Já comentei antes um texto da deputada Tabata Amaral, ícone dessa postura, quando pediu para cessarem com ataques e "cancelamento" da extrema esquerda, já que o "gol" está do outro lado. Luciano Huck, outro ícone da turma, saiu em sua defesa. Tabata, porém, foi novamente atacada, dessa vez por tentar dialogar com o ministro da Educação de Bolsonaro, e uma vez mais a patota saiu em sua defesa: Não devemos atiçar o tribalismo, adotar a divisão binária, e não somos nem de esquerda nem direita, mas parem de atacar a esquerdista pela esquerda mais radical ainda pois todos temos que bater só no Bolsonaro! Não são fofas?
Quem quer que peça paz e trégua a petistas, PSOL e patrulha "woke" em nome do "inimigo comum", Jair Bolsonaro, pode falar o que quiser, mas é de esquerda: e esquerda radical. Quem acha que Bolsonaro é pior do que Lula ou vive em outro planeta, ou é socialista. Não há escapatória.
Enquanto isso, a presidente interina da Bolívia desistiu da candidatura pois Evo Morales aparece bem nas pesquisas. É senso de prioridade, foco no essencial: não fragmentar a base e impedir a volta do Foro de SP, do comunismo. No Brasil, "isentão" prefere atacar o governo como se fosse pior do que o PT. Para reflexão final: Macri não foi um liberal "perfeito" no seu governo. Traiu em parte a plataforma de reformas. Apanhou de todo lado, da esquerda, claro, e dos liberais "puristas". Pergunta: hoje a Argentina está melhor com a volta do Foro de SP? Pois é...
Rodrigo Constantino, colunista - Gazeta do Povo - Vozes
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