[pergunta boba = o POVO NÃO SABE E QUER SABER: Romário é senador da República e está sujeito ao decoro parlamentar; sua conduta, devedor contumaz não configura quebra de decoro?
e o advogado particular dele - que o defende no rolo das dívidas - trabalhar no gabinete do senador é certo? advogado dele e recebe salário pago pelos cofres públicos?
não é uma mistura entre o público e o privado?]
Credores disputam R$ 14 milhões de Romário e advogado de Romário sumiu com documentos de processo sobre patrimônio do senador, só devolvendo os autos a cartório depois de ser alvo de mandado de busca e apreensão
Após 8 anos, Justiça não define destino do valor
arrecadado com leilão de cobertura
Justiça não define destino do valor arrecadado com leilão de cobertura
Mais de
oito anos depois do leilão da cobertura onde o senador Romário
(Podemos-RJ) morava na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, a Justiça ainda não
definiu o destino do montante arrecadado com a venda do imóvel — eram R$ 8
milhões em agosto de 2009. Recursos apresentados em tribunais superiores e a
disputa entre credores do ex-jogador pelo direito de receber travaram o
andamento da ação. Só com a correção pela taxa básica da caderneta de poupança,
o valor depositado em juízo já supera os R$ 14 milhões.
O senador Romário - Jorge William / Agência O Globo
O
processo que levou ao leilão foi movido pelo empresário Levi Sotero contra
Romário e uma de suas ex-mulheres, Mônica Santoro. Sotero era dono do
apartamento localizado abaixo da cobertura do senador e alugava o imóvel para
um executivo. Uma obra realizada por Romário provocou vazamentos e uma série de
danos ao apartamento.
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O locatário deixou o imóvel em função dos problemas, e o empresário amargou o prejuízo. Depois de uma longa briga na Justiça, os advogados de Sotero conseguiram leiloar a cobertura, que foi comprada pelo empresário Edson Bueno, fundador da Amil, já falecido.
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O locatário deixou o imóvel em função dos problemas, e o empresário amargou o prejuízo. Depois de uma longa briga na Justiça, os advogados de Sotero conseguiram leiloar a cobertura, que foi comprada pelo empresário Edson Bueno, fundador da Amil, já falecido.
Começou então
uma nova disputa: a União, que cobra um passivo fiscal; a Koncretize, empresa
que pleiteia um pagamento relativo ao extinto restaurante Café do Gol, do qual
Romário foi dono; e a administração do Golden Green, que alega débitos de
condomínio, entraram como partes no processo com o intuito de receber os
valores cobrados.
Em outra
frente, a defesa de Romário acionou o Superior Tribunal de Justiça (STJ) e
conseguiu uma liminar favorável do ministro Luís Felipe Salomão, em outubro de
2013. O magistrado deferiu a medida cautelar e interrompeu a execução da
sentença condenatória até que houvesse uma decisão final do Tribunal de Justiça
do Rio sobre uma multa a Romário por transferir uma Ferrari para o nome de uma
ex-mulher quando bens em seu nome estavam sendo procurados.
Embora o
Tribunal de Justiça do Rio já tenha deliberado sobre o assunto, considerando,
em acórdão, que “estão presentes os requisitos para a caracterização de fraude
à execução”, Salomão ainda não levou a liminar a julgamento. Há ainda outros
dois recursos, chamados embargos declaratórios, apresentados pelos advogados de
Romário ao STJ e ainda pendentes de julgamento, sob a relatoria de outros
ministros.
Em
publicação no Facebook no domingo, Romário afirmou que “tem dívidas, como
qualquer cidadão”. No domingo, O GLOBO mostrou que o senador manteve um
patrimônio oculto, registrado em nome de terceiros, com o objetivo de, segundo
um despacho judicial, burlar pagamentos já reconhecidos pela Justiça. No post,
Romário se apresentou como pré-candidato ao governo do Rio e disse que a
reportagem estava “sendo usada politicamente” e que os “ataques” são comuns em
anos eleitorais. [considerando que o carioca tem o dedo podre para escolher governantes, já elegeu Brizola, Benedita da Silva, Sérgio Cabral, casal Garotinho, Pezão, não será surpresa se escolher Romário.]
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