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domingo, 30 de setembro de 2018

O PT não mede esforços para eleger o poste do presidiário - querem esconder a verdade de VOCÊ

A trama que os jornais não mostram por trás da eleição mais decisiva da história: querem esconder a verdade de VOCÊ

Caro leitor,

O PT não mede esforços para eleger o poste do presidiário.

Para isso, Haddad topou até beijar a mão de coronéis antes apontados como “golpistas” pelo seu partido.

Tal incoerência e oportunismo seriam surpreendentes, caso o partido em questão não fosse o PT.
Mas não deixam de ser repugnantes.
E mostram a gravidade da trama tecida nos bastidores para retomar o poder.
Isso torna o processo eleitoral ainda mais decisivo.

Não resta a menor dúvida que apenas um desses caminhos irá selar o seu destino pelos próximos anos:
1— Ou o país retoma as rédeas do crescimento, com a aprovação das reformas estruturais necessárias para resgatar a economia do limbo;
2— Ou retrocede à antiga matriz populista, responsável pelas atuais mazelas como desemprego, inflação, falência da indústria e total desajuste nas contas públicas.

Mas, apesar da importância histórica destas eleições, a imprensa não está falando toda a verdade para você.
Não espere até outubro para ser pego de surpresa.
Pense que diferença faria se todos estivessem vigilantes há exatos quatro anos.
Às vésperas da reeleição de Dilma Rousseff, em outubro de 2014, as verdadeiras intenções da ex-presidente não eram plenamente conhecidas.
E o resultado foi catastrófico:


O que Dilma prometeu em out/2014 Impacto na economia até o impeachment
Baixar a conta de luz Apagão e tarifaço
Retomada do crescimento O PIB despencou e chegou a 3,85% negativos
Controlar a inflação A inflação saltou de 6,40% para 10,67%
Não elevar juros A Selic chegou a 14,25%
Geração de emprego A taxa de desemprego cresceu 90%

Economia não admite experiências de laboratório. Erros cobram seu preço e as consequências podem se estender por gerações.

LEIA MAIS, em Crusoé 
 

CNJ afasta juiz que queria usar Exército para recolher urnas na véspera das eleições

Órgão atendeu pedido feito pela AGU, que foi alertada por militares do plano

[pergunta que não quer calar:  qual o motivo da não utilização por países sérios, democratas, das urnas eletrônicas usadas nas eleições brasileiras?

fossem as urnas eletrônicas a maravilha apregoada pelas autoridades brasileiras seria usada por todos os países - não vale dizer que são usadas na Venezuela, Bolívia ou Equador;

nos referimos a países sérios, com tradição democrática, tipo Estados Unidos, Alemanha, França e outros.]

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) afastou temporariamente das funções um juiz que, segundo a Advocacia-Geral da União (AGU), pretendia determinar que o Exército recolhesse urnas eletrônicas na véspera das eleições. De acordo com a AGU, o juiz Eduardo Luiz Rocha Cubas, do Juizado Especial Federal Cível de Formosa (GO), pretendia conceder uma liminar em uma ação popular que questiona a segurança e a credibilidade das urnas. A decisão é do corregedor nacional de justiça, Humberto Martins. O magistrado foi afastado do cargo até o dia 9 de outubro, quando será realizada a próxima sessão do CNJ. [segundo a Constituição as decisões JUDICIAIS de um magistrado não podem ser questionadas pelo CNJ - decisões judiciais  incorretas, ou assim consideradas - devem ser questionadas judicialmente em instância superior, jamais revogadas por decisão administrativa.
Ou o CNJ agora é o TRIBUNAL dos TRIBUNAIS.
Se o corregedor considerar ilegal a prisão do condenado Lula, pode,  em ato administrativo, mandar soltá-lo?
Por essas e outras é que alguns apressados falam em reformar a Constituição na marra, já que da forma que está ninguém sabe quem manda em quem e no que.]

A AGU foi alertada da intenção do magistrado pela Consultoria Jurídica Adjunta ao Comando do Exército, após o próprio juiz se reunir com militares e entregar uma cópia da decisão que pretendia conceder. Eduardo Luiz Rocha Cubas queria que o Exército já estivesse preparado para cumprir a determinação. Ele informou ainda que pretendia conceder a liminar na madrugada do dia 5 de outubro, para evitar que ela fosse derrubada antes da eleição.

Outras atitudes do juiz chamaram a atenção da AGU. Ele deixou de digitalizar os autos, conferiu sigilo ao processo sem apresentar fundamentos e não intimou a União para que ela tomasse conhecimento do caso. De acordo com o órgão, ele também não poderia ter autorizado a tramitação da ação, já que seu juizado não tem competência para julgar ações populares. “Essa desleal conduta evidencia o propósito manifesto do juiz em fazer valer sua desarrazoada ordem no dia das eleições, causando sério risco ao processo democrático”, alertou a AGU na reclamação apresentada ao CNJ.

O órgão também destacou que Eduardo Luiz Rocha Cubas gravou um vídeo ao lado do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL), questionando a segurança das urnas eletrônicas.  O advogado que assina a ação proposta na Vara Especial da Justiça Federal de Formosa (GO) é Renato Lira Miler Silva. Ele atualmente ocupa o cargo de secretário parlamentar do deputado federal Major Olímpio (PSL-SP), candidato do Senado.[virou moda - contando pontos nas pesquisas - tentar responsabilizar Bolsonaro por tudo de diferente que acontece no Brasil; acesse aqui e veja exemplos de 'crimes' cometidos por Bolsonaro.

[Clique abaixo e saiba mais sobre a segurança, ou insegurança das urnas eletrônicas:

Eleições 2014 - Petistas sabiam resultado final antes de Dilma passar Aécio


Brasil - A fraude das Urnas eletrônicas: TODAS foram violadas em teste na Defcon

Segurança de urna digital acende luz amarela no Brasil -

Ataque ao voto impresso: mais um golpe contra a frágil democracia brasileira]

Matéria completa em O Globo

sábado, 29 de setembro de 2018

A eleição esquecida e J.R. Guzzo sobre a eleição presidencial: “Nunca vi nada parecido”

Um evento-chave na política brasileira, foi empurrada para as sombras

Publicado na edição impressa de VEJA São Paulo

Você sabia que há uma eleição para governador do Estado de São Paulo sendo disputada neste momento? Pode acreditar que sim, e fique sabendo, mais ainda, que esta eleição já está aí, a menos de uma semana. Quem diria, não? Provavelmente você nunca ouviu falar tanto de política e eleição como hoje — mas quase nada tem a ver com o estado em que você mora, trabalha, e que, no fim das contas, mais importa para a sua vida prática. Os paulistas estão esmagados, literalmente, pelo noticiário político nacional, e parece não ter sobrado tempo para mais nada. Quem vai ser o próximo presidente do Brasil? Ninguém tem a menor ideia, e, quanto menos se sabe a respeito, mais se discute o assunto. Teria o deputado Jair Bolsonaro, sim ou não, chegado ao seu “teto” de votos? 

João Amoêdo vai passar dos 5%? E o ex-presidente Lula, então: alguém, mesmo sendo advogado, saberia dizer ao certo quantos recursos, apelos, embargos, agravos etc., etc., ele apresentou ao Supremo Tribunal Federal nos últimos meses, na sua tentativa de sair do xadrez onde está preso por corrupção e lavagem de dinheiro, em Curitiba, e conseguir um indulto? Tivemos também processos de tudo quanto é tipo que ocuparam semanas valiosas de debate no Tribunal Superior Eleitoral, no Superior Tribunal de Justiça, na ONU, no Vaticano, na associação de caça e pesca — diga um lugar qualquer, e é certo que estiveram discutindo ali se Lula seria ou não “candidato”. Quando o ex-governador paulista Geraldo Alckmin vai reagir? Ele vai reagir? E “as pesquisas de intenção de voto”, que se embaralham uma com as outras a cada quinze minutos? É melhor nem falar das pesquisas de intenção de voto.

O fato é que a eleição para governador de São Paulo, um evento-chave na política brasileira, foi empurrada para as sombras. É um equívoco político sério. Nada se faz no Brasil, há muito tempo, sem a participação decisiva de São Paulo — a grande força de equilíbrio, ou de contenção, para um poder central que suga cada vez mais os recursos do Brasil, quer mandar cada vez mais no país todo e dividiu a sociedade brasileira em duas classes opostas. Uma, como a nobreza e o clero antes da Revolução Francesa, é formada pelos que vivem direta e indiretamente às custas do Estado. A outra é formada pelos que trabalham para sustentar a primeira — e é no Estado de São Paulo, mais que em qualquer outro lugar do Brasil, que ela existe. É aqui, com sua energia política, sua força econômica e sua densidade social, que o Brasil do trabalho enfrenta o Brasil dos nobres. É aqui que se concentram as chances do progresso contra o atraso. Mas nada disso parece ter a mais remota conexão com a alucinada discussão política do momento nem com seus personagens. A candidata Marina Silva não sabe onde fica o Viaduto do Chá. Jair Bolsonaro não conseguiria distinguir Jundiaí de Presidente Prudente. Ciro Gomes acha que São Paulo fica na Inglaterra. Está na cara que há algo profundamente errado com isso tudo.

A uma semana da eleição, a mídia ainda não percebeu que São Paulo está no jogo, e a opinião pública parece anestesiada com as polêmicas da campanha presidencial, entre Bolsonaro e o PT, que lhe são servidas todos os dias nos meios de comunicação. Pouco se discutem os candidatos e menos ainda seus projetos. Quem seria capaz de diferenciar um governo João Doria de um governo Paulo Skaf, os dois candidatos que estão à frente? Doria foi prefeito de São Paulo, levado numa onda de entusiasmo, mas não se interessou em cumprir o mandato para o qual tinha sido eleito. Skaf simplesmente não se sabe quem é — vive há anos nesse mundo escuro do empresariado biônico, essa gente das Fiesps, e Ciesps e Sesis e Senais, nebulosas onde entram e de onde saem bilhões de reais em dinheiro público que mantêm vivo o exótico sindicalismo empresarial brasileiro, contraponto ao sindicalismo das CUTs e similares. Os demais candidatos são nulidades sem a menor possibilidade de conseguir alguma coisa — é a turma que só existe por causa das verbas do “fundo partidário”. Um deles, o do PT que pretende governar o Brasil, não conseguiu eleger nem o prefeito da própria cidade, São Bernardo, na última eleição municipal. [e o laranja poste petista Haddad - que se apresenta como candidato petista - perdeu a eleição de 2016, no primeiro turno, para João Doria.]

Trata-se de um perfeito despropósito para um estado que tem um PIB anual de 2 trilhões de reais — isso mesmo, 2 trilhões de reais —, que coloca São Paulo ali pelos vinte maiores países, acima da Suécia. São Paulo, na América do Sul, não é apenas maior que a Argentina. É maior que a Argentina, o Uruguai, o Paraguai e a Bolívia somados. Com 45 milhões de habitantes, é o lar de um em cada cinco brasileiros — e o terceiro maior país da América do Sul, logo após o Brasil e a Colômbia. São Paulo está entre as dez maiores áreas metropolitanas do mundo; é, de longe, a mais cosmopolita de todas as cidades brasileiras. É daqui que saem 35% de tudo o que o Brasil produz. São Paulo tem o primeiro IDH do país — na tabela oficial fica atrás de Brasília, mas Brasília não existe no mundo das realidades econômicas. O índice de homicídios de São Paulo, de 3,8 por 100 000 habitantes, é equivalente hoje ao do Estado do Kansas, nos Estados Unidos — um progresso absolutamente extraordinário. Trata-se de um quarto da taxa média do Brasil, o que faz de São Paulo, de longe, o lugar mais seguro do país. É aqui que estão a melhor polícia, as melhores autoestradas, as melhores ferrovias, os melhores hospitais e as melhores escolas do Brasil — além da sede da maioria das 500 mais possantes multinacionais do mundo.

Mais importante que tudo, talvez, São Paulo é o mais brasileiro de todos os estados do Brasil um resumo, melhor do que qualquer outro, de tudo aquilo que este país tem para apresentar. É sintomático. São Paulo é o estado mais odiado pelos políticos das outras unidades da federação, sobretudo as que são mais atrasadas e desiguais do ponto de vista social. É visto como uma “ameaça” — e talvez seja mesmo, porque aqui está a amostra do que poderia ser um Brasil mais moderno, mais progressista e mais justo. Ao mesmo tempo, é o estado mais amado pelos cidadãos comuns, principalmente pelos milhões que ao longo das décadas têm vindo para cá em busca de trabalho, de realização e de projetos de melhoria em sua vida. É o lugar procurado pelos que não se conformam com o Brasil dos coronéis, do atraso e da adoração ao governo — pelos que não querem passar uma vida de dependência da “autoridade” e de sujeição aos que mandam. São Paulo é o estado dos brasileiros que acreditam no mérito individual, na recompensa pelo esforço, trabalho e talento, e na autodeterminação das pessoas. É o contrário do Bolsa Família. É o contrário de Brasília.

É uma pena que nada disso esteja em discussão nestas eleições.

  “Nunca vi nada parecido”



Uma aguda recessão econômica, o maior esquema de corrupção da história da administração pública mundial, o aparelhamento político do Estado, taxas de desemprego assustadoras, um ex-presidente e ex-ministros presos, fora o resto. Mesmo assim, o candidato do partido responsável por tais calamidades está em segundo lugar nas pesquisas de intenção de voto. “Nunca vi nada parecido”, resumiu José Roberto Guzzo no programa Perguntar Não Ofende.

Um dos mais importantes jornalistas brasileiros, Guzzo acredita que Jair Bolsonaro lidera as pesquisas eleitorais porque faz uma oposição real ao PT, ao contrário de candidatos como Geraldo Alckmin. “Para enfrentar o PT você precisa jogar pesado e jogar com as mesmas regras deles”, disse.Só ganha do Lula um cara como Bolsonaro, que chama de ladrão, diz que prefere o cemitério cheio de bandidos e não de cidadãos honestos. Essa é a linguagem para enfrentar o Lula. Não dá falar de transporte intermodal, como faz o Alckmin. Para enfrentar o PT, é briga de rua. E o único cara que sabe fazer isso hoje é o Bolsonaro”.

Guzzo ressalta a tibieza dos partidos de oposição durante os 13 anos de governo petista. “Assim que o Lula assumiu, na primeira crítica que o PSDB fez, o PT rebateu dizendo que eles não se conformavam com a derrota, que queriam o terceiro turno, sendo que os caras estavam apenas fazendo oposição”, observa. “Em vez de continuarem, eles se recolheram”.

O programa também tratou do atentado contra Jair Bolsonaro, do comportamento da mídia na campanha, do apoio de artistas e intelectuais a candidatos da chamada esquerda e da enxurrada de pesquisas eleitorais. “O mesmo instituto chega a divulgar duas pesquisas num mesmo dia e com números diferentes”, estranha Guzzo. “Não é isso que definirá a eleição. O que vai decidir é o voto do eleitor, no dia 7 de outubro”.

Como Lula montou um QG de campanha na sala-cela onde está preso em Curitiba

Projeto Haddad - Como Lula opera a campanha da cadeia

O ex-presidente transformou a sala-cela em Curitiba no QG da candidatura de Fernando Haddad ao Planalto. De lá, o petista articula a cooptação de caciques regionais e até entrega de dinheiro por meio de jatinhos


Preso há seis meses numa sala-cela da PF em Curitiba, o ex-presidente Lula está apenas no início do cumprimento de uma pena de 12 anos e 1 mês de cadeia por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Teoricamente, o cárcere deveria servir para o réu se regenerar dos crimes cometidos, não voltar a delinqüir e deixar o presídio após o final da pena apto a se reintegrar à sociedade, devidamente recuperado. Mas Lula parece não se emendar. Ao exercer sem qualquer cerimônia ou pudor o papel de coordenador da candidatura do presidenciável Fernando Haddad (PT), o petista transformou a sala-cela num QG da campanha, onde acontecem manobras pouco ortodoxas no vale-tudo para eleger o petista. 


Sob as barbas das autoridades, Lula vale-se da estrutura carcerária para operar a estratégia eleitoral petista, colocando em prática métodos nada republicanos no esforço para cooptar apoios de partidos como MDB, PR, PP e PDT para o “projeto Haddad”. Conforme apurou ISTOÉ, além de promessas de cargos no futuro governo do PT, Lula articula vantagens financeiras destinadas a irrigar as campanhas dos que se dispõem a serem convertidos a novos aliados. A máquina eleitoral é comandada por meio de bilhetinhos, à la Jânio Quadros, só que de dentro da cadeia, os quais o petista faz chegar às mãos de assessores de altíssima confiança. Integram o time de pombos-correios de Lula o ex-chefe de gabinete Gilberto Carvalho, o advogado Cristiano Zanin, o deputado José Guimarães (PT-CE) e do próprio Haddad, que o tem visitado na condição de advogado. O teor das mensagens é repassado pelos assessores aos políticos aos quais se destinam as determinações.


Nas últimas semanas, o objetivo do ex-presidente tem sido ampliar a vantagem de Haddad no Norte-Nordeste do País. Não à toa, intensificaram-se as mensagens remetidas para caciques da região e velhos parceiros dos tempos da era petista no poder, caso dos senadores Renan Calheiros (MDB-AL), Eunício Oliveira (MDB-CE), Fernando Collor (PTC-AL) e o ex-senador José Sarney (MDB-MA), que até então marchavam ao lado de Henrique Meirelles (PMDB) ou de Ciro Gomes (PDT). Para que mudassem de lado na atual corrida presidencial, robustecendo o palanque de Haddad, Lula prometeu-lhes participação no novo governo e até compensações financeiras. Outro destinatário preferencial dos bilhetinhos de Lula é o também presidiário Valdemar Costa Neto, que por determinação judicial dorme no Presídio da Papuda, em Brasília, mas está autorizado a sair durante o dia para trabalhar. Apesar de não ser mais o presidente do PR, Valdemar ainda manda e desmanda no partido, que desde o governo Lula transformou o Ministério dos Transportes no seu latifúndio, digamos, mais produtivo. O operador financeiro de Valdemar é o ex-ministro Maurício Quintella, atualmente candidato ao Senado pelo PR de Alagoas. Como Lula sabe que o caixa do PR é poderoso, por comandar grandes obras em rodovias no País, o petista tem acionado Valdemar quando precisa fazer chegar recursos às mãos de algum neo-aliado. 
FANTOCHE Haddad, ao lado de Manuela D`Ávila, faz campanha pelo país, mas quem dá as cartas é Lula (Crédito:Mauro Pimentel)
Foi o que aconteceu no Maranhão. Lula havia recebido informações de que a candidatura de Ciro Gomes ganhava corpo no Estado. Afinal, o governador Flávio Dino (PCdoB), apesar de integrar a base aliada do PT, trabalhava com afinco para empinar a candidatura de Ciro. Até que Dino foi procurado pelo deputado José Guimarães, a quem coube repassar-lhe a orientação de Lula: que ele passasse a se dedicar a Haddad. “Dino tem que deixar de apoiar Ciro”, ordenou o petista da cadeia. Não parou por aí. Ao descobrir que um dos motores da candidatura de Ciro no Maranhão era o deputado Weverton Rocha (PDT-MA), candidato ao Senado, Lula, por meio de Gilberto Carvalho, destinou uma importante mensagem a Valdemar Costa Neto. “Faça chegar dinheiro à campanha de Weverton Rocha”. O deputado, conforme informações colhidas por Lula da prisão, precisava de R$ 6 milhões para deslanchar sua campanha. Com o apoio de Quintella, Valdemar deflagrou a operação para o envio do dinheiro ao Maranhão.

Conforme apurou ISTOÉ, um avião experimental Cirrus, da Vokan Seguros, a serviço da empreiteira CLC (Construtora Luiz Carlos), foi quem cuidou do transporte do dinheiro do Ceará com destino a São Luis. A CLC faz um trecho da BR-222, na região de Sobral (CE), uma obra do Ministério dos Transportes. No trajeto, percorrido no dia 14 de setembro, uma quase-tragédia: o avião acabou caindo com o dinheiro a bordo na cidade de Boa Viagem. Os recursos eram escoltados por um policial. Com o acidente, outros agentes foram ao local imaginando que a aeronave pudesse transportar drogas. Coube ao policial a bordo do Cirrus a tarefa de tranquilizar os colegas, dizendo-lhes que não se preocupassem com a ocorrência, pois ninguém havia ficado ferido. O dinheiro, contudo, chegou ao destinatário final, cumprindo os desígnios de Lula: a campanha do pedetista Weverton – convertido a empedernido cabo eleitoral de Haddad. 

(...)

No mapa eleitoral que estende sobre a solitária mesinha de sua cela na PF, Lula vislumbra que Haddad reúne chance de se eleger presidente se obtiver uma ampla vantagem no Nordeste, onde detém o apoio de quase 35% do colégio eleitoral brasileiro (mais de 50 milhões de eleitores). Foi graças à expressiva votação no Norte/Nordeste que Dilma Rousseff conseguiu superar Aécio Neves (PSDB) na disputadíssima corrida eleitoral de 2014. Lula espera repetir a dose. Desde que ativou o QG eleitoral na cadeia, há um mês, os resultados já se fizeram sentir. Haddad ascendeu nas pesquisas de intenção de voto de 4% para 22%, índices impulsionados pelo duplo twist carpado empreendido pelo petista na região, onde atingiu 34% – o dobro de Jair Bolsonaro. O avanço vermelho no Nordeste, operado por Lula da cadeia, acabou por minar a candidatura de Ciro Gomes. O pedetista chegou a ter mais de 20% na região, com tendência de alta, mas recuou.
 
MATÉRIA COMPLETA, em IstoÉ
 

"O petrolão segue cobrando seu preço"

Petrobras faz novo acordo bilionário com autoridades americanas, desta vez para encerrar investigações sobre a corrupção instalada pelo PT na estatal

A pilhagem promovida pelo PT na Petrobras ao longo de vários anos continua cobrando seu preço. A estatal anunciou, nesta quinta-feira, um acordo com o Departamento de Justiça dos Estados Unidos para encerrar as disputas judiciais naquele país, como consequência do escândalo de corrupção desvendado pela Lava Jato. O valor total é de US$ 853 milhões, equivalentes a cerca de R$ 3,4 bilhões, que serão divididos entre autoridades norte-americanas e brasileiras: 10% irão para o próprio Departamento de Justiça; outros 10% para a Securities and Exchange Commission (SEC), o órgão que monitora o mercado de ações norte-americano; e 80% comporão um fundo de programas para promoção da transparência e cidadania, monitorado pelo Ministério Público Federal.

O valor será pago ao longo de um ano e se soma a um montante ainda mais vultoso, acertado em janeiro deste ano. Para impedir o julgamento de uma ação coletiva de investidores norte-americanos que foram prejudicados pela destruição do valor de mercado da estatal, a Petrobras concordou em pagar US$ 3 bilhões, que à época equivaliam a quase R$ 10 bilhões, mas ao câmbio de hoje já passam de R$ 12 bilhões. O preço do petrolão, apenas com essas duas multas, supera de longe o valor que a estatal conseguiu recuperar desde o início da Lava Jato (R$ 2,5 bilhões), indicando que a diferença continuará tendo de sair dos cofres da empresa, afetando seu desempenho – o provisionamento dos recursos para o acordo fechado em janeiro, por exemplo, impediu que a estatal tivesse lucro líquido em 2017.
O eleitor brasileiro não pode cometer o erro de devolver a chave do cofre aos que destruíram a Petrobras

As autoridades norte-americanas, ao fechar o acordo, reconhecem “a situação de vítima da Petrobras deste esquema de corrupção”, segundo o comunicado divulgado pela estatal. A empresa, como tal, pode ser vista como vítima, mas a verdade é que seus algozes estavam dentro e acima dela: os diretores escolhidos a dedo pelo governo federal para azeitar a máquina de pilhagem e propina que envolvia os contratos da estatal com as grandes empreiteiras hoje encrencadas na Lava Jato.

E isso porque o Departamento de Justiça estava voltado apenas para a corrupção, deixando de lado todas as outras maneiras usadas pelo petismo para depredar a Petrobras. Houve, por exemplo, a política de preços populista, que fez a empresa ter prejuízos vendendo combustível a valores mais baixos que os de compra. Houve decisões puramente ideológicas, como a da refinaria Abreu e Lima, que seria uma parceria com a Venezuela, mas terminou em um calote de Hugo Chávez, levando a empresa a arcar sozinha com custos muito maiores que o orçamento inicial, e que deixam bem para trás o prejuízo que a Petrobras teve com outra decisão desastrosa, a da co
Pedro Parente mpra da refinaria de Pasadena, no Texas. 

A muito custo o Brasil conseguiu se livrar das garras petistas e colocar na Petrobras uma administração responsável, capitaneada por Pedro Parente – que deixou a estatal quando o governo Temer voltou a interferir nas políticas de preços da empresa após a greve dos caminhoneiros. A empresa está longe de recuperar o valor de mercado que teve no seu auge, e ainda levará muito tempo até ela se livrar dos altos níveis de endividamento. Seu reerguimento será um trabalho de médio e longo prazo. Isso, claro, se o eleitor brasileiro não cometer o grande erro de devolver a chave do cofre aos mesmos que foram os responsáveis pela destruição da Petrobras.


Editorial - Gazeta do Povo
 

A higienização petista

É possível arruinar a democracia por meio de sua desmoralização paulatina e constante, como fez o PT sistematicamente há mais de três décadas

O ex-presidente Lula da Silva disse diversas vezes que “sempre” aceitou o resultado das várias eleições que perdeu. “Quando perdi, nunca fui para rua reclamar. Voltava para casa e discutia com minha mulher e com meu partido. Depois, me preparei para disputar uma nova eleição”, declarou em 2016 o demiurgo petista, repetindo pela enésima vez essa fábula na expectativa de enganar os inocentes. Pois Lula e o PT nunca aceitaram o resultado das eleições presidenciais que perderam e jamais enxergaram legitimidade nos presidentes aos quais faziam oposição - basta lembrar que o partido pediu o impeachment de Fernando Collor, de Itamar Franco e de Fernando Henrique, além de liderar uma campanha pela destituição do presidente Michel Temer.

Essa reiterada demonstração do espírito antidemocrático do PT e de Lula precisa ser relembrada no momento em que está em curso uma tentativa de higienizar a trajetória flagrantemente autoritária do partido e de seu líder para, com isso, marcar diferença em relação ao candidato Jair Bolsonaro (PSL). Segundo essa versão imaginosa, somente o truculento ex-capitão representaria uma ameaça real à democracia, enquanto o PT, malgrado seus eventuais arroubos, sempre se pautou pelas “regras do jogo”. Provas disso, segue a lenda, seriam não somente a alegada disposição de Lula da Silva de aceitar os resultados das eleições que perdeu, como também o suposto comportamento exemplar do partido quando esteve no poder. Segundo se diz, o PT passou 14 anos no poder sem ameaçar a ordem institucional e a Constituição, razão pela qual não haveria nenhum motivo para temer uma ruptura se o lulopetismo voltar ao governo.

Já com Bolsonaro, sustenta essa narrativa, a história é bem outra. O ex-capitão já elogiou o regime militar e os torturadores de presos políticos, além de ter em sua chapa, como vice, um general que admite publicamente a hipótese de que o presidente da República dê um “autogolpe” se houver “anarquia”. Isso bastaria para demonstrar que o País estaria à beira de uma ditadura militar caso Bolsonaro venha a ganhar a eleição, enquanto com o PT esse risco não existiria.  Ora, não é preciso grande esforço para atestar a falácia de tal versão. Ameaças à democracia não se dão somente sob a forma de golpes militares clássicos, como o que Bolsonaro é acusado de estar tramando. É possível arruinar a democracia por meio de sua desmoralização paulatina e constante, como faz o PT sistematicamente há mais de três décadas.

O PT nunca admitiu contestação à sua ideologia. Impôs-se pela arrogância, patrulhando o pensamento e instaurando aquilo que John Stuart Mill, em seu clássico Sobre a Liberdade, chamou de “tirania da opinião e dos sentimentos dominantes”. Para isso, estendeu seus tentáculos sindicais e militantes às universidades e ao mundo artístico, atrelando o debate acadêmico e cultural à doutrina lulopetista. Quando esteve a ponto de ser destruído em razão dos muitos esquemas de corrupção que capitaneou - esquemas que, aliás, são também uma forma de minar a democracia -, o PT renasceu capturando a causa dos chamados movimentos identitários - de luta por reconhecimento de diversas minorias - e a transformou em arma partidária para dividir ainda mais o País. O PT viceja na discórdia radical e insuperável, inviabilizando o debate democrático.

Ademais, o partido não titubeou em fazer campanha sórdida, inclusive internacional, contra o Judiciário, o Congresso e a imprensa, classificando magistrados, parlamentares e veículos de comunicação como “golpistas” - todos, é claro, mancomunados para perseguir o PT. Não bastasse corroer a democracia por dentro, envenenando as relações entre os cidadãos e atacando as instituições, o PT ainda foi capaz de emprestar entusiasmado apoio a ditaduras como a de Cuba e a da Venezuela, sinalizando perigoso apreço por regimes de força tão ou mais violentos que a ditadura militar brasileira, a qual os petistas vivem denunciando.  A ameaça de Bolsonaro se restringe, por ora, a palavras toscas - e isso é muito ruim. Tão ruim quanto o PT, que já pôde demonstrar, na prática e extensivamente, seu espírito antidemocrático.
 
 
 
 
 

Análise: Efeito teflon preserva votos Bolsonaristas



Embora mantenha seu apoio inabalável, deputado viu sua rejeição crescer fortemente

[apesar da vontade de parte da mídia, a urna eletrônica não tem tecla de rejeição e nos oito dias restantes Bolsonaro crescerá bastante.

O eleitor brasileiro não pode cometer o erro de devolver a chave do cofre aos que destruíram a Petrobras]

Em 2014, após ser alvo de intensa campanha de TV que associava sua proposta de independência do Banco Central à possibilidade de famílias ficarem sem ter o que comer, Marina Silva derreteu velozmente. Nas últimas semanas, Bolsonaro foi alvo de um intenso bombardeio dos adversários — e manteve-se inabalável do alto dos mesmos 28%, na liderança da corrida eleitoral.

A ampla campanha de artistas, brasileiras e internacionais, [a maioria desses artistas  foi famosa, em meados do século passado - seus integrantes, nos dias atuais,  vivem no esquecimento, no ostracismo, loucos para aparecer.]nas redes em torno do bordão #Elenão não impactou o eleitor que já havia escolhido o capitão reformado. Tampouco teve efeito sobre os eleitores do deputado a profusão de propagandas de Geraldo Alckmin alardeando a possibilidade de volta da CPMF e o risco de Fernando Haddad vencer Bolsonaro no segundo turno. 

Desqualificando moralmente os adversários e dizendo-se alvo de perseguição da imprensa, Bolsonaro parece ter conseguido desenvolver em seus eleitores o que no meio político se chama de “efeito teflon”: nenhuma informação negativa a seu respeito “cola” para quem já aderiu. Isso garante a Bolsonaro sua presença no segundo turno.  O problema do capitão reformado hoje está nos cerca de dois terços dos eleitores que não aderiram à sua campanha. Os números divulgados pelo Datafolha nesta sexta-feira praticamente repetem os que já haviam aparecido na pesquisa Ibope do início da semana. 

A notícia mais relevante de ambas é que, embora mantenha seu apoio inabalável, Bolsonaro viu sua rejeição crescer fortemente, atingindo 46%. [uma soma boba, mas, que não pode ser ignorada: considerando que os 28% que apoiam o capitão permanece firme,  a tendencia é que parte dos indecisos se some - segundo a matéria dois terços dos eleitores - aos 28% que apoiam Bolsonaro e, por extensão, o melhor para o Brasil.
Assim, apesar da torcida contra, a tendencia de Bolsonaro é crescer nesta última semana de campanha.]  
 
As duas pesquisas também mostram que o capitão — que nesta sexta-feira disse que não reconheceria um resultado diferente da vitória — perde no segundo turno, fora da margem de erro, para Alckmin, Ciro Gomes e até para o petista Fernando Haddad. [a surpresa das eleições 2014 não pode ser esquecida.]

O ex-prefeito de São Paulo segue em rápido crescimento e ontem já tinha 22% das intenções de votos — o dobro de Ciro, que perdeu dois pontos, caindo para 11%, e quase empatou numericamente com Alckmin, que ganhou um e chegou a 10%. [parte da imprensa que apoia o poste laranja do presidiário Lula, jamais pensou que em 2016 o laranja perderia para o Doria no primeiro turno.]
 
Mantido o ritmo atual, não é improvável que Haddad saia do primeiro turno numericamente à frente de Bolsonaro. Só que com o crescimento da intenção de votos no petista, aumenta também sua rejeição, que já atinge 32%.  O segundo turno que se anuncia tende a ser uma disputa entre dois campos que inspiram mais rejeição que confiança. Dele, não sairá um vencedor, mas um sobrevivente. Ao que tudo indica, parte significativa da sociedade será obrigada a escolher alguém que não gosta para impedir outro, que ela desgosta ainda mais, de ganhar.  [considerando a herança maldita que o PT deixou para o Brasil e a fragorosa derrota do laranja Haddad em 2016, ainda no primeiro turno, fica claro de quem parte significativa da sociedade desgosta ainda mais.]

 

Bolsonaro: responsável por tudo de ruim que aconteceu, está acontecendo e acontecerá no Brasil - até pelo nascimento do presidiário Lula e a criação do perda total = PT