Intervenção coloca em risco população mais pobre, avalia Anistia
De acordo com entidade, entre janeiro e novembro do ano passado, 1.035 pessoas foram mortas no Rio de Janeiro durante operações policiais
[mais uma ONG interferindo nos assuntos policiais do Brasil e esquecendo os policiais assassinados por bandidos, pessoas inocentes mortas por bandidos, roubos de carga e tudo mais.
Para eles só conta os mortos em operações policiais - quando morrem suspeitos (que reagiram à ação policial) ou bandidos;
eventuais policiais mortos são simplesmente ignorados, aliás, nas operações em que só são vítimas policiais as tais ONGs sequer comentam.
Com certeza essa ONG, pelo nome, deve ter entre suas especialidades pedir anistia para bandido.]
A atuação das Forças Armadas na segurança pública não ajuda na redução da violência nas grandes cidades brasileiras. A conclusão está no mais recente relatório da Anistia Internacional, “O Estado dos Direitos Humanos no Mundo 2017/2018”, divulgado nesta quarta-feira (21), na primeira semana da intervenção federal na segurança do Rio de Janeiro.
Rio de Janeiro está sob decreto de intervenção federal na segurança desde o dia 16 de fevereiro (Danilo Verpa/Folhapress)
De acordo com o relatório, entre janeiro e novembro do ano passado, 1.035 pessoas foram mortas no Rio de Janeiro durante operações policiais. As ações da polícia em favelas costumam ser muito violentas, altamente militarizadas, de confronto e, por isso, causam milhares de mortes todos os anos, inclusive de policiais no exercício da função. Especialistas temem que, com a presença maciça das Forças Armadas, o quadro se agrave ainda mais. [esses especialistas deveriam ir para Síria, proximidades de Aleppo, e atualizarem as especialidades deles.]
“A política de segurança pública ainda insiste na chamada ‘guerra às drogas’ e na militarização”, disse Jurema. “Sem uma mudança de estratégia, o resultado continua o mesmo: mortes e violações dos direitos humanos em sua maior parte contra a população negra e periférica.” A Anistia Internacional rechaçou o uso da expressão “guerra” para se referir aos conflitos envolvendo facções criminosas no Rio de Janeiro.
“Vivemos um quadro de crescente violência, em que o crime organizado exibe poder de força letal, de crise profunda na segurança pública. Mas não estamos em guerra, não podemos aceitar essa narrativa”, explicou a assessora de direitos humanos da Anistia Internacional, Renata Nader. “Porque, numa guerra, o objetivo não é proteger as pessoas, mas sim, eliminar o outro. E quem é o outro? Em geral, o jovem negro e favelado.” [o outro é o bandido: sendo bandido, tem que ser eliminado, seja loiro, olhos azuis e morador no Leblon ou seja negro, morador em favela - bandido bom é bandido morto.]
Mais violência
Gláucia dos Santos, moradora da comunidade do Chapadão, um complexo de favelas na zona norte do Rio, cujo filho de 17 anos foi morto pela polícia com um tiro de fuzil, teme pelo recrudescimento da violência. A comunidade foi uma das primeiras a serem ocupadas por militares. “Nós não estamos em guerra, mas estão tentando criar uma guerra nas favelas: muitos soldados são também moradores das comunidades”, afirmou. “E vai ter essa intervenção aqui na zona sul? Em Copacabana? Nos apartamentos? Ou só nas favelas?”, questionou. [a intervenção tem que atuar onde estão os bandidos e é pacífico que os principais esconderijos e centro de operações dos traficantes, estão nas favelas e por isso as ações terão que ser - pelo menos a curto prazo - nas favelas.
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