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segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

Brasília, é a única cidade do Brasil, em que a Polícia Civil trabalha de segunda a sexta, das 8 as 12 e 14 as 18 horas - isso quando não está em greve

Policiais civis do Distrito Federal aprovam manifestações contra governo local

Sem negociação, os policiais civis do Distrito Federal resolveram começar novas manifestações. A iniciativa foi declarada na tarde desta segunda-feira (26) em assembleia geral. De acordo com o Sindicato dos Policiais Civis do Distrito Federal (Sinpol-DF), a categoria luta por avanço das negociações salariais, porque o governo se nega a oferecer proposta para a recuperação de perdas inflacionárias.

A proposta do sindicato sugere que os policiais deem início a manifestações diárias, a partir de amanhã, em avenidas e ruas do Distrito Federal, como a Estrada Parque Taguatinga (EPTG), contra o governador Rodrigo Rollemberg (PSB). Outra proposta é se juntar com outros sindicatos do GDF para fazer um movimento organizado contra a reeleição do dirigente.


Apesar de informar que as manifestações começariam nessa terça-feira (27), ao final da assembleia, os policiais civis presente à reunião já fizeram protestos em frente ao Palácio do Buriti, sede do governo local. “A greve de 72 horas trouxe alguns efeitos que eram esperados. Conseguimos demonstrar a nossa insatisfação e constranger esse governo”, disse o presidente do Sinpol-DF, Rodrigo Franco.

Durante o período de paralisação, nas primeiras 24 horas, nenhuma ocorrência deixou de ser registrada, mas, de acordo com o Sinpol-DF, pelo menos 250 mil ocorrências criminais deixaram de ser investigadas e 400 laudos periciais deixaram de ser produzidos. De acordo com Rodrigo Franco, durante a greve, ocorreram 100 homicídios e latrocínios. De sábado para domingo, houve cerca de nove crimes graves em 24 horas. Franco diz que isso é consequência da má gestão do governo. “O governo usa de alguns meios para colocar a culpa da má gestão da segurança pública do DF nos policiais”, acusa. [que o governo Rollemberg é uma droga todos sabem; mas, que absurdo maior é uma Polícia Civil que impôs horário comercial para o funcionamento das delegacias; uma Polícia Civil que cujo Sindicato deixa a impressão de contabilizar como 'vantagem' da greve a ocorrência de 100 homicídios e latrocínios.

Brasília tem um dos mais elevados índices de criminalidade e não merece que sua população seja submetida à ação impune de marginais, seja usada como refém da Polícia Civil para que a corporação consiga reajuste salarial.
Onde já se viu uma cidade com quase 2.000.000 de habitantes ter suas Delegacias de Polícia funcionando em horário comercial?]

Agência Brasil

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O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) decidiu pela ilegalidade da greve do Sindicato dos Policiais Civis (Sinpol/DF), iniciada na última quarta-feira (21/2). O documento foi protocolado na quinta-feira (22/2), onde pede o fim do movimento grevista, sob pena de multa diária de R$ 300 mil ao sindicato.
 

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