Este espaço é primeiramente dedicado à DEUS, à PÁTRIA, à FAMÍLIA e à LIBERDADE. Vamos contar VERDADES e impedir que a esquerda, pela repetição exaustiva de uma mentira, transforme mentiras em VERDADES. Escrevemos para dois leitores: “Ninguém” e “Todo Mundo” * BRASIL Acima de todos! DEUS Acima de tudo!
terça-feira, 24 de novembro de 2020
Coup D´Presse - Bolsonaro joga pólvora em companheiros de guerra - DefesaNet
Foi justamente sob o comando de generais dos Estados Unidos que os militares brasileiros tiveram um triunfo aplaudido no País e no exterior. Mais de 25 mil homens da Força Expedicionária Brasileira (FEB) integraram uma divisão do V Exército americano para forjar a saída dos alemães do norte da Itália na 2ª Guerra Mundial. Uma geração de pracinhas oriunda das periferias e dos cafezais enfrentou o gelo e o poder bélico dos nazistas num capítulo surpreendente da história bélica nacional.
O imenso poderio militar dos norte-americanos jamais seria utilizado em sua totalidade. Para começar, seriam descartados todo o armamento nuclear. E, por aí vai. Mas, pensar nisso é desperdiçar pensamento.]
Na operação de sete horas, cinco ou seis pessoas morreram, incluindo
Dread, na estimativa do Exército Brasileiro. Entidades de direitos
humanos ligadas ao ex-presidente Jean Bertrand Aristide, críticas da
missão da ONU, calcularam 63 mortes. A agência Reuters estimou 70
vítimas fatais. Heleno contestou os números e reclamou de uma versão,
segundo ele, política da história. De forma moderada, observadores
internacionais avaliaram que um dos erros da operação foi não monitorar a
favela nos dias seguintes. A falta de patrulha teria facilitado um
acerto de contas local.
quarta-feira, 11 de novembro de 2020
Qual o tamanho da 'pólvora' do Brasil? Comparamos o poderio com o dos EUA; americanos têm 5.800 armas nucleares [usem uma que seja e a Amazônia estará perdida por dezenas e dezenas de anos.]
O Estado de S. Paulo
Um dia depois de o presidente Jair Bolsonaro dizer que "quando acaba a saliva, tem que ter pólvora" em referência ao presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden, o Estadão fez um comparativo do poderio militar entre as duas nações. O presidente brasileiro é um dos líderes mundiais que ainda não reconheceu a vitória de Biden - ao seu lado estão nomes como o russo Vladimir Putin, o chinês Xi Jinping e o norte-coreano Kim Jong-Un.
"Assistimos há pouco um grande candidato à chefia de Estado dizer que se eu não apagar o fogo da Amazônia, ele levanta barreiras comerciais contra o Brasil. E como é que nós podemos fazer frente a tudo isso? Apenas a diplomacia não dá, né, Ernesto (Araújo, chanceler). Porque quando acabar a saliva, tem que ter pólvora, se não, não funciona. Precisa nem usar a pólvora, mas precisa saber que tem", afirmou Bolsonaro em evento na terça à tarde.
Horas depois da declaração do presidente, o embaixador dos Estados Unidos no Brasil, Todd Chapman, publicou em seu Twitter um vídeo exaltando o Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA.
O Destacamento de Fuzileiros Navais na Embaixada e nos Consulados dos EUA compartilha uma longa história e uma relação importante e duradoura com a diplomacia que nos permite construir com segurança uma relação bilateral mais forte com o Brasil. Happy Birthday, @USMC! pic.twitter.com/zaYxzVP7Uq — Embaixador Todd Chapman (@USAmbBR) November 10, 2020
De acordo com o ranking realizado pelo site Global Firepower, os EUA investem US$ 750 bilhões em Defesa. No Brasil, o investimento estimado é de US$ 27,8 bilhões, em uma diferença que se traduz em números, estrutura, força e capacidade de projeção de poder. Os EUA detêm cerca de 5.800 armas nucleares - o Brasil não tem nenhuma. Os americanos têm cerca de 715 caças de combate, enquanto o Brasil tem 78. As Forças Armadas dos EUA têm ainda 5.768 helicópteros e 6.289 tanques - por aqui, são 242 e 437, respectivamente.
Ainda por terra, os EUA têm 39.253 veículos blindados de combate e 1.366 lançadores de foguete - no Brasil, são 1.820 e 84. No mar, os EUA têm 20 porta-aviões, 91 destroyers e 66 submarinos. O Brasil não tem nenhum porta-avião, nenhum destroyer e seis submarinos. "As duas únicas forças armadas no mundo que conseguiriam se contrapor um pouco às Forças Armadas dos EUA seriam a China e Rússia", explica Gunther Rudzit, professor de relações internacionais da ESPM e especialista na área de segurança e defesa. "A capacidade e a organização das Forças Armadas dos EUA estão num patamar tão, mas tão elevado, que nenhuma outra no mundo consegue chegar perto".
[indiscutível que os EUA possuem um poder militar imenso comparado com o do Brasil.
As forças militares do Brasil, para ações invasoras, são mínima, possuindo capacidade para invadir poucas nações - e desde que próximas do Brasil.
Só que o palco dessa hipotética guerra - tem tudo para ser mais uma 'batalha de Itararé' ´o Brasil sendo invadido = o francês demonstrou interesse em invadir a Amazônia e o Biden em aplicar sanções. Assim, o Brasil está na posição de nação a ser invadida e os demais países, no caso presente os EUA, de invasor.
O que o Brasil possui em termos de Forças Armadas, aliado as condições do teatro de operações, nos deixa em posição privilegiada - seja para nos defendermos dos fuzileiros, ou de qualquer outra unidade de elite.
É mera tentativa de apavorar incautos cogitar do uso de armas nucleares.]
Mourão minimiza declaração de Bolsonaro sobre ‘pólvora’: ‘Aforismo antigo’
Vice-presidente avaliou que pronunciamento do presidente não causa consequências negativas para a relação entre Brasil e Estados Unidos; general negou atrito com Bolsonaro
"Acho que ele se referiu a um aforismo antigo que diz que quando acaba a diplomacia entram os canhões, foi isso que ele se referiu”, afirmou na chegada à vice-presidência. Ontem, em evento no Palácio do Planalto, Bolsonaro afirmou que "quando acaba a saliva tem que ter pólvora", ao citar possíveis sanções econômicas dos Estados Unidos ao Brasil caso o desmatamento na Amazônia não seja controlado.
"Assistimos há pouco um grande candidato à chefia de Estado dizendo que, se eu não apagar o fogo da Amazônia, ele vai levantar barreiras comerciais contra o Brasil. E como é que podemos fazer frente a tudo isso? Apenas pela diplomacia não dá", declarou Bolsonaro nesta terça, sem citar o nome de Joe Biden.
O governo brasileiro é um dos poucos que ainda não se pronunciaram sobre a vitória do democrata nas eleições americanas. Aliado de Donald Trump, Bolsonaro aguarda o fim das ações judiciais movidas pelo atual presidente americano, que ainda não admitiu derrota.Questionado se a fala de Bolsonaro poderia trazer consequências para a relação diplomática com os EUA, uma vez que o Brasil ainda não reconheceu a vitória de Biden, o vice-presidente minimizou o ocorrido e pediu calma. "Não causa nada. Isso aí tudo é figura de retórica, vamos aguardar, dê tempo ao tempo", disse Mourão.
Mourão x BolsonaroO vice-presidente também colocou panos quentes na relação com Bolsonaro e negou que não estejam conversando. "Eu falei com o presidente na segunda-feira, pô. Vocês não viram na cerimônia que estávamos os dois lado a lado conversando?", perguntou aos jornalistas. Na segunda, 9, os dois estiveram juntos em evento no Planalto relacionado ao Programa Pátria Voluntária.
Na conversa com a imprensa nesta quarta, Mourão citou ainda que tem uma relação "ética e de lealdade" com o chefe do Executivo. O distanciamento entre o vice-presidente e Bolsonaro foi exposto, contudo, pelo próprio presidente. Na segunda-feira de noite, Bolsonaro disse em entrevista à emissora CNN Brasil que não estava falando com Mourão sobre "qualquer assunto".
O chefe do Planalto deu a declaração ao comentar fala de Mourão, que afirmou que "na hora certa" o Brasil iria cumprimentar o novo eleito para presidente nos Estados Unidos. "O que ele (Hamilton Mourão) falou sobre os Estados Unidos é opinião dele. Eu nunca conversei com o Mourão sobre assuntos dos Estados Unidos, como não tenho falado sobre qualquer outro assunto com ele", disse Bolsonaro à CNN. [dizer que não está falando com uma pessoa sobre qualquer assunto, significa apenas que não está falando com a pessoa - tão óbvio que Mourão preferiu não perder tempo explicando o óbvio.
Declarar que Mourão tem a posição dele é apenas uma forma respeitosa de reconhecer o direito que cada ser humano tem de ter uma opinião.]
Sobre a fala, Mourão adotou ontem uma postura pacificadora e se limitou a comentar que a sua visão é que o Bolsonaro está "aguardando" para se pronunciar sobre o resultados das eleições nos EUA.
Política - O Estado de S. Paulo
domingo, 23 de fevereiro de 2020
Cabo Anselmo - Nas entrelinhas
“Bolsonaro tem uma militância armada e radicalizada muito numerosa, que intimida pela truculência, não apenas nas redes sociais. Aonde isso vai parar, ninguém sabe ainda”
O cenário era de radicalização política: derrotado no Congresso, e diante da forte oposição dos governadores da antiga Guanabara, Carlos Lacerda; Minas Gerais, Magalhães Pinto; e São Paulo, Adhemar de Barros, Goulart resolvera se apoiar nos sindicatos de trabalhadores e nas ligas camponesas. Os marinheiros, porém, roubaram a cena: decidiram não acatar a ordem de prisão dada aos colegas e permanecer no prédio do sindicato. No dia 26, parte dos fuzileiros navais enviados pelo ministro da Marinha, almirante Sílvio Mota, para reprimir o levante, aderiu ao movimento. Diante da recusa do comandante do Corpo de Fuzileiros Navais, almirante Cândido Aragão, em sufocar o motim, Sílvio Mota recorreu à Polícia do Exército e demitiu Aragão. [Uma vez PE, sempre PE.]
Goulart acabou se colocando ao lado dos marinheiros, gerando uma crise na Marinha, que culminou com a saída de Sílvio Mota, a nomeação do almirante Paulo Mário da Cunha Rodrigues para a pasta e a recondução de Cândido Aragão ao comando do Corpo de Fuzileiros Navais, além da libertação dos amotinados. No dia 28, José Anselmo, comemorou a vitória com uma passeata de marinheiros pelo centro do Rio, e, no dia 30, levou o presidente Goulart ao ato promovido pela Associação de Subtenentes e Sargentos da Polícia Militar, no Automóvel Clube do Rio de Janeiro. Envolver-se com os amotinados foi um erro fatal do presidente da República, era o pretexto que faltava para que os principais líderes militares da época, à frente o marechal Castelo Branco, assumissem o poder.
Cassado pelo Ato Institucional nº 1, em abril, José Anselmo asilou-se na embaixada do México. Quinze dias depois, deixou a embaixada, mas foi preso no dia seguinte. Em março de 1966, fugiu novamente, em circunstâncias estranhas; porém, era reconhecido como líder político de esquerda. No final do ano, seguiu para o Uruguai. Em 1967, ao lado do líder comunista Carlos Marighella, participou da 1ª Conferência da Organização Latino-Americana de Solidariedade, realizada em Havana, que deflagrou uma onda de guerrilhas na América Latina. Ainda em Cuba, participou da formação do primeiro núcleo de treinamento de guerrilha da Vanguarda Popular Revolucionária (VPR).
Retornando ao Brasil, em 1970, foi designado para trabalhar em São Paulo. Meses depois, uma onda de prisões e mortes de militantes que tiveram contato com Anselmo levantou suspeitas de que fosse um agente policial infiltrado. Como fora detido em junho de 1971, era inexplicável sua aparição em liberdade dias depois. Anselmo negou o fato. Em janeiro de 1972, voltou a ser alvo da mesma acusação, dessa vez pela Ação Libertadora Nacional (ALN), após a apresentação de um relatório de testemunhas da sua prisão em 1971. Em fevereiro de 1973, a VPR acusou-o formalmente de ser agente da Central Intelligence Agency (CIA). Suspeita-se de que era agente do Centro de Informação da Marinha, sob a supervisão da CIA, antes mesmo de 1964.
Motins
Em 1984, a revista IstoÉ publicou uma entrevista de Anselmo, na qual se assumia um colaborador dos órgãos de repressão. Desaparecido desde então, voltou a ser localizado em 1999, pela revista Época, quando confirmou que fora o principal responsável pelo desmantelamento da VPR e da ALN. Em 1973, havia sido submetido a uma cirurgia plástica e recebera documentos falsos, fornecido pelos serviços de inteligência. Manteve-se na clandestinidade, apesar do direito à anistia.
Na quinta-feira, o Solidariedade expulsou de seus quadros o vereador Sargento Ailton, de Fortaleza, flagrado como um dos líderes do motim da Polícia Militar do Ceará, no qual foi baleado o senador Cid Gomes (PDT-CE), ao investir com uma retroescavadeira contra o portão de um quartel ocupado por grevistas encapuzados. Em outros estados, movimentos semelhantes estão sendo organizados para exigir aumentos salariais e outros benefícios.
O presidente Jair Bolsonaro aceitou o pedido do governo cearense e decretou uma operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), a cargo do Ministério da Defesa, cuja missão é garantir a segurança pública, e não, reprimir os amotinados. Em 72 horas, houve mais de 80 assassinatos no Ceará. A tarefa de resolver o problema da disciplina na PM continua sendo do governador petista Camilo Santana. Bolsonaro flerta com os amotinados, que são parte importante de sua base social.
Há muitos sargentos Aíltons na política, [também há muitos irresponsáveis da laia do senador licenciado Cid Gomes - são tipos como ele, que querem tocar fogo no Brasil custe o que custar.] fazendo agitação entre os policiais militares, alguns dos quais ligados às milícias, utilizando métodos que não são os da política propriamente dita. Bolsonaro tem uma militância armada e radicalizada muito numerosa, que intimida pela truculência, não apenas nas redes sociais. Aonde isso vai parar, ninguém sabe ainda. Sabe-se, porém, que nem é preciso um novo Cabo Anselmo para que a indisciplina nos quartéis das polícias militares vire uma crise institucional.
Nas Entrelinhas - Luiz Carlos Azedo - Correio Braziliense
quinta-feira, 4 de julho de 2019
Democracia: "Governo do Povo, Pelo Povo, para o Povo"
Obsessão
Bolsonaro insiste em paparicar seu núcleo duro de eleitores, que o elegeram para mandatos sucessivos de deputado
sexta-feira, 8 de março de 2019
A última do Bolsonaro
“Temos um governo assumidamente de direita, com uma agenda liberal na economia e conservadora nos costumes”
O presidente Jair Bolsonaro foi eleito no segundo turno por 55,13% dos votos válidos; no primeiro turno, teve 46,03% dos votos. Embora seja presidente de todos os brasileiros, está fazendo a opção de governar apenas para os que votaram nele. Os que optaram por outros candidatos no primeiro turno e votaram nele, no segundo turno, não desejavam a volta do PT ao poder. O petista Fernando Hadadd obteve 44,97% dos votos no segundo turno, ao qual chegou graças aos 29,28% dos votos válidos obtidos no primeiro turno. O PT obteve 15% dos votos a mais no segundo turno, pela razão inversa.
Um candidato de centro, após a eleição, estaria mais empenhado em construir um certo consenso nacional para governar, isolando os extremos. Não é o caso de Bolsonaro. Sua estratégia é manter a fricção direita versus esquerda a qualquer custo e ancorar seu governo nas Forças Armadas, seja recorrendo a oficiais de alta patente para compor o governo e ocupar suas posições mais estratégicas, seja resgatando o velho positivismo que embalou as revoltas tenentistas, a Revolução de 1930 e o golpe militar de 1964. Bolsonaro revela uma estratégia política na qual o povo não é o protagonista, mas seus companheiros d’armas.
Ao discursar na cerimônia de aniversário do Corpo de Fuzileiros Navais no Rio de Janeiro, num discurso curto e grosso, deu seu recado: “Temos uma missão de mudar o Brasil. Esse foi nosso propósito, essa foi nossa bandeira ao longo de quatro anos andando por todo o Brasil. […] O que eu quero para os senhores, meus irmãos militares. Sou do Exército brasileiro, mas tenho uma formação muito semelhante a de vocês. A minha última unidade foi a Brigada de Infantaria Paraquedista. Eu quero vocês conversando, ouvindo, debatendo uma retaguarda jurídica para que vocês possam exercer seus trabalhos, em especial nas missões extraordinárias da tropa.”
Depois, arrematou: “A segunda missão será cumprida ao lado das pessoas de bem do nosso Brasil, daqueles que amam a pátria, daqueles que respeitam a família, daqueles que querem aproximação com países que têm ideologia semelhante à nossa, daqueles que amam a democracia e a liberdade. E isso, democracia e liberdade, só existe quando a sua respectiva Forças Armadas assim o quer”, disse o presidente, arranhando a concordância verbal. Depois do discurso, o vice-presidente Hamilton Mourão e o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, general Augusto Heleno, tentaram reinterpretar o discurso, mas o leite já estava derramado. Bolsonaro se viu obrigado a gravar uma “live” na internet, na qual minimizou o comentário feito na cerimônia militar.
Previdência
Bolsonaro utilizou o argumento para justificar a inclusão dos militares na reforma da Previdência, uma exigência que está sendo feita pelo Congresso para começar a debatê-la, porque a proposta do governo deixou os militares de fora. Chegamos ao ponto que mais interessa. Gregos e baianos, com exceção dos de oposição, sabem muito bem que o país não tem a menor possibilidade de crescer na escala que precisa sem a reforma da Previdência. A desaceleração da economia mundial e a nossa crise fiscal não permitem que isso ocorra, mesmo que a reforma seja meia-boca, descarregando o peso do ajuste nos assalariados para manter os privilégios dos grupos de pressão mais poderosos, como magistrados, procuradores, militares e policiais. O sucesso de Bolsonaro passa por esse rubicão.
Para aprovar a reforma, Bolsonaro depende dos políticos, principalmente do Congresso, cujos 513 deputados e 81 senadores representam a totalidade dos eleitores e não apenas a parcela que votou no presidente da República. Não há a menor possibilidade de aprovar a reforma sem a mobilização de 308 deputados e 54 senadores. A forma como o governo foi organizado não garante esse apoio, ainda mais porque os políticos nomeados para o ministério são representantes de frentes parlamentares com fortes interesses corporativos, que nada têm a ver com a reforma da Previdência.
Não se pode dizer que Bolsonaro não saiba como funciona o parlamento, no qual atuou por quase 30 anos. Na prática, porém, o eixo de sua atuação não vem sendo a articulação política do governo no Congresso: mira a mobilização ideológica de seus apoiadores, entre os quais os militares, dos quais é o “comandante supremo”, como presidente da República. Ninguém se engane com o significado da eleição de Bolsonaro. Temos um governo assumidamente de direita, com uma agenda liberal na economia e conservadora nos costumes. A oposição terá de aprender a conviver com isso. Entretanto, Bolsonaro também não pode ignorar que vivemos num regime democrático, com um Congresso que preza suas prerrogativas constitucionais.
Nas Entrelinhas - Luiz Carlos Azedo - CB
Bolsonaro reforça compromisso com militares em hora difícil
Alvo de críticas em início de governo tumultuado, presidente reacende controvérsia sobre Forças Armadas
Art. 142. As Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, são instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República, e destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem."
Ricardo Baltasar - Folha de S. Paulo
domingo, 15 de abril de 2018
Lula não é o marechal Philippe Pétain
Quando ex-presidente vive rotina semelhante à de um marechal usurpador, alguma coisa está errada
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