Este espaço é primeiramente dedicado à DEUS, à PÁTRIA, à FAMÍLIA e à LIBERDADE. Vamos contar VERDADES e impedir que a esquerda, pela repetição exaustiva de uma mentira, transforme mentiras em VERDADES. Escrevemos para dois leitores: “Ninguém” e “Todo Mundo” * BRASIL Acima de todos! DEUS Acima de tudo!
Pelo jeito, demorará para o governo federal ir para cima da milícia e do narcotráfico. A Polícia Civil do Rio tentou
Com a devida licença poética, foi mais ou menos assim.— Tem bandido cobrando 500 mil de empreiteira que toca obra pública.
Ministro, também no X:
— Tô sabendo. Seu colega de Nova Iguaçu também alertou. Vamo pra cima.
Não foram.Ficaram ocupados consigo mesmos, com as trocas no Ministério
da Justiça e Segurança Pública.
O então ministro interino, Ricardo
Cappelli, continua secretário executivo da pasta, mas entrou em férias,
depois deixará o cargo.
Também se dá como certo que o atual secretário
de Segurança Pública, Francisco Tadeu Barbosa de Alencar, será
substituído, provavelmente por Benedito Mariano, quadro do PT que
participou da transição nas questões de segurança.
As propostas da transição não foram aproveitadas na gestão do ministro Flávio Dino.
A julgar pelos resultados, nenhuma outra proposta foi aproveitada, nem
sequer formulada no detalhe. Agora, confirmadas as mudanças, Mariano
deverá imprimir “nova política”.
Pelo jeito, demorará para o governo federal ir para cima da milícia e do narcotráfico. A Polícia Civil
do Rio tentou. Descobriu o nome do bandido que cobrou os R$ 500 mil da
empreiteira que toca a obra do Parque da Piedade. Trata-se de Jean
Carlos Nascimento dos Santos, o Jean do 18. O Ministério Público
apresentou denúncia por extorsão, a polícia foi atrás do sujeito. Não
encontrou.
Nada, portanto.Para prender Jean do 18, não era preciso denúncia
alguma. Ele está condenado a 66 anos de prisão, é réu em 20 crimes,
incluindo homicídios, foi preso em 2017, mas fugiu no começo do ano
passado. E voltou às atividades.
O tuíte do prefeito Eduardo Paes
trouxe à tona toda essa história. Com mais detalhes. Tinha ocorrido, em
novembro passado, uma reunião de Dino e Cappelli com empreiteiros do
Rio, que reclamaram justamente das extorsões. Todo mundo que deveria
saber, portanto, estava sabendo. Vai ver foi por isso que o prefeito do
Rio recorreu ao X. Boca no trombone.
Agora, todos sabemos — nada foi feito, nem ao menos se tem a tal
política nacional de segurança. Parece mais fácil formular do que
colocar para funcionar o que já existe. Em todas as áreas.
Um ano depois de iniciada a gestão Lula e depois de o presidente ter
ido a Roraimapara denunciar a tragédia do povo ianomâmi com a titular
da nova pasta dos PovosIndígenas, Sonia Guajajara, a situação dos ianomâmis continua uma tragédia.
Repórteres e fotógrafos que foram até lá há uma semana encontraram
crianças desnutridas com os ossos à mostra. Explosão de casos de malária
e virose. Centenas de mortes. Rios poluídos tomados pela lama. O
garimpo ilegal, que nunca saiu totalmente, de volta com força no
interior da Floresta Amazônica — como descrevem reportagens e
declarações de lideranças locais. Em janeiro de 2023, Lula decretou emergência de saúde pública. Neste
mês, revelada a tragédia persistente, fez uma reunião com vários
ministros e decretou questão de Estado. A Casa Civil anunciou que tomará
“ações estruturantes”.
De novo, não seria mais eficiente levar comida e remédios para lá?Há
27 mil indígenas na Terra Yanomami.[em nosso opinião a causa da tragédia ianomâmi é o excesso de terra pertencente aos indios e que não são adequadamente aproveitadas, em proveito do Brasil e dos brasileiros = o que inclui os indios, que não são mais brasileiros que os milhões e milhões de brasileiros, digamos, comuns.
O absurdo é tamanho que a Terra do Povo Ianomâmi tem 9,5 milhões de hectares = equivalente a 4,36% das terras indígenas do Brasil, correspondendo, aproximadamente, à área dos estados do Rio de Janeiro e do Espírito Santo somados.
Tal imensidão de terra para apenas 27.152 índios (censo de 2022) o que resulta em 349 hectares para cada índio ianomâmi.
Um hectare equivale a um campo de futebol.
É terra demais, gerando incompreensão das razões que levam poucos a terem tanto, enquanto muitos (a maioria dos brasileiros) nada tem ou tem muito pouco??? ] - Não pode ser tão difícil entregar lá
comida e remédios. Em janeiro do ano passado, a ministra Sonia
Guajajara dizia exatamente isso, que a ação imediata seria levar
suprimentos. Combater o garimpo ilegal, um tipo de crime organizado, e
tocar o saneamento de rios e matas é mais difícil, claro. Mas levar
alimentos?
O governo diz que o desastre foi causado pela gestão Bolsonaro — é
verdade — e que conseguiu alguns resultados, como redução no número de
mortos. Não foi o que os jornalistas encontraram. Não é o que dizem
lideranças indígenas. Além disso, até quando continuarão culpando o
governo anterior?
A ministra Sonia Guajajara orgulha-se de ter levado cem indígenas
brasileiros em sua delegação para a COP28, em Dubai. Um marco histórico,
como ela diz.
Mas que vale isso diante da tragédia continuada dos
ianomâmis?
[o que trouxe de prático, para o povo indígena, a ida dos 100 indígenas brasileiros para passear em Dubai?]
Os números vão começar a cair no noticiário e na vida
real das pessoas — e não poderão ser suprimidos com discursos sobre a
“herança maldita” e o “genocídio” dos ianomâmis
Michel Temer, Alexandre de Moraes, Lula e Dilma Rousseff | Foto: Montagem
Revista Oeste/Wikimedia Commons/SCO/STF
A maior parte da esquerda brasileira, que
se comporta cada vez mais como se as últimas eleições para presidente da
República tivessem sido a conquista de Havana pelas tropas de Fidel
Castro, continua convencida, pelos atos que pratica, de que a “ditadura
do proletariado” já começou no Brasil. O presidente Lula, naturalmente, é
o condutor dessa marcha da insensatez.
É duvidoso que controle de fato o
que estão fazendo em seu governo, ou que saiba direito o que está sendo
feito, ou até quem foi nomeado para isso ou aquilo, mas está se achando
o grande comandante mundial das lutas pela vitória do “socialismo”
sobre a face da Terra. Imagina que é o Che Guevara do século 21, ou pelo
menos o Nicolás Maduro do Brasil — ou, quem sabe, um novo Perón, com
Evita e tudo.
Na sua esteira, com as mesmas agressões ao Brasil do
trabalho, da produção e das liberdades, vêm os ministros e a multidão de
sócios-proprietários que invadiu o seu governo e começa a construir ali
um caos digno de Dilma Rousseff. Ignoram que praticamente metade dos
eleitores que foram votar no segundo turno, pelos números do próprio
TSE, preferiu o seu adversário — e, por seu simples peso aritmético,
teriam de ser levados em conta em qualquer projeto minimamente
responsável de governo. Estão certos de que ganharam uma daquelas
eleições cubanas em que o governo leva 99% dos votos e que, por isso,
podem fazer o que bem entendem com o país, com 215 milhões de
brasileiros e, sobretudo, com o dinheiro do Tesouro Nacional.
Será que vai ser assim mesmo, e tão fácil? Quer dizer: Lula faz uns
discursos para criar a “moeda sul-americana”, o ministro da Justiça
amontoa projetos, medidas provisórias e decretos-lei destinados à
repressão política, o Senado reelege um presidente disposto a executar
as instruções do Palácio do Planalto, as autoridades falam em todes e todes,
e o Brasil vira socialista?
A conferir, em futuro próximo — mas com
apenas um mês de governo a revolução de Lula, do PT e da esquerda
nacional começa a descobrir que a vida tem problemas. O primeiro deles
foi uma espécie de bomba de hidrogênio nas ambições mais agressivas de
se suprimir a oposição do Congresso Nacional.
O ministro Alexandre
Moraes, numa decisão que oferece o primeiro grande sinal de paz para a
política brasileira nos últimos quatro anos, negou o destrutivo pedido
de suspender a posse de 11 deputados da oposição — exigência de um grupo
de advogados que está no coração da candidatura de Lula e ocupa
postos-chave dentro do seu governo.
Foi, possivelmente, a decisão mais
acertada de um ministro do Supremo Tribunal Federal desde que a vida
pública nacional entrou em parafuso com a eleição de Jair Bolsonaro para
presidente do Brasil.
O ministro Moraes deu um aviso claro, vigoroso e
essencial para a segurança dos parlamentares da oposição: seus mandatos,
conferidos pelo eleitor brasileiro, estão garantidos pelo STF — e não
dependem, como pretendem os radicais de esquerda, de aprovação do
governo para serem exercidos.
A decisão desmonta, simplesmente, o pior
ataque já feito pelo lulopetismo contra a liberdade parlamentar no
Brasil — as últimas cassações de mandato por motivo político foram no
Ato 5, durante a “ditadura militar” que Lula e o PT, pelo que têm feito,
tanto gostariam de ressuscitar no Brasil. Foi um choque elétrico.
“Daqui vocês não podem passar”, informou Moraes.
O ministro Alexandre de Moraes, que já havia desapontado a esquerda
com a decisão de devolver o acesso às redes sociais do deputado Nikolas
Ferreira, do PL— o mais votado nas últimas eleições, com quase 1,5
milhão de votos —, é um problema em aberto.
Com 54 anos de idade e a
vida pela frente, Moraes é um homem-chave no presente e no futuro da
política brasileira. Vale, sozinho, pelos dez outros ministros do STF
somados — com a exceção, talvez, de Gilmar Mendes, que também exerce
influência decisiva no compasso do tribunal.
(...)
É claro que ele continua tendo a seu cargo o inquérito criminal que
funciona, hoje, como a principal lei do Brasil, além, naturalmente, de
todos os inquéritos derivados dali — e sem o arquivamento do processo
todo a paz política e a segurança jurídica não voltam ao país. Mas não
haverá, na linha de tiro de Moraes, a figura que tem sido o inimigo
número 1, 2, 3, 4 e 5 de Lula e das forças que o apoiam. Não é a mesma
coisa. Daqui para a frente, sem Bolsonaro, o ministro Moraes muda de
natureza para Lula. A pergunta-chave é: seus planos vão ou não vão
continuar andando juntos? Não está claro se os dois querem as mesmas
coisas, e nem se o ministro está interessado em dividir o governo com o
presidente.
Não se sabe se ele pretende entrar em parceria com os
extremistas que controlam hoje as decisões de Lula; no caso da agressão
aos deputados, Moraes ficou contra eles e do lado da liberdade. Há
outras coisas que não se sabe. O que se sabe é que as âncoras políticas
do ministro, até o momento, têm sido o ex-presidente Michel Temer e o
vice-presidente Geraldo Alckmin; isso não é o PT.
Outro problema, para Lula, é a descoberta de que também ele, Sua
Santidade, pode meter o pé na jaca.
O pior momento, num mês com momentos
ruins quase diários, foi esse súbito caminhão de ira que resolveu
despejar em cima do impeachment de Dilma Rousseff. Foi um
desastre. Ninguém ficou a favor; ao contrário, o presidente levou até
dois editoriais indignados no lombo, um de O Estado de S. Paulo e outro de O Globo —já tinha levado um terceiro, da Folha de S.Paulo,
contra a neurastenia repressiva do governo.
Para que isso? Lula fez uma
acusação alucinada: sem que ninguém tivesse lhe perguntado nada, disse
que Dilma foi expulsa do governo por “um golpe de Estado”. Repetiu o
disparate e, para coroar, se referiu ao “golpista Michel Temer” — tudo
isso em viagem ao exterior e para plateias estrangeiras. É uma mentira
primitiva, insultuosa e mal-intencionada. Dilma foi destituída por um
procedimento absolutamente legal de impeachment, pelos votos de
61 senadores e 367 deputados, num processo que durou nove meses
inteiros, foi supervisionado passo a passo pelo STF e no qual teve o
mais amplo direito de defesa. Onde está o golpe? Estaria Lula anunciando
que, se houver um processo de impeachment contra ele, também será “golpe”? E se estiver — o que adianta isso?
Foi uma ofensa grosseira ao Congresso, ao STF e à verdade mais
elementar dos fatos; se ele não fosse Lula, seria punido histericamente
pelas duas polícias de combate à “desinformação” que já foram criadas em
seu governo. Foi, também, uma agressão sem pé nem cabeça contra o
ex-presidente Michel Temer.
A questão, aí, parece ser um velho e
aparentemente incurável defeito de fabricação de Lula — sua incapacidade
de controlar o próprio despeito. Temer fez, possivelmente, o melhor
governo que o Brasil já teve no período da pós-democratização, se for
considerado o país em ruínas que recebeu da era Lula-Dilma e o país que
entregou ao seu sucessor — mesmo levando-se em conta o extraordinário
sucesso de Fernando Henrique na eliminação da inflação e os evidentes
êxitos econômicos de Jair Bolsonaro. O governo Temer só teve um
problema: durou pouco, porque seu mandato constitucional foi curto. Tudo
isso, muito simplesmente, é insuportável para Lula, o presidente das
“heranças malditas” e imaginárias — um caso exemplar de problema que não
contém a semente de uma solução, mas apenas a semente de um outro
problema, e problema para ele mesmo.
O fato é que, depois de um mês no governo, Lula e o seu sistema não
conseguiram gerar uma única boa notícia — nem para eles próprios. O
único projeto de obra pública que Lula anunciou é na Argentina — e para a
duvidosa construção de um gasoduto conhecido pelo nome de “Vaca
Muerta”, para se ter uma ideia de onde estão querendo amarrar o burro do
BNDES.
A principal notícia no mundo dos negócios é a monumental fraude
contábil das Lojas Americanas,em cujo comando figura o empresário Jorge
Paulo Lemann, estrela entre os bilionários de esquerda do Brasil e
grande destaque na ala dos apoiadores capitalistas do presidente.Os
juros continuam em 13,75% ao ano, como resultado das expectativas ruins
em relação à inflação.
O mercado, a cada dia, mostra que não confia nem
na competência e nem nas intenções da equipe econômica — e Lula, em vez
de olhar para os problemas reais que provocam essa desconfiança, fica
bravo com o mercado. O Ministério da Agricultura, peça-chave para a área
mais produtiva da economia brasileira, está sendo substituído por um
“Ministério do Desenvolvimento Agrário”.
Os números do seu governo,
inevitavelmente, vão começar a cair no noticiário e na vida real das
pessoas — e não poderão ser suprimidos com discursos sobre a “herança
maldita” de Bolsonaro, a guerra na Ucrânia e o “genocídio” dos
ianomâmis.
O presidente, queira ou não queira, vai ter de conviver com a
realidade.
Nenhum ser vivente pediu para nascer e viver esse grande mistério
divino indecifrável, que é a vida humana na terra. O noticiário nacional
nos mostrou o estado lastimável em que vivem as tribos ianomâmis na
fronteira do Brasil com a Venezuela, donos de uma área do tamanho de
Portugal. A política indígena no Brasil está totalmente equivocada.
Os
ianomâmis, são um grupo de aproximadamente 35.000 indígenas que vivem em
cerca de 200 a 250 aldeias na floresta amazônica, na fronteira entre
Venezuela e Brasil. No Brasil, as aldeias ianomâmis ocupam a grande
região montanhosa da fronteira com a Venezuela, numa área contínua de 9
419 108 hectares, pouco mais de 2 vezes a área do Estado do Rio de Janeiro. Na Venezuela os ianomâmis ocupam a Reserva da Biosfera Alto Orinoco-Casiquiare, com 8,2 milhões de hectares. A área total ocupada pelos ianomâmis no Brasil e na Venezuela é de 192 000 quilômetros quadrados. Abrange a região entre as bacias dos rios Orinoco e Amazonas.
Em sua maior parte, o território está coberto por densa floresta tropical úmida. O território é bastante acidentado principalmente nas áreas próximas às serras Parima e Pacaraima,
onde se tem a maior concentração da população ianomâmi. Os solos são,
em sua grande maioria, extremamente pobres e inadequados àagricultura, embora
intensamente ricos em minérios nobres de alta valor comercial. No
Brasil, os índios são tutelados pelo Estado, não são cidadãos
brasileiros completos, com direitos civis. Ao nascer, o indiozinho é
igual a qualquer outro bebê recém-nascido, que tanto pode ter vindo ao
mundo em uma tribo ianomâmi, como nos aposentos luxuosos dos palácios da
realeza britânica, em berço esplêndido, com roupas de seda. O
coitadinho do índio não teve culpa, nem pediu para nascer em terras
brasileiras em uma infecta maloca indígena, em uma rede de palha, feito
um animal selvagem, sem nenhuma assistência médica e destinado a ser um
pária social.
É muita
maldade o que se fazem aos nossos índios, eles moram em ocas rústicas
que constituem as tabas, sem nenhum resquício de higiene, analfabetos,
sem escolas, sem tratamento médico, sem água potável, sem os benefícios
da eletricidade, com alimentação precária predando animais em extinção
para comer, poluindo os nossos rios, e muitos são alcoólatras e viciados
em drogas. Existem vários órgãos governamentais para proteção aos
Índios que não os protegem de nada. Os avanços da medicina moderna e da
tecnologia estão fora do alcance dos bugres.
Este é o
trágico panorama existencial dos nossos abandonados silvícolas. Já está
na hora das autoridades brasileiras deixarem de tratar os índios com
essa anomalia de paternalismo do tipo Funai, Ongs, Exército Brasileiro e
outros, doando a eles grandes extensões de terra, fechando os olhos e
deixando-os abandonados e desassistidos. Em vez dessas atitudes
demagógicas e politicamente incorretas, as autoridades têm o dever de
reintegrá-los à civilização dando-lhes moradias simples e confortáveis
em suas próprias regiões, assistência alimentar, escolar, médica, acesso
aos bens de consumo e autonomia para exercerem as suas crenças e
tradições. A bem da verdade, os índios são tão brasileiros como todos
nós, merecendo um tratamento igualitário, de acordo com os direitos e
deveres constitucionais de todos os cidadãos nascidos nesta abençoada
terra. Não dá para entender, baseados em que princípios, governos
passados lhes outorgaram tantas terras ricas. Então, fica sem lógica a
argumentação, de que os demais brasileiros do interior têm que comprar
terras para exercerem a agricultura e pecuária e os brasileiros urbanos
têm que comprar lotes de terras para construírem as suas casas.
Dentro
desse contexto, saltam aos olhos interesses que forças externas estão
pressionando as nossas autoridades, para doarem essas ricas glebas aos
indígenas, principalmente na região amazônica, para posterior
independência políticas dessas áreas, fracionando o nosso território,
enfraquecendo a nossa soberania. Com a palavra, as nossas autoridades
para esclarecerem esses absurdos.[cabe lembrar que as aqui chamadas forças externas, são na realidade organizações estrangeiras, na maioria apoiadas por governos que posam de defensores do meio ambiente e compram ONGs dirigidas por maus brasileiros, traidores e que se prestam a ser contra a Pátria Amada.
O objetivo é transformar as terras indígenas em nações e com isso enfraquecer a SOBERANIA NACIONAL sobre tais 'reservas', o que facilita futura aquisição das terras 'indígenas'.
As condições de miséria que vivem os índios são estimuladas pelas próprias ONGs, o que facilita a 'independência' dos indígenas, agora chamados de povos tradicionais, povos originários, denominações que torna fácil manter os índios em condições miseráveis, alegando ser por necessidade de manter os 'costumes'.
Como bônus eles ainda conseguem despertar alguma má vontade dos desavisados, que são induzidos a ficarem contra o agronegócio brasileiro - a pretexto de salvar o planeta e os indígenas.
As nações gringas que hoje condenam o Brasil - e que no passado devastaram suas florestas - temem o potencial de celeiro do mundo que se desenvolve no Brasil e a cada dia se torna mais real, mais concreto. Confira aqui.]
Transcrito do site Percival Puggina. *Enviado ao site pelo autor que é Cel EB Ref, articulista do jornal Inconfidência (17.11.2021, Rio de Janeiro)
No início do filme “A última floresta”, que chega aos cinemas na
semana que vem, uma legenda conta que os ianomâmis vivem entre o norte
do Brasil e o sul da Venezuela há mais de mil anos. A informação ajuda a
entender o absurdo da tese do marco temporal, que está em debate no
Supremo.
A Constituição afirma que os povos indígenas têm “direitos
originários sobre as terras que tradicionalmente ocupam, competindo à
União demarcá-las”. Para os defensores do marco, esse direito seria
relativo. Só valeria para terras ocupadas em 5 de outubro de 1988,
quando a Carta entrou em vigor. [o ilustre jornalista não se enganou - é inteligente por demais para tanto, é apenas um caso de inteligência usada para o lado errado - terrasocupadas ATÉ; o verbo está no presente, ocupam; o que os índios, a serviço das ONGs, querem é que terras que ocuparam e abandonaram(não as ocupavam na data de promulgação da Constituição de 1988 - estavam em 'farras civilizatórias' )- sejam consideradas suas.
Os que ocuparam há mais de mil anos - vamos considerar verdade o afirmado sobre os ianomâmis na legenda de um filme - e não estavam ocupando em 5 de outubro de 1988, tornaram as terras supostamente ocupadas naquela data em DESOCUPADAS.
Alexandre Garcia, com o brilhantismo sempre presente no que escreve e com base no afirmado por Aldo Rebelo ("Aldo
Rebelo, que era do PCdoB, e foi ministro em várias pastas durante o
governo do PT – ou seja, é insuspeito para opinar nesse assunto)escreve
que isso é interesse das ONGs e não dos índios.
Essas ONGs disseminam
ódio entre índios e não índios, os dois lados igualmente brasileiros.
Isso é crime de lesa-pátria.
E alguém está financiando a manifestação
dos índios para tentar atemorizar o STF."
Na prática, o entendimento pode legalizar a invasão e o roubo de
terras indígenas [caramba... essa pesou... esperamos que o Ministério da Verdade, em processo de criação, corrija o absurdo acima, restabelecendo a VERDADE; a prosperar o entendimento do colunista, logo os descendentes de Tibiriçá e Bartira estarão reivindicando o Parque do Ibirapuera. A maluquice que fizeram em Roraima se repetirá em todo o território nacional.] nos 488 anos anteriores. É o que desejam grileiros,
madeireiros e representantes dos setores mais atrasados do agronegócio. No terceiro dia do julgamento, advogados falaram em “segurança
jurídica” e “paz social” para defender os interesses dos ruralistas.
Marcos Boechat, da Associação de Produtores Rurais da Suiá Missu (MT),
chegou a atacar os antropólogos que estudam o modo de vida dos índios.
Alegou que seus laudos seriam contaminados por uma “ideologia contra o
homem do campo”.
O discurso combina com a visão de Jair Bolsonaro, que trata os
indígenas como inimigos do progresso. [as terras que supostamente ocupam - se as ocupassem a chamada do link abaixo não se justificaria = indígena em terra indígena, sem excursões civilizatórias não contaminam nem são contaminados com Covid-19.] Ontem o capitão voltou a fazer
terrorismo com o assunto. Afirmou que a derrubada do marco temporal pode
“acabar com o agronegócio” e “entregar para o índio o Brasil”.
Dirigindo-se ao Supremo, ele disse esperar que “alguém peça vista” e
“sente em cima do processo”. Depois do feriado, saberemos se algum
ministro se sujeitará a cumprir a tarefa.
“A rigor, ninguém sabe muito bem o que vai acontecer na
Argentina e no Chile. O melhor mesmo é tentar entender o que se passa
por aqui. Na verdade, somos muito diferentes”
A velha canção de Caetano Veloso me vem à lembrança por causa do
refrão: “Alguma coisa/ Está fora da ordem/ Fora da nova ordem/
Mundial…(Várias vezes)”. Ela fala do pequeno traficante nas ruínas de
uma escola em construção, de meninos e meninas ganindo para a lua, de
crianças que mordem os canos de pistolas, dos ianomâmis na floresta… Mas
não perde o otimismo: “Eu não espero pelo dia/ Em que todos/ Os homens
concordem/ Apenas sei de diversas/ Harmonias bonitas (…)”
“Aqui tudo parece/ Que era ainda construção/ E já é ruína”, porém,
adverte o poeta. A crise do governo Sebastián Piñera, no Chile, e a
vitória eleitoral do peronista Alberto Fernández, na Argentina,
embaralharam o jogo político na América do Sul e, como a música,
provocam reflexões sobre o que pode acontecer no Brasil. Estamos diante
de uma espécie de El Niño político. O fenômeno climático é provocado por
um aquecimento anormal das águas de superfície do oceano Pacífico
Equatorial, na altura do Peru, que influencia o clima no Brasil e todo o
Cone Sul.
Com a aprovação da reforma da Previdência e a expectativa de que um
pacote de medidas administrativas e fiscais do governo está para ser
anunciado, havia muito otimismo no mercado em relação ao início de um
novo ciclo de expansão da economia, moderado, mas consistente. A crise
do Chile, cujos indicadores econômicos são melhores do que os nossos,
mostrou que a economia moderna e competitiva do vizinho escondia um país
sem rede de proteção social e com desigualdades gritantes, sobretudo na
distribuição de renda. [o Chile está sofrendo as consequências da 'herança maldita: vem de dois mandatos presidenciais de esquerda. O Brasil, teve o período Temer que amorteceu, apesar do Janot, os efeitos nefastos de 3 1/2 mandatos de esquerda. Quanto ao presidente eleito pelos 'hermanos' demonstra não ser confiável e ter intenções de provocar o Brasil = o gesto imoral e inútil que fez em várias fotos, comprovam suas más intenções para com o Brasil. Acerta o presidente Bolsonaro em ignorá-lo = desprezo educado.]
A derrota de Maurício Macri era pedra cantada, mas, nem por isso,
merece ser desconsiderada. A volta dos peronistas ao poder sinaliza que
os argentinos colocaram em segundo plano as denúncias de corrupção
contra a ex-presidente Cristina Kirchner, agora vice mandatária do país,
mais uma vez. O fracasso de Macri pode ser visto por vários ângulos,
mas o fato é que seu governo frustrou as expectativas de crescimento e
bem-estar social da população. A nova ressurreição peronista anima os
petistas a sonharem com a volta por cima do ex-presidente Luiz Inácio
Lula da Silva.
A reação do presidente Jair Bolsonaro às mudanças nos dois países era
a previsível.No caso do Chile, viu nos protestos uma conspiração da
Venezuela e de Cuba; no da Argentina, a retomada do projeto bolivariano
pelo novo presidente eleito, que gritou “Lula livre!” no comício de
comemoração da vitória eleitoral. A rigor, ninguém sabe muito bem o que
vai acontecer nos dois países. O melhor mesmo é tentar entender o que se
passa por aqui. Na verdade, somos muito diferentes. [os argentinos que peçam a Deus para não ser a segunda Venezuela do continente.] Há esgarçamento social também no Brasil, os indicadores de violência
mostram sua face mais brutal. Apesar da queda do desemprego e da criação
de vagas formais,temos um exército de 28 milhões de pessoas
“subutilizadas”, sendo 12,5 milhões no desemprego total,principalmente
nas faixas de 18 a 29 anos de idade e acima de 55 anos. Ou o governo
Bolsonaro enfrenta esse problema ou os cenários chileno e argentino
entrarão no radar dos investidores: ninguém quererá investir em um país
em risco de convulsão política e social.
Sangue frio As declarações de Bolsonaro contra a guinada à esquerda nos países
vizinhos, e de que as nossas Forças Armadas estarão preparadas para
reprimir eventuais protestos da oposição, ao contrário de dar segurança
aos investidores, sinalizam mais problemas, ou seja, riscos à nossa
democracia. A renúncia de oito ministros e o recuo de Piñera em relação
aos protestos, que foram duramente reprimidos, são um alerta de que, nos
dias de hoje, essa estratégia não é a melhor opção. Por outro lado, a
comparação com a Argentina é boa para a oposição, mas é burra para o
governo: estamos a mais de três anos das eleições presidenciais. É
nessas horas que o sangue frio faz a diferença.
Voltando à canção do Caetano Veloso, a verdade é que alguma coisa
está fora da ordem. Os sinais vêm de toda parte. Citando Alexis de
Tocqueville (1805-1859), em análise da Revolução Francesa(“à medida que
a situação econômica melhorava, os franceses achavam sua posição cada
vez mais insuportável”), o cientista político Marcus André Melo, ontem,
na Folha de São Paulo, destacava: “Revoltas e protestos resultam do
descompasso entre aspirações e capacidade para materializá-las
(“privação relativa”), que aumenta se as expectativas são constantes,
mas a capacidade diminui (um choque econômico); se as expectativas
elevam-se, mas a capacidade permanece constante (modernização
acelerada); ou quando ambos aumentam, mas a capacidade não acompanha as
expectativas na mesma proporção (fim de um boom de commodities)”. Bolsonaro gerou muitas expectativas na população, em algum momento, a
conta terá que ser paga. Deveria levar mais em conta esses cenários.
Existem várias comissões para fiscalizar a
intervenção e poucas articulações para cooperar com o Exército
Outro
dia, chamaram-me de general num desses blogs. Não me importo: são os mesmos de
sempre, como diria um personagem de Beckett, depois de apanhar. O ponto de
partida é minha visão positiva sobre o papel do Exército no Haiti. O que fazer?Estive lá duas vezes, vi com os meus olhos e ainda assim sempre consulto o
maior conhecedor brasileiro do tema, Ricardo Seitenfus. Não
estive com o Exército apenas no Haiti. Visitei postos avançados de fronteira da
Venezuela, junto aos yanomamis, em plena selva perto da Colômbia. Vi seu
trabalho na Cabeça do Cachorro, no Rio Negro, cobri o sistema de distribuição
de água para milhões de pessoas no sertão do Nordeste.
Não tenho
o direito de encarar o Exército com os olhos do passado, fixado no espelho
retrovisor. Além de seu trabalho, conheci também as pessoas que o realizam.
Nesse
momento de intervenção federal, pergunto-me se o Exercito para algumas pessoas
da esquerda e mesmo alguns liberais na imprensa, ainda não é uma espécie de
fantasma que marchou dos anos de chumbo até aqui, como se nada tivesse
acontecido no caminho.
Alguns o
identificam com o Bolsonaro. Outro engano. Certamente existem eleitores de
Bolsonaro nas Forças Armadas como existem na igreja, nos bancos e
universidades. Mas Bolsonaro e o Exército não são a mesma coisa.
Existem
várias comissões para fiscalizar o intervenção. Ótimo. Isso é democracia. Mas
existem poucas articulações para cooperar com o Exército: isso é miopia.
Houve um
certo drama porque os pobres foram fotografados por soldados. Quem dramatiza
são pessoas da classe media que vivem sendo fotografadas, na portaria de prédios, na entrada de empresas. Por toda a parte alguém nos filma.Há uma
lei especifica sobre identificação. É razoável discutir com base nela. Mas é inegável também que os tempos mudaram. Na Europa e nos EUA por causa do
terrorismo, aqui por causa da violência urbana.
Não se
trata de dizer sorria, você está sendo filmado. É desagradável e representa uma
perda de liberdade em relação ao passado. Mas expressa um novo momento. O
Ministro Raul Jungman tomou posse afirmando que a sociedade do Rio pede
segurança durante o dia e à noite consome drogas. É uma frase muito eficaz em
debates e artigos. Creio que apareceu até no filme Tropa de Elite. Na boca
de um ministro, que considero competente, merece uma pequena análise. Parisienses,
londrinos, paulistas e novairorquinos também consomem droga, suponho. No
entanto não existem grupos armados dominando o território urbano.
Se isso é
verdade não é propriamente a abstinência que tem um peso decisivo, mas sim a
presença do Estado que garante uma relativa paz, apesar do consumo de drogas. Núcleos
de traficantes deslocaram-se para o roubo de cargas porque o acham mais
rentável. É impossivel culpar os consumidores de geladeiras e eletrodomésticos
não só porque é uma prática legal. [Gabeira até que sempre vai bem - exceto em um passado já distante - mas, agora exagerou, comparar maconheiro com compradores de eletrodomésticos... ofendeu ... rsrs.]As milícias pouco se dedicam ao tráfico de drogas. Vendem segurança, botijões de
gás e controlam o transporte alternativo. São forças de ocupação.
Campanhas
contra o consumo de drogas, nessa emergência, têm uma eficácia limitada, apesar
de suas boas intenções. Mas assim
como há gente que vê um exercito fantasma, perdido nas brumas do século
passado, pode ser um erro mirar no consumo de droga e perder de vista a
ocupação armada do território. Uma das
frases mais interessantes no Terra em Transe de Glauber Rocha é quando o
personagem diz que não sabe mais quem é o inimigo. Há tantos
combatendo exércitos fantasmas ou investindo contra moinhos que é sempre bom
perguntar: afinal, qual é o foco?
Fernando
Gabeira é jornalista e ex-deputado federal