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sábado, 14 de dezembro de 2019

Aos cuidados do general Mourão: balanço do AI-5 e o que é ditadura - Ricardo Noblat

Blog do Noblat - VEJA

Modesta contribuição para aumentar os conhecimentos do vice-presidente 

O general Hamilton Mourão refere-se ao Ato Institucional nº 5, baixado há 51 anos pelo governo Costa e Silva, como “o grande instrumento autoritário que os presidentes militares tiveram à mão”. Mas não reconhece que houve um golpe no país em 1964, nem uma ditadura que se estendeu por 21 anos. [atos oficiais do Governo Militar, deixam claro que não ocorreu um golpe e sim  uma Revolução.
De igual modo, não houve ditadura e sim um GOVERNO FORTE.] Discordo do termo ditadura para o período de presidentes militares”, argumenta. “Para mim foi um período autoritário, com uma legislação de exceção, em que se teve que enfrentar uma guerrilha comunista, que terminou por levar que essa legislação vigorasse durante 10 anos”.

Seria interessante, sugere, que se pesquisasse quantas vezes o AI-5 foi utilizado efetivamente durante os 10 anos que ele vigorou. Porque muitas vezes, segundo ele, “se passa a ideia que todo dia alguém era cassado ou afastado. E não funcionou dessa forma. É importante ainda que a História venha à luz de forma correta”. O Congresso foi fechado duas vezes com base no AI-5. A primeira sob a alegação da necessidade de se “combater a subversão e as ideologias contrárias às tradições de nosso povo”. [a principal razão do fechamento do Congresso foi a rebelião do Poder Legislativo, capitaneada pelo deputado Márcio Moreira Alves.]  A segunda, em 1977, porque o general Ernesto Geisel disse que o MDB havia estabelecido no Congresso a “ditadura da minoria”.


Enquanto vigorou, o AI-5 permitiu que o governo cassasse o mandato de 110 deputados federais, 162 estaduais, sete senadores, 22 prefeitos e 22 vereadores eleitos por pouco mais de seis milhões de pessoas. Três ministros do Supremo Tribunal Federal foram aposentados e 500 pessoas perderam seus direitos políticos.  No que diz respeito aos direitos do cidadão comum, o AI-5 suprimiu as garantias civis. Qualquer pessoa podia ser presa sem autorização judicial. O habeas corpus deixou de existir para os processados por crime “contra a segurança nacional”. Os acusados passaram a ser julgados por tribunais militares. [crimes que atentam contra a Segurança Nacional costumam ser punidos, até nos países considerados modelos de democracia, com penas severas e muitas resultantes de atos de exceção.]

Censurou-se a imprensa. Militares passaram a dar expediente nas redações dos maiores jornais para impedir a publicação de notícias que desagradassem ao governo. Espetáculos musicais, peças de teatro, filmes também ficaram sujeitos à censura prévia, assim como novelas de televisão e exposições de arte.  Sob o pretexto de se combater a corrupção permitiu-se o confisco de bens de suspeitos mesmo sem culpa formada. Estudantes considerados subversivos foram expulsos de universidades e proibidos de estudar por três anos. Houve intervenção em sindicatos e as greves foram proibidas. Mas não foi o pior.

O AI-5 estimulou a prática de torturas em delegacias, quartéis e aparelhos clandestinos de repressão que se disseminaram pelo país. Oficiais do Exército, reunidos em auditório, assistiram a aulas de tortura. Segundo levantamento da Human Rights Watch, cerca de 20 mil pessoas foram torturadas entre 1964 e 1985. [levantamento realizado sem exatidão científica e que considerava tortura até um tapa que um policial desse em um desordeiro, preso em flagrante - na época, antes mesmo do governo militar, o tapinha era procedimento padrão.]

Em seu relatório final, a Comissão Nacional da [IN]Verdade registrou que entre 1946 e 1985 pelo menos 434 pessoas foram mortas ou desapareceram por razões políticas, a maior parte delas durante a ditadura de 64. Algo como 6.300 integrantes das próprias Forças Armadas foram presos, cassados ou demitidos  Ao preferir chamar de “período autoritário” o que foi uma ditadura por qualquer ângulo que se a examine, o general Mourão lembrou que o regime militar teve que enfrentar “uma guerrilha comunista”. De fato. Descoberta em 1972, acabou dizimada em 1975. Guerrilheiros que se renderam foram executados.

Ninguém gosta de recordar maus tempos. O 51º aniversário do mais cruel dos atos de força da ditadura militar de 64 passaria em branco se recentemente o deputado federal Eduardo Bolsonaro, e depois dele o ministro Paulo Guedes, da Economia, não tivessem insinuado que uma nova versão do AI-5 poderia ser adotada.  A maioria dos brasileiros é contra a volta da ditadura. Nas escolas militares ensina-se que não houve ditadura militar. As Forças Armadas juram respeito à Constituição. O governo que temos hoje é o que mais reúne partidários de um regime autoritário desde a redemocratização do país em 1985. Portanto, temei e vigiai. [e, se necessário, aceitai.]

Blog do Noblat - Ricardo Noblat, jornalista - Blog em VEJA


domingo, 27 de outubro de 2019

Os terroristas do Foro de São Paulo devem ser recebidos com 'chumbo', não com balas de borracha - Sérgio Alves de Oliveira



Pelo que se observa  em diversos países das Américas Central, do Sul, e  Caribe,  os bandoleiros  da organização plurinacional clandestina , denominada FORO SAN PABLO, estão querendo tomar  o poder mediante uso de métodos violentos ,em todos os países que ainda resistem à sua penetração ou domínio.


Dizem as “más línguas” que    andam por aí  que a próxima “vitima” da  tentativa de tomada do poder pelo FSP seria o Brasil. E as múltiplas perturbações políticas internas da esquerda ,somadas  às posturas “jurisdicionais” suspeitas do Supremo Tribunal Federal-STF, bem como o  aparente  “nervosismo” que essa ameaça tem provocado  no povo brasileiro, levam a concluir  que essa tentativa de “invasão” realmente  estaria na iminência de acontecer, escancarando grave  ameaça à “segurança nacional”. 


Inclusive “eles” estão tão seguros da sua “força”, e  por isso,   de uma provável  vitória, que chegaram ao cúmulo da ousadia de avisar que isso aconteceria no Brasil muito em breve. No Brasil -  o pais mais visado de todos  por essa organização criminosa -  talvez por ser o maior e estrategicamente o mais importante  de todos, o objetivo último do FSP seria a retomada do  poder político perdido nas eleições de outubro de 2018, justamente para o seu “arqui-inimigo”, Jair Bolsonaro, que certamente já estaria “pressentindo” essa ameaça, inclusive à estabilidade do seu governo.


E como proceder se consumada essa ameaça?

Mesmo o mais ignorante dos ignorantes sabe, perfeitamente, que o Foro de  São Paulo, fundado por Fidel Castro e Lula, em 1990,tem atividades ilícitas objetivando conquista do poder  em muitos outros países, além do Brasil. Repetindo-se por aqui o que vem acontecendo “lá fora”, onde membros do FSP estão praticando  inúmeros atos  terroristas, depredando os  países “alvos”, é evidente que em princípio tais atos  terroristas no território brasileiro, com participação de agentes estrangeiros, estariam  configurando, de forma muito clara, INVASÃO ARMADA ESTRANGEIRA. 


E “invasão armada estrangeira”, segundo disposição do inciso II, do artigo 137, da Constituição, configura um dos motivos para decretação do ESTADO SÍTIO, oportunizando ao Governo e aos órgãos de segurança nacional, inclusive às Forças Armadas, o emprego das medidas de defesa requeridas, inclusive com emprego da força necessária  à uma situação de “guerra”.  Mas os “espertos” políticos-constituintes que escreveram a Carta de 1988, resolveram condicionar  a consumação do Estado de Sítio à PRÉVIA  aprovação do Congresso  Nacional,  o que hoje, por  inúmeras razões que aqui não caberiam  ser comentadas , DIFICILMENTE seria concedido,  pelo Congresso ,ao Presidente da República, uma vez que certamente  a maioria  dos seus componentes  tenderia a ficar na “torcida” pela vitória dos terroristas do FSP, boicotando"Presidente Bolsonaro”, e ao mesmo tempo reforçando  a vitória do FSP.  A não ser, é claro, que houvesse alguma “negociação”, ou seja, um novo  “toma lá-dá-cá”, onde Bolsonaro “pagasse” o preço de mais essa  “negociação”.


Se  porventura  estivesse “eu” no lugar de Bolsonaro, certamente não  ficaria perdendo  tempo em implorar “ajuda” desse Congresso, “comparsa” do FSP, pelas suas bancadas da “esquerda” e do  tal “centrão” ,que formam maioria, ”mendigando”  aprovação para Estado de Sítio.


Eu conversaria  primeiro com as lideranças militares, e na qualidade de Comandante Supremo das Forças Armadas, decretaria direto o “Estado de Intervenção Militar/Constitucional”, para DEFESA DA PÁTRIA, previsto no  artigo 142 ,da Constituição, ”atalhando” caminho, não só para fazer tudo o que seria permitido  pela  declaração do “Estado de Sítio”, mas também para fazer todas as outrasfaxinas” e “reformas” necessárias, inclusive “limpando a área”  política com  cassações sumárias de mandatos eletivos e cargos públicos, relativamente aos  que fossem considerados “agentes do mal”.



Sérgio Alves de Oliveira - Advogado e Sociólogo

LEIA TAMBÉM, do mesmo AutorAs Forças Armadas podem intervir


segunda-feira, 14 de outubro de 2019

O capitão quer guerra - O Globo

Bernardo Mello Franco

DISCURSOS DE BOLSONARO

Jair Bolsonaro quer guerra. Na sexta-feira, o capitão participou de uma solenidade no Complexo Naval de Itaguaí. Diante de operários e oficiais da Marinha, fez mais um discurso em tom de combate. “Temos inimigos dentro e fora do Brasil. O de dentro são os mais terríveis. O de fora nós venceremos com tecnologia e disposição, e meios de dissuasão”, afirmou. [É DEVER do presidente da República, das autoridades constituídas e mesmo de qualquer cidadão brasileiro alertar para os inimigos que rondam o Brasil - inimigos que sempre estão presente, não só no Brasil, os inimigos podem até mudar conforme o país onde estão, mas sempre existem -  e também combatê-los.]

O Brasil já teve um presidente que se sentia perseguido por “forças terríveis”. Agora é comandado por um ex-militar que vê perigos em toda parte. A retórica de Bolsonaro expõe uma personalidade viciada em confronto. No último dia 2, no Planalto, ele falou em “dar a vida pela pátria”. “Não nos esqueçamos que o inimigo está aí do lado, o inimigo não dorme”, advertiu. [alguns podem até se espantar quando um militar, ou mesmo um ex-militar, considera algo absolutamente normal dar a vida pela Pátria;

os militares estão ligados por juramento ao solene compromisso, diante da Bandeira Nacional, de dar a vida pela Pátria = compromisso que não se extingue quando, por qualquer razão, passa à condição de ex-militar (exceto se a razão for traição à Pátria);
aliás, este compromisso se estende a todos os brasileiros, ainda que nunca tenham sido militares - por enquanto, apenas os do sexo masculino - visto que é regra o reservista prestar solene juramento à Bandeira Nacional, assumindo o compromisso em comento.]
 
Em agosto, no QG do Exército, jurou “lealdade ao povo” e conclamou o povo a “marchar para o sucesso”. “Não nos faltam é inimigos como os de sempre, que teimam em ganhar a guerra de informação contra a verdade”, afirmou. Na ausência de guerras reais, o presidente se dedica a fabricar inimigos imaginários. No início do governo, a ameaça viria dos comunistas, que estão em extinção desde a queda do Muro de Berlim. Em seguida, foi a vez de estudantes, professores, artistas e jornalistas.
Com a onda de queimadas na Amazônia, entraram na mira cientistas e ambientalistas que alertam para os riscos de destruir a floresta. [fenômeno sazonal que ocorre este ano, correu nos anteriores e ocorrerá nos vindouros.] Depois a fúria se voltou contra líderes da centro-direita europeia, como Angela Merkel e Emmanuel Macron. [qual presidente de uma nação soberana não se sente ofendido e reage com firmeza e veemência, quando um presidente de um país, especialmente no caso do Macron com viés colonialista, sugere internacionalizar parte do território nacional?] 
 
A pregação contra “inimigos internos” é usada por todo regime autoritário. Na ditadura brasileira, o conceito fazia parte da doutrina de segurança nacional. Servia para simular um ataque iminente e justificar a repressão feroz aos opositores. No caso de Bolsonaro, a estratégia se mistura a uma tendência à paranoia. Nos últimos tempos, o capitão passou a enxergar inimigos até nas próprias bases. Personagens como o cantor Lobão e o deputado Alexandre Frota, que o apoiaram com fervor, viraram desafetos do governo. Agora o alvo é o PSL, o partido do clã presidencial. Aliados que resistem à nova cruzada, como o senador Major Olímpio, estão prestes a entrar na lista dos proscritos.

Bernardo Mello Franco, jornalista -  Blog em O Globo


sexta-feira, 26 de julho de 2019

PT apresenta notícia crime e pede prisão de Moro por acesso a inquérito - Correio Braziliense

[Mais uma estupidez petista.]

Legenda alega que o ministro acossou informações que correm sob sigilo na PF 

O PT apresentou uma comunicação de crime contra o ministro da Justiça, Sérgio Moro, nesta sexta-feira (26/7). No documento, enviado à Procuradoria Geral da República (PGR), a legenda alega que Moro cometeu crime ao acessar inquérito que corre sob sigilo na Polícia Federal.

Na peça, assinada pela presidente da sigla, Gleisi Hoffmann e pelo deputado Paulo Pimenta, o partido destaca que Moro informou alvos de hackeamento que eles tiveram os celulares invadidos, o que indica que ele teve acesso a investigação, mesmo sem ser parte no caso. "Inicialmente, cumpre destacar o espantoso fato de o Ministro da Justiça ter acesso a dados de uma investigação sigilosa recém-
instaurada pela Polícia Federal", destaca um trecho do documento. [a estupidez, incompetência dos rábulas do partido chega a parecer até fingida, mas, são realmente incapazes de pensar com os próprios cérebros - pensam sempre no que o grande líder, encarcerado há mais de um ano pensa, e pensar nunca foi o forte do presidiário petista.

Os autos foram passados a Moro por envolver assunto de SEGURANÇA NACIONAL - gostem ou não, o presidente da República Federativa do Brasil, foi hackeado, o bastante para colocar o assunto sob a legislação especificada.
Por óbvio, o diretor da PF não poderia informar diretamente ao presidente da República ou aos presidentes dos demais poderes, sendo passado então o material ao ministro Sergio Moro e este, considerando envolver a SEGURANÇA NACIONAL, o repassou ao presidente da República e dos demais poderes, incluindo presidentes de Tribunais Superiores.]

Os autores alegam ainda que Moro afirmou ao presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Otávio Noronha, que destruiria diálogos apreendidos com hackers. O PT pede, no documento enviado à PGR, a prisão de Sérgio Moro e o afastamento do cargo público. [o PT pode pedir tudo, até a libertação do presidiário Lula, ser atendido é outra coisa.
Destruindo os diálogos, que não são e nem serão provas, Moro não comete nenhum crime.
Em entrevista ao Correio, o ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), informou que apenas a Justiça poderia autorizar a inutilização de qualquer prova apreendida na operação policial. A PF informou que o material apreendido será preservado.] 

Renato Souza - Correio Braziliense 

 

 

domingo, 16 de junho de 2019

O autoengano de Moro e Deltan

Ministro acredita (ou faz que acredita) que a forma apaga o conteúdo

Essência do vazamento é seu conteúdo

Uma semana depois da divulgação das conversas do juiz Sergio Moro com o procurador Deltan Dallagnol pelo site The Intercept Brasil, consolidou-se a linha de defesa do governo segundo a qual o que houve ali foi um crime. Trata-se de uma magnífico exercício de autoengano. Foi praticado um crime na forma, mas a essência do episódio está no seu conteúdo. A divulgação dos Pentagon Papers, em 1971, decorria de um indiscutível crime contra a segurança nacional dos Estados Unidos, pois os documentos que contavam a ação americana no Vietnã eram secretos e foram roubados. A Suprema Corte dos Estados Unidos derrubou a tentativa do governo de proibir a sua divulgação.

[destaque necessário: FATOS:
- violar sigilo telefônico e de comunicações telemáticas é crime, segundo a legislação brasileira em vigência, deve ser obedecida - obedecer as leis não é uma opção e sim um DEVER;
- a Constituição Federal estabelece que provas adquiridas por meios ilícitos não são válidas;
- até o presento momento, não existe provas ou mesmo indícios de que as conversas são autênticas, podem ter sido forjadas;
- ainda que não fosse crime violar, roubar, conversar privadas, ainda que as conversas sejam autênticas, o conteúdo das mesmas não apresenta nada que possa indicar que ocorrem fraudes no processo que condenou o ladrão Lula e outros bandidos.

O processo do triplex se destacar por ser o processo mais analisado do Brasil, quiçá do mundo - todas as instância do Judiciário comprovam que tudo transcorreu dentro da legalidade.]

Governantes inventam (e fingem que acreditam) coisas incríveis. O governo petista e seu comissariado desqualificavam o conteúdo das colaborações de alguns de seus companheiros e cúmplices com a Lava Jato de Sergio Moro denunciando a forma como os procuradores obtinham as confissões (encarcerando os suspeitos). Em junho de 2015 a presidente Dilma Rousseff disse: “Não respeito delator”. O autoengano petista custou o mandato a Dilma e a liberdade a Lula, bem como aos ex-ministros José Dirceu e Antonio Palocci.

Um ano depois da fala de Dilma, Sergio Moro lembrou a Deltan Dallagnol que a Lava Jato estava há “muito tempo sem operação”. (Dias depois foi para a rua a Operação Arquivo X.) Na mesma conversa, o juiz ofereceu ao procurador o nome de uma “fonte séria” que “estaria disposta a prestar a informação”. (Não devia ser séria porque oferecia informações que não se materializaram sobre o filho de Lula. Além disso, não topou falar.) À época não se sabia que o juiz Moro e o procurador Dallagnol tinham tamanha fraternidade. Sabe-se agora, graças ao The Intercept Brasil. Em 2015 autoenganavam-se empreiteiros e petistas. Hoje, quem acredita (ou faz que acredita) que a forma apaga o conteúdo é o ministro Moro.

Em novembro de 1971 a filósofa Hannah Arendt publicou um artigo intitulado “Mentindo na Política: Reflexões sobre os Papéis do Pentágono” e nele cuidou do mecanismo do autoengano. Ela disse o seguinte: “O autoengano pressupõe que a distinção entre a verdade e a falsidade, entre a realidade e a fantasia, desaparece numa cabeça que se desligou dos fatos. No campo político, onde o segredo e a dissimulação sempre desempenharam um importante papel, o autoengano é o perigo por excelência: o enganador autoenganado perde todos os contatos, não só com seu público, mas com o mundo real”.
(...)


BALCÃO DA LANCHONETE
Frase colhida num balcão de lanchonete:
“Quando ele gravava, podia. Agora que grampearam ele, é crime”.

AUSTERIDADE
O filho de um alto morubixaba de Brasília resolveu viajar para o Rio. Seu pai, avarento e austero, disse-lhe que fosse de ônibus.
Ele foi, seguido pelo carro dos seguranças.

(...)

ORDEM NO PALÁCIO
Alguém precisa avisar ao presidente Bolsonaro que não deve receber quadros do segundo escalão do governo sem o conhecimento dos ministros a quem eles são subordinados.
Às vezes isso é feito em nome de velhas amizades, mas o amigo pensa que está com a bola cheia e acaba segurando fio desencapado.

BOLO SEM CEREJA
A saída do regime de capitalização do projeto de reforma da Previdência tirou a cereja do bolo que a banca ajudou a assar.
Ela continuará apoiando a reforma, mas chorará em segredo. Até mesmo porque é duvidoso que a mutilação tenha sido uma boa ideia.

RECORDAR É VIVER
Nos 30 anos da repressão aos estudantes que estavam na praça da Paz Celestial, os organizadores das manifestações de Hong Kong deverão calibrar a radicalização de suas palavras de ordem.
oje sabe-se que Deng Xiaoping decidiu acabar com o acampamento e reorientar o governo em abril. Os estudantes acharam que tinham pista livre e radicalizaram. Em maio Deng chamou a tropa e deu sinais de que derrubaria. Em junho baixou o chanfalho.
Na política chinesa, três meses equivalem a uma fração de segundos em outras terras.

CONTA DA PETROBRAS
Vem aí uma conta pesada para a Petrobras. Assim como fizeram, com sucesso, os investidores americanos, alguns fundos brasileiros prejudicados pelas malfeitorias ocorridas na Petrobras, querem ser indenizados.
Por enquanto, a conta (parcial) está em R$ 58 bilhões.
A burocracia da empresa e a União empurram o caso com a barriga e hoje há uma disputa para se saber se o processo deve ser submetido à Câmara de Arbitragem ou mandado para a Justiça. O caso está no Superior Tribunal de Justiça (STJ), onde a relatora Nancy Andrighi já se decidiu pela arbitragem. Se essa tese prosperar a sentença pode sair ainda neste ano.

(...)


Elio Gaspari, jornalista - O Globo - Folha de S. Paulo

sábado, 18 de maio de 2019

Presidente Bolsonaro?

O líder máximo do Executivo ainda pensa como deputado do baixo clero. Sua articulação é débil, repleta de improvisos e de polêmicas vazias. Os sinais de desgaste já são evidentes

[não sejamos tão pessimistas; o nosso presidente começa a dar sinais de que vai seguir os conselhos de milhões de brasileiros e começar a governar sem 'aspones'.
Ainda restam, deste mandato, pouco mais de 7/8 do tempo - muita coisa boa Bolsonaro ainda pode realizar, desde que deixem e ele queira realmente governar.
Bolsonaro esquecendo que não é mais parlamentar e fazendo o certo - governar = campanha só em 2020, seu Governo vai dar certo.]
 
Jair Bolsonaro precisa assumir a presidência. Quase cinco meses após a posse continua agindo como um deputado do baixo clero. Esqueceu que está no mais alto cargo da República. Que há um protocolo. Que qualquer coisa que fale tem imediata consequência política. Não custa lembrar o episódio sobre o preço do óleo diesel e a queda das ações da Petrobras. Insiste em agir como parlamentar que precisa a todo momento contentar sua base eleitoral. Suas falas agressivas acabam gerando repercussões extremamente negativas. Vai a Dallas — após o vexame de Nova York receber um título que, após polêmicas, diminuiu de tamanho. E por que Dallas? Há o encontro com George W. Bush. Porém, o ex-presidente americano é opositor de Donald Trump. Assim como seu pai, o também ex-presidente George H. W. Bush (1924-2018), que fez questão de dizer que, em 2016, votou em Hillary Clinton. Qual o ganho diplomático? E o roteiro da viagem? Quais reuniões foram planejadas?

O improviso tomou conta do Palácio do Planalto. Não causará estranheza se em um banquete oficial for oferecido pão com leite condensado. [esse risco não existe; qualquer falta é só atravessar o rua e pedir emprestado do supremo estoque de iguarias que o STF mantém.] Estamos no momento do vale-tudo. Porém, mostras de cansaço são evidentes. O Itamaraty virou sucursal de Steve Bannon. O extremista de direita tomou a Casa de Rio Branco. Hoje, a política externa é determinada por uma organização estrangeira a serviço de uma ideologia exótica e que coloca em risco a segurança nacional. Algo que nunca ocorreu na história da República.

O caos político poderá levar à derrota da reforma da Previdência. A coordenação política é confusa. Os parlamentares indicados para os cargos de liderança são de primeiro mandato. Não conhecem a história do nosso parlamento e são péssimos articuladores. Dão mais atenção às redes sociais do que ao trabalho. Estão deslumbrados com os minutos de fama. Esqueceram que precisam obter, no mínimo, 308 votos em duas votações no plenário da Câmara dos Deputados. Optaram por atacar os próprios colegas, ordenando que suas bases de apoio os desqualifiquem nas redes sociais. Como se isso levasse a construir uma maioria constitucional.

E Jair Bolsonaro nisso tudo? Assiste passivamente. Não age. Não consegue liderar. No fundo, sente saudades dos tempos da Câmara dos Deputados. Era tudo tão fácil. Bastava dar uma entrevista bombástica, de forma bem irresponsável, que virava notícia. O fato não trazia nenhuma consequência. Sumia para reaparecer, meses depois, como alguma nova patacoada.



Marco Antonio Villa - Revista Istoé

 

segunda-feira, 28 de janeiro de 2019

Grito de guerra dos patriotas: A Vale é Nossa!

O PASSIVO AMBIENTAL e o PASSIVO MORAL inviabilizam a VALE DO RIO DOCE como empresa privada. 
 
 
 
Todavia, o seu POTENCIAL ESTRATÉGICO, como INSTRUMENTO DE PODER MUNDIAL, que é matéria de SEGURANÇA NACIONAL, impõe que a UNIÃO FEDERAL reassuma o CONTROLE ACIONÁRIO da Vale, para que seja utilizada estrategicamente, como instrumento de governo, nas relações comerciais internacionais. É o que está faltando, para que o BRASIL assuma sua posição de potência comercial. 

Até agora, os governos títeres, que vitimaram a Nação, nunca exerceram o papel estratégico da potencialidade do  Brasil como CONTINENTE MINERAL E AGRÍCOLA. Essa autodeterminação é fundamental, para o progresso da NAÇÃO e a SEGURANÇA NACIONAL. Somos Capitalistas e democráticos, mas não entreguistas, como os agentes da PRIVATARIA.

As tragédias provocadas pela GESTÃO PREDATÓRIA da VALE DO RIO DOCE, são terríveis lições para os agentes públicos, que doaram a empresa, para a pirataria internacional. Para que esses crimes contra a Nação não se repitam, impõe-se a punição exemplar, tanto dos gestores da empresa, como do bando do Fernando Henrique Cardoso, que promoveram a PRIVATIZAÇÃO FRAUDULENTA da Vale do Rio Doce.(doação)

O Governo Bolsonaro tem a obrigação de defender o Brasil e a Nação  brasileira dos predadores privatistas, reassumindo o controle acionário da VALE DO RIO DOCE.

Fora os grilhões!

INDEPENDÊNCIA OU MORTE!!!

Antônio José Ribas Paiva, Jurista, é Presidente do Nacional Club.