Blog Prontidão Total NO TWITTER

Blog Prontidão Total NO  TWITTER
SIGA-NOS NO TWITTER

sábado, 26 de janeiro de 2019

Bolsonaro tem de atacar os ladrões dos Correios

25 de janeiro é Dia do Carteiro. Festa para 57 mil profissionais que entregam mais de 6 bilhões de objetos postais em todos os cantos do Brasil. Nesta mesma data são comemorados os 356 anos de serviço postal no Brasil. Momento exato para refletir sobre os Correios – estatal que é alvo de bandidos (desde ladrões de cargas até corruptos da politicagem brasileira).
O ex-BBB e ex-deputado, o agora fujão Jean Wyllys está tentando fugir com o dinheiro que deve, devido sentença judicial, Deputada federal eleita Bia Kicis
 
O Presidente Jair Bolsonaro, que retorna do Fórum Econômico Mundial de Davos, poderia aproveitar para refletir sobre o futuro dos Correios – uma empresa que ainda corre risco de continuar sofrendo sabotagens de grupos políticos, como ocorreu nas gestões do PT e demais comparsas políticos na corrupção. Os Correios não dependem de recursos do Governo Federal. Estratégica, a estatal é independente do orçamento da União.

Privatizar por privatizar vale a pena? No caso dos Correios do Brasil a resposta é negativa. Os militares são a favor de manter a empresa estatal. Tanto que ela é comandada pelo General Juarez Cunha.[o coronel Adwaldo Cardoso Botto, presidiu os Correios, ECT, por onze anos e tornou uma das empresas mais lucrativas e um dos mais eficientes correios do mundo.] O vice Presidente Antônio Hamilton Mourão já advertiu que, por enquanto, não concorda com a desestatização da empresa. Mesmo pensamento do Coronel Marcos Pontes, ministro da Ciência, Tecnologia e Comunicação.

Privatização de Correios é um assunto polêmico no mundo todo. Dos 192 correios vinculados à Universal Postal Union (UPU), 176 são totalmente estatais. Oito são privados (Aruba, Cingapura, Malásia, Malta, Países Baixos, Portugal, Líbano e Inglaterra). Oito têm participação de capital privado (Áustria, Bélgica, Alemanha, Grécia, China, Itália, Uzbequistão, Japão). Aliás, o correio de Portugal já estuda o retorno à categoria estatal, pois não deu certo privatizar.

Ao longo do último ano, os Correios tiveram um significativo crescimento nos índices de qualidade operacional, superando as metas mês a mês. A empresa saiu de um resultado de 83% de encomendas entregues no prazo em janeiro de 2018 para 99% em dezembro, um marco histórico. Os resultados podem melhorar com novos projetos e parcerias estratégicas. Os Correios são lucrativos em 324 municípios (que têm 92% do potencial de mercado). Os Correios exercem uma função de Integração Nacional.É o único braço do Estado presente em todos os municípios do País. Os Correios podem fornecer serviços à população onde ninguém consegue chegar, tipo emissão de CPF, RG, Passaporte, Carteira de Trabalho, entre outros. Ao contrário do que muita gente pensa, os Correios não têm monopólio sobre a entrega de encomendas.

Antes de pensar em privatizar, conforme furor manifestado publicamente pela equipe econômica, o Presidente Bolsonaro deveria tomar uma decisão que compete só a ele: livrar os Correios das influências políticas nefastas. Depois da limpeza – incluindo tudo que foi feito de errado pela ladroagem contra o fundo de pensão Postalis (cujo rombo é paga pelos 106 mil funcionários da empresa) -, aí sim basta firmar novas parcerias societárias para os Correios avançarem como uma empresa eficiente e lucrativa, cumprindo seu papel comercial e de universalização de serviços públicos.

Os militares querem limpeza nos Correios. O ministro da Justiça e Segurança, Sérgio Moro, também já se colocou à disposição para ajudar no processo de saneamento e combate à corrupção contra a empresa. O Presidente Bolsonaro só precisa apoiar essas iniciativas e barrar as ações da politicagem contra os Correios. Não é fácil... Porém é possível...

Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
Membro do Comitê Executivo do
Movimento Avança Brasil



Previdência e Forças Armadas

Do assunto preocupante em termos de sobrevivência equilibrada da sociedade brasileira com suporte em uma economia estável, se faz presente o tema “reforma da previdência” e os debates não param enquanto não se encontra o ponto de ajuste na política envolvendo os pilares da República. Velha conta de somar entre o arrecadado pela União e o empenhado com parte da população que se aposenta ou é pensionista. Que a ânsia pela cobrança de taxas, impostos e contribuições seja atenuada pela demonstrada repulsa da sociedade ao perdulário agente público que não reduz o número de cargos eletivos e de assessores, que não funde municípios, etc. Não simplifica a burocracia, não define o Estado necessário.

As Forças Armadas, por seus integrantes da ativa, da reserva e pensionistas estão no contexto e devem participar e contribuir com o seu quinhão para minorar os efeitos da crise. Se a longevidade é saudada em prosa, verso e brindes, por outro lado implica em como sustentá-la particularmente dependente de recursos financeiros que resultam do trabalho versus remuneração e contribuições da população ativa. O repouso do guerreiro precisa encontrar o seu tempo. Vale ressaltar que o presidente Castelo Branco (1964/1967) ampliou o tempo de serviço dos militares das Forças Armadas, de 25 para 30 anos, conforme a Lei nº 4.902/1965, coerente com a realidade daquele momento: “Art. 13. A transferência para a Reserva, a pedido, poderá ser concedida: ao militar da ativa que contar, no mínimo, 30 anos de efetivo serviço.”.

Regra de transição: Art. 60. Fica assegurado ao militar que na data de 10 de outubro de 1966 contar 20 ou mais anos de efetivo serviço o direito à transferência, a pedido, para a Reserva Remunerada a partir da data em que completar 25 anos de efetivo serviço.”.

A Carta Magna de 1988 faz distinção entre os servidores públicos, os militares dos Estados (policiais e bombeiros) e, os militares das Forças Armadas, cada subconjunto regido por normas legais específicas. A Lei Maior ainda dispõe no Art. 142, § 3º, incisoVIII - aplica-se aos militares o disposto no art. 7º (Direitos Sociais, tipo 13º salário, etc.), incisos VIII, XII, XVII, XVIII, XIX e XXV... ; X -  a lei disporá sobre o ingresso..., os limites de idade, a estabilidade e outras condições de transferência do militar para a inatividade, os direitos, os deveres, a remuneração, as prerrogativas e outras situações especiais dos militares, consideradas as peculiaridades de suas atividades, inclusive aquelas cumpridas por força de compromissos internacionais e de guerra.

Dos Direitos Sociais, os militares não se enquadram nos incisos: IX -remuneração do trabalho noturno superior à do diurno; XXII -  redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança; XXIII -  adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas, na forma da lei. Faz tempo que as hipóteses de guerra não se configuram, mas a formação e o adestramento dos militares são cumpridos o mais próximo possível do que ocorre nos teatros de operações, tipo selva amazônica, da administração em todas as áreas e, ao manuseio de armamento, explosivos, combustível, gases, etc, na terra, no mar e no ar.

Todos os quartéis funcionam como escola, com mestres e alunos, com os riscos inerentes às atividades militares, sob condições insalubres e também cumprindo serviços de escala para a segurança do pessoal e do material bélico no seu interior. Serviços de escala que somados ao tempo em acampamentos por vários dias são bem superior ao dos civis do serviço público e dos celetistas, sem a contrapartida remuneratória de hora extra, jornada extra, adicional noturno, periculosidade e insalubridade. Sem direito ao FGTS e a possibilidade de segundo emprego; não pode fazer greve, nem ser filiado a sindicato.

Um militar que entre de serviço de escala às 7 horas de um domingo e termina na mesma hora na segunda-feira, cumpre o expediente até 16 horas, que pode não terminar nessa hora por qualquer eventualidade. São 33 horas em atividade; quatro jornadas de 8 horas mais uma hora. Nos dias seguintes está no expediente normal e, na mesma semana pode ser escalado de serviço em dia útil. Ora, um plantão de 24 horas (três jornadas de trabalho) pressupõe folga compatível. O militar não tem direito a essa folga. Do serviço às atividades burocráticas, de ensino e exercícios.

Atente-se que a jornada extra de trabalho do segmento civil deve ter acréscimo de, no mínimo, 50%, de segunda a sexta-feira e, 100% aos domingos e feriados. Para o militar, não. O assalariado que perceba 40 reais por dia, se trabalhar em feriado/domingo, vai receber 120 reais. Circula a notícia de elevação da contribuição para a pensão militar de 7,5% (que incide sobre a totalidade dos proventos) para 11%, com a inclusão das pensionistas. Observe-se que o Art. 40, § 18, da CF, referente aos servidores públicos, reza que incidirá contribuição sobre os proventos de aposentadorias e pensões concedidas pelo regime de trata este artigo que superem o limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência social de que trata o Art. 201, com percentual igual ao estabelecido para os servidores de cargos efetivos.

Para os militares inativos tal preceito é inexistente e sempre foi negado quando cogitado.
Vide argumentação em processos judiciais, pinçados aspectos essenciais:
- “PROCESSO Nº: 0800701-76.2012.4.05.8100 – APELAÇÃO
RELATÓRIO O Senhor DESEMBARGADOR... : Trata-se de apelação interposta pela parte impetrante, em face de sentença que denegou o pedido do presente mandado de segurança, por entender não se aplicar ao militar o disposto no art. 40, §8º, da Constituição Federal. Em suas razões recursais, a parte recorrente reitera os termos da exordial, sustentando, em suma, que é direito do militar apenas contribuir à alíquota obrigatória de 7,5% somente sobre o valor excedente ao teto do RGPS, nos termos do artigo supramencionado, e não sobre o valor total dos proventos...

Então, a questão primordial é: está enquadrado o referido militar em tal regime? É que o ocorrido até então é desconto sobre a remuneração total do impetrante, sob o regime previdenciário próprio dos militares.

... Os militares federais sujeitam-se a regime jurídico próprio, não ao regime dos servidores civis.”.
- “PROCESSO Nº: 0800701-76.2012.4.05.8100 – APELAÇÃO
EMENTA
MILITAR. CONTRIBUIÇÃO DE 7,5%. CUSTEIO DE PENSÃO MILITAR. LEI Nº 3.765/60, ART. 3º. INCIDÊNCIA SOBRE OS PROVENTOS DE INATIVIDADE. ISONOMIA COM OS SERVIDORES CIVIS INATIVOS. DESCABIMENTO. 1. A Lei nº 8.213/91, que dispõe sobre os benefícios do regime geral de previdência social, não tem aplicação aos servidores públicos, civis ou militares, regidos por regime próprio de previdência (art. 12). 2. Nos termos da Lei n.º 3.765/60, com as alterações promovidas pela MP nº 2.215/2001, a contribuição para a pensão militar incide sobre as parcelas que compõem a remuneração dos militares na ativa ou sobre os proventos de inatividade. 3. Não há que se falar em tratamento isonômico entre o regime militar e outros regimes previdenciários. O STF (ADI 3105/DF e ADI 3128/DF) não autorizou exegese extensiva aos militares. 4. Apelação improvida.”.
Ou seja, suficiente adequar a lei para os militares inativos e, pensionistas se incluídas para a contribuição.
No artigo “Militar é diferente”, em O Globo/1999, o deputado Aldo Rebelo que era do PC do B, escreveu: “Em 30 anos, a jornada regular de um civil é de 56.760, enquanto a da caserna soma 83.800 horas. Um militar que vai para a reserva após 30 anos de serviço na verdade trabalhou 44 anos.”
Lembrar que a MP 2131/2000 - 2215/2001 cortou benefícios dos militares, o que ocasionou uma redução da ordem de 20% nos proventos dos que passaram para a reserva sob a nova legislação. [MP que ainda não foi transformada em Lei, condição que torna bem mais simples sua revogação.]

Por: Ernesto Caruso é Coronel de Artilharia e Estado-Maior, reformado.


Blog Alerta Total - Jorge Serrão



 

IBANEIS, dois alertas:



É  público e notório que a ideia de criar instituto para a saúde é coisa do genial Rollemberg – além de ser algo gestado por um cidadão que padece de crônico excesso de falta de inteligência, tem o inconveniente de instituto lembrar 'instituto lula' que é sinônimo de tudo que não presta, inclusive de corrupção.

O 'instituto de saúde do DF' em funcionamento e outros que o senhor  pretende criar utilizam recursos públicos, o que os coloca sob os principios da administração pública - principios que em situações excepcionais podem ser 'esquecidos, mas, a regra é que DEVEM SER SEGUIDOS.

Licitações - os tais institutos estão sujeitos, me parece, a um regime mais flexível para comprar/contratar sem licitção, mas dentro de alguns limites.

Assim por enquanto, as compras estão sendo processadas em menor tempo, mas, logo as normas legais terão que ser seguidas e vai encalhar tudo - o senhor, não competência legal para revogar a Lei das Licitações e outras normas que cuidam do assunto. Assim, sugiro que o senhor aproveite esse tempo de flexibilização para formar um estoque de emergência. 

CONCURSO PÚBLICO - contratar pessoal sem concurso público é vedado no serviço público; os tais institutos estão contratando na base do QI - quem indica; mas,uma hora a coisa vai pegar. 

CONCURSO PÚBLICO para trabalhar em órgãos bancados com recursos públicos é a regra.

Consta que o senhor possui notório saber jurídico - mas, o atual  presidente do Supremo, reprovado em dois concursos para juiz de primeiro grau, também teve o reconhecimento de ser possuidor de tal saber, tanto que é ministro.

Essa subjetividade do que é notório saber jurídico, talvez torne conveniente que o senhor examine com atenção - vai que o Rollemberg deixou uma bomba engatilhada para pegar o senhor.

Finalizando, lembro que o mês está terminando e pouco foi feito - embora o senhor precise de um prazo maior para que sua administração pegue ritmo.

O triste é que uma das suas obras mais importantes - inclusive foi feita sob o regime SOS-DF, foi atingida pelas fartas e bem vindas chuvas de agora a pouco e os meios fios recém pintados (na citada operação SOS-DF) sujaram, ficou tudo enlameado.

O Povo anseia para ver o resultado do seu dinamismo apregoado durante a campanha.

Editores do Blog Prontidão Total


O ocaso do chavismo

Além das ações diplomáticas, as autoridades brasileiras devem preparar o País para os desdobramentos da crise venezuelana na região de fronteira

Ainda não é possível atestar o fim da ditadura de Nicolás Maduro na Venezuela porque, no momento, são desconhecidas as posições das Forças Armadas, da Guarda Nacional Bolivariana e das milícias que formam o tripé armado da base de sustentação do regime. O que se sabe é que o governo comprou o apoio das cúpulas daquelas organizações a peso de ouro. É certo, no entanto, que a posição de Maduro nunca esteve tão frágil como agora, submetida a enormes pressões internas e externas.

Na quarta-feira passada, milhares de manifestantes se reuniram nas ruas de Caracas, inclusive nos bairros periféricos mais dependentes das benesses estatais, para pedir a queda de Nicolás Maduro. A data não foi escolhida ao acaso: marcava o 61.° aniversário do fim da ditadura de Marcos Pérez Jiménez (1948-1958). Diante da multidão, o presidente da Assembleia Nacional (AN), Juan Guaidó, autoproclamou-se presidente interino e prestou juramento simbólico invocando o artigo da Constituição da Venezuela que lhe confere autoridade para declarar a vacância da Presidência da República em caso de ruptura constitucional e convocar nova eleição em um prazo de 30 dias.

Nicolás Maduro foi declarado “usurpador” pela AN após tomar posse, dia 10 deste mês, para exercer o segundo mandato (2019-2025). A eleição da qual saiu vitorioso, em maio do ano passado, não passou de um embuste, o que levou os países que integram o Grupo de Lima, à exceção do México, a declarar sua “ilegitimidade” como presidente, posição que foi seguida pela Organização dos Estados Americanos (OEA) e pela União Europeia (UE). Pouco após o discurso de Guaidó, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reconheceu-o como presidente de facto da Venezuela. O ato diplomático americano foi seguido por outros 14 países, incluindo o Brasil. Em nota, o Ministério das Relações Exteriores afirmou que “o Brasil reconhece o senhor Juan Guaidó como Presidente Encarregado da Venezuela”. O governo brasileiro também reforçou a disposição do País em “apoiar política e economicamente o processo de transição para que a democracia e a paz social voltem à Venezuela”. O Itamaraty ainda orientou os diplomatas brasileiros a “ignorar” medidas baixadas por Nicolás Maduro.

É improvável que a transição política ocorra pacificamente. Reconhecer um segundo governo quando o primeiro ainda tem meios de oferecer resistência é um gesto arriscado cujo desdobramento pode ser um conflito interno. De acordo com a ONG Observatório Venezuelano de Conflito Social, 16 pessoas morreram durante os protestos em Caracas e nos Estados de Táchira, Barinas, Portuguesa, Amazonas e Bolívar, entre terça e quinta-feira.

A Rússia e a China, maiores aliados do governo de Nicolás Maduro, reafirmaram apoio ao regime, o que elevou o grau de tensão da crise. O porta-voz do governo russo, Dmitry Peskov, afirmou que é “inaceitável” a tentativa de destituição de Maduro e que uma eventual ação militar neste sentido, patrocinada pelos Estados Unidos, resultaria em um “banho de sangue”. O governo chinês foi mais comedido e, embora tenha reforçado o apoio a Maduro, pediu que “todos os lados permaneçam calmos para que se possa chegar a uma solução pacífica” para a crise.

Em Brasília, o presidente em exercício, Hamilton Mourão, descartou qualquer participação militar brasileira na Venezuela. “O Brasil não participa de intervenções, não é da nossa política externa intervir nos assuntos internos dos outros países”, disse. Ocorre que o País já interveio por meio do reconhecimento de Juan Guaidó como presidente interino. O ato diplomático produzirá consequências que ainda não estão totalmente claras. É bom, contudo, que o governo descarte, de pronto e claramente, qualquer mobilização de tropas para atuação na Venezuela.


Além das ações diplomáticas, as autoridades brasileiras devem preparar o País para os desdobramentos da crise venezuelana na região de fronteira. É naquela região do País que os efeitos de um eventual recrudescimento das hostilidades serão mais sentidos.

EBC diz que não noticiou exílio de w., por ‘decisão jornalística

EBC diz que não noticiou exílio de    w  .,  por ‘decisão jornalística

[O fracassado ex-bbb, j w, que virou ex-deputado, não foi eleito deputado em 2018, visto que ele herdou as sobras dos votos dados ao Freixo - recebeu pouco mais de 24.000 votos, que sobraram do Freixo, e agora passa a terceira suplência para um que recebeu sobras de pouco mais de 17.000 votos.

Achamos este assunto muito insignificante para merecer mais do que uma nota - por isso, com este POST, encerramos o assunto.
 
Parabenizamos a EBC - Empresa Brasil de Comunicação - que, segundo a jornalista Mônica Bergamo, optou "concentrar a cobertura jornalística no acompanhamento da crise da Venezuela e nos desdobramentos da reunião do Fórum Econômico Mundial de Davos";

Convenhamos que são assuntos bem mais importantes do que a renúncia de um terceiro suplente de deputado, que em nada engrandeceu o Poder Legislativo. 

Caso queira saber mais sobre matéria de O Globo sobre ameaças que o ex-bbb diz ter recebido, clique aqui 

Caso queira saber mais sobre a paranóia do j w clique aqui e saiba mais das ameaças que ele diz ter recebido da desembargadora Marília Neves  

 

 Abaixo comentários do Blog do Reinaldo Azevedo sobre a crise de covardia do ex-bbb, que virou ex-deputado

" Comento
O deputado andava com seguranças e carro blindado fornecidos pela Câmara.
[dinheiro público = dinheiro nosso, do contribuinte, mal usado, desperdiçado.] Dadas as circunstâncias, trata-se de proteção devida. É evidente que isso tudo é detestável e inaceitável. É compreensível que o parlamentar tenha se deixado abalar, mas mantenho a crítica que fiz ao modo como ele tornou pública a questão.

Mais do que ninguém, Wyllys tinha uma tribuna para denunciar as ameaças de que era alvo. Deveria ter tornado públicos esses constrangimentos e ameaças. Notando alguma desídia dos órgãos de investigação, idem. Compreende-se que tenha medo. No país de Marielle Franco, assassinada por milicianos [até agora há apenas rumores sobre a autoria do possível assassinato da vereadora e do seu motorista] categoria que já contou com discursos de apoio do agora presidente da República e cujos membros já foram condecorados por um de seus filhos —, convém ter cuidado.

O país nunca viveu dias tão intolerantes nas redes sociais. Infelizmente, os sinais do novo poder não apelam para a paz, mas para a guerra. Sim, cumpre lembrar que o candidato que se elegeu presidente transformou a arma, que ele simulava com as mãos, em símbolo. Sua primeira medida de vulto foi justamente facilitar a posse de armas. E ele promete franquear também o porte.   Fanáticos costumam intimidar e ameaçar até em locais públicos aqueles que consideram seus adversários. Era o caso de Wyllys. Quando o presidente da República se refere a seus adversários ideológicos, a linguagem é sempre agressiva, de confronto e de desqualificação. Esquece que é a encarnação da institucionalidade. E isso, por óbvio, estimula a incentiva a agressividade.

Dito isso tudo, considero: se o encaminhamento dado por Jean Wyllys tem a virtude, vá lá, de levar a questão para o noticiário, é evidente que o desfecho é muito ruim. Da forma como as coisas se encaminharam, aqueles que o ameaçaram e que fizeram terrorismo nas redes sociais ou em mensagens que lhe eram enviadas diretamente estão comemorando o sucesso de sua empreitada.  Até onde se sabe, também a equipe que trabalhava com Wyllys foi pega de surpresa. Estamos falando de um deputado, de um político. E o que lhe faltou, nesse caso, foi dar o devido tratamento… político.

A Polícia Federal está investigando o caso. Infelizmente, ninguém aposta que possa chegar a algum lugar. Os mesmos que engrossaram o coro boçal contra Wyllys não deram trégua nem diante do anúncio que ele fez. Inventaram a história de que o deputado está se recusando a assumir um novo mandato porque a PF teria estabelecido conexões entre ele e Adélio Bispo de Oliveira, o homem que feriu Jair Bolsonaro com uma faca. [Adelio foi por vários anos militante do Psol, mesmo partido do ex-bbb.]  Hamilton Mourão, o vice-presidente, veio a público para negar que a investigação tenha esbarrado em algo parecido.

Isso, por si, evidencia os dias asquerosos que vivemos. Há verdadeiras milícias organizadas nas redes sociais, com o auxílio de robôs, que se profissionalizaram na injúria, na calúnia e na difamação. Tudo com o anonimato devidamente garantido. A nossa Polícia Federal já demonstrou que, quando quer, desvenda os esquemas mais intrincados. Ninguém espera, no entanto, que desse mato vá sair algum coelho.
Infelizmente, com a desistência, o caso, em si, tende a desaparecer. E os criminosos terão marcado um tento. O seu mandato deveria ter se transformado numa tribuna para denunciar esse outro tipo de milícia. Porque, afinal, não se ameaçava apenas o indivíduo Jean Wyllys, mas o mandato de um deputado federal, que representa a população. [o mandato que não representava a vontade da população, visto ser público e notório que o ex-bbb só se elegeu devido ter herdado os votos que sobraram do candidato Freixo;

o ex-deputado Psolista teve pouco mais de 24.000 votos = deputado menos votado em 2018 =  menos de 1/6 dos quase 150.000 que recebeu nas eleições 2014 - indicador seguro que seu desempenho não agradou ao eleitorado.
Pior é que seu suplente, David Santos, teve menos votos  = pouco mais de 17.000, tem 33 anos e se declara casado com o jornalista Glenn Greenwald.] 

Para encerrar: o jornalismo da EBC (Empresa Brasil de Comunicação), sob o comando do governo federal, recebeu a ordem para ignorar o caso. Dizer o quê? Essa gente não aprende nada nem esquece nada. Ao proceder assim, reforça o discurso de Wyllys sobre o lugar em que se encontra o inimigo. [segundo a jornalista   Mônica Bergamo, a EBC optou "concentrar a cobertura jornalística no acompanhamento da crise da Venezuela e nos desdobramentos da reunião do Fórum Econômico Mundial de Davos";

Esclarecemos que apesar de ser tradição do Blog Prontidão Total, utilizar na grafia do nome de algumas pessoas letras de tamanho proporcional a importância da pessoa e usar só as iniciais - na presente matéria, a partir do 'comento', por se tratar de uma transcrição e por respeito ao autor da matéria, optamos por transcrever ipsis litteris.]   




“Foi brincadeira”: como a desembargadora Marília Castro Neves justificou sua sugestão de executar j w

Foi “brincadeira”, diz a desembargadora Marília Castro Neves, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, sobre seus comentários a respeito do deputado j w  (Psol-RJ).


Segundo o parlamentar, a magistrada disse num grupo no Facebook que ele deveria ser executado, por ser a favor de uma “execução profilática”. “O problema da esquerda é o mau humor”, se defende a desembargadora.  Na mesma entrevista ao jornal Folha de S.Paulo em que relatou as declarações da desembargadora, w, , disse que não vai tomar posse. Vai deixar o Brasil, diante das ameaças que vem recebendo. Uma das pessoas que ele diz contribuir para o clima de ódio e antagonismo que encontra nas ruas é a desembargadora Marília Castro Neves. 

 Para ela, no entanto, a esquerda não tem senso de humor.
“A questão é a seguinte: a esquerda é dona de um mau humor profundo”, analisa a desembargadora, em entrevista à ConJur. “Isso foi falado no meu Facebook particular com um amigo, que não era magistrado. E o nome dele [J W] surgiu aleatoriamente na conversa. Eu não sugeri nada de morte dele. Meu amigo é que sugeriu que se houvesse… porque naquela época, tem uns três anos, se discutia intervenção militar, começaram a falar de intervenção militar, se os militares voltassem, o que iriam fazer. 

E esse meu amigo, de brincadeira – porque era tudo brincadeira no Face, até porque eu só usava o Face naquela época para brincadeira mesmo –, falou ‘mas quem você acha que seria fuzilado?’. Aí eu falei, de brincadeira também: ‘Quem não escaparia de um fuzilamento profilático eu acho que seria o j w’. Mas só isso. Não sugeri que ele fosse morto”, garante.

Na entrevista à Folha, publicada na quinta-feira (24/1), j  relatou o seguinte:
“A violência contra mim foi banalizada de tal maneira que Marília Castro Neves, desembargadora do Rio de Janeiro, sugeriu a minha execução num grupo de magistrados do Facebook. 
Ela disse que era a favor de uma execução profilática, mas que eu não valeria a bala que me mataria e o pano que limparia a lambança. Na sequência, um dos magistrados falou que eu gostaria de ser executado de costas. E ela respondeu: ‘Não, porque a bala é fina’. Veja a violência com homofobia dita por uma desembargadora do Rio de Janeiro. Como é que posso imaginar que vou estar seguro nesse estado que represento, pelo qual me elegi?” [ele teve pouco mais de 24.000 votos, quase ninguém votou nele; esse total de votos foi sobra dos dados ao Freixo e foram para o j; o pior é que seu substituto - suplente do suplente - teve menos de 18.000 votos, também sobras dos votos dados ao Freixo.]

Na opinião da desembargadora, ela está sendo discriminada por suas opiniões, o que seria um desrespeito à sua liberdade de expressão. “Dizer, como eu disse, que o Jean Wyllys não vale a bala que o mate e o pano que o limpe, é uma opinião. Você vai me condenar pela minha opinião, por que eu não gosto do Jean Wyllys? Eu não gosto dele. Eu não quero que ele morra, eu não desejaria a morte dele, eu jamais promoveria um ato sequer. E se ele fosse ser julgado por mim, por outra ação qualquer, isso não afetaria o meu julgamento em relação a ele, o meu desgostar em relação à atuação dele como parlamentar, como pessoa, como ser humano. O que eu examino não é o nome da pessoa, é o direito que me põem”, garante.

Interpretação de texto
De acordo com a magistrada, o deputado federal faz declarações irônicas, mas, quando é alvo delas, diz que foram feitas a sério. Nesta sexta-feira (25/1), Marília divulgou no Facebook que contribuirá com uma vaquinha iniciada pela deputada e militante da rede social Carla Zambelli (PSL-SP). Ela foi condenada a dois anos de prisão, mais 620 dias-multa, por ter associado Jean Wyllys a pedofilia. A pena foi convertida em prestação de serviços à comunidade.

DCM
 

Vou te matar com explosivos" estava entre ameaças recebidas por j w; confira outras

O GLOBO teve acesso às mensagens encaminhadas ao deputado federal nos últimos três anos que o motivaram a não tomar posse e a deixar o Brasil 

[O que importa à turma LTGBi e seus defensores é que mesmo na queda para o ostracismo sejam escandalosos. 

Quando o que lhes cabe, o correto, é ser discreto, reservado, respeitar as opções dos demais (entre elas a de não aceitar a conduta escandalosa deles).

Agora mesmo, logo após a primeira postagem, recebi uma mensagem me xingando devido eu estar usando a sigla incorreta - LTGBi;  segundo o portador de homossexualismo que me xingou, a sigla correta é outra. Que posso fazer? toda hora trocam de sigla, surge uma mais bizarra. 

Desde ontem, que é nossa intenção deixar esse assunto de lado - é tão insignificante que merece no máximo uma postagem -  só que na matéria aqui transcrita se ver o quanto a turma é escandalosa e decidimos postar mais uma.

Pode até ter ocorrido ameaça contra o ex-deputado, mas, a forma escandalosa descrita por ele, não condiz com a realidade - tudo indica ser mais uma tentativa de w de se projetar via sensacionalismo barato.]

Em pouco mais de três anos, j w enfrentou uma rotina diária de ameaças de morte e declarações preconceituosas que atingiam até mesmo seus familiares

Decisão de j w (PSOL) de desistir de assumir o terceiro mandato de deputado federal e deixar o País pegou a população brasileira de surpresa nessa quinta-feira, 24. Em pouco mais de três anos, o político enfrentou uma rotina diária de ameaças de morte e declarações preconceituosas que atingiam até mesmo seus familiares.  

"Vou te matar com explosivos", "já pensou em ver seus familiares estuprados e sem cabeça?", "vou quebrar o seu pescoço", "aquelas câmeras de segurança que você colocou não fazem diferença", estavam entre as mensagens recebidas pelo deputado nos últimos anos, no qual O Globo teve acesso. Por conta das ameaças, em março de 2018, ele começou a ser escoltado por três agentes e transportado com o auxílio de dois carros blindados. [mais uma vez recursos públicos são desperdiçados sem o aval do contribuinte.] Escritório ocupado pela equipe de w, no Rio de Janeiro, também foi desocupado por recomendação do Departamento de Polícia Legislativa da Câmara (Depol).  
 
As declarações mais pesadas começaram a chegar às redes sociais, e-mail e até mesmo telefone pessoal de w em dezembro de 2016. Em um e-mail anônimo, dados como endereços de todos os familiares, placas de carro que ele já teve acesso e informações pessoais sobre sua família chegaram ao deputado e seus irmãos. A partir dessas mensagens, foi dado início a uma investigação da Polícia Federal.
 
Já no mês seguinte, outro autor voltou a ameaçar w, dessa vez com explosivos. "Eu vou espalhar 500 quilos de explosivo triperóxido de triacetono. Esse explosivo é tão perigoso e potente que é chamado de mãe de Satan pelos terroristas do Estado Islâmico. Se vocês duvidam, apenas vejam como é fácil produzir o explosivo", dizia a mensagem. "Vamos sequestrar sua mãe, estuprá-la e desmembrá-la e vários pedaços que vamos ter enviar pelo Correio. Matar você seria um presente, pois aliviaria a sua existência tão medíocre. Por isso vamos pegar a sua mãe, porque aí você vai sofrer", dizia uma outra ameaça recebida em março de 2017.
 
Em março de 2018, na missa de sétimo dia do assassinato da vereadora Marielle Franco, Jean voltou a receber novas ameaças. "A mensagem dizia que sabiam exatamente onde ele estava e que ele deveria tomar muito cuidado porque seria o próximo", contou Rodrigo Veloso, um dos assessores do deputado.
 
Com as constantes ameaças, em outubro do ano passado,resolveu entrar com um pedido de medida cautelar à Comissão Interamericana de Direitos Humanos (OEA). Na denúncia, ele relatou a falta de medidas protetivas do Brasil com as ameaças sofridas. "Hoje, w  está sendo compelido a viver quase que sem sair de sua residência, limitando seus compromissos ao estritamente necessário no campo profissional. Não tem levado vida normal, saudável ou tranquila. Vive aos sobressaltos, por si mesmo e por sua família. Suas dificuldades são enormes e algumas intransponíveis, desde o ato simples de pedir uma pizza e ter que divulgar seu endereço até receber amigos em casa", dizia o documento enviado à OEA. 
 
Redação O Globo