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terça-feira, 10 de dezembro de 2019

A Estupidez do Fundo Eleitoral - Sérgio Alves de Oliveira


Não bastasse o peso  sobre as costas  povo  brasileiro em  ter quer sustentar, através dos impostos que paga,  as “nababescas” folhas de pagamento das  centenas de milhares  de governantes e parlamentares, das três unidades federativas, União, Estados e Municípios, soma-se a esse peso a  obrigação do povo  em “cavar” verdadeiras fortunas  adicionais  para garantir o ingresso e a permanência nos próprios “empregos”, já remunerados pelo povo,de todo esse exército de  parasitas, que nada ou pouco  produzem, e só “sugam” as riquezas que a sociedade produz, peso “extra” esse representado pelos “tais”  Fundos Eleitoral e Partidário.

Se alguém se dedicasse a fazer as contas sobre a remuneração média dos detentores de mandatos eletivos no Brasil, ou seja,dos políticos, certamente o “PIB per capita” encontrado para essa  gente seria  extraordinariamente superior à de qualquer outra atividade profissional na iniciativa privada, seja na área empresarial, liberal, ou subordinada a algum “patrão”, e além disso, com  certeza, “venceria” por larga margem  a renda média dos políticos de qualquer outra parte do mundo.

E tudo isso sem que se compute e mesmo se despreze  todas as “mordomias” agregadas a esses rentáveis  empregos públicos, que, ”somadas”,muitas vezes superam o valor das próprias remunerações em “espécie”. Os Tribunais Superiores, os de “Conta”, a Câmara e o Senado,são os “campeões” desses verdadeiros escândalos com o dinheiro público, chegando-se ao cúmulo de observar que  um ascensorista de elevador do Senado chega a ser  melhor  remunerado que o mais graduado piloto-oficial  da Força Aérea, que muito teve que “ralar” para chegar a essa condição.

O que não dizer agora, quando  a Comissão  Mista do Congresso acaba de aprovar um enorme “salto” no Fundo Eleitoral, passando de 2,0 bilhões de reais, para  3,8 bilhões de reais, retirando para isso   verbas da “Saúde”, 500 milhões , 280 milhões  da “Educação”, e da Infraestrutura  380 milhões?

Sérgio Alves de Oliveira - Advogado e Sociólogo

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