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quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Uns trocados de propina



‘Pagamento impróprio’ da Hitachi é troco no petrolão, o maior escândalo corporativo-político do mundo
A multinacional japonesa Hitachi fechou um acordo de leniência com a agência reguladora do mercado de ações de Nova York, para encerrar uma investigação a respeito de “pagamentos impróprios” feitos ao Congresso Nacional Africano, o partido no governo da África do Sul.
Ora, é a pergunta imediata, por que o acordo se fez nos Estados Unidos? Porque a Hitachi tem ações negociadas em Wall Street e, por isso, se obriga a cumprir as regras locais de governança e compliance. A investigação também é das autoridades americanas. Na África do Sul, nada — aliás nem uma palavra sobre o acordo.

A história é a seguinte: a Hitachi abriu uma subsidiária na África do Sul, para operar no setor elétrico, e vendeu 25% do capital para uma companhia chamada Chancellor House. E sabem quem é o dono dessa firma de investimentos? O Congresso Nacional Africano. Isso mesmo, o partido do governo tem uma empresa de negócios.

Feita a sociedade, pela qual a Chancellor pagou menos de US$ 200 mil, em 2005, a Hitachi passou a ganhar concorrências para a construção de usinas de energia elétrica. Como os negócios foram bem-sucedidosfaturamento de US$ 5,6 bilhões —, a Hitachi fez vários pagamentos a seus sócios locais. O que se pode comprovar: US$ 5 milhões por conta de dividendos; e mais um milhão como “taxa de sucesso”, uma comissão.

Mas a investigação da agência americana nota que certamente ocorreram outros pagamentos a pessoas ligadas ao governo e ao partido. Salienta ainda a agência que os pagamentos foram disfarçados. Apareceram na contabilidade como pagamento de serviços de consultoriaserviços, entretanto, cuja prestação não foi comprovada. [o mesmo esquema do governador de Minas, o Pimentel e suas consultorias fantasmas; método também utilizado pelo Ignorantácio Lula da Silva  que recebia milhares e milhares de reais, muitas vezes dólares mesmo, para ficar ‘cuspindo’ em microfones de multinacionais.] 

A investigação apanhou e-mails de executivos da Hitachi justificando assim a sociedade com a Chancellor: “levamos em consideração a influência do Congresso Nacional Africano, o partido governista, e acreditamos que foi uma escolha correta”. [aqui, o pau mandado do Lula, Gilberto Carvalho, mais conhecido como ex-seminarista de ‘missa negra’ quer proibir o acesso de investigadores aos e-mails do Apedeuta.] Claro, todos já sabem por que estamos tratando desse assunto. As semelhanças com o caso Petrobras são evidentes até nos detalhes as tais consultorias milionárias nunca demonstradas. Lembram-se
dos contratos da JD para prospecção de negócios por aí? Sem contar as promíscuas relações entre a estatal, as empresas privadas contratadas e líderes políticos e seus partidos.

Por outro lado, o partido governista sul-africano parece mais sofisticado que o brasileiro. Montar uma empresa de investimentos facilita os negócios ilegais, que podem ser misturados no bolo de outras atividades.  A Hitachi não se declarou culpada, nem inocente. Faz parte do acordo de leniência. Aceitou os termos, recomprou os 25% da Chancellor House e topou pagar uma multa. Sabem de quanto?

US$ 19 milhões! US$ 19 milhõezinhos!
Só o Pedro Barusco ficou de devolver 97 milhões.

O “pagamento impróprio” da Hitachi é dinheiro de troco no caso petrolão. E aqui vai uma grande diferença: comparando essas histórias de corrupção pelo mundo afora, não resta dúvida que o caso Petrobras é o maior escândalo corporativo-político do mundo. As contas aqui são de bilhões.  Uma diferença a nosso favor: aqui tem a Lava-Jato pegando todo mundo, ou quase todo mundo até aqui. Na África do Sul, nada, nem uma investigação, nem uma palavra.

De todo modo, parece claro que a Petrobras e seus parceiros vão chegar na SEC Security and Exchange Comission — a agência controladora do mercado de ações. Se a instituição se ocupou dos trocados da Hitachi...

A Petrobras está sendo processada num tribunal de Wall Street por investidores locais que perderam muito dinheiro com as ações da estatal. Agravante para a Petrobras: a empresa admitiu oficialmente, em balanço, que houve corrupção e má gestão. Má gestão, em geral, dá acordo de leniência e multa, mais ou menos proporcional ao tamanho das perdas.

Corrupção dá cadeia.  A notar: a SEC já está se ocupando de outro caso brasileiro, fraudes na gestão do Postalis, fundo de pensão dos Correios, que, entre outras proezas, andou comprando papéis dos governos venezuelano e argentino. Neste caso, está envolvido um banco americano administrador de investimentos, o BNY Mellon, que afirma ter sido ludibriado e vítima das fraudes.

A apuração desses escândalos no Brasil ainda vai longe.

Fonte: Carlos Alberto Sardenberg, jornalista – O Globo


Sonegação de impostos, fraude fiscal, estão entre os delitos que costumam render cadeia para os autores.



Justiça bloqueia R$ 188,8 milhões de Neymar
Neymar exibe Ferrari vermelha: 'Fruto do meu trabalho'
Jogador, acusado de sonegação, diz que modelo de R$ 2,5 milhões é 'sonho de criança'

O momento pode não ser dos melhores, já que na semana passada Neymar teve bloqueados pela Justiça brasileira quase R$ 200 milhões, devido a um processo em que é acusado de sonegação fiscal. Mas o craque do Barcelona não se deixa abater. Em sua conta no Instagram, nesta quinta-feira, ele divulgou a foto de seu mais novo brinquedinho de menino adulto: uma Ferrari vermelha.

Antecipando-se aos críticos e corneteiros, Neymar escreveu que o mimo é "fruto do meu trabalho". Segundo ele, o carrão é a realização de um "sonho de criança". O modelo Ferrari 458 Spider, ano 2015, adquirido pelo jogador da seleção brasileira, é avaliado em R$ 2,5 milhões, segundo o grupo "Via Italia", citado em reportagem do site "Ego". [ditado que vem à mente: Quem nunca comeu melado, quando come, se lambuza.]


Atacante é acusado de sonegar impostos entre 2011 e 2013
A Justiça autorizou o bloqueio de R$ 188,8 milhões do jogador Neymar, da família e das empresas ligadas a ele. O atacante é acusado de sonegar impostos entre 2011 e 2013, sobretudo nas transações que selaram a transferência do jogador do Santos para o time europeu Barcelona. O valor é referente ao total devido pelo atleta à Receita, mas o bloqueio atingiu apenas bens móveis e imóveis e não diretamente os valores da conta corrente do jogador.

O bloqueio foi proposto por uma medida cautelar da auditoria-fiscal da Receita Federal e encaminhada à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), que entrou com o pedido na Justiça. Inicialmente, Neymar é acusado de sonegar o equivalente a R$ 63,6 milhões. O valor alcança os R$ 188,8 milhões por conta de uma multa de 150%.  – O valor ficou bastante elevado porque a multa aplicada foi de 150%. Isso acontece nos casos em que a fiscalização identifica simulação e fraude – afirmou um técnico da Receita Federal.

Segundo a medida cautelar, o jogador declarou apenas 8,05% do patrimônio do grupo Neymar, o equivalente a R$ 19,6 milhões. Além disso, na declaração referente a bens e direitos do jogador em 31 de dezembro de 2013, “não há um único bem móvel ou imóvel declarado”. “A maioria dos bens e direitos declarados refere-se a aplicações financeiras e saldos em contas bancárias”, diz a medida. Os bens ficam bloqueados até que todo o processo, que atualmente corre no âmbito administrativo, seja finalizado.  Caso o processo administrativo conclua que Neymar de fato sonegou impostos e o jogador não pague o valor devido, ele pode acabar preso, segundo uma fonte do alto escalão da Receita. Nesse caso, o Fisco pode contatar o Ministério Público para que este inicie uma ação penal contra o jogador.
 
– Evidentemente que se ele pagar, o Ministério Público não pode mais entrar com a ação penal. A legislação brasileira é fraca em relação ao tratamento ao sonegador.
O Tribunal Regional Federal da 3ª Região negou o pedido em primeira instância, mas o desembargador Carlos Muta optou por acatar os argumentos do Fisco e bloquear o montante para que haja garantia do pagamento dos impostos sonegados. A Receita Federal determina que pode haver bloqueio de bens quando a dívida ultrapassa 30% do patrimônio conhecido do contribuinte.

Apesar de garantir que processos de grande monta como esse não são costumeiros na rotina da Receita Federal, o presidente da Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita (Unafisco), Kleber Carvalho, afirmou que os auditores vão intensificar esse tipo de investigação como parte de operação padrão no âmbito da greve organizada pela categoria por reajuste salarial equivalente ao que tramita no Congresso Nacional para categorias consideradas equivalentes, como advogados da União e delegados de polícia. Esse tipo de serviço e os que atendem diretamente os consumidores (como em aeroportos) não foram paralisados, mas as auditorias e fiscalizações – que afetam diretamente a arrecadação estão paradas.

Fonte: O Globo

Pimentel, comparsa de Dilma, consultor fantasma, governador de Minas e agora na mira da Polícia Federal

PF deflagra mais uma etapa da Operação Acrônimo

Ação investiga vínculo de empresário ligado ao PT com governador de Minas Gerais

A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira mais uma etapa da Operação Acrônimo. Segundo investigadores, estão sendo realizadas operações de busca e apreensão em Belo Horizonte, São Paulo e Brasília. Por enquanto, os detalhes da ação da PF são mantidos em sigilo. A Operação Acrônimo investiga lavagem de dinheiro e caixa 2 com supostos recursos desviados para a campanha do governador de Minas, Fernando Pimentel (PT).
Pimentel, ao lado da mulher Carolina; - Imprensa MG 
Não haveria neste momento mandado de prisão. A operação apura a atuação do empresário Benedito Rodrigues de Oliveira Neto, o Bené, e sua vinculação com o atual governador de Minas. Um dos alvos é a mulher de Pimentel, Carolina Oliveira.

ENTENDA O CASO
A Operação Acrônimo teve início em maio deste ano e mirou empresários que doaram para partidos políticos na campanha de 2014. O principal alvo foi Bené, dono de gráfica em Brasília, uma das quatro pessoas presas na primeira ação.

Entre as medidas determinadas pela Justiça Federal, esteve o sequestro de um bimotor turboélice King Air, avaliado em R$ 2 milhões, de propriedade do empresário, que é ligado ao PT.

A mesma aeronave havia sido apreendida durante a campanha com R$ 116 mil. Marcier Trombiere Moreira havia sido detido em 2014, ao descer da aeronave, e voltou a ser preso na Operação Acrônimo. Trombiere é ex-funcionário do Ministério das Cidades, mas pediu exoneração ano passado para atuar na campanha de Fernando Pimentel.

Bené foi solto 12 horas depois após pagar uma fiança de R$ 78 mil. Ele havia sido preso em flagrante por formação de quadrilha, mas a Polícia Federal não esclareceu o que o empresário estava fazendo no momento da prisão.

Em junho, relatório sigiloso da PF acusou Pimentel de prática de possíveis atos de corrupção, lavagem de dinheiro e participação em organização criminosa supostamente chefiada por Benedito Oliveira. Entre os indícios de corrupção, a PF informa que o empresário pagou despesas com transporte e hospedagem do governador e da mulher dele, Carolina Oliveira, no Maraú Resort, numa praia da Bahia, entre 15 e 17 de novembro de 2013, quando Pimentel ainda era ministro do Desenvolvimento.

Fonte: O Globo

 

 

Até Dilma Bolada abandona Dilma Rousseff

Nem Dilma Bolada manteve seu apoio a Dilma Rousseff.  

Neste quarta-feira, o publicitário Jeferson Monteiro - criador da personagem que brinca com a imagem de durona da presidente ao mesmo tempo em que a enaltece - anunciou rompimento com o governo federal. Confira o texto integral a seguir:

O publicitário costumava afirmar que o apoio à presidente era espontâneo. É uma versão difícil de acreditar, contudo.

Suspeitas de que Monteiro deliciava a plateia a soldo sempre existiram. A tal ponto que, em agosto, segundo o jornal Folha de S. Paulo, parlamentares defenderam uma investigação sobre o publicitário. O objetivo era checar a suspeita de que ele apenas fazia parte da estratégia do PT para angariar simpatia nas redes.

Os perfis de Dilma Bolada ganharam as redes em 2010, com Twitter e Facebook. Hoje, têm, respectivamente, 472.000 seguidores e 1,6 milhão de fãs. O anúncio do rompimento logo ganhou as redes, ocupando o primeiro lugar entre os assuntos mais comentados do Twitter (TT).

 

Serial Killer prestativo durante o dia, assassino implacável à noite

'Solícito de dia e matador de noite', diz delegada sobre Monstro da Alba

Polícia Civil ainda não descarta que assassinatos praticados por serial killer tenham sido premeditados e estejam relacionados a drogas

Responsável pela investigação dos assassinatos cometidos pelo serial killer Jorge Luiz Morais de Oliveira, de 41 anos, a delegada do 5º Distrito Policial de São Paulo, Nilze Scapulatiello, afirma que o pintor e ex-presidiário tinha um comportamento duplo. Oliveira confessou à polícia que estrangulou com um fio da rede elétrica seis pessoas desde janeiro deste ano. "Ele era um homem solícito durante o dia e um matador à noite", disse a delegada.

Nilze participou do interrogatório do suspeito e disse ter se impressionado com a frieza do pintor, apelidado de "Monstro da Alba", em referência à favela onde morava e matou as vítimas, na Zona Sul de São Paulo. Nilze afirmou nesta quarta-feira que os familiares de Oliveira serão ouvidos para ajudar a traçar o perfil psicológico dele.

As investigações ainda não encontraram a real motivação para os crimes e nenhuma hipótese foi descartada. Oliveira disse que agiu sob efeito de drogas e álcool. A Polícia Civil destacou um delegado e dois investigadores para se dedicarem exclusivamente ao caso.
Oliveira assumiu ter assassinado seis das sete pessoas cujos corpos foram encontrados enterrados na casa dele. Ele admitiu à Polícia Civil ter assassinado Carlos Alves de Matos Junior, de 21 anos, cuja morte deu início às investigações; Andreia Gonçalves Leão, de 20 anos; Paloma Aparecida dos Santos, 21 anos; Renata Christina Pedroso Moreira, de 33 anos; e mais duas mulheres ainda não identificadas. O trabalho depende de laudos do Instituto Médico Legal.

Pela manhã, peritos examinaram a casa de Oliveira e o terreno em que ficavam os usuários de droga na Favela Alba, no Jabaquara. Mas novas buscas podem ser realizadas. "Há a possibilidade de que o número de vítimas cresça", disse Nilze. Nesta tarde, a mãe de um homem que desapareceu na região prestou depoimento. Ela reconheceu uma calça jeans que seria de seu filho, Kelvyn Dondoni, de 23 anos, que não é visto há quatro meses. No entanto, ainda não há indícios que liguem o sumiço de Dondoni aos crimes do "Monstro da Alba".

 Fonte: Veja On Line


A terceira morte de Dilma


Dilma morreu três vezes.

A primeira depois de proceder durante um ano como “a faxineira ética”. Foi no começo do seu primeiro governo. No total, Dilma abateu seis ministros de Estado pelo menos cinco deles enlameados por suspeitas de corrupção. Que não contassem com ela para contemporizar com desvios de conduta. Dilma, o gatilho mais rápido do cerrado, não discutia,  atirava para matar.

Frase do dia
Quando chegamos aqui, o Senhor (Deus) já estava. E, agora, com a presença do presidente da Casa, estamos nós e o Senhor. Ele (Deus) tem um propósito e ele (Cunha) também. Pedimos a bênção para que ele, o presidente da Casa, tenha discernimento
Deputada Benedita da Silva (PT-RJ), ao saudar a presença do seu colega Eduardo Cunha em reunião da bancada evangélica 
Transcrita do Blog do Noblat 
[Local onde foi proferida: velório da terceira morte da Dilma]

A “faxineira ética” acabou sepultada depois que alguns dos ministros varridos por ela voltaram a ser influentes dentro do governo. Dilma morreu pela segunda vez depois de reeleita. Só então ficou claro para a maioria apertada responsável por sua vitória que o país fora empurrado para o buraco que hoje se encontra. Então a “gestora exemplar”, superior a Lula segundo Lula, não passara de uma invenção dele e do marketing do PT?

Ela mentiu ao jurar que o país ia bem, obrigado? E reelegeu-se vendendo algo que deixara de existir? Amaldiçoada seja, portanto! Pela crise que o governo maquiou o quando pôde. Mas acima de tudo, pelas mentiras. A terceira morte de Dilma ocorreu, anteontem, depois de ela ter expirado nos braços de Lula. Deixou de existir a presidente da República ciosa dos seus poderes. A dona do pedaço. A chefona impiedosa.

O corpo dela, ainda quente, está sendo velado no Palácio da Alvorada.  Ao suceder Lula, Dilma planejara livrar-se da sombra malévola do PMDB. Deu vários passos nesse sentido. Um deles, ao convocar para seu lado o ex-prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab.
Kassab montara um partido, o PSD, para acolher políticos do PMDB e de outros partidos dispostos a apoiar Dilma.

E com esse mesmo objetivo, ocupava-se com a montagem de outro – o Partido Liberal. O PSD decolou, mas não tanto. O PL, nem isso. Em fevereiro último, Dilma apostou na derrota de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) a presidente da Câmara dos Deputados. Perdeu feio.  À crise econômica somou-se a crise política. A Operação Lava Jato tocou barata voa dentro do PT e em suas imediações.

Diante do risco do impeachment, Dilma rendeu-se à pressão de Lula e do PMDB, entregando-se a eles sem condições. Havia anunciado uma reforma ministerial para extinguir e fundir ministérios, economizando algum. No curto prazo, a reforma poderá servir à única coisa que, a essa altura, interessa a Dilma: barrar qualquer tentativa de impeachment contra ela.

Porque, no mais, para melhorar o governo, não servirá.  Para reunir ministros competentes, também não.  Para resgatar parte da popularidade perdida por Dilma, nem pensar.

O segundo governo Dilma terminou sem ter sequer começado. Resta um projeto de poder, não mais do que isso, ao qual se agarram o PMDB, Lula e seus aloprados.  A turma de Lula não é todo o PT. Há um pedaço dele acamado, febril, que procura para aonde ir com a ajuda de uma lupa.

Fonte: Blog do Noblat - Ricardo Noblat

Melhores dicades do Brasil = Um pouco de esperança, de otimismo, no meio de tanta notícia ruim

Istoé e Austin Rating divulgam o ranking de todos os municípios brasileiros

Levantamento inédito mostra como cada uma das 5.565 cidades do país foram classificadas em indicadores sociais, fiscais, econômicos e digitais

Depois de premiar as melhores cidades brasileiras, a Revista Isto É e a consultoria Austin Rating divulgam o ranking completo de todos os 5.565 municípios do país. 

Em uma levantamento inédito, com base em mais de 500 itens de informação, a lista mostra a posição de cada município de acordo com indicadores sociais, fiscais, econômicos e digitais. Para saber em que posição está uma cidade basta acessar o ranking e pesquisar pelo nome do município.

Clique no link abaixo para saber em que posição está sua cidade:
 

 

 

Dilma, ninguém segura essa mulher: mais um recorde negativo superado por outro pior

Governo atinge a maior reprovação em 27 anos na pesquisa CNI-Ibope

Ibope aponta que 69% acham o Governo "ruim ou péssimo", contra 10% "bom ou ótimo"

Em meio à crise política e econômica que atinge o Brasil, e às discussões em torno da recriação da CPMF (o imposto sobre movimentações financeiras), o Governo Dilma Rousseff atingiu seu pior índice de reprovação na pesquisa feita pelo Ibope para a Confederação Nacional da Indústria (CNI), sendo considerado "ruim ou péssimo" por 69% dos entrevistados. O percentual de desaprovação do Governo é o maior já registrado em 27 anos da série histórica. Apenas 20% consideram a gestão atual "regular" e 10% a classificam como "ótima ou boa" - índices muito próximos aos registrados na última pesquisa, realizada em junho, quando a reprovação era de 68% e a aprovação de 9%. Segundo o levantamento divulgado nesta quarta-feira, os impostos foram apontados por 90% dos entrevistados como o principal problema do país, seguidos pela taxa de juros (89%), a saúde (84%) e o combate à inflação (83%). "Todos os presidentes sofreram uma queda de popularidade em seus segundos mandatos. Mas a queda no Governo Dilma foi muito mais intensa. Ela caiu bem mais forte [em comparação com a queda de popularidade do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso]", disse Renato da Fonseca, gerente-executivo de Pesquisa e Competitividade da CNI, em entrevista coletiva realizada em Brasília. Para se ter uma ideia da intensidade da queda da popularidade de Rousseff, em dezembro de 2014, último mês do primeiro mandato da petista, 40% da população considerava o Governo "ótimo ou bom", índice que despencou para 10% um ano depois.

"Está praticamente no mesmo nível que o final do governo do ex-presidente José Sarney, que chegou a 7% de 'ótimo e bom' em 1989", completou. "Mas pelos dados, [a aprovação ao Governo] parou de cair. Está estável, porque não houve muita mudança. A gente continua com uma crise política séria, a questão econômica sem muita solução, e a combinação entre essas duas crises é fatal", disse Fonseca.

Também contribuíram com a baixa aprovação da mandatária as notícias sobre corrupção e o ajuste fiscal, mencionadas por 20% dos entrevistados. Já a volta da CPMF foi citada por 8% dos entrevistados, enquanto o aumento dos impostos foi criticado por 7% dos ouvidos. A Lava Jato também influenciou na avaliação do Governo: 13% citaram diretamente essa operação da Polícia Federal.

Mesmo entre os pontos do Governo com as melhores avaliações, como o combate à fome e à pobreza (29%) e a política em relação ao meio ambiente (25%), os índices de desaprovação dessas áreas superam a casa dos 60%. "Ou seja, a insatisfação é ainda muito grande em relação ao Governo de um modo geral", explicou Fonseca.

A pesquisa revela ainda que 82% da população desaprovam diretamente a maneira da presidenta Dilma governar, e que 77% não confiam nela. As poucas boas notícias para Rousseff é que sua popularidade melhorou um pouco entre as pessoas com mais de 55 anos, subindo de 20%, em junho, para 24% em setembro. E nas periferias das capitais, onde o índice dos que confiam na presidenta aumentou de 13% para 20%. Entre os eleitores mais jovens, porém, Dilma continua em baixa e houve ligeira queda.

A pesquisa CNI-Ibope ouviu 2002 pessoas entre os dias 18 e 21 de setembro em 140 municípios brasileiros. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, e o nível de confiança é de 95%.

Fonte: El País

 

O 'santo' não era mais tão santo - Os PMs erraram ao tentar forjar a cena do crime. Apresentassem os fatos: o suspeito esboçou reação e foi usada a força necessária para neutralizarsária

Eduardo: de coroinha na igreja ao envolvimento com o tráfico

Adolescente morto tinha abandonado a escola em 2014, no 9º ano do ensino fundamental

Caçador de pipas, coroinha da igreja, adolescente vaidoso e “vapor” do tráfico.

Eduardo Felipe Santos Victor foi tudo isso, conforme contaram, na quarta-feira, amigos e parentes do jovem de 17 anos, que teve o destino selado na véspera, num beco do Morro da Providência, vítima de policiais que tentaram forjar um confronto.  Pintinho ou Felipe da Provi, como ele se identificava no Facebook, cresceu na comunidade oriunda da primeira favela do Brasil. Habilidoso para recuperar pipas caídas e subir em mangueiras, tornou-se conhecido no lugar.

Outra diversão do rapaz, tricolor, era o futebol. A bolinha de gude, mais uma. Fez primeira comunhão na Paróquia Santa Catarina de Alexandria. E, na Igreja de Santa Rita de Cássia, virou coroinha. Mas a candura acabou com o tempo.  Numa família de oito irmãos, Eduardo Felipe parou de estudar em meados do ano passado. Cursava o 9º ano na Escola Municipal Calouste Gulbenkian, na Cidade Nova. Até que sua mãe, Patricia Santos, entrou em contato com a unidade para avisar que o filho não voltaria mais, alegando que ele não conseguiria conciliar os estudos com o trabalho.

Amigos reconhecem, no entanto, que o garoto se envolveu com o tráfico. Na quarta-feira, num vídeo na internet, o adolescente aparecia supostamente vendendo drogas, e o comando da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Providência confirmou que ele vinha sendo monitorado.  Antes do desfecho de terça-feira, foram três anotações criminais: por tráfico de drogas, injúria e ameaça. — Ele era tão bom que fiquei surpresa quando entrou para o tráfico. Acho que subiu à cabeça dele o fato de se sentir adorado e importante — contou uma vizinha de Eduardo, uma adolescente de 16 anos.

Apesar de estar envolvido com o crime, o jovem não deixava de participar de festivais de pipa na favela.  — Seria fácil recuperá-lo. Tinha boa índole — lamentou outro amigo da família, Fabrício Santos.

Fonte:  O Globo
 

Só investigação esclarecerá ‘lobby’ de Lula

E-mails apreendidos na sede da Odebrecht reforçam denúncias de que o ex-presidente se empenhou mais do que o aconselhável na defesa da empresa

[curioso é que o ex-seminarista de 'missa negra', Gilberto Carvalho, pau mandado de Lula, considera desonestidade e má fé acusar Lula.
Lula se vendeu e usou a influência do cargo para se tornar bilionário. O Cara é analfabeto, morava em uma casa de 40m2 e agora se tornou uma das maiores fortunas do Brasil.
Desafio Lula a somar, centavo a centavo, o que ela ganhou honestamente em toda sua vida e ver se o resultado representa um milésimo do que ele possui.
Sem contar os filhos, especialmente o 'fenomenal' Lulinha.
Gilberto, o pior é que tem outras coisas ligando você ao Lula, inclusive o cadáver ainda insepulto do ex-prefeito Celso Daniel e você sabe que essas coisas é só começar a investigar e mais sujeiras serão descobertas.
Portanto, se cuida. As coisas escusas são descobertas aos poucos - antes apenas se pensava em Lula ter alguma culpa, hoje ele é citado nominalmente.
É até interessante que ele processe os que o acusam, assim os acusadores poderão declarar nos tribunais e na imprensa o que sabem.
Um e-mail vazado aqui, outro acolá, uma delação ali, um patrimônio incompatível com a renda. Isso se constitui o que é chamado 'conjunto probatório'.]
Admita-se que no presidencialismo brasileiro, em que o poder da caneta do chefe do Executivo é imenso, proporcional à capacidade que tem o Estado de favorecer empresas bem relacionadas em Brasília, Lula não tenha sido o primeiro a passar pelo Planalto em meio a nuvens de suspeição.

A diferença é que, com o tempo, os rumores se transformaram em indícios, fortalecidos com a apreensão pela Polícia Federal, em junho, na sede da Odebrecht, em São Paulo, de e-mails que indicam intromissão de uma empresa privada em atos de Estado. E, por parte de Lula e também Dilma, uma indesejada permissividade no relacionamento com executivos da empreiteira. A começar pelo próprio Marcelo Odebrecht, preso em Curitiba, na Operação Lava-Jato.

Não se discute que governos de países em que há empresas que disputam concorrências no exterior atuam para que licitações sejam arrebanhadas por compatriotas. Mas deve haver uma linha divisória entre os interesses de Estado e de empresas privadas, além de cuidados para que governantes não sejam vistos como lobistas, geralmente bem remunerados. O discurso de defesa de Lula vai nesta direção: o ex-presidente nada mais fez do que, como vários chefes de Estado, atuar no exterior a fim de trazer negócios para o Brasil.

Alguns dos e-mails transmitidos pela Odebrecht, até do próprio Marcelo, na prática converteram o Planalto numa espécie de escritório avançado da empreiteira. Com interesses em Angola, por exemplo, nas proximidade de uma visita do presidente angolano, José Eduardo dos Santos, ao Brasil, Marcelo pediu a Lula que enaltecesse o papel de José Eduardo como “pacificador e líder nacional”, e lembrasse a atuação de empresas brasileiras em Angola, em especial a sua. Não deve ter sido coincidência que, no dia seguinte, ao recepcionar José Eduardo, Lula, em discurso, afirmou que o colega soubera “liderar Angola na conquista da paz.”

A julgar pelos e-mails divulgados, parece haver farto material em que Lula é instruído a defender interesses comerciais da empreiteira em seus contatos com dirigentes estrangeiros. Tudo fica ainda mais apimentado com um e-mail de resposta a um executivo da empreiteira em que o então ministro do Desenvolvimento Miguel Jorge garante que o “PR” (presidente da República) “fez o lobby”. Tratava-se de defender junto ao governo da Namíbia o consórcio brasileiro da qual a Odebrecht participava na disputa pela construção de uma hidrelétrica. 

Esta clara ingerência da Odebrecht no Planalto se soma a tudo o que foi descoberto até agora pela Lava-Jato e serve de forte justificativa para que haja séria investigação sobre este “lobby”. Não pode pairar a suspeita de que o Brasil virou uma republiqueta de banana em que um telefonema libera bilhões do BNDES, em nome dos “interesses nacionais”.

Fonte: Editorial - O Globo