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terça-feira, 18 de abril de 2023

O crime compensa - Para Justiça, “crimes de opinião” são piores que crimes reais do MST - Gazeta do Povo

Vozes - Alexandre Garcia

Militantes do MST invadem a sede do Incra em Maceió (AL), em abril de 2023.| Foto: Divulgação/Mykesio Max/MST

Como se sabe, o MST não apenas invade propriedades rurais, propriedade alheia, pratica crime contra o direito de propriedade, que está previsto na Constituição como cláusula pétrea, no mesmo nível do direito à vida, mas também invade prédios públicos. 
Agora, pergunto o seguinte: tem tratamento diferente entre MST e os manifestantes lá da frente do QG?  
Esses últimos invadiram as sedes dos três poderes e foram todos presos. Já o MST é só enxotado quando chega a polícia, e ninguém está pagando pelos crimes de invasão de propriedade alheia e destruição do patrimônio público, como está acontecendo com 1,4 mil pessoas, talvez mais, enquadrados no crime de incitação ao crime, que está no artigo 286 do Código Penal. E o líder do MST, que faz incitação ao crime?  
Que diz “vamos invadir agora em abril pra forçar a reforma agrária”? 
Ele integra uma comitiva presidencial e, lá na China, repete a ameaça. E não acontece nada.
 
São dois pesos e duas medidas. É o crime político, crime de opinião, que não existe na Constituição, enquanto para os crimes de invasão de terra e incitação à violência não acontece nada
André do Rap recebe tudo de volta, helicóptero, lancha, tranca-se todas as provas que pegaram dele porque não tinham autorização para pegar a prova do bandido, é incrível. 
Ou seja, no Brasil, neste momento, o crime de opinião e o crime político, que não existem e não estão nos códigos legais, são considerados pelo Judiciário mais graves que o narcotráfico, por exemplo. É complicado acreditarmos numa coisa dessa.

Veja Também:
    Insegurança agrária

    Os verdadeiros negacionistas da pandemia foram os que negaram tratamento

    Invasão de terra tem de ser tratada como o que é: crime

Cada vez mais histórias esquisitas em torno das vacinas
Li um alerta de março de 2021 da Organização Mundial de Saúde sobre a vacina AstraZeneca e o risco de trombose – não apenas de trombose, mas também de síndrome de Guillain-Barre; para ambas as doenças, são casos raros, podem acontecer de 1 em mil até 1 em 1 milhão
A saúde britânica fez recomendação parecida em maio de 2021, mas só agora, no fim do ano passado, é que o Ministério da Saúde se manifestou. 
Que estranho isso; será que não se importam com a saúde das pessoas? A recomendação aqui é de que, para pessoas abaixo de 40 anos, só se deve usar essa vacina em casos extremos.
 
Estou lembrando disso porque a Cecília Moraes, que era uma narradora de jogos eletrônicos de 24 anos, morreu em Balneário Camboriú, tem imagens dela tomando vacina. Morreu com miocardite; as notícias falam em infecção ou inflamação no coração
Eu não sei que vacina ela tomou, e a miocardite não está na lista de efeitos da AstraZeneca. 
Em muitos países da Europa e em Israel os documentos, os contratos da Pfizer sumiram. 
A Fiocruz está impondo sigilo de 15 anos para o contrato com a AstraZeneca, vai ficar tudo guardadinho e não podem mostrar. 
O que está acontecendo? 
No site da OMS, há uma pergunta sobre se a AstraZeneca “previne infecção ou transmissão do vírus”. 
A resposta da OMS é “Não há dados substantivos para avaliar”
Aqui em Portugal, a Direção Geral de Saúde recomenda aos profissionais de saúde muita atenção para os sinais de miocardite e pericardite após a vacina Pfizer em crianças.  
Vejam o resultado quando saúde pública, ética e moralidade são misturados com política e biologia.[especialmente quando o Congresso investiga com um Circo Parlamentar de Inquérito -CPI, presidido por cidadãos da laia do Omar Aziz, Renan Calheiros e o senador estridente, entre outras peças do mesmo tipo.]

Conteúdo editado por: Marcio Antonio Campos

Alexandre Garcia, colunista - Gazeta do Povo -VOZES


terça-feira, 22 de março de 2022

O clínico geral da humanidade - Revista Oeste

Foto: Shutterstock
Foto: Shutterstock 
 
 O Siou da Faizer disse que será necessária a aplicação da quarta dose da vacina que ele produz e vende. Ele não disse isso a um vizinho ou a um amigo da família. O Siou da Faizer disse isso ao mundo.

E o que fez o mundo? Dobrou-se em respeitosa audição e jogou a “informação” nas manchetes. Se o Siou da Faizer falou, tá falado.

É um momento libertador. Chega de intermediários. Agora você entende por que é tão difícil encontrar no noticiário (ou em qualquer lugar) referências a todos os plenamente vacinados que se hospitalizaram ou morreram de covid (ver por exemplo UKHSA Vaccine Surveillance Report — óbitos em fevereiro na Inglaterra). Não é pra falar disso mesmo não. Seria uma indelicadeza com o Siou da Faizer, benfeitor de tanta gente. Então bico calado e vamos à quarta dose.

A vida ficou muito mais simples. Era uma burocracia danada esse negócio de depender de médicos — um pra cada problema. Felizmente isso acabou. Agora você já sabe o que fazer. Espirrou? Tossiu? Dor de cabeça? Dor de corno? Fica tranquilo. Espera a próxima declaração do Siou da Faizer e seus problemas acabaram.

O ser humano não é tão complexo assim. Se você tomar certinho todas as doses da vacina de covid que o Siou da Faizer te mandar tomar, suas chances de felicidade aumentam muito. Duvida? Então olha as manchetes à sua volta e veja a verdade suprema reluzindo como um letreiro de neon na sua cara: 
a vacina de covid é boa; a vacina de covid é ótima; 
a vacina de covid é segura; a vacina de covid é eficaz; 
a vacina de covid é a solução; a vacina de covid é o salto civilizatório; 
a vacina de covid corrige geneticamente a sua imunidade que era uma porcaria, como tudo que é selvagem e não recebeu ainda o upgrade do Bill Gates; 
enfim, a vacina de covid é uma coisa que… sei lá, nem tenho palavras. Fico até emocionado.

O Siou da Faizer tem imunidade judicial contra efeitos adversos da vacina que ele vende

Com esse grau de rigor científico você pode voltar a viver tranquilo, recuperando a fé na espécie humana que você havia perdido quando ainda não era uma pessoa triplamente vacinada, ou quadruplamente vacinada, distinguindo-se dos quadrúpedes que não entendem o que diz o Siou da Faizer. Quando você for quintuplamente vacinado vão te deixar até entrar numa palestra do Bill Gates sem máscara — para você assistir embevecido à profecia sobre a próxima pandemia, da qual você só vai escapar se estiver com o “esquema vacinal completo”.

O esquema vacinal é a coisa mais moderna que existe. Quem não está no esquema está morto. Não tem nem conta em rede social. Não tem facilidades, não tem carinho da burocracia bilionária, não tem nem direito a trabalhar — nos lugares (a maioria) em que o esquema foi implantado de maneira correta. Entre no esquema e seja feliz.

Saboreie a visão desses sujos do lado de fora mostrando o avanço das miocardites, das tromboses, dos AVCs, dos infartos ceifando vidas jovens e saudáveis logo após a vacina de covid — e é claro que você sabe que não tem nada a ver uma coisa com a outra, porque se as manchetes não disseram nada é porque o Siou da Faizer achou tudo normal. Ele tem imunidade judicial contra efeitos adversos da vacina que ele vende — e isso só pode ser sinal de que o produto é seguro.

Modernidade é simplicidade. Acabou aquela burocracia de consultar OMS, Sociedade de Infectologia, Ministério da Saúde, Anvisa, clínico geral, cardiologista, neurologista, pediatra e outros intermediários. Basta a mensagem do Siou da Faizer — o resto será repetição. Tenha sempre à mão o seu documento único de cidadão no esquema. E não se esqueça: se precisar de um médico, procure um empresário.

Leia também “Bomba e purpurina”

Guilherme Fiuza, colunista - Revista Oeste  

 

sábado, 8 de janeiro de 2022

A cepa invisível da covardia - Revista Oeste

Guilherme Fiuza

A vida de um covarde é juntar outros covardes para tentar momentaneamente uma sensação de potência

Uma organização de covardes enrustidos chamada Sleeping Giants (em tradução livre: Anões Sonâmbulos), que atua tentando organizar linchamentos enquanto finge defender a bondade, deu um gemido contra este signatário no Twitter. Os Anões pediram a eliminação de uma conta com quase 1 milhão de seguidores. Por que fizeram isso? Porque a vida de um covarde é juntar outros covardes para tentar momentaneamente uma sensação de potência.

Foto: Montagem Revista Oeste/Shutterstock
Foto: Montagem Revista Oeste/Shutterstock

Os valentes invisíveis destacaram quatro posts que o Twitter havia desclassificado para pedir o extermínio da conta. Esses posts já haviam sido republicados por este signatário, com o questionamento aos administradores da plataforma sobre quais seriam as informações enganosas contidas neles. O Twitter não removeu, nem desclassificou as republicações. Estão lá. Mas os Anões Sonâmbulos, com a onisciência de uma pulga, querem ser os corregedores da rede social.

Vamos tentar imaginar o que os Anões Sonâmbulos, do alto da sua sagacidade bovina, pretenderam carimbar como falsidade

Vamos então verificar aqui o conteúdo dos referidos posts, para tentar supor o que essa milícia digital não quer que seja dito. Ela já foi instada publicamente a provar o que é falso nas postagens. Se não provar, terá que responder por tentativa de difamação. Enquanto isso, vamos tentar imaginar o que os Anões Sonâmbulos, do alto da sua sagacidade bovina, pretenderam carimbar como falsidade.

Post 1:
“Passaporte vacinal para restaurante e salão de beleza. O decreto de Eduardo Paes foi refeito em cima da perna liberando shopping e Uber porque seria ‘exagero’. Só ele sabe onde o vírus está. Deveria saber também onde estão os lesados pela vacina experimental. E que isso não vai acabar bem.”

Onde será que a milícia checadora viu incorreção aí? Terá sido na expressão “em cima da perna”? É possível. Talvez os linchadores de teclado considerem que a expressão correta é “nas coxas”.

Post 2:
“Médicos acabam de demonstrar, em audiência na Assembleia Legislativa do RS, que a vacinação de covid não funciona como bloqueio sanitário, nem como controle da doença. Refutem isso, higienistas do lobby. Ou respondam por induzir a população a um experimento.”

Nesse caso, os gênios da milícia podem ter se confundido com a expressão “bloqueio sanitário” interpretando-a como interdição de banheiros, que é um entendimento muito comum entre intelectuais da nova epidemiologia de Zoom. Se as modernas diretrizes pandêmicas conseguiram interditar até carrocinha de pipoca, por que não seriam capazes de interditar sanitários também?

Post 3:
“O prefeito do RJ, Eduardo Paes, construiu uma ciclovia que desabou, matando pessoas. Agora ele tornará obrigatória uma vacina sem estudos conclusivos para riscos graves como miocardite, trombose e neuropatias (e que não impede o contágio). Vocês vão ficar assistindo à nova experiência dele?”

Nesse aí talvez os milicianos tenham considerado enganosa a afirmação de que a ciclovia construída na famosa Avenida Niemeyer desabou. Como o fato ocorreu após o impacto de uma onda do mar, é possível que os corregedores da galáxia entendam que o correto seria dizer que a ciclovia surfou.

Post 4:
“O governador de Nova Iorque renunciou por assédio sexual. Mas ele é também o tarado do lockdown e da vacina experimental — incitador desse assédio moral aos que não se vacinaram porque não sabem quais os riscos de trombose, miocardite, neuropatias, etc. Todos os abutres da pandemia vão pagar.”
 
Nessa postagem, poderíamos conjecturar que o que incomodou a milícia da bondade transversa foi a palavra “abutres”. Isso aí sempre dá problema. Por um motivo muito simples: o Sindicato dos Abutres é muito menos organizado e influente que o Sindicato dos Urubus
 
Por isso, sempre que os créditos referentes a alguma grande ação de rapinagem vão para os abutres, o bicho pega com o Sindicato dos Urubus — que têm muito poder de persuasão em certas redações jornalísticas espiritualmente devotadas aos Anões Sonâmbulos.

Se você se perdeu na lógica da coisa, não se preocupe. São relações e princípios sofisticados mesmo.

Tão sofisticados que o TSE fechou uma parceria com os Sleeping Giants (o nome da milícia em inglês) para dizer o que é verdade e o que é mentira na eleição deste ano. Perfeito
Tribunais são mesmo lugares apropriados para a ação de linchadores de boa aparência, ou melhor, de aparência nenhuma, porque essa cepa de covardia é invisível. 
Deve ser por isso que dizem que a justiça é cega.

Leia também “A tela e a toga”

Guilherme Fiuza, colunista - Revista Oeste

Pela relação entre os assuntos, sugerimos os vídeos abaixo:

                         Sleeping Giants tenta calar Guilherme Fiuza

 

                                         Míriam Leitão surtada


quinta-feira, 24 de junho de 2021

Crachá de cobaia - Revista Oeste

Edição de arte Oeste | Ilustrações: Shutterstock
E aí, já vacinou?

– Vacinei quem?

– Você?

– Ah, tá perguntando se eu ME vacinei.

– Isso.

– Não, porque você perguntou “já vacinou”, achei que fosse pra saber se eu estava vacinando alguém.

– Só se você fosse enfermeiro.

– Pois é, não sou.

– Então: já vacinou?

– Não vacinei ninguém.

– Não tô perguntando isso.

– Vou te ajudar: já SE vacinou?

– Já! Quer ver a foto?

– Não, obrigado.

– Mas vou te mostrar. Olha aqui: nem chorei.

– Parabéns.

– A enfermeira disse que eu suportei bem. Ela era bonitinha, acho que pintou até um clima.

– Acha?

– É, não tenho certeza. Mas vou voltar lá.

– Pra pedir o telefone dela?

– Não, pra tomar a outra vacina. Aquela de Primeiro Mundo.

– Vai tomar outra?!

– É, acho melhor. Porque depois de vacinar acabei pegando covid. Então quero tomar logo essa poderosa aí pra não me preocupar mais.

– Sei.

– Chato é esse negócio da miocardite.

– Que negócio?

– Nos Estados Unidos e em Israel eles estão estudando inflamação cardíaca em vacinados. Não sabem ainda o porcentual.

– Aí complica.

– Não acho. Você não ouviu todo mundo dizer que as vacinas são boas e seguras?

– É, tenho ouvido.

– Então? Quando todo mundo diz é porque é.

– Todo mundo é muita gente.

– Muita. Aí ficam esses negacionistas falando em coágulo. Que mané coágulo?!

– Pois é, de fato descobriram que vacina contra covid pode provocar coagulação e trombose. Mas não tem estatística.

– Eu sou a favor da ciência. Quem fica duvidando de vacina é contra a ciência.

– É tudo muito confuso.

– Não tem nada confuso. Confuso é ficar fazendo pergunta no meio de uma pandemia. Eu sou iluminista. Vacina e fim de papo. O resto é coisa de seita.

– Tá parecendo seita mesmo esse negócio de não deixar ninguém falar.

– Não tem que deixar mesmo não. Pra falar contra a ciência é melhor calar a boca.

– Você sabe quantos…

– Cala a boca.

– Por quê? Só ia perguntar se você sabe quantos dias faltam pra Olimpíada do Japão.

Não sei e não quero saber. Bando de negacionista.

– Os japoneses?

– Completamente irresponsáveis. E não querem se vacinar! É um dos países menos vacinados do mundo.

– E ainda assim parece que o número de óbitos lá é bem baixo.

– Se tivessem vacinado direito seria zero!


– Será?

– Cala a boca.

– Por quê?

– Porque eu quero.

– Posso falar só mais uma coisa?

– Se for contra a ciência, não.

– Não é contra a ciência.

– Tá bom. Fala.

– Esse passaporte da vacina…

– Que que tem?

– Pra poder ter acesso aos lugares, circular livremente…

– Eu sei o que é, porra. Fala logo.

– Não, só ia te perguntar se você não acha que obrigar as pessoas a tomarem vacinas que ainda estão sendo estudadas pode dar cadeia pra quem obriga.

– Vou fingir que não ouvi esse absurdo. Senão o preso seria você.

– Obrigado por não me ouvir.

Leia também “A tirania dos passaportes de vacina”

Guilherme Fiuza, colunista - Revista Época


terça-feira, 22 de junho de 2021

Chile começa a usar vacina da Pfizer para substituir 2ª dose da AstraZeneca

A aplicação da AstraZeneca estava paralisada desde o início do mês, após a notificação de um caso de trombose e trombocitopenia em um jovem de 31 anos.

O Chile começou nesta segunda, 21, a vacinar homens com menos de 45 anos que receberam a primeira dose da vacina Oxford/AstraZeneca com uma segunda dose da Pfizer/BioNTech. A aplicação da AstraZeneca para este grupo especificamente estava paralisada desde o início do mês, após a notificação de um caso de trombose e trombocitopenia em um jovem de 31 anos.
 
De acordo com Juan Pablo Torres, infectologista e pediatra da Faculdade de Medicina da Universidade do Chile, resultados preliminares de estudos realizados no Reino Unido e na Espanha mostraram que é eficaz a administração de uma segunda dose com vacinas de RNA mensageiro, como é o caso da Pfizer/BioNTech, em pessoas que receberam a primeira dose da Oxford/AstraZeneca. "Esta mudança realizada no esquema de vacinação é para que os homens com menos de 45 anos tenham mais segurança. É claro que será necessário continuar monitorando este grupo. Ainda há muito caminho a percorrer", explicou o médico. Ainda de acordo com ele, os estudos mostram que as reações à combinação da vacina AstraZeneca com a Pfizer não são graves e estão dentro do esperado. Dores no local da injeção, febre e dores no corpo algumas horas após se vacinar.
 
No dia 9 de junho, a revista Science noticiou que pesquisas recentes também concluíram que essa combinação dos dois imunizantes produz fortes respostas imunes, medidas pela análise de amostras de sangue coletadas. Segundo o artigo, dois desses estudos sugerem que a resposta dessa mistura protege tanto quanto se uma pessoa tivesse se vacinada com duas doses da Pfizer/BioNTech. O Chile, assim como o Brasil, tem a Coronavac como vacina mais aplicada.
 
Carlos Arancibia, de 30 anos, é uma das pessoas que foram vacinadas com a Oxford/AstraZeneca. Quando ele soube da mudança no seu processo de vacinação, se preocupou. "A todo momento chega muita informação para a gente e isso é muito complicado, mas temos de confiar na experiência de outros lugares. Eu me sinto seguro e não tenho medo de me vacinar com a Pfizer como segunda dose", afirma o jovem, que deverá receber a sua segunda dose na primeira semana de julho.
 
Carlos trabalha com e-commerce em uma das principais redes de lojas de departamento do Chile. Há mais de um ano sem ter férias e trabalhando bastante, ele não vê a hora de a situação como um todo melhorar para fazer uma viagem ao sul do país. "Preciso descansar", afirma.O estudante de interpretação musical Rodrigo Gajardo também receberá o combinado de vacinas. Ele conta que, quando foi ao centro de vacinação e soube que seria imunizado com a Oxford/AstraZeneca, ficou bastante preocupado, porque sabia de reações que poderia desenvolver. Ele apresentou dor no braço e, nos dias seguintes, sentiu como se estivesse gripado. Agora que receberá a dose da Pfizer/BioNTech, o universitário de 25 anos está mais tranquilo.
 
Repetição
A estratégia de combinar vacinas vem sendo utilizada em países europeus, como França, Alemanha, Espanha, Suécia, Dinamarca e Noruega. Autoridades sanitárias francesas e alemãs, por exemplo, têm recomendado que os cidadãos com menos de 55 e 60 anos, vacinados com a Oxford/AstraZeneca, continuem o seu processo com um imunizante diferente. A preferência é pela vacina da Pfizer ou da Moderna. A França, por exemplo, suspendeu a administração do imunizante no dia 19 de março, pois também detectou casos de trombose, assim como no Chile.
"A pandemia é muito dinâmica e o processo de vacinação, também. No Chile, ele tem sido muito acelerado, mas não precipitado. Está cumprindo todas as etapas e essas diferentes questões que vão aparecendo estão dentro do que pode acontecer. Quando se monitora bem se os protocolos estão sendo cumpridos, mudanças são esperadas. E é certo que seja assim, pois no futuro serão tomadas melhores decisões", disse Juan Pablo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
 
Mundo - Correio Braziliense
 
 

 

domingo, 16 de maio de 2021

Grávida, vacinada e morta - Revista Oeste

As dúvidas essenciais no campo da vacinação têm sido carimbadas com o tal negacionismo. Na verdade, isso é totalitarismo, obscurantismo, fascismo e... negacionismo

A promotora de Justiça Thais Possati de Souza, 35 anos e grávida de cinco meses, moradora do Rio de Janeiro, tomou a vacina contra a covid-19 da AstraZeneca/Oxford/Fiocruz no dia 23 de abril. Começou a se sentir mal, foi internada, teve um AVC hemorrágico e morreu em 10 de maio — 17 dias depois de vacinada.
[IMPORTANTE: não somos cientistas e nada sabemos sobre as atuais vacinas; temos bom conhecimento, boa saúde e muita experiência de vida, tudo, graças a DEUS e as muitas vacinas que tomamos nos anos 60 - varíola, sarampo, difteria, tríplice,  poliomielite (paralisias infantil).
O assunto precisa ser examinado com seriedade e a OMS precisa se manifestar de forma oficial e definitiva - afinal, em mais de um ano de pandemia e até agora aquela 'organização' demonstrou alguma valia. Quando muito, o ex-guerrilheiro etíope que a preside, diz a onde seguinte será pior.
As duas matérias se referem a ASTRA/ZENECA e o risco apontado é o de trombose.]
 
Nessa epidemia de informações precárias e levianas sobre uma matéria que exige máximo rigor e precisão, ouve-se a todo instante o mantra “as vacinas são seguras”. São mesmo? Para quem? Com que grau de certeza? É esse o cuidado que o assunto requer? Na manhã de 10 de maio, quando Thais já tinha morte cerebral, veio a público a informação de que uma gestante tinha sofrido trombose após se vacinar — com essa vacina que já havia sido interrompida em 16 países por suspeita de provocar coágulos. A forma como o fato apareceu na imprensa na tarde do dia 10 é digna de observação.
Foto: Shutterstock

Na noite de 10 de maio, após a morte de Thais, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária emitiu uma nota técnica orientando o Programa Nacional de Imunizações a vetar a aplicação da vacina da AstraZeneca em grávidas. Por algum motivo, essa contraindicação vital não estava clara como diretriz, a ponto de ser necessária a emissão de uma nota técnica da autoridade sanitária. Para Thais, seu bebê e sua família essa nota não muda nada.

Não vamos citar veículos de comunicação, apenas para deixar claro que isto não é uma forma de julgamento ou acusação. É fácil achar na internet. E se os Senhores da Verdade aparecerem aqui de dedo em riste dizendo que ninguém disse nada disso — como é o seu estilo negacionista — não tem problema. Mostramos tranquilamente o que foi dito — e damos a eles mais uma chance de entender que ser dedo-duro na vida não é uma boa escolha.

O importante a notar é que, na imprensa, nem os textos das matérias nem autoridades/especialistas consultados trataram o caso de Thais como um alerta. Ao contrário. Um dos veículos publicou inclusive declaração de infectologista afirmando genericamente que grávidas não devem deixar de se vacinar porque os riscos da covid superariam os riscos das vacinas. No mesmo dia, à noite, a Anvisa emitiu a nota técnica vetando a vacina da AstraZeneca para grávidas.

Quantas grávidas terão tomado uma decisão imprudente — e finalmente condenada pela Anvisa — com base nesse tipo de orientação? 
Quantos médicos, infectologistas, jornalistas e outros profissionais têm difundido diretrizes tão levianas, ou pelo menos tão precipitadas, quanto essa? 
Quem revogou a necessidade do extremo cuidado para lidar com a aplicação de vacinas desenvolvidas em questão de meses — de forma sem precedentes na história da medicina?

A Dinamarca decidiu banir a vacina da AstraZeneca para toda a população. Cada autoridade segue o que lhe parece correto. O inaceitável é a proliferação de certezas incertas. As dúvidas essenciais nesse campo têm sido carimbadas com o tal negacionismo. Isso é totalitarismo, obscurantismo, fascismo e… negacionismo.  Como está a tabulação dos efeitos adversos e óbitos após a vacinação com cinco meses de aplicação dos imunizantes ao redor do mundo? 

Os dados do CDC o centro de controle de doenças dos Estados Unidos indicam uma quantidade de mortes relatadas de vacinados contra covid superior às mortes relatadas para todas as vacinas aplicadas no país num intervalo de 15 anos. Essa observação foi veiculada na Fox News a partir de dados do VAERS (CDC) — o sistema de registro de efeitos colaterais das vacinas (Vaccine Adverse Event Reporting System).

Isso não é uma conclusão, muito menos uma sentença. Isso é a exigência legítima da busca por um conhecimento que ainda não se tem. A acusação do negacionismo é o novo cala a boca. Ciência não se faz com mordaça. O que houve nas Ilhas Seychelles? O que houve na Índia? O que houve no Chile? 
Onde estão os resultados de eficácia em tantos países tão vacinados e coincidentemente com agravamento tão acentuado da pandemia?
Procure saber. Antes que o seu cartão sanitário lhe casse o direito de saber.

Leia também “O que o setor privado pode fazer pela vacinação”

Guilherme Fiuza, colunista - Revista Oeste


Após decisão do Supremo, EMS inicia distribuição de genérico que combate sequelas da Covid-19

A farmacêutica EMS iniciou neste sábado a distribuição do genérico Rivaroxabana, anticoagulante que tem sido usado no tratamento de complicações decorrentes da Covid-19, como trombose, AVC ou embolia. O início da distribuição acontece três dias após o Supremo Tribunal Federal derrubar a prorrogação da validade de patentes de medicamentos que já estejam em vigor há mais de 20 anos. A decisão afeta cerca de 3 mil medicamentos de referência, que perderam a proteção.

Clique aqui e veja a íntegra dos medicamentos que podem ter redução de preços.

O medicamento de referência do Rivaroxabana é o Xarelto, desenvolvido pela Bayer e que custa cerca de R$ 230 a caixa com 28 unidades. O genérico será comercializado a um preço 35% menor. A distribuição vai começar por São Paulo, mas, segundo a EMS, a partir da próxima semana a distribuição já deverá ser feita para todo o país.  

[Patentes de medicamentos estão entre os assuntos que não são favorecidos com o nosso notório saber jurídico medicamentoso.  
 
Mas, vamos dar o nosso pitaco:
- a decisão do STF, favorecendo o consumidor, o povão, - ao derrubar a prorrogação da validade de patentes de medicamentos que já estejam em vigor há mais de 20 - nos surpreende de forma agradável; mas, esmola grande, cego desconfia.............
Perguntamos: com a derrubada se entende que laboratórios brasileiros, especialmente os produtores dos 'genéricos',  passam  a ter liberdade para fabricar remédios cuja parente foi derrubada, entre eles o genérico do Xarelto, medicamento de referência fabricado pela Bayer e que tem como principio ativo a  Rivaroxabana.
MARAVILHA. O Brasil é um país pobre, atravessa uma grave crise econômica sanitária causada por uma pandemia - está em funcionamento uma CPI, determinada pelo STF,  que pretende identificar se a culpa pela pandemia é do coronavírus ou do presidente Bolsonaro (já se percebe  uma tendência da CPI de  inocentar o coronavírus) e os medicamentos custam uma fortuna.
 
Sem pagar patente se espera redução importante nos preços
Mas, considerando que apesar dos acordos comerciais firmados pelo Butantan e Fiocruz para produção no Brasil de vacinas contra o coronavírus - tudo legal, tudo combinado, tudo nos conforme - - ocorre com frequência a falta de uma das vacinas, que alegam ter como causa a não entrega do IFA (ingrediente  essencial para o imunizante se tornar um imunizante de verdade), cabe perguntar: - será que os medicamentos alcançados pela derrubada da patente, não dependem da presença de  algum IFA, que por esquecimento, nao foi incluído na quebra em comento = ficar  tudo na mesma situação dos imunizantes da Fiocruz e do Butantan?

A decisão do STF reconheceu como inconstitucional um artigo da Lei de Propriedade Industrial que prorrogava automaticamente a validade da patente em caso de demora na análise do pedido no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI). Antes da decisão do Supremo, a EMS chegou a tentar derrubar a validade da patente do Rivaroxabana na Justiça.

Capital - O Globo