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sábado, 3 de janeiro de 2015

Centrais sindicais pressionam Dilma, que pressiona e desautoriza ministro Barbosa no primeiro dia - estamso em uma república sindicalista

Barbosa volta atrás e diz que regra de salário mínimo não mudará

Por pressão de Dilma o recém-empossado ministro do Planejamento 'corrigiu' informação divulgada por ele mesmo na sexta-feira

 O economista Nelson Barbosa é o novo ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão (Fernando Bizerra Jr./EFE)

Em seu primeiro dia como ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, teve que ceder à pressão da presidente Dilma Rousseff. De suas férias na Bahia, a presidente ligou na manhã deste sábado para o novo ministro e pediu que ele desmentisse a declaração de que a regra de reajuste do salário mínimo seria alterada no período de 2016 a 2019.

Ontem, Barbosa comentou em cerimônia de posse que a regra para reajuste do salário mínimo poderia mudar. "A regra atual ainda vale para 2015, acabou de ser editado decreto com base na regra atual. Vamos propor nova regra para 2016 a 2019 ao Congresso Nacional. Continuará a haver aumento real do salário mínimo", afirmou. A nova proposta sobre o tema seria enviada ao Congresso Nacional "em momento oportuno", segundo ele.

Menos de um dia depois da declaração, segundo reportagem do jornal O Estado de S.Paulo, ele voltou atrás e divulgou nota esclarecendo que nada mudará"O ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Nelson Barbosa, esclarece que a proposta de valorização do Salário Mínimo a partir de 2016 seguirá a regra de reajuste atualmente vigente", disse em nota o Ministério do Planejamento.

Como a regra atualmente em vigor só vale até o final de 2015, então um novo projeto de lei precisaria ser proposto. A diferença é que agora o Planejamento afirma que será apenas a prorrogação das regras vigentes e não uma nova. Assim, o salário mínimo continuará, nos próximos anos, a ser corrigido pela variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) do ano anterior e crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos atrás.

Fonte: Estadão - Conteúdo

 

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