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domingo, 29 de dezembro de 2019

Não existe terrorismo light - Elio Gaspari


Folha de S. Paulo - O Globo

Ataque contra o Porta dos Fundos tem a mesma marca dos que agiam em 1968 [uma análise da história mostra que no ano de 68, os grupos de esquerda agiam com extremo vigor e crueldade.

A ousadia era tamanha que nem o QG do IIº Exército em S. Paulo foi poupado - realizaram um ataque com explosivos (terroristas de grupos ligados a ex-presidente Dilma) matando um dos soldados que estavam de sentinela - soldado Mário Kozel Filho, que prestava o Serviço Militar Obrigatório.

Não surpreende que a esquerda nos dias atuais, sem comando, em processo de implosão, seu principal líder solto está prejudicando os interesses comunistas mais que quando estava preso, procure realizar ataques em uma tentativa de responsabiizar pessoas  da direita, bolsonaristas e que querem apenas o BEM do Brasil e dos brasileiros.]

Os molotovs atirados contra o prédio do Porta do Fundos e as sedes do PT têm a marca do terrorismo light dos grupos de direita que agiam em 1968

Na madrugada do dia 24 quatro pessoas atiraram dois coquetéis molotov contra o prédio onde funciona a produtora de vídeos do grupo Porta dos Fundos. Nos últimos anos pelo menos três sedes do PT foram atacadas e até hoje ninguém foi preso. [os últimos anos incluem, no mínimo, os governos Temer e Dilma.]  Em março do ano passado a vereadora Marielle Franco e seu motorista foram executados numa rua do Rio. O ex-sargento da PM Ronnie Lessa está preso, acusado de ser dono do braço tatuado que disparou os tiros, mas guarda obsequioso silêncio. [evento que antecede até mesmo a candidatura do presidente Bolsonaro.

A prisão do suspeito Lessa decorre de indícios sobre sua possível participação nos assassinatos da vereadora e de seu motorista - estando preso devido participação em tráfico de armas.]

O atentado que matou Marielle segue o padrão de execuções das milícias. Já os molotovs atirados contra o prédio do Porta do Fundos e as sedes do PT têm a marca do terrorismo light dos grupos de direita que agiam em 1968. Esse foi um terrorismo interessado em estimular a radicalização, preocupado em não fazer vítimas. Em 1968 havia uma esquerda assaltando bancos e praticando atos terroristas, inclusive matando gente. Hoje, esquerda terrorista não há. A direita armada daquele tempo agiu sobretudo em São Paulo e no Rio. Em São Paulo, era coordenada por um maluco que dizia ter conexões com o Palácio do Planalto. 

Comprovadamente, ele tinha ligação com um general da reserva e liderava 14 policiais militares. No Rio, o negócio era outro. Desde 1962, quando um oficial do Exército fez a bomba que explodiu à noite numa exposição industrial da União Soviética, todos os atentados tiveram a participação de militares. (Em 1968, o mesmo oficial jogou uma bomba no jardim da embaixada russa.). Esses militares eram avulsos, mas a partir da criação do Centro de Informações do Exército, alguns deles aninharam-se por lá. 

(....)

Na Folha de S. Paulo e em O Globo, MATÉRIA COMPLETA - Elio Gaspari, jornalista


quinta-feira, 7 de novembro de 2019

Porteiro sob pressão para que recue - VEJA - Ricardo Noblat

A pesada mão do Estado


E assim cumpriu-se a vontade do presidente Jair Bolsonaro, que pressionou para isso o ministro Sérgio Moro, da Justiça, que por sua vez pressionou o Procurador-Geral da República Augusto Aras, que por fim acabou cedendo. Tão logo retorne das férias, a não ser que a pressa das autoridades seja tamanha que o obrigue a se apresentar logo, o porteiro do Condomínio Vivendas da Barra, na Zona Sul do Rio, será ouvido pela Polícia Federal sobre o que fez no dia 14 de março de 2018.

Naquele dia, ao final do expediente, o porteiro anotou no livro de ocorrências do condomínio que um cidadão de nome Élcio pedira para ir à casa do mais famoso morador do lugar – o deputado Jair Bolsonaro. E que a entrada fora autorizada por “seu Jair”. Marielle Franco (PSOL-RJ) ainda estava viva àquela altura. Só seria morta à noite, segundo apurou a Polícia Civil, pelo policial aposentado Ronnie Lessa, morador do mesmo condomínio de Bolsonaro, e por Élcio Queiroz, o motorista do carro de Lessa.

Em dois depoimentos à polícia, o porteiro limitou-se a contar o que se passara na tarde daquele dia. Não acusou ninguém. Muito menos tentou envolver Bolsonaro no crime. [envolver não envolveu, mas, depôs atribuindo ao "seu jair", a responsabilidade por autorizar Élcio Queiroz a ingressar no condomínio; 

pacifico que um  porteiro ao se referir a um deputado, usará  o 'doutor fulano' ou o 'seu fulano' - com isso atribuiu que o então deputado federal Jair Bolsonaro  autorizou o ingresso de Élcio - óbvio que o porteiro deve ter sido convencido por alguém muito inteligente a contar tal absurdo, e quem o convenceu, não levou em conta que o atual presidente da República  teria dezenas de provas irrefutáveis que estava em Brasília.
Foi uma mentira e por esta deve responder e se tal conduta produziu outros crimes deve responder por todos.
O que lhe resta é entregar seu mentor.] Á época, Bolsonaro sequer era candidato a presidente da República. Mas em breve quando se vir frente a frente com agentes federais, o porteiro será informado que responderá a inquérito por crimes de falso testemunho, denunciação caluniosa e obstrução de Justiça. E que poderá até ser enquadrado na Lei de Segurança Nacional. 

O artigo 26 da lei prevê de um a quatro anos de prisão para quem caluniar ou difamar autoridades imputando-lhes crimes ou ofendendo sua reputação. E porteiro, empregado no condomínio há 13 anos, que julgava ter cumprido apenas sua obrigação… Um motorista, testemunha-chave para abertura do processo de impeachment do presidente Fernando Collor, nunca mais conseguiu emprego. O caseiro que testemunhou contra o ministro Antonio Palocci teve seu sigilo fiscal quebrado e quase deu-se mal.

Nem o motorista, nem o caseiro, recuaram do que disseram. Collor acabou cassado. Palocci perdeu o emprego de ministro da Fazenda, e, recentemente, foi preso por corrupção e virou delator. Não se exija do porteiro que siga o exemplo do motorista e do caseiro.
Quando quer, a mão do Estado é pesada.

Blog do Noblat - Ricardo Noblat, jornalista - VEJA 


segunda-feira, 4 de novembro de 2019

O que é obstrução de Justiça, crime atribuído a Bolsonaro pela oposição - O Estado de S. Paulo

Bolsonaro nega obstrução: 'Não quero adulterar nada'

Previsto na lei 12.850/2013, que trata das organizações criminosas, delito leva a penas que variam de três a oito anos de prisão 

No sábado, o presidente disse ter obtido os áudios de conversas da portaria de seu condomínio, após ter o nome mencionado em investigações


O presidente Jair Bolsonaro declarou, na noite deste domingo 3, que “não quer adulterar nada” do que foi registrado na portaria do condomínio Vivendas da Barra, no Rio, onde possui uma casa. O presidente também afirmou que é “má-fé ou falta de caráter” acusá-lo de manipular as investigações sobre o caso da morte da vereadora Marielle Franco (PSOL) e de seu motorista, Anderson Gomes.

[os que pretendem denunciar o Presidente da República, JAIR BOLSONARO, partidos e parlamentares são figurinhas carimbadas já conhecidas. Por lhes faltar competência para fazer uma oposição séria fazem denúncias infundadas e que nunca vão em frente. 
Para prosperar eles terão que provar que o presidente Bolsonaro tentou impedir ou embaraçar investigação de crime envolvendo organização criminosa.
Salvo fato superveniente nada indica que Bolsonaro tentou impedir ou embaraçar qualquer investigação - lembrando que até o presente NADA PROVA que o assassinato da vereadora e seu motorista envolva organização criminosa - suspeitas e provas são bem diferentes.
NADA PROVA que a ação preventiva do presidente contra tentação de adulteração das gravações tenha impedido ou embaraçado qualquer investigação policial.
- O deputado Molon, tem a seu favor - além da mania de denúncias sem provas - o fato de ter apresentado um projeto importantíssimo na Câmara Federal = propôs um voto de louvor pelos 90 anos da atriz Fernanda Montenegro;
- o senador Randolfe, campeão em denúncias não provadas, se destaca por apresentar projetos também não aprovados.
Mais detalhes sobre a tipificação dos 'crimes' pelos quais estão denunciando,injustamente,   o presidente da República  podem ser obtidos na Lei 12.850/2013 - constatarão que são denúncias sem fundamento.] 


Bolsonaro deu uma rápida entrevista na saída de uma partida entre Itália e Paraguai pela Copa do Mundo Sub-17 no Estádio Bezerrão, no Gama, região administrativa do Distrito Federal, a cerca de 39 quilômetros do Palácio da Alvorada, residência oficial do presidente.  No sábado, Bolsonaro disse ter obtido os áudios de ligações feitas entre a portaria e as casas do condomínio antes que elas tivessem sido “adulteradas”. “Nós pegamos antes que fosse adulterado, pegamos lá toda a memória da secretária eletrônica, que é guardada há mais de ano. A voz não é minha”, afirmou na ocasião.

A declaração provocou reação da oposição, que informou que iria acionar a Procuradoria-Geral da República (PGR) contra Bolsonaro sob a alegação de que o presidente cometeu “obstrução de Justiça”, ao “ter se apropriado de provas relacionadas às investigações do assassinato da vereadora Marielle Franco e Anderson Gomes”.
Questionado hoje se havia sido mal interpretado, Bolsonaro afirmou que as acusações são de “quem não tem o que fazer”.
“O que eu fiz foi filmar a secretária eletrônica com a respectiva voz de quem atendeu o telefone. Só isso, mais nada. Não peguei, não fiz backup, não fiz nada. E a memória da secretária eletrônica está com a Polícia Civil há muito tempo. Ninguém quer adulterar nada, não. O caso Marielle, eu quero resolver também. Mas querer botar no meu colo é, no mínimo, má-fé e falta de caráter”, disse o presidente.

Futebol
Bolsonaro falou a jornalistas após descer da tribuna de honra do estádio para a arquibancada. Ele decidiu cumprimentar um grupo de torcedores paraguaios que no intervalo haviam entoado o nome do presidente. Cercado de seguranças, ele partiu para o meio da torcida e posou para fotos. A partida contou com um público de 824 pessoas.

O presidente saiu do Palácio da Alvorada pouco antes das 19h para o estádio. A partida começou às 20h. Bolsonaro foi ao estádio acompanhado pelos ministros do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno, da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, e pelo secretário nacional de Esportes, Décio Brasil.


VEJA - Transcrito do Estadão Conteúdo

 

sexta-feira, 1 de novembro de 2019

E nada da Globo se desculpar - José Nêumanne

Que vexame da Globo

Não há mais dúvida de que o porteiro do condomínio, onde moravam em 14 de março de 2018, o presidente Bolsonaro e o suposto assassino de Marielle Franco e Anderson Gomes, mentiu à polícia ao afirmar que o ex-PM acusado na investigação de ter levado o atirador ao local do crime teve autorização para entrar, dada por alguém que ele identificou como “seu Jair”, mas foi para a casa do atirador, Ronnie Lessa. Quando a Globo deu ao funcionário status de sua fonte, o MP já sabia que ela mentia, conforme constava dos autos por iniciativa do próprio Élcio Queiroz. 

Que vexame da Globo



E a emissora continua misturando tudo de forma a dar ao telespectador ilusão de que ela não errou. Errou. Errou feio. E, além de se desculpar, o que não fez, teria de informar detalhes sobre a vida e as intenções da origem de sua notícia falsa envolvendo Bolsonaro no hediondo crime da execução da vereadora do PSOL e de seu motorista. Direto ao assunto. Inté. E só a verdade nos salvará.

José Nêumanne - Direto ao assunto

quarta-feira, 30 de outubro de 2019

Bolsonaro aciona Moro para que PF investigue citação de seu nome no caso Marielle

Caso Marielle: Bolsonaro diz que vai pedir a Moro para PF ouvir porteiro sobre citação ao seu nome 
 
Presidente diz ter ouvido de Witzel no dia 9 de outubro que investigação iria ao STF após funcionário do condomínio tê-lo citado

Presidente Jair Bolsonaro em visitação ao Forte Masmak, Riade, na Arábia Saudita Foto: José Dias / Presidência da República
Presidente Jair Bolsonaro em visitação ao Forte Masmak, Riade, na Arábia Saudita Foto: José Dias / Presidência da República

O presidente Jair Bolsonaro disse nesta quarta-feira, ao sair de seu hotel para o evento chamado  de “Davos no Deserto”, que pedirá ao ministro da Justiça, Sergio Moro , para a Polícia Federal (PF) ouvir o porteiro que anotou a entrada do suspeito de matar a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes no condomínio onde mora, na Barra da Tijuca. Bolsonaro afirmou que, há um mês, ouviu do governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel , em uma cerimônia na Escola Naval, que iria para o Supremo Tribunal Federal (STF) uma investigação sobre o caso envolvendo o presidente. Witzel teria citado também a Bolsonaro o depoimento do porteiro. [com o devido respeito ao presidente Bolsonaro, temos que destacar que, mais uma vez, o presidente maximiza um assunto menor e com isso dá chances aos seus inimigos de tentarem acusá-lo de ter praticado algo errado.
 
Vejam que o Psol já quer que o presidente Bolsonaro seja investigado pela morte da vereadora - aquele partido sabe que se for atendido a investigação não vai dar em nada, visto que o MP já comprovou junto Câmara dos Deputados que no dia do assassinato bolsonaro estava presente na sessão daquela Casa tanto no período vespertino quanto por volta das 20h.
 
O presidente Bolsonaro tem ciência que a simples menção do seu nome já leva o assunto para o STF e PF. Diante disso, ele tem mais é que cuidar dos interesses do Brasil nos países árabes e pronto.
 
Os demais assuntos, s autoridades e os seus inimigos cuidam para ele.]

— Estou conversando com o ministro da Justiça para a gente tomar, via Polícia Federal, um novo depoimento desse porteiro pela PF para esclarecer de vez esse fato, de modo que esse fantasma que querem colocar no meu colo como possível mentor da morte de Marielle seja enterrado de vez — disse.

Nesta terça-feira à noite, o "Jornal Nacional" revelou que um dos suspeitos de matar a vereadora foi ao condomínio onde mora Bolsonaro alegando que iria à casa do presidente. Registros da portaria do Condomínio Vivendas da Barra, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio, onde mora o sargento aposentado da Polícia Militar Ronnie Lessa, principal suspeito de matar Marielle e o motorista Anderson Gomes, mostram que horas antes do assassinato, no dia 14 de março de 2018, o outro suspeito do crime, o ex-policial militar Élcio Queiroz, entrou no condomínio dizendo que iria para a casa do então deputado Jair Bolsonaro.
 
Os registros de presença da Câmara dos Deputados mostram que Bolsonaro estava em Brasília em 14 de março de 2018. Ainda segundo o depoimento revelado pelo "JN", o porteiro contou que, depois que Élcio entrou, ele acompanhou a movimentação do carro pelas câmeras de segurança e viu que o veículo tinha ido para a casa 66 do condomínio, onde, na época, morava Ronnie Lessa.

De acordo com o "JN", às 17h10m do dia do assassinato, o porteiro registrou no livro de visitantes o nome de Élcio, o modelo do carro, um Logan, a placa, AGH 8202, e a casa a que o visitante iria, a de número 58, que pertence a Bolsonaro. Élcio é acusado pela polícia de ser o motorista do carro usado no assassinato da vereadora e do motorista. O porteiro disse ainda que interfonou para o número 58 e que a pessoa que atendeu, que ele identificou como "seu Jair", autorizou a entrada de Élcio no condomínio.


Em tom indignado, o presidente disse que dormiu apenas uma hora na noite desta terça-feira,  e acrescentou:
— Sou militar, eu aguento.
Bolsonaro também fez uma live no Facebook e, depois,  convidou três emissoras de TV a falar sobre o caso. Para os veículos  do grupo Globo, ele falou durante uma coletiva. Disse que as informações da reportagem podem prejudicar os investimentos que colheu para o paí
— No (dia) 9 deste mês,  outubro, às 21h, eu estava no Clube Naval do Rio de Janeiro quando chegou o governador Witzel. Ele me viu lá, foi uma surpresa eu estar lá. E para mim também, que eu fui ao aniversário de uma autoridade — contou o presidente a jornalistas no hotel onde está hospedado, em Riad.

O presidente reproduziu o diálogo que teve com o governador do Rio de Janeiro.
— Ele chegou perto de mim e falou o seguinte: o processo está no Supremo. Eu falei ‘que processo?’. ‘O processo está no Supremo?’. ‘Que processo?’. ‘Ah, o processo da Marielle’ . ‘O que eu tenho a ver com o caso da Marielle?’.  ‘Não, o porteiro citou o teu nome’. Ou seja, Witzel sabia do processo que estava em segredo de justiça — disse Bolsonaro.


Porteiro desconhecido
Pela prerrogativa de ser presidente, a investigação poderá ser levada ao STF. Visivelmente irritado e consultando um rascunho, o presidente afirmou que o processo estava em segredo de justiça. E que vai pedir que a Polícia Federal volte a ouvir o porteiro. Bolsonaro afirmou ainda que o governador do Rio de Janeiro “estava conduzindo o processo com o delegado da Polícia Civil para tentar me incriminar ou pelo menos manchar o meu nome com essa falsa acusação de que eu poderia estar envolvido na morte da Marielle”, a quem o presidente chamou de "Mariella" ao menos três vezes.

 O presidente disse ainda que não sabe quem é o porteiro. Bolsonaro afirmou também que o painel da Câmara dos Deputados tem o registro de sua presença na Casa,  às 17h41, e acrescentou que o porteiro disse que, às 17h10, teria ouvido a voz dele, ao interfonar para seu condomínio, a pedido de um dos suspeitos de matar Marielle, o ex-policial militar Elcio Queiroz.

Os registros da Câmara dos Deputados mostram que Bolsonaro estava em Brasília naquele dia. O então deputado registrou a presença em duas votações no plenário: às 14h e às 20h30. No mesmo dia, Bolsonaro também postou vídeos nas redes sociais do lado de fora e dentro do gabinete em Brasília.

Fontes disseram à equipe do "Jornal Nacional" que os dois criminosos saíram do condomínio dentro do carro de Ronnie Lessa, minutos depois da chegada de Élcio. Eles teriam embarcado no carro usado no crime nas proximidades do condomínio.
— Não sei quem é o porteiro. Eu não tive acesso como a Globo teve, como o Witzel teve. O processo corre em segredo. Nós sabemos que são pessoas humildes, que quando são tomados depoimentos sempre estão preocupados com alguma coisa. No meu entender o porteiro está sendo usado pelo delegado da Polícia Civil, que segue ordem do senhor Witzel, governador — disse.

Bolsonaro continuou falando de Witzel e afirmou que o governador se aproximou dele e do filho Flávio para se eleger em 2018. —  Por que ele tem essa tara em cima de mim? Exatamente para destruir minha reputação. O Witzel era uma pessoa desconhecida, colou no Flávio Bolsonaro e em mim para poder se eleger governador. Tomou posse e elegeu Flávio e eu como inimigos dele —  disse o presidente.



Em O Globo, MATÉRIA COMPLETA





terça-feira, 22 de janeiro de 2019

Ação contra milícia prende suspeitos de ligação com o assassinato de Marielle Franco [estranho, não está próximo do dia 14]

Ação contra milícia prende suspeitos de ligação com o assassinato de Marielle Franco 

Operação mira suspeitos da execução de Marielle Franco e Anderson Gomes

Ação chamada de 'Os Intocáveis' visa cumprir 13 mandados de prisão preventiva contra a milícia de Rio das Pedras. Há indícios de que dois dos alvos presos comandem "Escritório do Crime", que teria participado da morte de vereadora e do seu motorista,

Uma operação, chamada de "Os Intocáveis", busca prender nesta terça-feira suspeitos das execuções da vereadora Marielle Franco e de seu motorista, Anderson Pedro Gomes. A ação do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) e da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), da Polícia Civil, conta com cerca de 140 agentes e visa cumprir 13 mandados de prisão preventiva contra a milícia mais antiga e perigosa do estado: a de Rio das Pedras.

Há indícios de que dois dos alvos de prisão comandem o "Escritório do Crime", braço armado da organização, especializado em assassinatos por encomenda. Os principais clientes do grupo de matadores profissionais são contraventores e políticos. Há uma suspeita de que o "Escritório" estejam envolvidos no assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes.

[já é recorrente que por volta do dia 14 de cada mês, desde março/2018, surgem notícias dando como certo o deslinde do caso da vereadora do Psol.

É testemunha-chave, é conversa entre milicianos, passam alguns dias e só resta esperar o próximo dia 14 - esse 'escritório do crime' já foi manchete em meados de 2018 e depois caiu no esquecimento - falta de provas.

Agora, apareceu fora da rotina. Será que tem alguma coisa consistente e que vai permitir desvendar o mistério? a opção injusta e imotivada de priorizar a investigação de dois assassinatos  em um país com mais de 60.000 por ano - a maior parte sem solução, muitos até sem inquérito.

Ou será Fake News?

ou devido o assunto Queiroz x Carlos Bolsonaro de tanto andar em círculos deixou todo mundo tonto e mudar de assunto se tornou necessário - Queiroz já não rende boas manchetes = é a matéria de ontem, requentada e apresentada  com nova manchete.

Saiba mais, clicando aqui]

Há indícios de que alvos comandem Escritório do Crime, braço armado da organização, especializado em assassinatos por encomenda 


Embora o objetivo da ação do MP-RJ seja atacar a milícia, alguns julgam que a disputa fundiária e política na Zona Oeste pode ter motivado o assassinato de Marielle Franco
[por enquanto é aguardar, a matéria tem muita especulação, o de sempre.] 

O Dia

quarta-feira, 30 de maio de 2018

VÍDEO: motorista de ‘cegonha’ é agredido ao tentar passar por bloqueio

Um vídeo que circula nas redes sociais  registra o momento em que um motorista de caminhão cegonha é agredido por outros caminhoneiros na BR-153, em Miranorte, região central do Tocantins. O homem teria sido agredido após furar um dos bloqueios na rodovia, segundo informações do G1.
 Nas imagens - vídeo abaixo -  é possível ver que motorista levou socos (Crédito: Reprodução/ Youtube)

Nas imagens é possível ver que o homem teve a roupa rasgada e recebeu socos enquanto era retirado da cabine a força. O veículo que ele dirigia e mais dois que estavam sendo transportados pela cegonha foram danificados.


Motorista agredido por outros caminhoneiros - IMAGENS FORTES

O caso ainda está sendo investigado. A Polícia Militar informou que suspeitos foram levados para a delegacia, mas não deu mais detalhes sobre quantos eram ou os nomes. Uma mangueira do caminhão cegonha também foi cortada. O motorista agredido alegou que recebeu autorização para passar do primeiro bloqueio e que não esperava ser agredido no segundo.

Em entrevista por por telefone ao G1, a Sada Transportes, empresa responsável pelo caminhão cegonha, disse que repudia qualquer ato de violência, espera que os fatos sejam apurados e que o motorista fique bem.

IstoÉ


segunda-feira, 23 de outubro de 2017

Motorista nega ter visto blitz da PM, que atirou contra turista espanhola morta na Rocinha



Em depoimento, cunhada de Maria Esperanza Ruiz também nega ter visto cerco policial

A versão da PM de que teria pedido que o carro onde estava a espanhola Maria Esperanza Jimenez Ruiz, morta com um tiro na manhã desta segunda-feira, parasse numa blitz foi contestada pelas testemunhas que estavam no carro. Foi o que adiantou o delegado Fábio Cardoso, da Divisão de Homicídios (DH), que investiga o caso. Mesmo alertando que ainda é cedo para tirar conclusões sobre o que ocorreu na manhã desta segunda-feira, na Rocinha, Cardoso afirmou que as testemunhas, que também estavam no carro, disseram não ter visto a blitz. Segundo o delegado, nem mesmo o motorista e a cunhada de Maria Ruiz teriam visto o suposto cerco montado pelos policiais. [esse motorista tenta compensar sua negligência, imperícia e mesmo irresponsabilidade dizendo não ter visto a blitz e o pior é que se nota no delegado propensão a aceitar a versão - talvez seja delegado adepto da teoria seguida pelo que investigou o desaparecimento do Amarildo - que muito provavelmente optou por sumir por não estar bem com os traficantes..
É normal a existência de vários protocolos de ação a ser desenvolvida para parar um veículo que 'fura' um bloqueio. A PMERJ alega que seu manual de operações determina a perseguição ao veículo, deixando a impressão de ser o único procedimento recomendado.
Fica esquisito. Já que muitas vezes é melhor efetuar disparos contra o veículo suspeito (desobedecer uma ordem de parada em uma blitz é uma atitude suspeita  e que compromete e muito todos os ocupantes do veículo) desde que os possíveis danos sejam leves e/ou limitados - caso em questão foram limitados bem mais do que uma perseguição que colocaria em risco não só a vida dos policiais e dos suspeitos mas também de inocentes transeuntes.]

As informações preliminares são de que o motorista não teria visto essa suposta blitz. Já conversamos inclusive com uma testemunha, a outra turista que estava no carro (cunhada de Maria Ruiz), e ela não teria visualizado nenhum tipo de blitz também. Mas ainda precisamos confirmar tudo isso. - afirmou o delegado. 

A morte da turista espanhola Maria Esperanza Jimenez Ruiz está sendo investigada por uma ação conjunta entre a Delegacia de Atendimento ao Turista (DEAT) e a Delegacia de Homicídios (DH). As primeiras informações divulgadas da investigação são de que a turista espanhola foi atingida por um tiro na região do pescoço, que teria vindo da direção traseira do carro. O disparo seria de uma arma automática de alto calibre, provavelmente um fuzil. Os três Policias Militares que estariam no momento do disparo fatal já foram identificados, mas o nome deles não será divulgado após o avanço das investigações.

As testemunhas foram ouvidas durante durante toda a tarde desta segunda-feira. Ainda pela manhã, o carro onde estavam os turistas foi levado para um local não divulgado, para que fosse realizada uma perícia no veículo. Após liberação, o corpo de Maria Esperanza será encaminhado para o IML, no Centro do Rio.

Fonte: O Globo


quinta-feira, 29 de junho de 2017

Jovem invade o Alvorada e tem o carro alvejado por tiros

Ele derrubou um portão e seguiu alguns metros na área interna do palácio. Detido, o rapaz falava frases desconexas

Por volta das 19h desta quarta-feira, um rapaz dirigindo uma espécie de van ou utilitário invadiu a área interna do Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência da República. Ele chegou à portaria do palácio como se fosse se identificar para entrar. No momento em que o segurança foi abordá-lo, contudo, o rapaz acelerou, derrubou o portão de entrada do Alvorada e seguiu alguns metros adiante. O presidente Michel Temer não estava no local no momento do incidente.
 [a invasão não teve consequência mais grave devido a segurança do Alvorada, apesar de a cargo do Exército, não utilizada o FAL e sim escopeta - a opção por escopeta é para reduzir o risco de bandidos comuns roubarem os fuzis automáticos que são as armas adequadas para o esse tipo de missão (por aí, se ver o quanto a INsegurança Pública domina o Distrito Federal.]
 
O soldado do Exército que estava no local atirou em direção ao carro com uma escopeta. Após cinco tiros, o motorista, que seria menor de idade, só parou o carro perto da igrejinha do Palácio da Alvorada. Depois de deixar o veículo, ele fugiu correndo e se escondeu nos jardins do palácio. A segurança vasculhou a área e o encontrou. O rapaz, que não foi atingido por nenhum tiro e acabou detido, falava frases desconexas quando foi abordado. A Polícia Federal está no local para investigar o que houve e uma perícia está sendo realizada.

Michel Temer e sua família não moram no Alvorada, mas no Palácio do Jaburu. Temer, que estava no Palácio do Planalto na hora do ocorrido, foi informado pelo ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Sérgio Etchegoyen, do episódio. Depois do incidente, o acesso ao palácio foi fechado.

O GSI se manifestou sobre a invasão por meio de nota:
Por volta das 19 horas de hoje, um veículo, após receber orientação para reduzir a velocidade e identificar-se, acelerou abruptamente e ultrapassou a grade de proteção que dá acesso ao Palácio Alvorada.
Foram realizados disparos de arma de fogo de advertência e, em seguida, contra o veículo que parou na área interna do Palácio.
O motorista sem ferimentos e, aparentemente menor de idade, foi conduzido pela Polícia Federal que realizará as investigações.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

Delegada libera motorista bêbado que mata motociclista e deixa passageiro ferido em Samambaia

De acordo com a ocorrência registrada na 26ª Delegacia de Polícia, policiais militares fizeram o teste do bafômetro no motorista do carro e foi constatada embriaguez de 0.86 mg/l. Ele teve a carteira de Habilitação apreendida

Um motociclista morreu depois de ser atropelado por um motorista na madrugada deste sábado (14/1) na QS 122 em Samambaia Sul. O condutor do veículo, de 27 anos, estava na Avenida Leste, sentido Samambaia/Recanto das Emas, quando atingiu a traseira da motocicleta onde estavam dois ocupantes homens de 27 e 31 anos. O mais velho, Cleidison Barros da Costa, não resistiu e morreu no local. O outro rapaz foi socorrido ao Hospital de Base do Distrito Federal.
De acordo com a ocorrência registrada na 26ª Delegacia de Polícia (Samambaia Norte), policiais militares fizeram o teste do bafômetro no motorista do carro e foi constatada embriaguez de 0.86 mg/l. Ele teve a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) apreendida;

Segundo a Divisão de Comunicação da Polícia Civil (Divicom) o homem não foi preso em flagrante porque prestou os primeiros socorros. A 32ª Delegacia de Polícia (Samambaia Sul) investiga o caso como homicídio culposo, quando não há intenção de matar. [conforme noticiado pela TV, com abundância de depoimentos de testemunhas, o atropelador não prestou os primeiros socorros e permaneceu no local devido ter sido impedido por terceiros de empreender fuga.
Vídeo também exibido mostra que o veículo atropelador, literalmente,  'perseguiu' a moto e que em nenhum momento tentou reduzir a velocidade - o que pode ser constatado pela ausência de acionamento dos freios (em nenhum momento da 'perseguição' as luzes de freio do veículo acenderam.
As investigações devem mostrar as razões da 'liberalidade' da delegada plantonista e também a extraordinária celeridade com que o corpo foi liberado para sepultamento.]

Fonte: Correio Braziliense