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domingo, 27 de setembro de 2020

Mudanças nas cortes supremas - Merval Pereira

O Globo

A direita no Supremo

[Presidente Bolsonaro: Ives Gandra Martins Filho, o melhor entre os melhores. é e continuará sendo a melhor indicação.]

A conformação do Supremo Tribunal Federal (STF) e da Corte Suprema dos Estados Unidos está sendo alterada no mesmo momento histórico de viés direitista nos dois países. Nos Estados Unidos, a morte da juíza Ruth Bader Ginsburg, um ícone dos progressistas americanos, pode dar lugar a um plenário majoritariamente conservador, marcando por décadas o entendimento da Suprema Corte. 

No Brasil, a aposentadoria antecipada do ministro Celso de Mello, um exemplo de coerência e defesa da democracia, permitirá que o presidente Bolsonaro nomeie um ministro claramente conservador, embora não reverta a tendência progressista da Corte brasileira.  [presidente Bolsonaro, o melhor dos melhores, o nome mais adequado - que une, ensina e propicia segurança jurídica por possuir realmente o notório saber jurídico, a experiência de Magistrado somada à de Mestre em Direito propiciará a necessária segurança jurídica - é o de IVES GANDRA MARTINS FILHO.

Ele é e sempre será a melhor indicação. Cristão devoto e praticante, conservador, cultor dos BONS COSTUMES, dos VALORES CRISTÃOS, da FAMÍLIA, da MORAL e dos BONS COSTUMES - valores tão necessários ao Brasil e que andam em falta e o pouco que resta tentam destruir.

Além de ser uma pessoa possuidora de idoneidade induvidosa em todos os campos, leva uma  uma vida de asceta. Conheça mais, clicando aqui.].
A tentativa de controlar as decisões da última instância do Judiciário provoca crise política nos Estados Unidos, pois a nomeação da substituta de RBG deveria ficar para o próximo presidente a ser eleito dentro de 38 dias. Quando o ministro Antonin Scalia morreu, em fevereiro de 2016, o Senado americano, dominado pelos Republicanos como agora, não permitiu que o presidente Obama nomeasse o sucessor, sob alegação de que estava em seu último ano de mandato. Hoje, os mesmos Republicanos defendem a nomeação por Trump do novo ministro da Suprema Corte.  

O golpe parlamentar dos Republicanos, que fará com que a Suprema Corte fique com uma maioria de 6 conservadores contra 3 progressistas, está provocando grande discussão política, e surge a tese de que os Democratas, se ganharem a eleição para presidente com Joe Biden e o controle do Senado nas próximas eleições, aumentem o número de juízes da Corte Suprema. O democrata Franklin Roosevelt também ameaçou aumentar o número de integrantes da Suprema Corte para conseguir aprovar medidas de seu programa New Deal, lançado para combater as conseqüências da Grande Depressão de 1929, que estava sendo barrado pela maioria conservadora.   

Propôs ao Congresso, em 1937, lei aumentando a composição da corte para 15 juízes, e estabelecendo a nomeação de um juiz adicional, até o máximo de seis, para quem superasse a idade de 70 anos, quando o mandato, até hoje, é vitalício. A juíza Ruth Bader Ginsburg morreu no cargo aos 87 anos Em meio a uma crise institucional sem precedentes, a Suprema Corte mudou de posição devido ao juiz moderado Owen Roberts, cujo voto ficou conhecido como “the switch in time that saved nine” (“a mudança no tempo que salvou nove”, em tradução livre), e uma maioria a favor do “New Deal” foi formada.  

Entre nós, no regime militar, através do Ato Institucional 2, de 1965, o presidente Castello Branco aumentou de 11 para 16 o número de ministros do STF, para controlar a maioria, considerada de esquerda pelos militares. Com o AI-5, três juízes foram aposentados Evandro Lins e Silva, Hermes Lima e Victor Nunes Leal e dois renunciaram em protesto: ministros Antônio Gonçalves de Oliveira, presidente do tribunal, e Antônio Carlos Lafayette de Andrada.  

Podendo nomear cinco novos ministro, Costa e Silva restabeleceu a composição da corte com 11 ministros, número vigente até hoje. O presidente Jair Bolsonaro já defendeu o aumento de cadeiras do Supremo de 11 para 21, alegando que a atual composição da Corte é muito esquerdista. Depois de desistir de manter uma guerra aberta com o Supremo, Bolsonaro não insistiu mais no golpe parlamentar, mas pretende nomear um ministro “terrivelmente evangélico” para tentar reverter decisões como a lei do aborto, que é também um ponto central na campanha dos conservadores nos Estados Unidos.  [presidente Bolsonaro, Com Ives Gandra o Brasil não terá um ministro terrivelmente evangélico, mas um dedicado cristão e que defenderá os valores católicos e também dos evangélicos = os pontos a serem defendidos são convergentes.]

O provável indicado é Jorge Oliveira, ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República. [Jorge Oliveira, nada contra o cidadão, o policial militar, Jorge Oliveira;

tudo contra a falta do notório saber jurídico e a pouco experiência como operador de direito - não tem sequer um décimo da experiência de IVES GANDRA MARTINS FILHO.]Há outros conservadores na disputa, como o “terrivelmente evangélico” ministro da Justiça André Mendonça, o Procurador-Geral da República, Augusto Aras, que tem se esforçado para se mostrar próximo a Bolsonaro, e o ministro do Superior Tribunal de Justiça, João Noronha.

Nos Estados Unidos, o presidente Trump indicou a juíza da Corte de Apelação de Chicago Amy Coney Barret, uma professora da Universidade de Notre Dame que já tem explicitado posições conservadoras em relação a temas polêmicos como aborto, imigrantes e posse de armas.  Com 48 anos, garantirá aos conservadores uma longa supremacia na Corte Suprema dos Estados Unidos.  

Merval Pereira, colunista - O Globo


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