Não bastasse o peso sobre as costas povo brasileiro em ter quer sustentar, através dos impostos que paga, as “nababescas” folhas de pagamento das centenas de milhares de governantes e parlamentares, das três unidades federativas, União, Estados e Municípios, soma-se a esse peso a obrigação do povo em “cavar” verdadeiras fortunas adicionais para garantir o ingresso e a permanência nos próprios “empregos”, já remunerados pelo povo,de todo esse exército de parasitas, que nada ou pouco produzem, e só “sugam” as riquezas que a sociedade produz, peso “extra” esse representado pelos “tais” Fundos Eleitoral e Partidário.
Se alguém se
dedicasse a fazer as contas sobre a remuneração média dos detentores de
mandatos eletivos no Brasil, ou seja,dos políticos, certamente o “PIB per
capita” encontrado para essa gente
seria extraordinariamente superior à de
qualquer outra atividade profissional na iniciativa privada, seja na área
empresarial, liberal, ou subordinada a algum “patrão”, e além disso, com certeza, “venceria” por larga margem a renda média dos políticos de qualquer outra
parte do mundo.
E tudo isso sem
que se compute e mesmo se despreze todas
as “mordomias” agregadas a esses rentáveis empregos públicos, que, ”somadas”,muitas vezes
superam o valor das próprias remunerações em “espécie”. Os Tribunais
Superiores, os de “Conta”, a Câmara e o Senado,são os “campeões” desses
verdadeiros escândalos com o dinheiro público, chegando-se ao cúmulo de
observar que um ascensorista de elevador
do Senado chega a ser melhor remunerado que o mais graduado piloto-oficial
da Força Aérea, que muito teve que
“ralar” para chegar a essa condição.
O que não dizer
agora, quando a Comissão Mista do Congresso acaba de aprovar um enorme
“salto” no Fundo Eleitoral, passando de 2,0 bilhões de reais, para 3,8 bilhões de reais, retirando para
isso verbas da “Saúde”, 500 milhões , 280
milhões da “Educação”, e da Infraestrutura 380 milhões?
Sérgio Alves de
Oliveira - Advogado e
Sociólogo
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