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segunda-feira, 18 de maio de 2015

O escândalo do escândalo



O escândalo maior é este: em vez de punir, providenciar a blindagem no Judiciário, cuja independência, até prova em contrário, está longe de convencer a população
Tédio e escândalos são termos antípodas que, em tese, se repelem. Exceto, claro, por aqui. A profusão de escândalos, como parte do cotidiano da vida pública, retirou do cidadão brasileiro a capacidade de se espantar. A cada denúncia, um bocejo.  O fenômeno é antigo, mas, diante das proporções sistêmicas impostas pelos governos do PT, supunha-se que tal anomalia estaria superada. Não está. Após a indignação inicial, volta a predominar a sensação de impotência diante de uma máquina estatal cujo controle está fora do alcance de quem a sustenta.

Tão chocante quanto a devastação dessa máquina por bandidos de colarinho branco é o empenho governamental em providenciar sua defesa na mais alta corte do país, nomeando aliados, para prevenir (ou impedir) a aplicação da Justiça.  Funcionou no Mensalão, que esta semana inteirou uma década de sua denúncia. E onde estão seus mentores? Todos soltos, como dizia Dilma na campanha eleitoral, referindo-se aos tucanos que o PT denunciava e que, em 13 anos no poder, não se interessou em condenar. Os mensaleiros foram condenados, mas estão soltos. Presos estão apenas os empresários que cooptaram para suas manobras. E a reviravolta se deu no STF.

A admissão dos embargos infringentes, questionadíssima por numerosos juristas naquela ocasião, reabriu o caso e permitiu retirar a acusação de formação de quadrilha, mesmo restando evidente que outra qualificação não há para um grupo de pessoas que se associam com o objetivo comum de cometer ilícitos. Com a admissão dos embargos, reabriu-se o julgamento, reduziram-se as penas e os agentes políticosJosé Dirceu, José Genoíno, João Paulo Cunha e outros petistas – livraram-se da prisão em regime fechado. Hoje, estão em casa.

A reversão da maioria, naquela oportunidade, deveu-se à aposentadoria de alguns ministros, permitindo que novos aliados lá chegassem e mudassem os critérios de julgamento. É o que se preparava agora para os réus do Petrolão.  Não fosse a recente aprovação, pelo Congresso, da PEC da Bengala, que estende para 75 anos a idade de aposentadoria compulsória nos tribunais superiores, Dilma nomearia, no curso de seu mandato, nada menos que cinco novos ministros para o STF - o que, vale dizer, iria lhe garantir, digamos assim, interlocução mais íntima com a maioria daquela corte.

Restou-lhe, agora, uma única nomeação, em vaga aberta com a renúncia de Joaquim Barbosa. Levou nove meses para indicar o advogado Luiz Edson Fachin, cabo eleitoral de sua campanha ano passado. Seu perfil político já foi detalhadamente exposto na imprensa e nas redes sociais. Dispenso-me de repeti-lo. Não lhe faltam qualidades técnicascomo faltaram a José Antônio Dias Toffoli, ex-advogado do PT, que chegou ao STF sem obras publicadas (que atestariam a exigência constitucional de “notório saber jurídico”) e com um histórico de duas reprovações para concurso de juiz de primeira instância.
Fachin preenche esse quesito, mas iguala-se a Toffoli no que diz respeito à isenção. 

Até ser indicado ao STF, era notório militante de causas que afrontam a própria Constituição, como o questionamento à propriedade privada e o perfil tradicional da família. Negou tudo isso na sabatina do Senado, a uma plateia que não tinha qualquer dúvida quanto ao teor teatral do depoimento.

Mesmo assim, foi aprovado e há poucas dúvidas de que o será também em plenário na próxima terça-feira. Note-se que as discussões, dentro e fora do Congresso, hoje, em face do fervor ideológico, passam ao largo do aspecto penal das denúncias.  O que está em pauta são crimes contra o patrimônio público. Roubo não é de direita ou de esquerda. É roubo. Não obstante, a militância governista despreza essas evidências e procura trazer o debate para o campo político. E busca apontar nos adversários práticas equivalentes, como se isso os absolvesse – e que, se confirmadas, teriam que ter sido punidas por quem ocupa o poder há mais de uma década.

Quando as delações premiadas mencionam os petistas, são postas em dúvida; afinal, trata-se, como disse Lula, da palavra de corruptos. Mas, quando mencionam algum oposicionista, ainda que sem qualquer fundamentação, ganham súbita credibilidade e o delatado torna-se alvo da militância nas redes sociais.  O escândalo maior é este: em vez de punir, providenciar a blindagem no Judiciário, cuja independência, até prova em contrário, está longe de convencer a população.

Fonte: Ruy Fabiano – jornalista

Aparecida em Fátima, Fátima em Aparecida - antes de tudo os valores critãos, católicos, são perenes e jamais se extinguirão



Aparecida em Fátima
Quer em Portugal, quer no Brasil, a realidade é hoje mais complexa e diversa, e a Igreja Católica perdeu a hegemonia absoluta que chegou a ter no passado
Em 2017, comemoram-se cem anos das aparições de Fátima, em Portugal, e trezentos do achamento da imagem de nossa Senhora Aparecida, no Brasil.  A Igreja Católica decidiu celebrar as efemérides em conjunto, reforçando assim os laços entre os fiéis dos dois países.

Nesse contexto, em 2014, foi entronizada no Santuário Nacional de Aparecida a imagem de Nossa Senhora de Fátima e agora, um ano volvido, ato idêntico entronizou em Fátima a imagem da padroeira do Brasil.  A celebração conjunta dos aniversários realça a unidade substancial do culto mariano, que marca a religiosidade católica num e noutro país, expressa na veneração de Nossa Senhora da (Imaculada) Conce(p)ição, padroeira de Portugal, cuja imagem, levada pelas circunstâncias históricas para o outro lado do Atlântico, acabaria por se tornar também a padroeira do Brasil.

A convergência das celebrações tem, entretanto, um significado que vai para além do plano religioso: acentua a ligação histórica entre os dois povos e até – ousaria dizer – um certo destino comum, que permanecem como realidade e desafio para além dos desencontros e das vicissitudes várias que nos separam e têm gerado um sentimento de estranhamento ou alheamento que os responsáveis políticos raras vezes têm sabido ultrapassar.

Quer em Portugal, quer no Brasil, a realidade é hoje mais complexa e diversa, e a Igreja Católica perdeu a hegemonia absoluta que chegou a ter no passado. Outras religiões (re)emergiram, são outros os códigos morais e de conduta. Mas há um esteio comum que permanece e nos (re)aproxima e esse esteio, para o bem e para o mal, é católico. Na ausência de iniciativas políticas marcantes, não espanta por isso que seja a Igreja Católica que, fazendo jus ao seu imenso papel histórico no Brasil, tenha a visão estratégica e a iniciativa prática que parecem faltar aos decisores do Estado.

Fonte: Carlos Fino – Blog do Noblat

O medo volta a assaltar os cariocas



O que o governador Luiz Fernando Pezão pretende fazer a respeito?
A política de implantação de Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) nas áreas sob o comando do tráfico de drogas no Rio de Janeiro fez mais pela segurança dos habitantes da cidade do que tudo o mais que se fizera antes. De acordo. Mas nada sugere que ela irá muito além disso.


Traficantes trocaram tiros com policiais e atearam fogo em viatura da PM no Morro de São Carlos (Foto: Fernando Quevedo / O Globo )

Aos poucos, o tráfico está retomando várias áreas que tinha abandonado. Multiplicam-se os conflitos entre os marginais. E também os conflitos deles com a polícia. O medo, definitivamente, voltou a fazer companhia aos cariocas. O que o governador Luiz Fernando Pezão pretende fazer a respeito?

[o irônico, ridículo mesmo, vergonhoso,  é que a atual guerra nas favelas do Centro do Rio é comandada por dois chefões do tráfico que estavam presos no presídio de segurança máxima em Porto Velho e foram liberados para visitar a família e optaram por não voltar.
A incompetência, o descaso é tamanho que gastam uma fortuna para construir os tais presídios de segurança máxima – supõe-se que para abrigar criminosos perigosos e impedir fugas; só que a legislação leniente permite que os bandidos sejam liberados para visitar familiares.]

Lewandowski defende aumento para servidores do Judiciário – plano emergencial será implantado a partir de junho/2015



Presidente do STF defende aumento no Judiciário e reclama de preços no mercado
Ricardo Lewandowski disse que recomposição de perdas para servidores O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowski, disse nesta segunda-feira aguardar, mesmo com a crise econômica e as medidas de ajuste fiscal adotadas pelo governo federal, uma possível recomposição das perdas salariais para os servidores do Judiciário ainda este ano.

[o plano emergencial do Lewandowski contempla reajuste 0,8% para os servidores do Judiciário dividido em quatro parcelas, mensais, pagando a primeira em junho/2015 e as demais a cada dois meses.]
O ministro reconhece a gravidade do cenário econômico atual, mas espera que ao menos um plano emergencial para repor as perdas aos servidores venha antes de janeiro de 2016, que é quando deverá começar o pagamento escalonado por parte do governo federal de um plano de cargos e salários do Judiciário que tramita no Congresso. - Nós precisamos sempre (de reajuste). Quem é que não precisa pagar o supermercado, já que houve um aumento do preço dos produtos? Se for possível uma recomposição das perdas salariais este ano, será evidentemente bem-vinda - disse, após participar da abertura, em São Paulo, de um seminário que discute a judicialização na área da saúde.

Segundo Lewandowski, o plano em tramitação no Congresso contempla também um novo modelo de gestão do Judiciário.  - Nós temos tramitando no Congresso Nacional, há muito tempo, um plano de cargos e salários do Poder Judiciário, dos servidores do Judiciário. Não é apenas um plano que prevê aumento das diversas categorias dos servidores, mas também é um instrumento de gestão. É um plano orgânico, sistêmico, que permite não apenas a recuperação das perdas salariais dos servidores, mas permite também uma melhor gestão desse imenso número de servidores em prol de uma prestação jurisdicional mais ágil, mais pronta - disse o ministro presidente do STF. - Esse plano, evidentemente, será implantado em etapas. Nós já fizemos uma primeira negociação, dividindo o impacto econômico desse plano ao longo de 4,5 anos, e existe uma contraproposta de que, eventualmente, a primeira prestação pecuniária desse plano de cargos e salários se dê apenas em janeiro do ano que vem. Mas essa é uma proposta - complementou.

Caso o plano em tramitação no Congresso não venha ainda este ano, há um plano emergencial discutido, segundo Lewandowski.  - Uma outra proposta que nós estamos negociando com o Poder Executivo, e também conversando com o Poder Legislativo, que deve aprovar esse plano, é uma recomposição das perdas salariais de forma emergencial. Nós compreendemos que vivemos um momento econômico difícil no país, há uma crise mundial econômica que reverbera no Brasil, e claro que as expectativas têm de ser moduladas em relação a essas medidas que estão sendo propostas pelo governo de ajuste fiscal. O Judiciário, afinal de contas, não é uma ilha dentro desse enorme arquipélago de órgãos públicos que existe no Brasil.

O presidente do STF diz que aguarda a chegada de outro ministro - o nome de Luiz Edson Fachin, o escolhido de Dilma, ainda terá de passar pelo Senado - para a Corte discutir, além dos planos econômicos, outros temas relevantes, como a divisão dos royalties do petróleo.

Fonte: O Globo


Petrobras: crise financeira pode afetar produção no pré-sal



Afirmação é da própria empresa, que relatou seus problemas em um relatório enviado à agência reguladora do mercado financeiro dos EUA
As dificuldades financeiras enfrentadas atualmente pela Petrobras podem afetar a continuidade do trabalho de exploração e produção no pré­-sal. A afirmação é da própria empresa, que relatou esse e outros problemas em um relatório enviado à agência reguladora do mercado financeiro dos Estados Unidos, a SEC. 

De acordo com o jornal, o documento lista os obstáculos que a estatal terá que enfrentar para cumprir as obrigações com as reservas que já tem e com as que deverá adquirir no futuro. Segundo o texto, para se salvar, ela terá que levantar um volume significativo de capital de diversas fontes de financiamento. 

O relatório alega ainda que um novo rebaixamento da classificação de crédito pode ter consequências negativas sobre essa necessidade de obter financiamentos. 

As informações são do Estado de São Paulo.