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terça-feira, 11 de julho de 2017

Goleada vergonhosa - [Vasco acabou... caminha para descer mais uma vez para a Série B, depois a C, a D ...]

No sábado, cheguei feliz a São Januário. Tem tempo que não frequento os jogos, por vários motivos, como a violência. Fiquei emocionado por voltar. Mas infelizmente não foi assim durante e muito menos no fim da partida. Já no primeiro tempo verifiquei alguns focos de briga entre “torcedores” do Vasco. Não entendo brigar num jogo de futebol, muito menos entre si. O jogo corria daquele jeito que vocês viram. Feio, truncado, futebol pequeno, combinando com o Rio atual.

E no apito final, com o resultado de 1x0 para o Flamengo, o que era ruim, claro; normal pra um clássico, mas não uma tragédia pro time limitado que temos. Mas perdemos de goleada em civilidade com esse episódio. A “torcida” selvagem, doente, jogava bombas no campo e nos policiais, brigavam entre si, espancavam, crianças choravam ao lado dos pais, mulheres desmaiando. A polícia revidava ou se defendia, e o caos estava instalado em São Januário e nas ruas ao redor.

A punição tem que ser pro clube, mas também pra esses bandidos torcedores. Que muitas vezes são os de sempre. Que revista é essa que deixa entrar com bomba? O que passa na cabeça de um idiota desse que diz amar o Vasco? Porrada não ganha jogo. Bomba não tira presidente. Não acredito nesse argumento de que o clássico tinha que ser feito em outro lugar. É claro que o Maracanã é o lugar pra um jogo desse nível. Mas lá também teria confusão, sempre teve, só que com mais gente. Isso acontece desde que me entendo por gente e não há punição severa. 

Ocorreria no Maracanã, Engenhão. São Januário se tornou um lugar hostil. O que tem que mudar não é só o lugar da partida, e sim o comportamento dessa gente. Tem que banir dos estádios esses marginais. Para o Vasco, que vinha fazendo uma campanha razoável, fica essa mancha. Perdemos nossa casa no Brasileiro. Triste Vasco! Que São Januário nos proteja. O santo. Não o estádio. 

Fonte: Marcos Veras - O Globo





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