Blog Prontidão Total NO TWITTER

Blog Prontidão Total NO  TWITTER
SIGA-NOS NO TWITTER
Mostrando postagens com marcador petistas. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador petistas. Mostrar todas as postagens

domingo, 16 de junho de 2019

O autoengano de Moro e Deltan

Ministro acredita (ou faz que acredita) que a forma apaga o conteúdo

Essência do vazamento é seu conteúdo

Uma semana depois da divulgação das conversas do juiz Sergio Moro com o procurador Deltan Dallagnol pelo site The Intercept Brasil, consolidou-se a linha de defesa do governo segundo a qual o que houve ali foi um crime. Trata-se de uma magnífico exercício de autoengano. Foi praticado um crime na forma, mas a essência do episódio está no seu conteúdo. A divulgação dos Pentagon Papers, em 1971, decorria de um indiscutível crime contra a segurança nacional dos Estados Unidos, pois os documentos que contavam a ação americana no Vietnã eram secretos e foram roubados. A Suprema Corte dos Estados Unidos derrubou a tentativa do governo de proibir a sua divulgação.

[destaque necessário: FATOS:
- violar sigilo telefônico e de comunicações telemáticas é crime, segundo a legislação brasileira em vigência, deve ser obedecida - obedecer as leis não é uma opção e sim um DEVER;
- a Constituição Federal estabelece que provas adquiridas por meios ilícitos não são válidas;
- até o presento momento, não existe provas ou mesmo indícios de que as conversas são autênticas, podem ter sido forjadas;
- ainda que não fosse crime violar, roubar, conversar privadas, ainda que as conversas sejam autênticas, o conteúdo das mesmas não apresenta nada que possa indicar que ocorrem fraudes no processo que condenou o ladrão Lula e outros bandidos.

O processo do triplex se destacar por ser o processo mais analisado do Brasil, quiçá do mundo - todas as instância do Judiciário comprovam que tudo transcorreu dentro da legalidade.]

Governantes inventam (e fingem que acreditam) coisas incríveis. O governo petista e seu comissariado desqualificavam o conteúdo das colaborações de alguns de seus companheiros e cúmplices com a Lava Jato de Sergio Moro denunciando a forma como os procuradores obtinham as confissões (encarcerando os suspeitos). Em junho de 2015 a presidente Dilma Rousseff disse: “Não respeito delator”. O autoengano petista custou o mandato a Dilma e a liberdade a Lula, bem como aos ex-ministros José Dirceu e Antonio Palocci.

Um ano depois da fala de Dilma, Sergio Moro lembrou a Deltan Dallagnol que a Lava Jato estava há “muito tempo sem operação”. (Dias depois foi para a rua a Operação Arquivo X.) Na mesma conversa, o juiz ofereceu ao procurador o nome de uma “fonte séria” que “estaria disposta a prestar a informação”. (Não devia ser séria porque oferecia informações que não se materializaram sobre o filho de Lula. Além disso, não topou falar.) À época não se sabia que o juiz Moro e o procurador Dallagnol tinham tamanha fraternidade. Sabe-se agora, graças ao The Intercept Brasil. Em 2015 autoenganavam-se empreiteiros e petistas. Hoje, quem acredita (ou faz que acredita) que a forma apaga o conteúdo é o ministro Moro.

Em novembro de 1971 a filósofa Hannah Arendt publicou um artigo intitulado “Mentindo na Política: Reflexões sobre os Papéis do Pentágono” e nele cuidou do mecanismo do autoengano. Ela disse o seguinte: “O autoengano pressupõe que a distinção entre a verdade e a falsidade, entre a realidade e a fantasia, desaparece numa cabeça que se desligou dos fatos. No campo político, onde o segredo e a dissimulação sempre desempenharam um importante papel, o autoengano é o perigo por excelência: o enganador autoenganado perde todos os contatos, não só com seu público, mas com o mundo real”.
(...)


BALCÃO DA LANCHONETE
Frase colhida num balcão de lanchonete:
“Quando ele gravava, podia. Agora que grampearam ele, é crime”.

AUSTERIDADE
O filho de um alto morubixaba de Brasília resolveu viajar para o Rio. Seu pai, avarento e austero, disse-lhe que fosse de ônibus.
Ele foi, seguido pelo carro dos seguranças.

(...)

ORDEM NO PALÁCIO
Alguém precisa avisar ao presidente Bolsonaro que não deve receber quadros do segundo escalão do governo sem o conhecimento dos ministros a quem eles são subordinados.
Às vezes isso é feito em nome de velhas amizades, mas o amigo pensa que está com a bola cheia e acaba segurando fio desencapado.

BOLO SEM CEREJA
A saída do regime de capitalização do projeto de reforma da Previdência tirou a cereja do bolo que a banca ajudou a assar.
Ela continuará apoiando a reforma, mas chorará em segredo. Até mesmo porque é duvidoso que a mutilação tenha sido uma boa ideia.

RECORDAR É VIVER
Nos 30 anos da repressão aos estudantes que estavam na praça da Paz Celestial, os organizadores das manifestações de Hong Kong deverão calibrar a radicalização de suas palavras de ordem.
oje sabe-se que Deng Xiaoping decidiu acabar com o acampamento e reorientar o governo em abril. Os estudantes acharam que tinham pista livre e radicalizaram. Em maio Deng chamou a tropa e deu sinais de que derrubaria. Em junho baixou o chanfalho.
Na política chinesa, três meses equivalem a uma fração de segundos em outras terras.

CONTA DA PETROBRAS
Vem aí uma conta pesada para a Petrobras. Assim como fizeram, com sucesso, os investidores americanos, alguns fundos brasileiros prejudicados pelas malfeitorias ocorridas na Petrobras, querem ser indenizados.
Por enquanto, a conta (parcial) está em R$ 58 bilhões.
A burocracia da empresa e a União empurram o caso com a barriga e hoje há uma disputa para se saber se o processo deve ser submetido à Câmara de Arbitragem ou mandado para a Justiça. O caso está no Superior Tribunal de Justiça (STJ), onde a relatora Nancy Andrighi já se decidiu pela arbitragem. Se essa tese prosperar a sentença pode sair ainda neste ano.

(...)


Elio Gaspari, jornalista - O Globo - Folha de S. Paulo

Joaquim Levy pede demissão do BNDES após fritura pública de Bolsonaro [já vai tarde]

[já vai tarde; não deveria nem ter sido nomeado - Levy serviu aos (des) governos petistas.]

Levy, em mensagem, elogiou sua diretoria; um deles, Marcos Pinto, foi a razão de sua demissão por ter trabalhado com petistas


O presidente do BNDES, Joaquim Levy, entregou o cargo ao ministro da Economia, Paulo Guedes. Em mensagem divulgada na manhã deste domingo, Levy elogiou seus diretores. Um deles, Marcos Pinto, que pediu demissão ontem, foi a razão da crise com o presidente da República, por ter trabalhado em gestão petista.
Abaixo a íntegra da mensagem de Levy:

“Solicitei ao ministro da Economia, Paulo Guedes, meu desligamento do BNDES. Minha expectativa é que ele aceda. Agradeço ao ministro o convite para servir ao país e desejo sucesso nas reformas.

Agradeço também, por oportuno, a lealdade, dedicação e determinação da minha diretoria. E, especialmente, agradeço aos inúmeros funcionários do BNDES, que têm colaborado com energia e seriedade para transformar o banco, possibilitando que ele responda plenamente aos novos desafios do financiamento do desenvolvimento, atendendo às muitas necessidades da nossa população e confirmando sua vocação e longa tradição de excelência e responsabilidade”

Joaquim Levy

 Radar - Veja

domingo, 9 de junho de 2019

"Nota do Sindicato dos Ladrões"

Lula disse que não é ladrão nem pombo correio para usar tornozeleira. Foi uma declaração um pouco enigmática, mas logo os esclarecimentos surgiram. O Sindicato dos Pombos Correios soltou uma nota oficial confirmando que a instituição não aceita filiados ficha suja já basta a porcariada no chão da praça. Já o Sindicato dos Ladrões, também em nota oficial, declarou que Lula continua filiado e provavelmente está negando isso por se encontrar inadimplente.  “Não vamos aceitar calote só porque Lula é a maior referência da nossa categoria”, reagiu o presidente do Sindicato dos Ladrões. “É verdade que ele não está podendo ir ao banco pagar o nosso boleto. Mas por que não manda o Haddad, que não está fazendo nada?”

A nota do Sindicato lembra ainda que há vários filiados em situação de inadimplência por terem gasto todo o produto dos seus roubos – e esses merecem a solidariedade da instituição. “Mas não é, absolutamente, o caso do Sr. Luiz Inácio da Silva”, continua a nota, “que coordenou um assalto bilionário aos cofres públicos, do qual todos nos orgulhamos. Mas se formos abrir exceção para todo filiado multimilionário iremos à falência, que nem o Brasil depenado magistralmente pelo próprio Lula, argumenta a nota.

Procurado pela imprensa, o presidente do Sindicato dos Ladrões informou que sua posição sobre o caso está integralmente exposta na nota oficial da instituição. Mas não se furtou a um apelo de viva voz:  “Não vamos anistiar o Lula. Se ele quer declarar que não pertence mais à nossa categoria, não vou negar que isso dói na gente. São muitos anos de cumplicidade e formação de quadrilha, muitos momentos felizes com o dinheiro dos outros, e essas coisas o ser humano não esquece. Mas nem tudo é festa. É preciso um mínimo de seriedade e compromisso com as instituições – e o Sindicato dos Ladrões, como todos sabem, é uma instituição milenar. Então não tem conversa. O companheiro Lula está cansado de saber que aquela lei dos cem anos de perdão já foi revogada há muito tempo. Hoje, ladrão que rouba ladrão tem que pagar. Pague ao Sindicato os boletos em aberto, Sr. ex-presidente”.

Questionado se não estava sendo rigoroso demais com o membro mais ilustre da categoria, o presidente do Sindicato encerrou:  “Não tenho nada pessoal contra ele. Mas é que no nosso meio, se não cobrar com energia, ninguém paga. É da nossa natureza, entende? O Lula é um ídolo, mas é muito evasivo. Se alguém cobra alguma coisa dele, já monta um teatro, faz uma quizumba, joga areia nos olhos da plateia e sai de fininho. Então estou avisando: não vai adiantar chamar a ONU, a Folha, o El País ou o Papa pra contar história triste. Lula, sabemos que o seu sol está nascendo quadrado, mas sabemos também que o seu boi está na sombra. Portanto, pare de reclamar e pague o que deve”.

Em off, o presidente do Sindicato dos Ladrões acrescentou que acha essa história da tornozeleira uma grande bobagem. Segundo ele, Lula sabe que não vai precisar de tornozeleira nenhuma, porque já está condenado a mais 12 anos no processo de Atibaia – e a menos que conseguisse comprar todo mundo na segunda instância, terá a pena de reclusão confirmada. Fora os outros seis processos nos quais é réu. “Esse papo de progressão pro semiaberto é só pra animar os mortadelaços e os festivais Lula Livre”, explicou o sindicalista da ladroagem, arrematando em tom confessional: “O que seria da nossa categoria sem os trouxas?”

Ele disse achar válidos esses alarmes falsos de soltura do ex-presidente, em ações cirúrgicas de petistas infiltrados no Judiciário e no Ministério Público. “Isso mantém elevado o moral da tropa imoral”, esclareceu sorridente – orgulhoso da tirada. Mas fez um alerta: esse aparelhamento da era de ouro do parasitismo, que protegeu democraticamente tantos delinquentes do bem, pode estar com os dias contados. “O fascismo tá aí”, afirmou o presidente do Sindicato dos Ladrões, agora com lágrimas nos olhos. “Se ninguém der uma bagunçada no país, o bicho vai pegar pra nós. Cadê o Janot?”"


Coluna do Guilherme Fiuza - Correio do Povo

 

segunda-feira, 4 de março de 2019

#SanatórioGeral: Amante dissimulada - Gleisi ignora que queda do PT só não melhorou para companheirada

Gleisi finge ignorar que a queda de Lula e Dilma só não melhorou a vida dos cadastrados no programa Desemprego Zero para a Companheirada

Três anos de golpe com a promessa de que tudo melhoraria. Era só tirar a Dilma e o PT. Pois é, o desemprego subiu para 12% em janeiro, continuando na mesma situação do início de 2018. São 12,7 milhões de desempregados. Melhorou pra quem?!”. (Gleisi Hoffmann, deputada federal e presidente do PT, mais conhecida pelo codinome Amante no Departamento de Propinas da Odebrecht, fingindo ignorar que o despejo de Dilma e a captura de Lula só não melhoraram a vida das centenas de milhares de petistas beneficiados pelo programa Desemprego Zero para a Companheirada)

segunda-feira, 12 de novembro de 2018

Entrevista do comandante do Exército, tutela, e o verdadeiro perigo de que fala general. Ou: não existe risco de um golpe, mas de bagunça

A entrevista concedida pelo general Eduardo Villas Bôas, comandante do Exército, à Folha deste domingo gerou barulho no PT. Por quê? Já vamos ver. Noto, de saída, que foi uma boa entrevista, em que ele rechaçou, mais uma vez, a eventual intervenção das Forças Armadas na política, expressando, adicionalmente, preocupação com a eventual politização dos militares em razão da ascensão de Jair Bolsonaro à Presidência.

Sobre a tal intervenção, foi explícito: “Intervenção militar constitucional, até hoje não descobri como é que faz isso. Até houve discussões de juristas sobre isso, que o Exército teria um mandato para intervir, e isso foi verbalizado pelo general Mourão, gerando uma pequena crise [em 2015]. Em função dessa pressão, elaboramos diretrizes que transmiti internamente e que passaram a preencher espaço externamente. A conduta seria baseada em três pilares. Primeiro, a manutenção da estabilidade. Segundo, a legalidade: o Exército jamais agiria fora de preceitos legais, dentro do artigo 142 da Constituição e leis subordinadas.

Bem, meus caros, o que vai acima não tem nada de ambíguo: o general está dizendo que não cabe uma ação unilateral dos militares. E ponto final. Na conversa, o comandante do Exército chegou a apontar o que considera de aspectos “messiânicos” na forma como Bolsonaro se manifesta e deixou claro que o fato de ele ter sido militar não implica que se vá ter um governo militar. Lembrou, o que é correto, que a pauta do presidente eleito, quando deputado, era mais corporativista do que ligada à defesa do país.

Mas um trecho de sua fala gerou barulho - íntegra da entrevista, aqui. Comentando dois tuites por ele publicados no dia 3 de abril, véspera da votação no STF do habeas corpus que pedia a liberdade de Lula, ele disse: “Eu reconheço que houve um episódio em que nós estivemos realmente no limite, que foi aquele tuíte da véspera da votação no Supremo da questão do Lula. Ali, nós conscientemente trabalhamos sabendo que estávamos no limite. Mas sentimos que a coisa poderia fugir ao nosso controle se eu não me expressasse. Porque outras pessoas, militares da reserva e civis identificados conosco, estavam se pronunciando de maneira mais enfática. Me lembro, a gente soltou [o post no Twitter] 20h20, no fim do Jornal Nacional, o William Bonner leu a nossa nota.”

Cumpre aqui lembrar o conteúdo dos dois tuites então publicados pelo general: “Nessa situação que vive o Brasil, resta perguntar às instituições e ao povo quem realmente está pensando no bem do País e das gerações futuras e quem está preocupado apenas com interesses pessoais?”
“Asseguro à Nação que o Exército Brasileiro julga compartilhar o anseio de todos os cidadãos de bem de repúdio à impunidade e de respeito à Constituição, à paz social e à Democracia, bem como se mantém atento às suas missões institucionais.

O que eu tenho a dizer? Considerei então que havia, sim, ali a sombra de uma tutela. Afinal, se o que o general diz na entrevista de domingo vale, inexiste interferência das Forças Armadas no processo político à revelia da Constituição que não seja golpe. Parece-me que o “limite” a que ele se refere é justamente o limite possível da legalidade: qualquer coisa além daquelas palavras, e se trataria de uma ameaça.

Entendo, por óbvio, os protestos do PT. Mas cumpre lembrar que Villas Bôas não participou daquela sessão do Supremo. Votaram contra o habeas corpus Edson Fachin, Alexandre de Moraes, Roberto Barroso, Rosa Weber, Luiz Fux e Cármen Lúcia. Votaram a favor Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski, Gilmar Mendes, Marco Aurélio e Celso de Mello. Convenham: não dá para afirmar que seis ministros ficaram com medo do general e que cinco decidiram enfrentá-lo, certo?

Eu realmente não creio que os tuítes de Villas Bôas tenham tido algum peso na votação. Parece-me que sua fala de agora revela outra coisa: ele se manifestou no que chamou “limite” para evitar eventual indisciplina nos quarteis. E isso, sim, é preocupante. Não que eu ache que um golpe, no velho modelo latino-americano, possa ser desfechado ou, se desfechado, possa prosperar.

Se, no entanto, o comandante do Exército se viu compelido a ir “ao limite” para evitar a bagunça, então convém que se fique atento. Não para evitar o golpe que não haverá, mas para impedir a baderna de setores militares.  Os petistas deveriam considerar, em sua reação, que não é exatamente esperto jogar todas as Forças Armadas no colo de Jair Bolsonaro. Até porque isso é falso. Basta ler direito a entrevista do general Villas Bôas.

Blog do Reinaldo Azevedo

LEIA TAMBÉM: Escola com Polícia 1: O veto ao debate sobre gênero acumula derrotas na Justiça; PGR já foi à Justiça em ao menos sete oportunidades

[Comentário: 
O Brasil, ainda, a república da Banânia, é o único país em que uma Lei Municipal, de autoria de um vereador em um municipio que poucos brasileiros já ouviram falar, é capaz de ter repercussão nacional e servir de supedâneo para que o STF decida tornar a decisão sobre a constitucionalidade (estadual) da mesma, assunto de repercussão geral - o que obriga todos juízes a seguirem, sem delongas,  a suprema decisão.]
 

 

quarta-feira, 17 de outubro de 2018

PT tentou criar uma espécie de movimento na sociedade civil, mas falhou até agora; a onda pró-Bolsonaro alcança, como se vê, 2º turno

O PT pode não ter tentado criar uma “frente” contra -+ mas é inegável que tentou uma espécie de “movimento” da sociedade civil. Até agora, não logrou sucesso. Os dias não andam fáceis para os “companheiros”. É claro que o passivo do partido no terreno ético tem um peso enorme. A Lava Jato é destrambelhada, transgride as leis com uma frequência e uma ligeireza absurdas e se deixou capturar pela política. Tudo isso é verdade. Mas não é menos verdadeiro que o partido — e não foi o único — foi pego com a mão da massa. Isso acabou sendo mel na sopa para um candidato como Jair Bolsonaro (PSL), que se apresentou contra tudo e contra todos. Desde que Lula não fosse o candidato do PT, os bolsonaristas sempre preferiram que o adversário fosse do partido. Ficava mais fácil bater. E está sendo, como se vê.

A ascensão de Jair Bolsonaro na reta final do primeiro turno já tinha ligado o sinal do alerta. As primeiras pesquisas sobre o segundo turno deixaram claro que a situação é, de fato, muito difícil. Ainda que o PT já tenha assegurado um posto privilegiado a partir de 2019 o de líder da oposição, é claro que o objetivo era ganhar. Mas a onda pró-Bolsonaro se estendeu à etapa final. Não só ele disparou na preferência como viu cair a sua rejeição. Sim, a máquina de produzir “fake news” do bolsonarismo, sob o comando do candidato ou não, é poderosa. Mas não é só isso: a campanha de Haddad está experimentando a força do antipetismo, que é a ala mais entusiasmada do ódio à política que toma conta do país.

Continua aqui

Blog do Reinaldo Azevedo 



segunda-feira, 8 de outubro de 2018

Maré final amplia máquina política de Bolsonaro e reduz apelo ao centro

A maré final que impulsionou Jair Bolsonaro sugere que ele precisará fazer concessões modestas em sua plataforma para o embate direto com Fernando Haddad (PT). O forte desempenho do candidato do PSL e de políticos que pegaram carona em seu nome deve facilitar a formação de uma aliança para ampliar seu eleitorado no segundo turno. O resultado deste domingo (7) foi uma boa notícia para Bolsonaro em três dimensões: ele partirá de um patamar de votos próximo dos 50% para o confronto final; terá palanques sólidos em disputas de segundo turno nos principais estados do país; e contará com a adesão de candidatos de diversos partidos, que se elegeram em sua esteira no primeiro turno.

Em posição mais confortável que seu rival, o presidenciável do PSL terá a opção de reforçar suas trincheiras em vez de amenizar o tom seu discurso para conquistar novos votos. Os acenos ao eleitorado de centro podem se resumir a gestos limitados, suficientes para atrair o apoio que falta para empurrá-lo à vitória.  Ao longo do primeiro turno, Bolsonaro preferiu fortalecer um viés conservador, antipolítico e de linha dura na segurança para cristalizar e expandir seu eleitorado.  A estratégia deu certo, e a carta da moderação ficou guardada para um eventual segundo turno. O cenário oferece a ele o privilégio de decidir com que intensidade vai aplicá-la. Essa escolha dependerá mais de uma grandeza política (que ele ainda não demonstrou) do que de uma necessidade eleitoral.

O quadro é bem menos cômodo para Fernando Haddad. Ele deverá atrair com facilidade boa parte dos eleitores de Ciro Gomes (PDT), mas precisará dar um passo largo para fazer frente ao campo de Bolsonaro.  O petista já planejava um movimento significativo em direção ao centro para expandir seu alcance. Pretendia fazer esse gesto já no primeiro turno, mas a dificuldade de crescimento na reta final da campanha obrigou o candidato a reforçar seus tons de vermelho.  No segundo turno, Haddad deve se reapresentar como um candidato moderado, com acenos de reaproximação com o mercado financeiro e ajustes na plataforma econômica elaborada pelo PT. [Haddad antes de qualquer quer decisão ficará de joelhos diante do babalorixá Lula, que decidirá o que pode o poste-laranja fazer ou não fazer e falta ao 'capacho' a dignidade que lhe dê a coragem para sacudir a sela e derrubar o presidiário que o subjuga.]  
 
Para ampliar seu eleitorado, o petista enfrentará principalmente uma dificuldade de articulação política em alguns dos principais estados do país –principalmente São Paulo, Minas Gerais e Rio.  Com poucos candidatos competitivos no Sudeste, o PT ficou fora do segundo turno nesses três estados. Em Minas e no Rio, deve ficar absolutamente isolado, já que os candidatos que continuam na disputa são adversários dos petistas. No Rio, o candidato de Bolsonaro, Wilson Witzel (PSC), disparou na reta final e terminou com mais de 40% dos votos. Seu adversário no segundo turno será Eduardo Paes, que já foi aliado do PT, mas se transferiu para o DEM.

O revés do governador petista Fernando Pimentel em Minas também prejudica a vida de Haddad para o segundo turno. O presidenciável do PT ficará sem palanque no estado nas próximas três semanas, enquanto Bolsonaro poderá contar com o apoio de Romeu Zema (Novo) –que enfrentará o tucano Antonio Anastasia (PSDB).  Em São Paulo, o presidenciável do PSL terá o já anunciado palanque de João Doria (PSDB), enquanto Haddad precisaria buscar Márcio França (PSB), que chegou ao segundo turno na disputa pelo governo estadual.

Os petistas poderão contar com os governadores reeleitos em primeiro turno no Nordeste, como Rui Costa (PT) na Bahia, Camilo Santana (PT) no Ceará e Renan Filho (MDB) em Alagoas. Esses governadores não terão um palanque eleitoral próprio para emprestar a Haddad, mas poderão usar as máquinas de seus governos. Em 2014, petistas consideraram a vitória de Pimentel no primeiro turno em Minas um passo crucial para fortalecer a candidatura de Dilma no estado para o embate final com Aécio Neves (PSDB). O governador eleito passou a mobilizar prefeitos, oferecendo o apoio do governo estadual em troca de engajamento na campanha à reeleição da então presidente. Dilma venceu Aécio no segundo turno entre os mineiros.

O candidato do PSL, por outro lado, ainda terá o Sul do país a seu favor. O governador eleito do Paraná, Ratinho Júnior (PSD), se alinhou a seu campo durante o primeiro turno. A força de Bolsonaro ainda impulsionou o candidato do PSL em Santa Catarina, Comandante Moisés. Ele chegou ao segundo turno e dará palanque a Bolsonaro para o embate com Haddad.  O presidenciável também pode se beneficiar de candidatos de seu grupo que foram eleitos para o Congresso. O desempenho de políticos do PSL e de nomes que se aproximaram do presidenciável para se eleger forma uma tropa de cabos eleitorais gratuitos para sua campanha no segundo turno.

O bom desempenho de Bolsonaro nas urnas deve facilitar ainda a adesão de caciques de partidos tradicionais a sua candidatura. A perspectiva de poder costuma falar alto nesses momentos. Políticos de siglas como MDB, DEM, PSDB e do chamado “centrão” chegaram a indicar apoio ao candidato do PSL ainda no primeiro turno. Os números deste domingo devem estimular novas alianças.

Bruno Borghossian -  Folha de S. Paulo/UOL
 

terça-feira, 2 de outubro de 2018

Blindagem do PT e do PSDB revelou-se suicida

Petistas e tucanos desenvolveram um método suicida para livrar seus cardeais de complicações criminais. Ao protelar o andamento dos processos, enfiaram os escândalos dentro da campanha eleitoral de 2018. Num processo contra Lula, Sergio Moro acaba de levantar o sigilo da delação-companheira de Antonio Palocci. Vieram novamente à tona os podres de Lula num instante em que o líder-presidiário transfere eleitores para o seu poste.

Em São Paulo, dias atrás, o Ministério Público formalizara denúncias contra os presidenciáveis Fernando Haddad e Geraldo Alckmin. Noutras praças, realizaram-se prisões ou batidas policiais de busca e apreensão contra três réus tucanos: Beto Richa, no Paraná; Reinaldo Azambuja, no Mato Grosso do Sul; e Marconi Perillo, em Goiás. Em vez de se defender, os acusados atacam magistrados e investigadores, acusando-os de persegui-los politicamente para influir nas eleições.

Quase tudo mudou na política brasileira, menos a mania do PT e do PSDB de reagir aos escândalos acionando a tática da blindagem dos seus suspeitos. No gogó, todos pregam o rigor e a transparência nas investigações. Na prática, querem rigor para os adversários e transparência de vidro fumê para o eleitor. Petistas e tucanos deveriam refletir sobre os efeitos da política de acobertamento. O resultado mais visível se chama Jair Bolsonaro.

Blog do Josias de Souza 

LEIA TAMBÉM:  Escalada de Bolsonaro desafia Lula e a lógica

"...
 
Todos os presidenciáveis ajustam seus discursos e suas táticas. Bolsonaro não. 

...
Bolsonaro, até ontem um inexpressivo membro do baixo clero da Câmara, sintonizou-se com os brasileiros atropelados pela economia débil e afrontados pela roubalheira vigorosa.

... "


 
 

quarta-feira, 19 de setembro de 2018

Ibope 1: Conversa de que Bolsonaro caminha para vencer no 1º turno é, por enquanto, sonho de inverno; os número estão bem longe disso

A turma de Jair Bolsonaro (PSL) espalha o boato de que está em curso uma vitória já no primeiro turno. Por enquanto, considerando os números do Ibope, isso é uma quimera. São estratégias para enfrentar os 18 dias que nos separam do primeiro turno. Vamos ver.

A pesquisa Ibope, divulgada nesta terça, que traz Jair Bolsonaro em primeiro lugar, com 28% das intenções de voto, e Fernando Haddad, com 19%, parece indicar um segundo turno entre o candidato do PSL e o do PT. Na simulação, os dois aparecem rigorosamente empatados, com 40%. No dia 20 de agosto, segundo números do instituto, Bolsonaro tinha 20% das intenções de voto. Um mês depois, tem 28%, um crescimento de 40%. No período, Haddad foi de 4% para 19%, um salto de 375%. [4% para 19% causa um certo impacto, no crescimento do percentual;
mas, considerando o pouco representado pelos quatro por cento em números absolutos, se constata que os dezenove por cento não é um número tão expressivo quanto parece.
Quarenta por cento sobre vinte por cento é,  em números absolutos, várias vezes superior aos 375%.Isso significa que o ungido de Lula vai ultrapassar o adversário? Não! Isso quer dizer que está em curso uma transferência maciça de votos de Lula para aquele que assumiu o seu lugar na chapa — e numa velocidade superior à imaginada pelos petistas e pelos adversários.

O que escapa pelas margens da antevisão do partido é a resiliência de Ciro Gomes, que, agora, no Ibope, fica num terceiro lugar já distante, mas com ainda apreciáveis 11%, e o fraco desempenho de Geraldo Alckmin. Não deixa de ser curioso, mas a marca muito baixa do tucano é que preocupa os petistas neste momento porque, por óbvio, ele não cresceria sobre votos que iriam para Haddad. O que se esperava é que capturasse eleitores de outros candidatos conservadores e que tomasse alguns de Bolsonaro. Dados os números do Ibope, no entanto, isso não aconteceu.

Em uma semana, Alckmin oscilou de 9% para 7%, e o candidato do PSL, de 26% para 28%. Três outros candidatos conservadores oscilaram para baixo no período: Henrique Meirelles (PMDB), João Amoêdo (Novo) e Álvaro Dias (Podemos) foram de 3% para 2%. Há que se ficar atento a esse trânsito. Ainda que esses dados tenham se movido na margem de erro, que é de 2 pontos para mais ou para menos, notem que os nomes à direita perderam cinco pontos (incluindo os dois de Alckmin), mas Bolsonaro ganhou apenas 2. Na semana em questão, no entanto, Haddad disparou incríveis 11 pontos.  Ocorre que a diferença de Haddad em relação a Bolsonaro é considerável: nos extremos da margem de erro mais favoráveis ao PT, pode ser de 5 pontos; nos mais desfavoráveis, de 13. Se o PT tivesse como, daria um jeito, hoje, de turbinar a candidatura de Alckmin para que arrancasse votos de Bolsonaro.

Vitória no primeiro turno? Está longe! A conversa de que Bolsonaro pode ganhar no primeiro turno é, por enquanto, um sonho de inverno. Levando-se em consideração os números do Ibope, que aponta 14% de votos brancos e nulos, Bolsonaro estaria hoje com 32,5% dos válidos. Ainda que, em razão da margem de erro, os inválidos sejam 16% e que Bolsonaro tenha 30%, chegaria a 35,7%.

Há outros elementos a considerar. É possível que a transferência de votos para Haddad diminua de ritmo, mas tudo indica que ainda não tenha acabado. O petista avançou em todas as regiões, mas em especial no Nordeste: passou de 13% para 31% em um mês. Ocorre que Lula chegou a ultrapassar a marca de 50% na região. O petista também cresceu no Sudeste: de 6% para 15% — mas, nesse caso, fica bem atrás de Bolsonaro, que tem 29%. Entre os que ganham cinco salários mínimos ou mais, o candidato do PSL está com com 41%, mas conta com apenas 12% entre os que recebem até um mínimo.  De todo modo, o PT passou a ficar atento ao risco de uma disparada do adversário. E chegou à conclusão de que a amenização do discurso para não empurrar eleitores do centro para a órbita de Bolsonaro terá de ser operada já no primeiro turno.

Blog do Reinaldo Azevedo


"....................... 

E Bolsonaro? Por enquanto, não há sinais de que o candidato esteja disposto a amenizar o discurso. Embora o alto-comando tenha se surpreendido com o ritmo da ascensão de Haddad, o núcleo duro da campanha avalia que ele pode ser positivo se isso tornar o deputado o desaguadouro do antipetismo. Por enquanto, a avaliação e que o “risco PT” acabará por elegê-lo.."

 

segunda-feira, 17 de setembro de 2018

Eleições 2014 - Petistas sabiam resultado final antes de Dilma passar Aécio


Petistas sabiam resultado final antes de Dilma passar Aécio. E querem que eleitor não desconfie do TSE de Dias Toffoli?


"...  Dizia a matéria: “A presidente reeleita Dilma Rousseff (PT) só passou à frente de Aécio Neves (PSDB) durante a apuração dos votos no domingo (26) às 19h32, com 88,9% do total apurado. ...

Felipe Moura Brasil - Veja

[Saiba mais clicando acima ou leia matéria completa - Petistas sabiam resultado final antes de Dilma passar Aécio. E querem que eleitor não desconfie do TSE de Dias Toffoli?


  - ao final desta.  


Como Greenhalgh podia ter certeza às 19h26min que Dilma estava reeleita, se ela só passou à frente de Aécio 6 minutos depois, às 19h32min? Como o Planalto podia saber o mesmo, de acordo com o post de Eduardo Guimarães, às 18h59min?
Na hora da corrupção, eles não sabem de nada, mas na hora da apuração, sabem tudinho.



TSE faz defesa do sistema eleitoral eletrônico, questionado por Bolsonaro

Programas são produzidos e lacrados na Corte, sob o olhar de autoridades e especialistas


Questionado pelo candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL), o sistema eleitoral eletrônico tem sido defendido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em constantes notas que explicam sua produção e seu funcionamento. No próximo 7 de outubro, os eleitores escolherão seus representantes em 556 mil urnas eletrônicas em mais de 480 mil seções eleitorais distribuídas em 95 mil locais de votação. São 120 conjuntos de programas e 15 milhões de linhas de programação que embalam a informatização do pleito, cujas fiscalização e auditoria nunca constaram fraude, após 22 anos, cinco eleições presidenciais e seis municipais, de acordo com os registros do tribunal.

O próprio TSE é responsável por desenvolver a urna eletrônica (o hardware do processo) e os programas que integram o sistema eletrônico de votação nela instalados (os softwares). Segundo o tribunal, toda a tecnologia usada na urna dispõe de uma rede de proteção, com "diversas camadas de segurança", também projetadas pela equipe da Corte. Tais iniciativas "inviabilizam qualquer tentativa de invasão, fraude ou tentativa de burla dos sistemas eleitorais".

A legislação eleitoral prevê que, a partir de seis meses antes do primeiro turno das eleições, os partidos políticos, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e o Ministério Público podem acompanhar as fases de especificação e desenvolvimento desses sistemas. Essa supervisão ocorre por meio de representantes indicados formalmente e qualificados diante da Secretaria de Tecnologia da Informação (STI) do TSE. Uma vez concluídos, os programas criados para o pleito são assinados digitalmente pelo presidente da Corte — neste ano, a minista Rosa Weber — e por representantes dessas entidades.


Tanto o sistema eletrônico de votação quanto a urna passam periodicamente por Testes Públicos de Segurança (TPS) obrigatórios. Esses exames fazem parte do próprio projeto de preparação da eleição, segundo o tribunal, e ainda "asseguram a melhoria contínua dos programas empregados". Especialistas em Ciência e Tecnologia da Informação de órgãos públicos e instituições privadas dão sugestões para essas melhorias. A cada ciclo eleitoral, as equipes de desenvolvimento de software do TSE produzem e desenvolvem todos os programas a serem utilizados na eleições. Isso inclui os sistemas que serão inseridos nas urnas para seu funcionamento. Entre esses sistemas está o gerenciador de dados, aplicativos e interface com a urna, o GEDAI-UE, que fornece o software necessário às equipes dos cartórios eleitorais e dos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) para carregarem as urnas com os dados de candidatos e eleitores. O programa SCUE é o software de carga responsável por preparar e instalar o sistema operacional e os dados de eleição nas urnas.

Outro programa produzido pelo TSE é o ATUE, que permite executar testes para validar o funcionamento das urnas antes do dia do pleito. O software VOTA, por sua vez, foi desenvolvido para coletar e apurar os votos de uma seção eleitoral.

SISTEMA LACRADO
Em 6 de setembro, o TSE concluiu a Cerimônia de Assinatura Digital e Lacração dos Sistemas Eleitorais. Os programas que serão usados nas urnas eletrônicos foram assinados, por meio de certificação digital, pela ministra Rosa Weber, presidente da Corte, pelo vice-procurador-geral eleitoral, Humberto Jacques, e pelo perito criminal da Polícia Federal, Marcelo Silva.

Na mesma ocasião, depois das assinaturas, os resumos digitais (hashes dos programas) foram calculados. Esses softwares foram gravados em mídias não regraváveis (CD-R), guardados em envelopes lacrados e também assinados. Todo o material foi depositado na sala-cofre do TSE, no anexo da Secretaria de Tecnologia da Informação, sob o testemunho das autoridades.

Cópias dos programas lacrados foram distribuídas aos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) para serem inseridos nas urnas eletrônicas ao lado de dados de eleitores e de candidatos. As cerimônias de Carga e Preparação nas Cortes regionais deve ocorrem a partir de 17 de setembro, data limite para a alteração desses dados.

Preparadas para a votação, as urnas são levadas às zonas eleitorais, inclusive de locais remotos do Brasil. De cada área, os votos serão transmitidos via satélite até as sedes dos Tribunais Regionais Eleitorais em minutos, diz o TSE. O trabalho incluirá um corpo de 15,4 mil servidores e colaboradores, 2.645 juízes eleitorais e quase dois milhões de mesários.  O brasileiro pode acompanhar a apuração dos votos em tempo real em todo o país por meio do aplicativo "Resultados", disponível para iOS e Android. Os eleitores que notarem qualquer irregularidade em campanhas podem tirar uma foto e enviá-la no aplicativo "Pardal - Denúncias". A Justiça Eleitoral do estado ou do município recebe tais informações e analisa a denúncia.

O aplicativo "Boletim na Mão" permite ao eleitor conferir o resultado de qualquer seção eleitoral pelo código QR, escaneado pela câmera fotográfica do aparelho. Com o app, o cidadão acessa os boletins de urna, impressos após o encerramento da votação.
"A Justiça Eleitoral tem pautado sua atuação com a utilização da tecnologia a favor da democracia, refinando constantemente os mecanismos de fiscalização e de auditabilidade com o propósito de consolidar a transparência e a confiança no processo eleitoral", ressaltou a ministra Rosa Weber durante o processo de lacração do sistema eleitoral de 2018.
Antes da posse dos novos representantes, a partir de janeiro, a Justiça Eleitoral já terá começado a preparar a próxima eleição municipal, de 2020.

Isto foi o que o petista Luiz Eduardo Greenhalgh publicou em sua conta no Twitter e no Facebook na noite de domingo, 26 de outubro [2014], durante a apuração do segundo turno das eleições presidenciais no Brasil:


 





Repararam no horário de ambas as postagens? Isso mesmo: 19h26min. A essa hora, Greenhalgh tinha certeza de que Dilma estava reeleita.

E só para ter uma ideia do naipe do sujeito, para além da estupidez sobre o fascismo, veja um tuíte posterior daquela noite, no qual ele exalta petistas criminosos condenados pelo mensalão e divide com eles os méritos da vitória:

MATÉRIA COMPLETA, clique aqui

 [as matérias transcritas e as linkadas não são fake news.
E ainda dizem que Jair Messias Bolsonaro está errado.]

Leia também: Toffoli proibiu que os ministros acompanhassem a apuração…