o pior quadro entre as 20 maiores economias no mundo, segundo a Organização Internacional do Trabalho. Mais de 1,2 milhão de brasileiros perderão seu emprego. Ao todo, teremos 13,6 milhões de desempregados, ou 12,4% da população com idade para trabalhar.

Os Correios não têm concorrente. Estão sozinhos no mercado. Precisava ser uma empresa tão deficitária e crivada de denúncias de desvio e fraudes, também no fundo de pensão, o Postalis? Precisava ter gestores nomeados por partidos políticos, para encher as burras individuais de dinheiro? Todos devem lembrar que o escândalo do mensalão começou com a CPI dos Correios, em 2005. Um vídeo mostrou um executivo dos Correios, Maurício Marinho, negociando propina com empresas e agindo em nome do deputado Roberto Jefferson. Jefferson cunhou o neologismo “mensalão”. Seu depoimento derrubou o ministro-chefe da Casa Civil de Lula, Zé Dirceu.

Governos após governos ignoram o anseio da sociedade para acabar com os cabides enferrujados de empregos, onde se penduram marajás não qualificados para os cargos. Isso não quer dizer que a privatização resolva os males da incompetência. Uma empresa privada precisa de boa gestão tanto quanto uma estatal. O Q.I. pode levar à falência empresas privadas.  O presídio de Manaus é um exemplo drástico de como uma “semiprivatização” malsucedida serve para disfarçar a omissão do Estado. Era o Estado que deveria ter saneado as condições carcerárias explosivas em Manaus, detectadas desde 2013. É o Estado que precisa agora dar as devidas respostas para a segurança dos presídios, em vez de defender o indefensável: que se gravem as conversas entre advogados e presos. [preso é criminoso, criminoso é bandido e não tem sentido que se grave a conversa entre suspeitos e as conversas entre advogados e bandidos não possam ser gravadas = o certo é gravar tudo.] Michel Temer ainda não percebeu os males da incompetência em seu Ministério. Como Dilma Rousseff, cercou-se de vários ministros que podem afundá-lo.

 Fonte: Época - Ruth de Aquino

 

sábado, 3 de dezembro de 2016

A pane seca de Renan



Avise à torre que o senhor não tem mais condições de pilotar nada, muito menos votação no meio da noite

Se o combustível de um presidente do Senado for a credibilidade. Se a autonomia de um presidente do Senado depender de sua lisura. Se um presidente do Senado, na linha sucessória da Presidência da República, se tornar réu do Supremo Tribunal Federal por peculato (traduzindo: desvio de verba pública para uso pessoal)... A emergência estará configurada. 

Renan Calheiros, avise à torre que o senhor não tem mais condições de pilotar nada, muito menos votação contrabandeada no meio da noite sujeita a trovoadas. Não finja ser pane elétrica, não culpe o Judiciário, diga logo que é pane seca e que lhe falta o combustível da credibilidade. Ninguém acredita quando o senhor elogia a Lava Jato e condena a corrupção. 

Admita que calculou mal os riscos e que, de tanto desafiar as regras e a sensatez, de tanto se sentir protegido pela máquina do PMDB, acima das nuvens, de tanto agir no limite da paciência da sociedade, acabou vitimado pelo sentimento de onipotência, talvez herdado de seu padrinho José Sarney.  Faça como fez há nove anos, quando renunciou à presidência da mesma Casa para não ser cassado, ao ser acusado de pagar a pensão de sua filha extraconjugal com dinheiro de empreiteira. Voltou depois, com a bênção de todos, Sarney e Lula e seus companheiros. Sempre com aquele risinho. Renan responde a mais 11 processos no STF, oito deles da Lava Jato. Ou Renan é culpado ou é o político mais perseguido da história do Brasil.

O rabo preso gigantesco de Brasília explica a cumplicidade, no Senado, de figuras como Fernando Collor e Lindbergh Farias. Eles estavam entre os 14 senadores que apoiaram Renan na pressa de votar o projeto da Câmara, que desfigurou as dez medidas anticorrupção de iniciativa popular. Renan nem queria votação nominal, só voto simbólico. Sua manobra foi desmascarada a tempo. A maioria no Senado percebeu que o plano de voo de Renan era irresponsável. Renan descobriu que não tinha autonomia.

Na Câmara, o rabo preso aliou Pedro Paulo a Jandira Feghali e Indio da Costa contra o pacote original anticorrupção. O PT de Lula e Dilma e o PRB de Crivella também se aliaram contra o pacote anticorrupção e a favor de enquadrar o Judiciário. Jair Bolsonaro e Jean Wyllys – que sempre viveram aos cuspes e berros – se uniram a favor das medidas anticorrupção mas foram derrotados.

Há um claro conluio político, liderado por investigados na Lava Jato, para melar investigações de propina, caixa dois e corrupção. Sob o pretexto de coibir abusos de autoridade que devem mesmo ser refreados para evitar o “espetáculo” e o desrespeito a direitos dos delatados –, o Congresso ameaça uma operação que mudou o Brasil para sempre.

Antes do juiz Sergio Moro e a equipe de Curitiba, sabíamos dos desvios de dinheiro público, mas não se imaginava o grau, ou o valor. Não se imaginava a amplitude das quadrilhas no Poder. Os métodos, os laranjas, os superfaturamentos, as joias da Coroa e a total impunidade de quem dilapidava obras de infraestrutura e serviços essenciais. Além dos roubos, terão de ser atacados com urgência os privilégios, as mordomias, os supersalários na casta política. Mas já é um começo de moralização do serviço público.

Renan, em evento da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), afirmou que o sistema político brasileiro está “falido e fedido”. Não percebe que estão colando nele a pecha de cinismo? Sua eloquência contra o presidencialismo não comoveu. O presidente da OAB, Claudio Lamachia, defendeu o afastamento imediato de Renan. Não como admissão de culpa, mas para não comprometer os trabalhos do Senado, enquanto for réu no STF.

Por que esse açodamento do Congresso, em dezembro, perto do Natal e de mais um recesso de verão? Dá para entender o “timing”. Vem aí a mãe de todas as delações. A maior empreiteira do país, a Odebrecht, envolvendo 75 executivos e ex-dirigentes, deve citar 200 políticos. Pai e filho, Emilio e Marcelo Odebrecht assinaram a delação premiada, prometeram pagar multa de R$ 6,8 bilhões e pediram desculpas por “práticas impróprias”. É com esperança, não com ceticismo, que leio o comunicado histórico da Odebrecht.

“Não importa se cedemos a pressões externas. (...) Fomos coniventes com tais práticas. (...) Foi um grande erro, uma violação dos nossos próprios princípios, uma agressão a valores consagrados de honestidade e ética.” E por aí vai. Leiam. As dez medidas de compromisso com o futuro da Odebrecht são exemplares. No topo da lista: “Combater e não tolerar a corrupção em quaisquer de suas formas, inclusive extorsão e suborno”.

Quando leremos desculpas e compromissos de nossos políticos? Se o Brasil está em pane seca, com milhões de pessoas devolvidas à pobreza, é por ganância e incompetência de seus governantes. [os culpados pela devolução de milhões de pessoas à pobreza estão claramente identificados: Lula e Dilma - usaram de recursos fraudulentos para tornar miseráveis em remediados e que estavam ascendendo rapidamente com o método imbecil de Dilma: que se valeu de um aumento na renda dos pobres de R$2,00, mensal, para decretar que não mais existia miséria no Brasil.
E para Dilma e Lula sempre vale seguir o exemplo da Itália do final da Segunda Guerra Mundial ao punir exemplarmente Benito Mussolini e sua amante Clara Petacci.]

 Fonte: Ruth de Aquino - Época

 

 

quinta-feira, 8 de setembro de 2016

Corrupção miúda, roubo graúdo,

No governo em geral e nas estatais, soma de roubo e incompetência resulta do aparelhamento promovido nas gestões de Lula e Dilma 

Havia desde muito uma desconfiança de que era exagerado o gasto do INSS com auxílio-doença e aposentadoria por invalidez. A direção do órgão resolveu fazer um teste em Jundiaí, cidade no interior de São Paulo. Resultado: metade desses benefícios foi cancelada. Os beneficiários podiam, sim, trabalhar. Estavam apenas “encostados na caixa”, como se dizia antigamente.

Essa notícia saiu no mesmo dia em que a Polícia Federal e o Ministério Público desfechavam a Operação Greenfield, para apurar roubos nos quatro maiores fundos de pensão de estatais. Neste caso, há suspeita inicial de desvio de R$ 8 bilhões.  Já no caso do INSS, parece dinheiro pequeno. Benefícios de um salário mínimo, dois, três mil reais mensais, se tanto.

Nos dois casos, porém, nos pequenos e nos grandes desvios de dinheiro público, a história tem a mesma origem: uma combinação de fraudes e má gestão. Foi assim também no caso da Petrobras e das demais estatais quebradas, como a Eletrobras: roubo e pouco caso com o dinheiro dos outros. A gente até pode entender o dilema pessoal de um médico-perito do INSS, bem intencionado. Ele sabe que a pessoa pode trabalhar, mas, caramba, são apenas R$ 800, nada para o governo, uma baita ajuda para o beneficiário.

Mas, guardadas as proporções, enormes, e ainda no campo das boas intenções, é parecida a situação do gestor de um fundo de pensão que arrisca um bilhão de reais numa ação de rentabilidade duvidosa. O que há por trás disso, antes de se falar em corrupção? A falta do “sentido da coisa pública”. O cliente do INSS acha que não tem nada demais cavar um auxílio-doença. O médico, apressado, com uma fila enorme para atender, vacila, mas, vá lá. O operador do mercado financeiro acha que não tem nada demais cavar um bilhãozinho com o colega gestor de um fundo estatal para turbinar uma ação de terceira. O gestor vacila — mas quem sabe dá certo, não é mesmo?

Está aí o ambiente perfeito para o desenvolvimento da corrupção. Se não tem responsabilidade pública, se a gestão é frouxa, se parece que ninguém está ligando a mínima, por que não botar a mão na grana de verdade? Tudo considerado, dá numa enorme subtração de dinheiro público. O INSS gasta mensalmente pouco mais de R$ 1 bilhão com auxílio-doença pago há mais de dois anos e R$ 3,6 bilhões com aposentadoria por invalidez também por mais de dois anos. Ora, se metade disso está irregular, como se verificou em Jundiaí, pode-se chegar a uma economia de R$ 2,3 bilhões/mês. O déficit mensal do INSS, neste ano, está na casa dos R$ 10 bilhões, de maneira que seria expressivo o ganho com o cancelamento dos benefícios irregulares.

Na história dos grandes fundos de pensão (Petros, dos funcionários da Petrobras; Previ, do Banco do Brasil; Postalis, dos Correios; e Funcef, da Caixa), a fraude inicialmente estimada chega a R$ 8 bilhões. Mas o rombo dessas quatro instituições investigadas está em torno dos R$ 50 bilhões. Aqui, como no governo em geral e nas estatais em particular, essa soma de roubo e incompetência resulta do aparelhamento promovido nas gestões de Lula e Dilma. E não apenas o aparelhamento do PT, mas a entrega de pedaços da administração para os partidos aliados e para os capitalistas amigos.

O discurso do PT sustenta que as elites deram um golpe para acabar com os direitos do povão. Mas a LavaJato e seus similares estão apanhando expressivos representantes das elites antes amigas e beneficiárias do governo. E não se pode dizer que cancelar benefícios irregulares seja tirar direitos.  Por outro lado, entende-se por que tanta gente quer melar as investigações. A corrupção espalhou-se dos pequenos aos grandes negócios.

Ainda nesta semana, no mesmo pacote da avacalhação nacional, o Tribunal de Contas da União encontrou indícios de irregularidades em um terço das doações feitas por pessoas físicas para as eleições de outubro. Casos mais frequentes: mortos e beneficiários do Bolsa Família doando dinheiro vivo.  Costuma-se dizer pelo interior, a respeito de empreitadas que acertam todas: cada enxadada, uma minhoca. Pode-se dizer na era tecnológica: cada cruzamento de dados, uma corrupção.  Por isso que não é nem pouco exagerada a proposta de legislação anticorrupção apresentada pelo Ministério Público. Exagerada foi a roubalheira.

Fonte: Carlos Alberto Sardenberg, jornalista - O Globo


quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Incompetência da ainda presidente Dilma: a cada dia ela se supera na dedicada tarefa de mostrar a todos sua incompetência

Um governo que já não governa

Como se ainda fosse necessário, a presidente Dilma Rousseff parece se superar a cada dia na dedicada tarefa de apresentar aos brasileiros as credenciais de sua própria incompetência. A mais recente trapalhada de um governo que não tem mais nada a oferecer ao país é a entrega ao Congresso Nacional da peça orçamentária de 2016 com um déficit de mais de R$ 30 bilhões, o que escancara o tamanho do rombo produzido pelo PT nas contas públicas e o total descompromisso do Executivo com suas obrigações.

Além de assumir categoricamente que o governo não tem capacidade sequer de pagar as próprias contas, Dilma não demonstra constrangimento em violar a Lei de Responsabilidade Fiscal, que entrou em vigor durante o segundo mandato de Fernando Henrique Cardoso. O texto legal é claro e não deixa margem para dúvidas: o Executivo tem de dizer de onde vêm as receitas para cobrir as despesas previstas – e entregar ao Legislativo uma proposta de Orçamento equilibrada, e não deficitária.

A desfaçatez lulopetista, além de flagrantemente ilegal, é moralmente inaceitável. Incapaz de realizar os cortes e ajustes que se impõem para o equilíbrio orçamentário, sobretudo depois da farra dos últimos 13 anos que destruiu as contas do país em troca da popularidade fácil e para perpetuar o PT no poder, o governo joga sobre os ombros do Parlamento uma proposta inconcebível e tenta transferir aos congressistas uma prerrogativa exclusiva da presidente da República.

Com todos os seus problemas, é nítido que o Legislativo vem atuando de forma soberana e mais independente em relação ao governo federal do que nas legislaturas anteriores. Neste momento, é fundamental que os parlamentares ajam mais uma vez de forma altiva e devolvam a peça orçamentária ao Executivo para que a presidente resolva um problema criado por ela e por seu antecessor ao invés de descumprir a lei como vem fazendo, o que pode configurar mais uma das inúmeras razões para a abertura de um processo de impeachment por crime de responsabilidade.

O rombo no Orçamento é o atestado definitivo da incapacidade do governo do PT de conduzir o país em meio a uma das maiores crises de nossa história republicana. A política econômica irresponsável levada a cabo por Lula, com base no incentivo ao consumo exacerbado, levou o país ao chão. A conta que a sociedade paga hoje é altíssima e vem na forma de desemprego, inflação, endividamento e queda da renda das famílias, além da desindustrialização que comprometerá o desenvolvimento do Brasil por décadas.

A conjunção de diversas crises – econômica, social, política e moral – se agrava a cada dia e paralisa o país. A ingovernabilidade se instalou de tal forma que a presidente da República já não consegue comandar coisa alguma, pois perdeu a credibilidade e o apoio parlamentar que lhe dava sustentação no Congresso. O único objetivo de Dilma é permanecer no cargo e concluir o mandato para o qual foi eleita graças às mentiras, aos ataques rasteiros contra os adversários e às irregularidades nas contas de campanha – mas esse desfecho parece cada vez mais improvável diante das enormes dificuldades no horizonte político, o que reforça a tese do impeachment.  

O país não aguenta mais três anos de incompetência, desfaçatez e desmantelo. Com Dilma e o PT, estamos condenados a mais do mesmo e não sairemos do buraco. Este governo não sabe o que fazer para enfrentar a crise, não oferece nenhuma perspectiva, não tem futuro. O futuro é nos livrarmos dele, respeitando a Constituição e o calendário eleitoral, e resgatarmos a confiança dos brasileiros no Brasil. 

Fonte: Blog do Noblat -  Roberto Freire

 

sábado, 25 de abril de 2015

Petistas acumulam incompetência e Lula silencioso como o diabo


Lula está construindo a ruína de sua biografia

Os R$ 6,2 bilhões de prejuízo da Petrobras apenas com corrupção são "mixaria" comparados à grande perda causada pela incompetência e soberba do governo petista. "Nunca ninguém chegou tão perto de arruinar a Petrobras do jeito que Lula e Dilma fizeram", comenta o colunista de VEJA José Roberto Guzzo no 'Aqui entre Nós', com Joice Hasselmann. 

Tiro no pé: articulação pró-Dilma pode anular Temer e paralisar Congresso

O PT está convencido de que, para dar fôlego a Dilma, tem que provocar um racha entre Renan Calheiros, presidente do Senado, e Eduardo Cunha, presidente Câmara. O partido só não se deu conta de que o maior inimigo de Dilma na articulação político é o próprio PT. Entenda os detalhes com Joice Hasselmann.

PT: o partido que adora pescar o dinheiro do povo

Marco Antonio Villa comenta o depoimento do executivo da Toyo Setal Augusto Ribeiro de Mendonça Neto, que disse que toda cúpula petista sabia do esquemão do propinoduto da Petrobras. “E Lula continua silencioso como o diabo", reclama o colunista. Geraldo Samor fala sobre o Woodstock dos acionistas. E Felipe Moura Brasil faz um balanço dos rombos do PT.

TV Veja