Folha de S. Paulo/UOL - O Globo
Irregularidades apontadas pelo CGU em edital de R$ 3 bilhões do Ministério da Educação testa compromisso do presidente com finanças públicas
Licitação de R$ 3 bi da Educação foi cancelada por irregularidades
[A DIFERENÇA entre o governo do Presidente JAIR BOLSONARO e os que o antecederam é que ocorrem tentativas de fraudes - impossível se evitar, especialmente a médio prazo - mas, logo que um esquema fraudulento é descoberto, é imediatamente desbaratado, cessando a prática criminosa - caso presente;
- difícil prender todos os envolvidos, pelo simples motivo de que processar criminalmente um ladrão - ou quase ladrão que não cessou de livre e espontânea vontade a prática criminosa, foi compelido a tal - é complicado, por estarmos no Brasil em que colocar um corrupto na cadeia é quase impossível, tem que se mover um processo que pode nunca chegar a um final.
Mas, no governo BOLSONARO, qualquer denúncia é apurada e os autores punidos com, no mínimo, a perda do cargo - fiquem certos que outras demissões ocorrerão, não pode ir muito rápido, visto o risco dos demitidos recorrerem ao Judiciário e conseguirem sustar o processo por 'falta de provas'.]
Entre agosto e as duas primeiras semanas de setembro a Controladoria-Geral da União apontou “inconsistências” no edital. Põe inconsistência nisso. Noves fora que o Ministério da Economia não foi consultado para uma licitação de R$ 3 bilhões, ficando-se só em dois pontos apontados pela CGU, via-se que:
Os 255 alunos da Escola Municipal Laura Queiroz, de Itabirito (MG), receberiam 30 mil laptops (118 para cada um). Poderia ter sido um erro de digitação, mas a CGU mostrou que 355 escolas receberiam mais de um laptop por aluno, e 46 delas, mais de dois. Cada jovem da Chiquita Mendes, de Santa Bárbara do Tugúrio (MG), receberia cinco.
Na outra ponta do negócio, o das empresas que ofereciam equipamentos, a CGU achou duas, a Daruma (de Taubaté) e a Movplan (de Ribeirão Preto). Ambas mandaram cartas de cinco linhas, com o mesmo fraseado e o mesmo erro de português:
“Sem mais, para o momento, colocamo-nos à disposição para quaisquer esclarecimentos que se façam necessária.”
A Movplan fica em Ribeirão Preto (SP), mas datou sua carta de Taubaté (SP), onde mora a Daruma. [no governo petista um erro desse tipo passava fácil;
apesar de muitos letrados no governo, eles para não ofenderem a regra petista, se faziam, ainda que inocentes (nem todos) de analfabetos.
A regra do governo petista era:
- presidente além de semianalfabeto, era filho de mãe que nasceu analfabeta, se orgulhava de nunca ter lido um livro e não ter diploma.
Seu atual diploma é um Alvará, provisório, lhe concedendo, provisoriamente, a condição de ex-presidiário.]
O edital foi finalmente revogado pelo FNDE no dia 9 de outubro, data da conclusão do Relatório de Avaliação da CGU. Final feliz, graças à vigilância de competência de um órgão controlador da administração pública.
O que pode parecer um desfecho, deveria funcionar para Bolsonaro como um começo: Como é que esse edital apareceu? Uma despesa de R$ 3 bilhões não é um jabuti qualquer. A burocracia do FNDE blindou-se diante das advertências da CGU. Blindada, continuou depois da posse do novo presidente e da revogação preventiva do edital. Cada ato administrativo praticado nessa novela tem um responsável, ou vários. O mesmo se pode dizer das empresas que foram atraídas (ou fizeram-se atrair) pela bonança do negócio. Os auditores da CGU defenderam a bolsa da Viúva, mas se o caso terminar com a simples revogação do edital e zero a zero, bola ao centro, sem a exposição dos responsáveis, eles estarão enxugando gelo.
São 66 páginas de textos com algum “juridiquês” e muito “computês”, mas alegrarão quem acredita que há uma banda competente e vigilante no serviço público.
Os lençóis da Casa de Windsor
A série que está no ar perdeu a sutileza das anteriores. Numa cama de Tony Armstrong-Jones, futuro marido da princesa Margaret, viram-se cinco pernas. Agora, a senhora (uma jararaca) aparece beijando o presidente americano Lyndon Johnson, coisa que nunca aconteceu. Lord Mountbatten também não foi tão longe na armação do golpe de estado contra o primeiro-ministro Harold Wilson. Apesar do grande desempenho do ator Josh O’Connor, ele está exageradamente abobalhado.
Até o reinado de Elizabeth os Windsor metiam-se em trapalhadas, mas evitavam picaretagens e promiscuidades explícitas como aquelas em que se meteram Andrew e sua primeira mulher, Sarah Ferguson.
Pelo visto, a próxima série de “The Crown” será animada pela entrada em cena de Diana. Com alguma sorte, poderá mostrar a nobreza dos plebeus. Nenhum dos três namorados de Kate Middleton antes de seu casamento com o príncipe William abriu a boca, e um deles é jornalista.
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